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Manual de orientações de

aulas práticas dos cursos


de Engenharia
ICET
Sumário
1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO.................................................... 3

2. CALENDÁRIO DAS AULAS PRÁTICAS E OS ROTEIROS................................................... 10

3. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA............................................................................................. 10

4. NOTAS E FALTAS DAS AULAS PRÁTICAS........................................................................... 14


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1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO

Considera-se laboratório o local onde o aluno faz a experimentação da teoria que


aprendeu nas disciplinas do curso. Esses laboratórios possuem equipamentos, materiais e
infraestrutura necessários para as simulações previstas no projeto pedagógico do curso.
Para frequentá-lo é necessário conhecer uma série de obrigações e cuidados, pois, assim,
tem-se mais segurança, melhor rendimento, menos acidentes. Cada vez que alguém violar
uma norma de conduta no laboratório, estará expondo a si e aos outros a um acidente
desnecessário.
Para a utilização do laboratório é fundamental que o aluno siga todas as instruções
dadas pelo professor com respeito às técnicas e às medidas de segurança no laboratório,
pois as atividades experimentais, para serem bem-sucedidas ou produtivas, requerem vários
cuidados.
Também deverá seguir todas as orientações dos técnicos de laboratório locais, com
relação a procedimentos operacionais e de segurança. Eles sempre devem ser consultados
antes do início das aulas práticas, pois cada equipamento de marca ou modelo diferentes
podem necessitar de cuidados especiais que serão determinados localmente. Aqui visa-se a
indicar as necessidades mais comuns.

a) Normas gerais
1. Todos os estudantes devem conhecer o POP (Procedimento Operacional Padrão) do
laboratório em que a aula prática é realizada. Os procedimentos operacionais padronizados
têm como objetivo estabelecer regras para a correta utilização de equipamentos e materiais
dentro dos laboratórios utilizados pelos cursos de Engenharia, visando a garantir a segurança
e o bom andamento das aulas práticas.

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2. Verificar, com antecedência, a atividade do dia, pois cada aluno deve ir ao laboratório
teoricamente preparado.
3. Apresentar-se com avental/jaleco para a aula prática, de acordo com as orientações
a seguir:
ƒƒ Laboratório de Química: avental/jaleco branco com mangas compridas.
ƒƒ Laboratório de Materiais de Construção Civil e Solos: jaleco com manga curta cinza
ou azul.
4. Não levar ao laboratório objetos como: pastas, estojos, cadernos e livros de outras
disciplinas. Levar apenas o estritamente necessário ao trabalho a ser ali realizado.
5. Qualquer material, de qualquer natureza constante ou incluído, temporariamente, no
acervo do laboratório, terá seu lugar predeterminado, situação que não deverá ser alterada.
6. Não trabalhar com material imperfeito ou quebrado e nem defeituoso, principalmente
com objetos pontiagudos ou cortantes.
7. Tomar bastante cuidado com instrumentos e aparelhos; o dano causado a eles
prejudicará o aluno, seu grupo e a classe em geral.
8. A partir do momento em que o aluno receber as instruções, será responsável pelo que
danificar, quebrar ou desperdiçar.
9. Não usar a vidraria indiscriminadamente. Para cada substância, usar uma pipeta, um
funil, um conta-gotas, um tubo de ensaio etc.
10. Conservar limpo o local de trabalho.
11. Caso ocorra um acidente, avisar imediatamente o professor.
12. Durante a aula prática, cada aluno deve limitar-se ao seu local de trabalho. O aluno não
é obrigado a trabalhar sentado, podendo também fazê-lo em pé, nunca ajoelhado no banco.
13. O técnico é responsável por levar os materiais dos armários para a bancada. O aluno
não deverá pegar materiais sem autorização.

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14. Em nenhuma hipótese ou situação, deve-se tocar em experimentos alheios.


