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Esquema geral do uso da psicologia.

A epistemologia genética parte do conteúdo dos conhecimentos socialmente partilhados,


especificamente os matemáticos, e investiga a gênese dele a partir da biologia, vendo nas estruturas
epistemológicas exigidas pela vida social os inícios dos conhecimentos, da assimilação ou da
reprodução.

Esse tipo de investigação toma como sistema a ser estudado a relação entre sujeito epistêmico e
sociedade, tem aí seu recorte.

O tipo de investigação bergsoniana ou filosófica procura investigar a gênese da aparelhagem


intelectual que possibilita essa assimilação. Aí se faz a divisão entre consciência pura, como
consciência imediata, ligada a experiência, e consciência reflexa, que é essa aparelhagem social,
sensório-motor.

Com isso, se critica a negatividade que emerge junto com aparelhagem conceitual, e a distância
entre sujeito e objeto que ela perfila. Assim, se pode resolver o problema da ontologia, e o
psiquismo se torna coextensivo à ontologia, como apenas um grau mais contraído.

Desse ponto de vista, a consciência imediata depende de um campo transcendental determinado,


onde ela surge e se torna subjetividade. Assim, as formas subjetivas são delineadas dentre de um
determinado campo e tem sua diferença interna evidenciada.

As formas discursivas e os aparelhos teóricos será sempre criticados por esse registro.

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