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2.1 INTRODUÇÃO
Estes conversores utilizam um circuito série ressonante, que
propicia a comutação não dissipativa nas chaves. A diminuição das
perdas por comutação possibilita um aumento na freqüência de
chaveamento, reduzindo o volume e peso dos elementos reativos.
Entretanto, as perdas por condução nas chaves aumentam devido à
circulação de uma energia reativa proveniente do circuito ressonante.
Existem várias configurações possíveis, porém neste trabalho será
abordada a configuração apresentada na Fig. 2.1.
S 1 D1 D3 D4
C r /2
. +
+ Lr
Vi . L t2 Co Ro Vo
- L t1
S 2 D2 -
C r /2
D5 D6
Vi di L r ( t ) v Cr 2 ( t ) − v Cr1 ( t )
= Vo′ + L r + (2.3)
2 dt 2
Por inspeção obtém-se (2.4).
Vi = v Cr1 ( t ) + v Cr 2 ( t ) (2.4)
i L r (t)
2∫ Cr 2 ∫
1 1
v Cr1 ( t ) = i Cr1 ( t ) dt = − dt (2.9)
Cr 2
i L r (t )
∫ ∫
1 1
v Cr 2 ( t ) = i Cr 2 ( t ) dt = dt (2.10)
Cr 2 Cr 2 2
Cr i Lr
Lr + -
+ -
vCr
+ +
Vi /2 - V'o
+
- -
+ S1 D1
Vi /2 -
Cr Lr V'o
a b
+ - iLr
+ vCr S 2 D2
Vi /2 -
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
- + iLr
+
vCr S 2 D2
Vi /2
-
Fig. 2.7 - Terceira etapa.
+ S1 D1
Vi /2 -
Cr Lr V'o
a - b
+ iLr
+ vCr S 2 D2
Vi /2 -
(I 1)
t
- (I 1)
vCr
(VC0 )
(VC1 )
- (VC1 )
- (VC0 )
vS1
iS1
vS2
i S2
comando t
S1
comando
t
S2
t0 t1 t2 t3 t4
t
Fig. 2.9 - Formas de onda básicas.
dv Cr ( t )
i L r (t ) = C r (2.13)
dt
Aplicando a transformada de Laplace às equações (2.12) e (2.13),
obtém-se as expressões (2.14) e (2.15):
(V i 2) + Vo′
= −s L r i L r (s) − v Cr (s) (2.14)
s
Definindo-se:
V 1
V1 = i wo =
2 Lr Cr
Obtém-se então a expressão (2.16) para a tensão no capacitor Cr.
Lr
Sendo: z=
Cr
0
− VC0 − V1− Vo′ − 2V1 − 2Vo′ −VC0
VCr
Fig. 2.10 - Plano de fase da primeira etapa.
Do plano de fase, obtém-se (2.22)
R 1 = VC0 − V1 − Vo′ (2.22)
B. Segunda Etapa
⎧i L ( t 0 ) = I1
Seja as seguintes condições iniciais: ⎨ r
⎩v Cr ( t 0 ) = − VC1
Do circuito equivalente da segunda etapa obtém-se as expressões
(2.23) e (2.24).
di L r ( t )
V1 = L r + v Cr ( t ) + Vo′ (2.23)
dt
dv Cr ( t )
i L r (t ) = C r (2.24)
dt
Aplicando a transformada de Laplace às equações (2.23) e (2.24),
obtém-se as expressões (2.25) e (2.26):
V1 − Vo′
= s L r i L r (s) − L r I1 + v Cr (s) (2.25)
s
R2
0
− VC1 − V1 − Vo′ VC0
Lr
-i1
Cr
0 v Cr
Fig. 2.11 - Plano de fase da segunda etapa.
C. Condições Iniciais
Agrupando os planos de fase da primeira e segunda etapas em um
mesmo diagrama, obtém-se a representação mostrada na Fig. 2.12.
Lr
i1
Cr R2
R1
ψr ψo θ
0 − VC1 VC0
-VC0
0 v Cr
Fig. 2.12- Plano de fase da primeira e segunda etapa.
I1 z = R 1 sen (ψ r ) (2.36)
V′
Sendo: q= o
V1
Substituindo (2.41) em (2.38), obtém-se (2.42).
