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Agenda Nuclear
Pos guerra fria se inicia o debate: fim da proliferacao nuclear ou o uso pacifico dessa?
2010: mudanca da doutrina nuclear dos EUA.
Antes: eles acreditavam que se um pais que não tivesse esse tipo de armamento
nuclear atacasse os EUA, se esse pais for apoiado por um outro que tem o armamento, os EUA
defendiam o uso de armamento nuclear contra esse E.
Depois: implementam a ideia de restricao ao uso de armas nucleares contra paises que
não tem esse tipo de armamento.
Motivos:
1. Contra a RUS que ainda pensava como os EUA pensavam antes.
2. Inicio da retorica de um mundo sem armas nucleares.
Zonas livres de armas nucleares (ZLAN)
Uma contribuicao da America Latina para segurança internacional, que não assina o
TNP mas assina o tratado das ZLAN. Esse possibilitava que paises se comprometesse não
desenvolver nem adquirir armas nuncleares e sim somente a utilizar como fonte de energia
elétrica.
Após a primeira utilizacao das armas nucleares (em 1945 pelos EUA contra o JAP), os paises
desenvolvem estrategias defensivas:
Quase todos não aderem o desenvolvimento de um programa nuclear.
Criam acordos multilaterais de seguranca, como uma jurisdicao internacional p os
proteger.
Surgem mecanismos de defesa, com o Regime Internacional de Não Proliferação de
Armas de Destruição em Massa, como iniciativas regionais (ZLAN e outros) para fugir do TNP e
facilitar o uso pacifico de energia nuclear (coisa que o TNP dificultava).
Esses mecanismos incluiam algumas potencias, pois algumas dessas tinham jurisdicao
nos territorios desses E membros.
Caracteristicas desse tratado:
a. Era um tratdo.
b. Se comprometia com as potencias.
c. É apoiado pela ONU.
d. Criam um controle e verificacao das areas.
e. Proibicao das armas nucleares.
f. Promove o desenv economico, social, cientifico e tecnologico entre paises.
Durante a Guerra-fria foram contruidas: uma zona na America Latina (1967) e outra no
pacifico (85). Já no pos guerra-fria, foram criadas outras zonas no sudeste asiatico (95), africa e
asia central (2006) – tido como um paradoxo a criacao de mais zonas livres de armas nucleares
no pós guerra fria, pois nesse periodo não existia mais a possibilidade de aniquilacao do SI
como antes.
Em 1996 houve a primeira tentativa de integracao entre as zonas livres de armas
nucleares, o Hemisferio Sul Livre de Armas Nucleares (HSLAN), mas por oposicao da CHI essa
não vai pra frente.
O brasil em 2000 tem a inciativa de convocar uma conferencia entre os E que faziam
partes dessas zonas. Mas so ocorre em 2005 a conferencia internacional de E partes das zonas,
que culmina na declaracao de compromisso ao desarmamento e uso pacifico de energia
nuclear. Essa foi a primeira vez que essas se articulam como mecanismos de cooperacao. Na
segunda conferencia, a mongolia adere as zonas livres.
Dai surgem ambiguidades, pois os pontos não agradavam a todos, principalmente os
EUA com os ideais de atacar a um E que não possui armas nucleares e a livre circulacao dessas
armas (foram ressalvas impostas desde o inicio).
Com o advento do 11/09/2001, a securitizacao do inimigo terrorista era feita mas os
EUA não mudam sua retorica, mesmo com medo dos terroristas conseguirem esse tipo de
armamento nuclear de maneira ilegal. Esse atentado impulsiona o movimento das zonas.
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Meio ambiente e RI
Por que estamos vivendo uma crise?
1. O SI vive um descompasso entre o desenvolvimento
humano/tecnologico/economico) e os recursos naturais. Terra (recursos naturais)
x mundo (o que é produzido pelo homem).
A partir de 1970, esse debate alavanca e a primeira questao colocada é baseada no
relatorio “lim’ites p o desenvolvimento”.
Conceito de desenv sustentavel” ganha força, como garantir o desenv visando a
preservacao do planeta e pensando no fut.
2. Dificuldade em administrar essa crise e o fato dos recursos serem finitos, pois não
existiam tratados vinculativos (obrigatorios).
Temos que ter em mente a perspectiva historica, onde os outros E já poluiram
muito o SI e agora praticam a manutencao do status quo limitando o uso dos
subdesenvolvidos.