15. Em nenhuma hipótese será permitido fumar em laboratório.
16. Ser pontual, pois o trabalho é em equipe.
17. Usar avental/jaleco conforme descrito anteriormente, calça comprida, sapato
fechado e luva quando necessário (EPIs).
18. Retirar adornos: anéis, pulseiras, relógios, brincos, colares. O cabelo deve estar preso.
19. O aluno deve entrar no laboratório já uniformizado e com as mãos lavadas.
20. Não é permitido entrar no laboratório com alimentos e bebidas.
21. Planejar o trabalho antes do seu início e sempre se informar sobre a maneira correta
de executá-lo.
22. Anotar todos os dados necessários durante a aula para elaboração do relatório.

b) Normas relativas à aula prática


1. O técnico local irá relacionar o material necessário, dispor o material sobre a mesa de
trabalho em uma ordem funcional e colocar os aparelhos a serem utilizados em condições
de uso.
2. Técnico e aluno deverão verificar se os equipamentos estão conectados na tensão
correta, antes de ligá-los.
3. Seguir, cuidadosamente, o plano ou o roteiro.
4. Registrar, com exatidão e por escrito, todos os dados de cada etapa das operações,
evitando a perda e a mistura deles, para não deturpar os resultados finais. Essas anotações
serão básicas na elaboração do relatório.
5. Fazer desenhos, representações esquemáticas, tudo o que possa enriquecer a coleta
de dados e as observações. Tirar fotos quando necessário.

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6. Jogar na lixeira todos os sólidos e os pedaços de papel usados. Nunca jogar nas pias:
fósforos, papel de filtro, óleos ou qualquer sólido, ainda que ligeiramente solúvel. Os restos
orgânicos devem ser embrulhados antes de jogados no lixo.
7. Lavar as mãos com água e sabão antes de sair do laboratório.

c) Cuidados
1. Entrando no laboratório, verificar se há cheiro de gás ou de outra substância. Em caso
positivo, arejar o ambiente, abrindo as janelas e deixando a porta aberta. Comunicar ao
técnico.
2. É importante conhecer a localização exata e o manejo de: extintor de incêndio,
chuveiro de emergência, chaves gerais de luz e gás.
3. Conhecer o manejo de cada equipamento antes de usá-lo.
4. Ler com atenção o rótulo dos frascos de reagentes e outras substâncias antes de usá-
los. Não usar substâncias de vidros sem rótulos.
5. Nunca provar um reagente, substância ou uma solução.
6. Não usar quantidade exagerada de substâncias; usar sempre pequenas quantidades
de cada vez, não só por economia, como também por segurança: se a reação for perigosa,
o efeito será menor.
7. Conservar os frascos sempre fechados. Muita atenção para não trocar as tampas ou
as rolhas.
8. Não misturar substâncias ao acaso, mas somente o que está sendo pedido para o
experimento.
9. Nunca recolocar nos frascos de origem substâncias deles retiradas que sobraram ou
foram recuperadas. Em caso de reagente caro, recolocá-lo em um frasco com rótulo para
isso (por exemplo: nitrato de prata usado).

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10. Não introduzir qualquer objeto nos frascos dos reagentes, exceto o conta-gotas
próprio, de que alguns deles são providos. Caso tenha que utilizar conta-gotas ou pipeta,
derramar a substância na quantidade adequada em outro recipiente, onde poderá usar o
conta-gotas ou a pipeta.
11. Ao trabalhar com reagentes ou substâncias, evitar levar as mãos à boca ou aos olhos,
pois muitas substâncias são venenosas.
12. Se um reagente ou uma mistura entornar na mesa ou no chão, comunicar,
imediatamente, ao professor para, em seguida, proceder a limpeza.
13. Tomar cuidado para não ter chamas abertas nas proximidades de substâncias
inflamáveis como: álcool, gasolina, querosene, benzina, acetona, xilol, toluol, éter etc.
14. Ao aquecer uma substância em tubo de ensaio, não apontar a extremidade aberta
para si ou para outras pessoas. Tomar cuidado com recipientes e equipamentos aquecidos,
sempre perguntar ao técnico como manipulá-los.
15. Substâncias ácidas não devem ser pipetadas por sucção bucal; procurar acoplar uma
pera de borracha à pipeta. Em última instância, umedecer um algodão e colocá-lo no bocal
da pipeta. Fazer a sucção por meio dele.
16. Ao lidar com vidrarias, proceder com muito cuidado para evitar quebras e cortes
perigosos.
17. Quando necessário, introduzir termômetros em orifícios, lubrificar com glicerina
o orifício e a peça a ser introduzida, segurar essa última com um pedaço de pano ou de
papel-absorvente e introduzi-la com movimentos circulares.
18. Se precisar sustentar um tubo de ensaio ou um termômetro por meio de uma pinça
metálica, envolver a peça de vidro com um pedaço de borracha ou de pano antes de apertar
a pinça.
19. Não aquecer tubos de ensaio ou outros frascos quando estiverem molhados, enxugá-
los primeiro.