V ⎡ q [ 1 − cos (ψ r )]⎤
VC1 = C1 = (1 + q ) ⎢ ⎥ (2.42)
V1 ⎣ q − cos (ψ r ) ⎦
D. Ângulos ψr e ψo
Sejam as relações (2.44) e (2.45).
1 wo fs
= (2.44)
Ts 2π fo
Ts = 2 (TD + TT ) (2.45)
w o TT = θ (2.49)
⎛ z I1 ⎞
ψ o = arc tan ⎜⎜ ⎟
⎟ (2.54)
⎝ V1 − Vo′ + VC1 ⎠
Dividindo a equação (2.54) por V1 e substituindo (2.42) e (2.43),
obtém-se (2.55) e (2.56).
⎡ (1 + q ) (1 − q) sen ψ r ⎤
ψ o = arc tan ⎢ ⎥ (2.56)
⎣ (1 − q) (q − cos ψ r ) + q (1 + q ) (1 − cos ψ r ) ⎦
Substituindo (2.56) em (2.53) obtém-se (2.57).
⎡ (1 + q) (1 − q) sen ϕ r ⎤ ⎛ π ⎞
arc tan ⎢ ⎥ − ⎜⎜ ϕ r + π − ⎟⎟ = 0 (2.57)
⎣ (1 − q) (q − cos ϕ r ) + q (1 + q) (1 − cos ϕ r ) ⎦ ⎝ µo ⎠
A equação (2.57) pode ser resolvida algebricamente para obter-se o
valor do ângulo ψr e ψo.
O tempo de condução das chaves (∆ts) e dos diodos (∆td) pode ser
calculado com o uso de (2.58) e (2.59).
π − ψo
∆t s = (2.58)
wo
ψr
∆t d = (2.59)
wo
E. Tensão no Capacitor
Dividindo a equação (2.29) por V1, e substituindo (2.42) e (2.43),
obtém-se (2.60).
v (t) ⎡ q [1 − q cos(ψr )]⎤ (1 + q) (1 − q) (2.60)
vCr (t) = Cr = − ⎢1 + ⎥ cos(wo t) + sen(ψr ) sen(wo t) + (1 − q)
V1 ⎣ q − cos (ψ r ⎦
) q − cos(ψr )
∫ iS (t) dt
1
I S med = (2.65)
Ts
0
Substituindo (2.62) em (2.65), e resolvendo-se a integral, obtém-se
(2.66).
I S med z
= s o [A [1 − cos (π − ψ o )] + B sen (π − ψ o )] (2.66)
f f
I S med =
V1 2π
∫ [iS (t)]
1 2 dt
I S ef = (2.67)
Ts
0
1 f 2π 1 wo fs
Sendo: fs = , s = , =
Ts f o w o Ts Ts 2π fo
Substituindo (2.62) em (2.67), e resolvendo-se a integral, obtém-se
(2.68).
⎡ 2⎛ sen2(π − ψo ) ⎞ 2⎤
⎢ A ⎜ (π − ϕo ) − ⎟ + 2AB(sen(π − ψo )) ⎥
IS z ⎝ 2 ⎠
ISef = ef = s o ⎢ ⎥
f f
(2.68)
V1 4π ⎢ ⎛ sen2 (π − ψ ) ⎞ ⎥
⎢+ B ⎜(π − ϕo ) +
2 o
⎟ ⎥
⎣⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎦⎥
q [1 − q. cos (ψ r )] (1 + q) (1 − q)
Onde: A =1+ , B= sen (ψ r )
q − cos (ψ r ) q − cos (ψ r )
∫ iD (t) dt
1
I D med = (2.70)
Ts
0
Substituindo (2.61) em (2.70), e resolvendo-se a integral, obtém-se
(2.71).
I D med z f f ⎡ (1 + q ) (1 − q) ⎤
I D med = = s o⎢ ⎥ [1 − cos (ψ r )] (2.71)
V1 2π ⎣ q − cos (ψ r ) ⎦
∆t D
∫ [i D (t)]
1 2 dt
I D ef = (2.72)
Ts
0
I D ef =
I D ef z
=
f s f o ⎡ (1 + q ) (1 − q ) ⎤
2⎡
⎢ψ r −
[sen (ψ r )]2 ⎤⎥
⎢ ⎥ (2.73)
V1 2π ⎣ q − cos (ψ r ) ⎦ ⎢⎣ 2 ⎥⎦
I Lr ef = I Cr ef =
I Cr ef z
V1
= 2 (ISef )2 + (I D ef )2 (2.74)
∫ V1 iS (t) dt
1
PVo′ = (2.77)
Ts
0
Substituindo (2.62) em (2.77), obtém-se (2.78).