Abordagens teoricas
Organizacionais: pensam nas OIs e o desenv dessa colocada em perspectiva mundial,
pois com as OIs estariamos caminhando p um gov global. Isso acaba caindo quando temos um
exemplo que nada é vinculativo, no rio 92 que fracassa e os E não cooperam de forma a atingir
uma governanca.
Regimes internacionais: mesmo diante das não governancas, os E estao inseridos em
uma teia de instituicoes, um conjunto de tratados normas e foruns, mas que infelizmente não
abrangem a totalidade do planeta.
Iniciativas multilaterais
Em 1972 tivemos a tentativa de criacao de uma instituicao dentro da ONU (ONUMA),
com representacao dos E. mas há uma clivagem norte/sul, por isso os paises do sul se retiram
com medo de uma interferencia muito grande dos paises do norte em suas politicas.
Os paises do sul aceitam um programa sobre esse tema, o PNUMA mas com sede no
hemisferio sul (nairos-quenia) p evitar influencia do norte. Mas:
a. O sul toma o programa
b. Não tras para realidade dos E do norte
c. Os E do norte se afastam
Agenda da ONU p meio ambiente
Painel intergovernamental de condicoes climaticas (IPCC): relatorio de 1990, alertando
sobre o aquecimento global, informando as consequencias se os gases do efeito estufa (GEE)
não fossem elimnados.
Rio 92: é amparado pelo documento acima, e busca ser um tipod e governanca p
combater a agressao ambiental.
O anterior processo de crise/clivagem é tratado com:
a. Convencao quadro: PRINCIPAL FATO DO RIO 92 foi um regime
internaciona p tratar as normas e regimes discutidos p a reducao da
emissao dos gases de efeito estufa.
a. Criticas a convencao quadro: falta de metas objetivas e sem
operacionalizacao de como diminuir os gases.
b. Principio da precaucao: planejamento antecipado p combate a agressao do
meio ambiente, agir rapidamente.
c. Principio das responsabilidades comuns mas diferenciadas: medidas base p
reducao dos gases mas com responsabilidades maiores a E maiores e mais
rigorosa com E mais desenv. Estabelecer obrigados e não obrigados a
colocar metas e cumpri-las.
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d. Conferencia das partes (COP): forum entre os paises que assinam a


convencao quatro, são instituicoes criadas p resolucao de um tema como o
protocolo de Kyoto (1997) na 3 COP.
O protocolo de kyoto 1997 foi muito importante pois aplica o “Principio das responsabilidades
comuns mas diferenciadas”, colocando os paises desenv (obrigados a cumprir as metas) e os
paises subdesenv (não obrigados). Coloca a meta de dimiuir 5,2% dos gases estufa emitidos
ate 2012. Entra em vigor no fim de 2004 pois os paises demoram p adiquirir todos os paises.
Falhas: não tem instituicao que aplica sansoes caso não seja cumprida a meta,
nenhuma governanca
EUA somente assina mas ogo em seguida o senado não aceita pq a CHI e
outros E subdesenv não eram obrigados a assinarem
CHI não assina
Erros: os E desenv não reduziram as emissoes ate 2009
Os E subdesenv aumentaram a emissao dos gases ate 2009
Os diplomatas dos paises negociantes não tinham nocao do impacto
economico da adocao desse protocolo
Tratado de paris 2015 todos os E são obrigados, não tendo separacao de desenv e subdesenv
(acabando com o principio das responsabilidades comuns mas diferenciadas). Não estipula
uma meta e sim cada E define uma taxa de reducao das emissoes, limita o aumento da
temperatura terrestre em 2ºC até 2100, criado o fundo verde p o clima (100 bi de
dolares) destinados aos paises subdesenv, mecanismo de revisao a cada 5 anos, todos
paieses se reuniram p analisar as reducoes de cada E p definir mais desafios.
Exigencia 1 – EUA pede p não haver uma mencao de obrigatoriedade de
cumprimento das metas e obj estipulados no texto do tratado
Exigencia 2 -CHI e IND pede p não haver uma reuniao p melhorar as metas a
cada X anos.
O papel do geopolitica da amazonia
Amazonia representa 60% do territorio nacional, mas so 12% da pop vive la.
Representa um grande vazio demografico, relacionado a dificuldade de defesa e
protecao dessa regiao.
Problemas
Controle territorial e das defesas das fronteiras por conta das rotas de trafico
de drogas da regiao.