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20. O material de uso permanente e o instrumental requerem cuidados especiais.


21. Verificar, antes do início da operação de equipamentos, os botões de emergência
que podem parar o funcionamento dos equipamentos.
22. Cuidados especiais devem ser tomados quando houver a utilização de máquinas.
Elas podem oferecer riscos de impacto, esmagamento, queimadura, arrastamento e corte.
23. O aluno deverá possuir um kit de segurança mínimo composto por óculos de
segurança, um protetor auricular, um jaleco com manga comprida branco, um jaleco com
manga curta cinza ou azul.
24. Ao fim da aula prática, nunca se esquecer de conferir o material utilizado.
25. Recolocar tudo em seus devidos lugares. Ao final das aulas práticas, tudo deve ser
deixado em perfeita ordem, como foi encontrado no início e como deve ser mantido no
decorrer dos trabalhos.
26. Ao final de cada aula prática, cientificar ao professor as irregularidades ocorridas e
verificar se existe: a) algum aparelho para ser desligado; b) lâmpada para ser apagada; c)
torneiras de gás e água para serem fechadas.

d) Prevenções e cuidados nos casos de acidentes


1. Comunicar imediatamente ao professor quando ocorrer algum acidente; tomar
cuidado para não ingerir reagentes ou inspirar vapores tóxicos.
2. Se qualquer substância cair na pele, lavar a pele imediatamente com bastante água.
Se cair no chão ou na mesa, lavar o local de imediato.
3. Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com esparadrapo
ou material adequado.
4. Queimaduras provocadas por:
a) calor: devem ser cobertas com vaselina ou, de preferência, pomada à base de picrato.

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Não lavar o local queimado;


b) ácidos: devem ser lavadas com bastante água e após neutralizadas com solução
diluída de carbonato de sódio ou solução saturada de bicarbonato de sódio;
c) bases: devem ser lavadas com bastante água e neutralizadas com solução de ácido bórico;
d) álcoois: devem ser lavadas com bastante água e depois com ácido acético diluído a 1%;
e) fenol: devem ser lavadas com álcool;
f) escaldaduras: devem ser cobertas com violeta de genciana gelatinada ou tratadas
com solução de bicarbonato de sódio, ácido bórico ou pomada de zinco.
5. Intoxicações causadas por:
a) gases: a pessoa deve ser retirada do local para respirar, profundamente, ar puro;
b) ácidos: beber leite de magnésia ou solução de bicarbonato de sódio;
c) se os olhos forem atingidos por qualquer substância irritante, devem ser lavados com
bastante água ou, de preferência, com colírio puro;
d) se uma substância inflamável for derramada sobre a mesa e pegar fogo, usar o extintor
de incêndio ou pegar uma das caixas de areia que devem existir no laboratório e jogar areia
sobre o fogo. Se as vestes de um colega pegar fogo, abafar o fogo com panos grandes ou
peças de vestuário (camisas, agasalhos);
e) se derramar ácido ou base concentrados no colega ou nas próprias vestes, levar
rapidamente a pessoa atingida para debaixo do chuveiro de emergência e deixá-la ali por
um bom tempo até se desvencilhar da roupa ou lavar bem a parte afetada.

e) Limpezas
1. Usar o material perfeitamente limpo.
2. A pia deve ser lavada após cada experimento.

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3. Lavar a vidraria com detergente.


4. Fazer a limpeza dos aparelhos e qualquer outro material utilizado, bem como do local
de trabalho ao final de cada aula.

2. CALENDÁRIO DAS AULAS PRÁTICAS E OS ROTEIROS

A quantidade de aulas práticas, a data da realização dessas aulas e o horário de início e


término delas serão divulgados para o aluno pelo polo onde ele é matriculado e também
pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Blackboard. Portanto, é necessário que
o aluno fique atento a essas informações já no início do semestre letivo. As aulas práticas
serão realizadas preferencialmente aos sábados, podendo ocorrer no período da manhã e/
ou da tarde. Os horários das aulas práticas serão divulgados nos avisos da disciplina.
Os roteiros das aulas práticas serão disponibilizados para os alunos no Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA) Blackboard próximo ao conteúdo da disciplina no início do semestre
letivo. No dia da realização da aula prática, os alunos deverão levar os roteiros impressos
para melhor aproveitamento da aula.

3. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

a) Informações gerais
Após terminar todas as aulas práticas previstas para a disciplina, os alunos deverão fazer
um relatório ÚNICO (todas as práticas) e INDIVIDUAL referente a essa disciplina. Antes da
elaboração do relatório, é essencial que todo o conteúdo da disciplina seja estudado com
empenho, pois, assim, você terá contato com conceitos importantes, os quais facilitarão o
entendimento do assunto e a elaboração do relatório.

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Os arquivos devem ser postados na extensão .doc, .docx ou .pdf. Sugere-se que você salve
o arquivo preferencialmente na extensão .pdf, pois a formatação do documento permanece
inalterada. O roteiro experimental e o relatório podem ser consultados no livro-texto.
Caso seja postado um arquivo corrompido (que não abra ou que não apresente nenhum
conteúdo) ou um arquivo com o trabalho de outra disciplina, o aluno receberá nota ZERO.
Portanto, verifique com atenção o arquivo antes de postá-lo.
É importante que o nome e o RA do aluno estejam relacionados na capa do trabalho
(modelo apresentado a seguir) e no sistema da UNIP EaD no momento da postagem.
O aluno que não apresentar o nome registrado no sistema ficará com nota ZERO!
O período de postagem do relatório será divulgado no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) Blackboard (Avisos – dentro da disciplina do curso).
Postar na área do aluno > TRABALHOS ACADÊMICOS.

A pesquisa é importante para sua formação profissional e acadêmica. No entanto, ao


utilizar um conteúdo pesquisado é importante transcrevê-lo com suas próprias palavras e
citá-lo nas referências. Trabalhos considerados plágio obterão nota zero!
Para auxiliar os professores nas correções, é utilizada uma PLATAFORMA ANTIPLÁGIO,
portanto, caso você copie trabalhos da internet (mesmo que copie trechos de vários sites)
poderá ter seu trabalho invalidado no momento da correção.

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Seja ético e comprometido com sua formação acadêmica; estude e elabore os próprios
textos para construir seu conhecimento e adquirir aprendizagem significativa.
Não será aceito relatório preexistente, mesmo que o trabalho seja de autoria do estudante,
ou seja, o trabalho precisa ser inédito! Relatório encontrado em sites que disponibilizam
trabalhos prontos na internet será considerado plágio e obterá nota zero!

b) Elaboração do relatório
O aluno precisa elaborar um relatório de aula prática de qualidade, de acordo com o
modelo proposto no livro-texto.

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A seguir é apresentado o modelo de capa que deverá ser utilizado no relatório.

Curso

Nome da disciplina

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Nome e RA do ALUNO

Polo de matrícula
Local da realização da aula prática
Ano de postagem

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4. NOTAS E FALTAS DAS AULAS PRÁTICAS

As disciplinas que tiverem aulas práticas podem ter na prova presencial questões
discursivas referentes ao conteúdo abordado nas aulas práticas. Essas questões podem
conter tanto o conteúdo do embasamento teórico das aulas práticas como o conteúdo
metodológico empregado nela. Quando couber, cálculos envolvendo as técnicas e os
procedimentos das aulas práticas também podem ser solicitados na resolução das questões
discursivas da prova presencial.
O professor responsável pela aula prática será também o responsável pela correção e pela
atribuição da nota do relatório do aluno. Para tanto, esse professor deverá ser previamente
cadastrado no sistema de trabalhos acadêmicos e corrigir os relatórios postados pelos
alunos nesse sistema. O cadastramento do professor para acesso aos trabalhos acadêmicos
será feito pelo coordenador do curso. As notas atribuídas devem seguir critério do professor
responsável pelas aulas práticas. O aluno que faltar na aula prática não poderá incluir no
relatório essa aula, sendo, portanto, sua nota proporcional às aulas práticas realizadas. Não
será aceito relatório de aulas práticas realizadas parcialmente (no caso de alunos que se
ausentarem antes do término da aula).
O cálculo da nota da disciplina com aula prática seguirá as seguintes proporções:
1. Avaliação presencial: 70%.
2. Relatório das aulas práticas: 30%.
A frequência do aluno às aulas práticas é obrigatória. O não comparecimento
acarretará nota ZERO no relatório e reprovação por falta, se não atingir 75% de
frequência.
Os alunos terão suas frequências controladas pelo polo próprio no dia da aula
prática. Nessa ocasião, o aluno deverá comparecer ao polo próprio (dentro da
universidade em que ocorrerá a aula prática) e registrar a frequência no período da
manhã e/ou no período da tarde. O registro será feito pela inserção da digital.

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