PVo′ z fs fo ⎧⎪⎡ q[1− qcos(ψr )]⎤ ⎡(1+ q)(1− q)⎤ ⎫⎪
PVo′ = = ⎨⎢1+ ⎥[1− cos(π − ψo)] + ⎢ ⎥ sen(ψr )sen(π − ψo)⎬ (2.78)
V1 2 π ⎪⎩⎣ 1− cos(ψr ) ⎦ ⎣ q − cos(ψr ) ⎦ ⎪⎭
I DR ef =
I DR ef z
V1
= (ISef )2 + (I D ef )2 (2.81)
A. Ângulos ψr e ψo
Os ábacos dos ângulos ψr e ψo são traçados nesta seção. O ângulo
ψr é obtido algebricamente pela expressão (2.82) e o ângulo ψo é
calculado com a expressão (2.83).
⎡ (1 + q) (1 - q) sen (ψ r ) ⎤ ⎛ π ⎞
arc tan ⎢ ⎥ − ⎜⎜ ϕ r + π − ⎟ = 0 (2.82)
⎣ (1 - q) [q − cos (ψ r )] + (1 + q) [q (1 − cos (ψ r ) )]⎦ ⎝ µo ⎟
⎠
⎡ (1 + q) (1 − q ) sen (ψ r ) ⎤
ψ o = arc tan ⎢ ⎥ (2.83)
⎣ (1 − q) [q − cos (ψ r )] + (1 + q ) [q (1 − cos (ψ r ) )]⎦
200 o
µ o = 0,5
ψr
o
150
0,65
0,7
o 0,75
100
0,8
0,85
0,87
o
50
o
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.13 – Ângulo ψr em função do ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
ψo 0,85
o 0,80
60
0,75
0,70
o
40
0,65
o
20
o µ o = 0,5
0
o
20
0 0,2 0,4 0,6 0,8 q 1
Fig. 2.14 –Ângulo ψo, em função do ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
B. Característica de Saída
A característica de saída foi traçada utilizando-se a expressão (2.84).
A corrente média na fonte Vo′ está parametrizada em função da relação
(z/V1). Observa-se na Fig. 2.15 que para uma determinada relação de
freqüências (µo=fs/ff), na ocorrência de um curto-circuito na carga (q=0),
a corrente de curto-circuito fica limitada. Ou seja, este conversor pode ser
auto-protegido contra curto-circuito na carga, se for apropriadamente
projetado.
µ ⎛ ⎛ (1 + q ) (1 − q ) ⎞ ⎞
I′o med = o ⎜ [A (1 − cos ( π − ψ o ) ) + B sen ( π − ψ o )] + ⎜⎜ ⎟⎟ (1 − cos (ψ r ) )⎟ (2.84)
⎜
π ⎝ ⎟
⎝ q − cos (ψ r ) ⎠ ⎠
q
0,8
0,6
0,4
µ o = 0,50 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,87
0,2
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3
I ′o med
Fig. 2.15 – Característica de saída.
0,6 0,80
0,75
0,4 0,70
0,65
µ o = 0,5
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
q 1
Fig. 2.16 – Corrente média nas chaves em função do ganho estático q,
tendo µo como parâmetro.
I S ef 0,87
0,85
1,5
0,80
1
0,75
0,70
0,65
0,5 µ o = 0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.17 – Corrente eficaz nas chaves em função do ganho estático q,
tendo µo como parâmetro.
0,8
I D med
0,6
0,87
0,85
0,4
0,80
0,75
0,70
0,2
0,65
µ o = 0,50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.18 – Corrente média nos diodos em anti-paralelo com as chaves em
função do ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
0,87
I DR med
0,85
0,80
0,75
0,70
0,5
0,65
µ o = 0,50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.19 – Corrente média nos diodos da ponte retificadora em função do
ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
VC0 0,87
5
0,85
4
0,80
0,75
3
0,70
0,65
2 µ o = 0,50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
q 1
Fig. 2.20 - Tensão de pico no capacitor, em função do ganho estático q,
tendo µo como parâmetro.
