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Resenha do texto “Uma prática performática na dança-teatro: o

uso de experiências pessoais como dramaturgia e como


processo formativo”

Aprendiz Waltair França


Disciplina Atuação – Tatiana Horevicht

O texto fala da proposta de criação dramatúrgica a partir de experiências


pessoais do grupo de dança-teatro alemão Wuppertal Tanztheater dirigido pela
coreógrafa Pina Bausch.

A “dança do eu”, como era chamado o processo, o material de criação era


acessado através de questionamentos da coreógrafa aos artistas
colaboradores, questionamentos que refletiam como os artistas se viam no
mundo. As vezes os questionamentos adentravam áreas que causavam certo
receio, do tipo que levou um integrante a não querer responder, para não
acessar material indesejado.

O questionamento poderia ser respondido por palavras ou a resposta


poderia ver por ação corporal.

Para Larossa (2011) o processo de expor suas vivências é um ato


formador e transformador, pois traz à consciência o que nos passa e é refletido
pela ação do corpo tornando o artista mais sensível à visão de mundo e de
arte. O que é refletido em depoimentos explicitados sobre esse fazer artístico
que transforma.

Dominique Mercy diz que sua experiência no processo de Bausch


estrapou a dança e que a barreira entre a identidade artística e a pessoal não
precisava existir.

Outra integrante do Wuppertal fala da dificuldade de expor suas verdades


e da necessidade de fazê-lo, como mostrar sua essência como pessoa e se
esconder dos acontecimentos que realmente nos tocam.

Esse é o trabalho de Bausch, o de conhecer-se.

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