A valorizacao da regiao amazonica surge a partir de 1950, com a
superintendencia do plano de desenv da amazonia (criada pelo gob p projetar a regiao
e buscar desenv com incentivos)
Mas so ao fim de 1980 que essa regiao é tida como um problema p o
BRA e necessitaria de grande atencao, por conta da importancia geopolitica. Com essa
ideia vem a criacao da zona franca de manaus (com obj de instalar um processo
industrial na regiao p povoa-la) e outros.
O fim do conflito bipolar (guerra fria) da inicio ao enfraquecimento dos
assuntos relacionados a seguranca como sempre viamos, ai surge a ideia de seguranca
p outros meios (recursos naturais, humanos) e não so geopolitica.
Nessa epoca há a pacificacao das relacoes com o conesul, com:
1. Mercosul p estabelecer confianca entre os paises do sul
2. Mudanca das ideias de seguranca internacional, com o novo paradgma com
foco nesses outros tipos de seguranca, por conta de pressao de ongs e outros p
essa questao ambiental
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3. Problemas com paises vizinhos como surgimento da asfarc e outros carteis de


drogas e eua instalando bases contra o narcotrafico na regiao
Desafios
1) Internacionalizacao da amazonia: por causa da ideia de enfraquecimento da
soberania nacional BRA (de que o BRA não tinha recursos p adm o territorio), o
BRA volta p esse novo paradma de seguranca.
a. a cobica aos recursos presentes na regiao é impulso pra
internacionalizacao do territorio, o bra identifica as ongs que querem o
auxiliar na internacionalizacao
p/ tratar esse desafio
1. criacao do tratado de cooperacao amazonica, entre o BRA e paises vizinhos
p pensar na seguranca da regiao, esse vira um OI (organizaca do tratado de
coop amazonica)
2. criacao de politicas de defesa nacional p pensar na amazonia, atrelando ao
desenv sustentavel
2) presenca constante dos EUA na regiao: a regiao estava cercada de bases militares
EUA, mas os E da AL tb se juntam contra o narcotrafico, essa presenca dos EUA
prejudicava o BRA que queria se colocar como lider da regiao
a. iniciativa andina eua da dinheiro p a COL e BOL p combater a expansao do
narcotrafico
b. plano colombia onde o bra cria lacoscom a COL p fortalecer o combate ao
narcotrafico
3) instabilidade politica dos paises na regiao da amazonia um exemplo seria as
migracoes de pessoas de ooutros paises instaveis p a regiao amazonica
4) propagacao de que os direitos humanos configuram uma forma de relativizacao
da soberania nacional ou seja, surgem organizacoes que vao lidar com direitos
humanos e alegando que o BRA era incapaz de garantir esse a todos, podendo dar
abertura para intervencoes
Seguranca alimentar é o acesso ao alimento, relacionada com a distribuicao de renda.
E quando essa for realizada, como os E vao lidar com a demanda alimenticia da
populacao.
Soberania alimentar é a utilizacao de ferramentas do E, como e quais os desafios que
os E terao p se adequar a aior demanda de alimento quando a distribuicao de renda
for feita.
Solucoes p fome
1. intensificar a producao agricola e integras outros setores com o nosso (mercado
nacional com o internacional), aumentando a produtividade com base no desenv
de tecnologias
2. restituicao dessas formas, programas e recursos pensando em projetos
localizados p melhorar a prod de alimentos.
A curto prazo a 1 solucao resolve, mas pode criar dependencia externa. Já a 2 pode ser
mais dificil a curto prazo, pois demanda tempo p criar politicas publicas contra a fome,
mas a longo prazo desenvolve o setor alimenticio e de politicas e é mais benefico
O bra é reconhecido internacionalmente pelas politicas de distribuicao de renda e
alimento (como o bolsa familia que diminui a dificuldade ao acesso ao alimento e o
programa fome zero)
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Programa fome zero: depois se torna a estrategia fome zero, com politicas:
1. programa de aquisicao de alimentos da agricultura familiar (PAA), promove
e incentiva a agricultura familiar, com o E pegando esses alimentos e
encaminhando as pessoas que necessitam
2. programa nacional de alimentacao escolar (PNAE), que visa oferecer uma
alimentacao adequada em escolas publicas e fornecer apoio nutricional aos
alunos.
3. Iniciatia da AL e caribe sem fome, para diminuir a fome com trnasferencia
de renda p pop e tb apoio de distribuicao de alimentos e apoio nutricional

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