f s max = 40 ×10 3 Hz
Portanto:
V 400
Vo′ = i q = × 0,6 = 120V
2 2
N1 Vo′ 120
= = = 2,4
N 2 Vo 50
N2 1
I ′o med = I o = 10 × = 4,16667A
N1 2,4
ψ o = 0,713 rad
Lr
I′o med
Cr
I′o med =
V1
2
L r ⎛⎜ I ′o med V1 ⎞⎟
2
⎛ 2,5 × 200 ⎞
= = ⎜⎜ ⎟⎟ = 14400
C r ⎜ I ′o med ⎟ ⎝ 4,16667 ⎠
⎝ ⎠
Com a relação de freqüências (µo) e com a freqüência de
chaveamento, calcula-se a freqüência de ressonância e uma segunda
relação para Lr e Cr:
f s max 40 × 10 3
fo = = = 45977,0115 Hz
0,87 0,87
1
wo = = 288882,7586 rad / s
Lr Cr
L r C r = 11,98276 × 10 −12
Assim:
C r = 28,9976 × 10 −9 F
L r = 413,233 × 10 −6 H
ψr
= 6,078 × 10 − 6 s
1,756
∆t D = =
w o 288882,75
As condições iniciais e os esforços nos semicondutores são então
calculados, de acordo com as expressões apresentadas na seção 2.3.3.
q
0,8
0,6
0,4
µ o = 0,50 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,87
Região de
Operação
0,2
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3
I′o med
Fig. 2.21 - Região de operação.
V (N N ) T 50 × 2,4 25 × 10 −6
L T1 = o 1 2 s = × = 1 × 10 − 3 H
I Lp 4 0,6864 4
2 2
⎛N ⎞ ⎛ 1 ⎞
L T 2 = L T1 ⎜⎜ 2 ⎟⎟ = 1 × 10 − 3 × ⎜⎜ ⎟⎟ = 173,6 × 10 − 6 H
⎝ N1 ⎠ ⎝ 2, 4 ⎠
A indutância de dispersão para um coeficiente de acoplamento de
0,98, corresponde a 2% de Lt1, ou seja, 20µH.
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.23 – (a) Tensão no capacitor e (b) corrente no indutor.
v ab ( V ) i Lr ( A )
iS1
iD2
iS2
iD1
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.24 – (a) Tensão vab e (b) corrente no indutor, nas chaves e seus diodos em
anti-paralelo.
v S2
i S2 × 50
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.25 – (a) Detalhe da comutação nas chaves e (b) corrente na fonte Vo′ .
vCr (V)
v ab ( V )
i Lr (A)
iD1 iS2
iD2 iS1
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.27 - (a) Tensão vab e (b) tensão no capacitor, corrente no indutor, nas
chaves e seus diodos em anti-paralelo.
v S1
i S1 × 20
v S2
i S2 × 20
t (s)
Fig. 2.28 - Detalhe da comutação nas chaves.
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.29 – (a) Tensão de saída e (b) corrente de saída.
Po (W) v Lt1 (V)
v Lt2 (V)
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.30 – (a) Potência de saída e (b) tensão nos
enrolamentos do transformador.
V′o (V)
t (s)
Fig. 2.31 - Dinâmica da tensão de saída com condições iniciais nulas
e com uma variação de carga de 50% em 3ms.
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.32 – (a) Tensão no capacitor e (b) corrente no indutor.
A
iS1
iD2
iS2
iD1
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.33 – (a) Tensão vab e (b) corrente no indutor, nas chaves e
seus diodos em anti-paralelo.
v S1
i S1 × 20
v S2
i S2 × 20
t (s)
Fig. 2.34 - Detalhe da comutação nas chaves.
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.35 – (a) Tensão de saída e (b) corrente de saída.
v Lt2 (V)
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.36 – (a) Potência de saída e (b) tensão nos enrolamentos do
transformador.
TABELA I
Simulação com Simulação com Simulação com
Calculado Fonte de Transformador Transformador
Tensão Vo′ k=0.999999 k=0.99
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.37 – (a) Tensão no capacitor e (b) corrente no indutor.
v ab ( V ) i Lr ( A )
A
iS1
iD2
A
iS2
iD1
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.38 – (a) Tensão vab e (b) corrente no indutor, nas chaves e seus diodos em
anti-paralelo.
I ′o (A)
v S1
i S1 × 20
v S2
i S2 × 20
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.39 – (a) Detalhe da comutação nas chaves e (b) corrente na fonte Vo′ .
S1 S3 D1 D3
Lr Cr
+ a c
V1 iLr + - Vo
- b vCr b
S2 S4
D2 D4
b b
4
Vo′ p = Vo′ (2.86)
π
1
zs = j w s Lr + (2.87)
j ws Cr
2
⎛ 1 ⎞
z s 2 = ⎜⎜ − w s L r ⎟⎟ (2.88)
⎝ ws Cr ⎠
I Lp Vo′
z s I Lp
V1
Fig. 2.42 - Diagrama fasorial.
V1p
2
= Vo′ p
2
(
+ z s I Lp 2 ) (2.89)
4 ⎛w w ⎞ I Lp
1 − q 2 = ⎜⎜ o − s ⎟z
⎟ V (2.90)
π ⎝ ws wo ⎠ 1
Sabe-se que:
I′o med = 0,637 I Lp (2.91)
s
z I ′o med 1 − q2
I ′o med = s = (2.92)
s V1 π ⎛ wr ws ⎞
⎜ − ⎟
4 ⋅ 0,637 ⎜⎝ w s w r ⎟
⎠
Na Fig. 2.43 é apresentado o ábaco da característica de saída
utilizando-se a expressão simplificada (2.92). A característica de saída
obtida na análise simplificada é bastante semelhante à obtida através da
análise feita no domínio do tempo. Pode-se utilizar a análise simplificada
q
0,8
0,6
0,4
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
I ′o med s
Fig. 2.43 - Característica de saída simplificada.
O erro cometido pelas simplificações feitas é calculado como mostra
a equação (2.93). Um gráfico do erro percentual é apresentado na Fig.
2.44.
I′o med − I ′o med
ε% = s 100% (2.93)
I ′o med
ε%
80
60
µ o = 0,50
40
0,65
0,87
0,85
20 0,80
0,75
0,70
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 q 1
Fig. 2.44 - Erro percentual em função de q, tendo µo como parâmetro.
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
+ - iLr
+
vCr S 2 D2
Vi /2
-
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
- + iLr
+
vCr S 2 D2
Vi /2
-
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
- + iLr =0
+
vCr S 2 D2
Vi /2
-
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
-
vCr+ iLr
+ S 2 D2
Vi /2
-
+ S1 D1
Vi /2
-
Cr Lr V'o
a b
+ - iLr =0
vCr S 2 D2
+
Vi /2
-
Vi di ( t )
= L r Lr + v Cr ( t ) + Vo′ (2.94)
2 dt
dv Cr ( t )
i L r (t ) = C r (2.95)
dt
(V i 2) − Vo′
= s L r I Lr (s) + v Cr (s) (2.96)
s
Vi 1
Definindo-se: V1 = , wo =
2 Lr Cr
z1 ( t ) = V1 − Vo′ − (V1 − Vo′ + VC1 ) cos ( w o t ) + j (V1 − Vo′ + VC1 ) sen ( w o t ) (2.104)
(I p2) t
vCr
(VC0 )
(VC1 )
- (VC1 )
- (VC0 )
vS1
iS1
vS2
i S2
t
comando
S1
t
comando
S2
t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t
0 TS /2 TS
Fig. 2.51- Formas de onda básicas.
R1
0
− VC1 V1− Vo′ VC0
0 VCr
Fig. 2.52 - Plano de fase da primeira etapa.
B. Segunda Etapa
⎧i L ( t1 ) = 0
Seja as seguintes condições iniciais: ⎨ r
⎩v Cr ( t1 ) = VC0
Do circuito equivalente obtém-se as expressões (2.107) e (2.108):
di L r ( t )
V1 = − L r + v Cr ( t ) − Vo′ (2.107)
dt
dv Cr ( t )
i Lr ( t ) = −C r (2.108)
dt
w o ∆t D = π (2.116)
Lr
i Lr
Cr
-Ip2
v Cr
Fig. 2.53 - Plano de fase da segunda etapa.
R1
0 v Cr
Fig. 2.54- Plano de fase da primeira e segunda etapa.
Substituindo (2.106) em (2.125), obtém-se a expressão de VC1, dada
por (2.127).
VC1 = − VC1 − V1 + Vo′ + V1 + 3 Vo′ (2.126)
VC0 = 2 V1 (2.131)
A partir das relações anteriores, obtém-se (2.132) e (2.133).
R 1 = V1 + Vo′ (2.132)
I p 2 = I p2 z = R 2 = V1 − Vo′ (2.135)
Lr Cr
Io
iLr
+
V
- o
Portanto:
V + Vo′
I p1 = 1 (2.136)
z
V − Vo′
I p2 = 1 (2.137)
z
TS /2 TS
− I p2 t
∆t S ∆t D
I′o
A2
A1
t1 t2 t
V + Vo′
A1 = 1 (2.139)
π fo z
∆t D
− I p2
A2 = ∫ I p 2 sen ( w o t ) dt = [cos (w o ∆t D ) − cos (0)] (2.140)
wo
0
2 (A1 + A 2 ) 2 V1
I′o med = = 2 fs (2.143)
Ts π fo z
I ′o med z 4 fs
I ′o med = = (2.145)
V1 π fo
I S pico z
I S pico = = 1+ q (2.146)
V1
∫ ISpico sen (w o t) dt
1
IS med = (2.147)
Ts
0
I D pico z
I D pico = = 1− q (2.151)
V1
∫ I D pico sen (w o t) dt
1
I D med = (2.152)
Ts
0
Resolvendo-se a integral obtém-se (2.153).
I D med z 1− q fs
I D med = = (2.153)
V1 π fo
I DR med z
I DR med = = I S med + I D med (2.157)
V1
I DR ef =
I DR ef z
V1
= (ISef )2 + (I D ef )2 (2.158)
A. Característica de Saída
A característica de saída, parametrizada em função da relação z/V1,
foi traçada utilizando-se a expressão (2.145). Observa-se que para uma
determinada relação de freqüências (µo=fs/fo), a corrente média de saída
independe do ganho estático, ou seja, tem-se uma característica de fonte
de corrente ideal, como está representado na Fig. 2.57.
1
q
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
I ′o med
Fig. 2.57 – Característica de saída.
I S med
0,3
0,5
0,25
0,4
0,2
0,3
0,15
0,2
0,1
µ o = 0,1
0,05
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.58 - Corrente média nas chaves, em função do ganho estático q,
tendo µo como parâmetro.
0,8
I S ef
0,6
0,5
0,4
0,3
0,4
0,2
µ o = 0,1
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.59 - Corrente eficaz nas chaves, em função do ganho estático q,
tendo µo como parâmetro.
I D med
0,15
0,5
0,4
0,1
0,3
0,2
0,05
µ o = 0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.60 - Corrente média nos diodos em anti-paralelo com as chaves, em
função do ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
0,4
I DR med
0,5
0,3
0,4
0,2
0,3
0,2
0,1
µ o = 0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
q
Fig. 2.61 - Corrente média nos diodos da ponte retificadora, em função do
ganho estático q, tendo µo como parâmetro.
C r = 28,9976 × 10 −9 F
L r = 413,233 × 10 −6 H
f o = 45977 ,0115 Hz
Vo′ 120
q= = = 0,6
Vi 2 400 2
N1 Vo′ 120
= = = 2,4
N 2 Vo 50
Definindo-se uma freqüência de chaveamento mínima de 20KHz, a
relação de freqüências é fs/fo=0,435. Nesta freqüência a potência de saída
é de 111,36W. Para reduzir a potência, seria necessário entrar na faixa
audível de freqüência.
O tempo de condução das chaves e dos diodos em anti-paralelo com
as chaves são calculados de acordo com as expressões (2.102) e (2.116).
Como se pode observar, estes tempos dependem apenas dos componentes
ressonantes (Lr e Cr).
I DR pico = 2,681A
1
Fig. 2.62- Circuito simulado.
i Lr ( A )
v Cr ( V )
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.63 – (a) Tensão no capacitor e (b) corrente no indutor.
v S2
i S2×50
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.64 – (a) Tensão vab e (b) detalhe da comutação nas chaves.
I ′o (A)
t (s)
Fig. 2.65 – Corrente na fonte Vo′ .
v Cr ( V ) i Lr ( A )
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.66 – (a) Tensão no capacitor e (b) corrente no indutor.
i S1× 50
v S2
i S2× 50
t (s) t (s)
(a) (b)
Fig. 2.67 – (a) Tensão vab. e (b) detalhe da comutação nas chaves.
I ′o (A)
t (s)
Fig. 2.68 – Corrente na fonte Vo′ .