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RELATORIO PED 2007

Ailson Teixeira Marins

Orientador: Prof. Dr. Eurípedes Guilherme de


Oliveira Nóbrega
Apresentação

Ailson Marins
Aluno de Mestrado
Engenharia Mecânica – DMC
Orientador
Professor Dr. Eurípedes de Oliveira Nóbrega
Contato Disciplina
ailson@fem.unicamp.br

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AULA 1

Apresentação

Ailson Marins
Aluno de Mestrado
Engenharia Mecânica – DMC
Orientador
Professor Dr. Eurípedes de Oliveira Nóbrega
Contato Disciplina
ailson@fem.unicamp.br

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AULA 1

Conteúdo Aula

Automação
 Industrial e PLC
Sistemas de Supervisão

SPDSW (Sotware de Programação PLC HI)


Automação Industrial e PLC

Histórico

Conceitos

PLC

Relação com a Disciplina ES723

Automação Industrial e PLC:Histórico

Criações:
 Inversor de Frequência e PLC

Necessidade
 Inicial: Indústria Automotiva

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Duas grandes invenções que revolucionaram a Automação Industrial foram
o Inversor de frequencia e o PLC.
O Inversor de Frequência é um equipamento utilizado para controlar a
velocidade de motores de Indução. Criado para substituir elementos de partida
pesados e/ou complicados auxiliam na economia de energia e aumentam a vida
útil do equipamento.
Para entender sua importância, basta saber que aproximadamente 51% da
energia elétrica gasta na indústria é utilizada para alimentar motores. Se motores
são importantes aos processos industriais, os equipamentos que controlam sua
velocidade (inversores de frequência) também o são.
Enquanto o Inversor de Frequência é um equipamento associado ao
controle de velocidade dos motores e, portanto, ao movimento necessário nos
processos industriais, o PLC (que veremos com mais detalhes a seguir) é o
elemento responsável por interagir com informações de várias partes do processo.
Sua invenção está relacionada a necessidade de se diminuir o tempo de
set-up (configuração) de linhas de montagem. Criado inicialmente como uma
necessidade de grandes montadoras para diminuir o tempo de configuração das
linhas de produção.
As lógicas de grandes painéis de relês foram substituídas por linguagem de
programação e as antes demoradas e complicadas alterações dos painéis foram
substituídas por alterações de software.

Automação Industrial e PLC: Conceitos

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É possível dividir a Automação em alguns níveis hierárquicos que definem
como ocorre a troca e a apresentação da informação:
O nível mais baixo e que abordaremos durante grande parte do curso de
ES723 é o Nível em que se encontram os equipamentos responsáveis por
controlar, adquirir e transformar as informações do processo. Neste Nível se
encontram PLC´s, CNC´s e outros equipamentos e dispositivos.
O segundo nível (que também será abordado neste curso) é o nível
responsável por disponibilizar de forma organizada as informações do primeiro
nível. Sistemas de supervisão e IHM´s são elementos que compõem este nível e
através deles, é possível visualizar e alterar parâmetros que alteram diretamente o
funcionamento dos elementos do primeiro nível.
Os outros três níveis utilizam-se das informações coletadas e disponibilizadas
pelos níveis inferiores para controlar informações relacionadas a camadas
gerenciais tais como: Controle de Produção, Logistica, Panejamento, Vendas,
Finanças entre outros.

Automação Industrial e PLC:Histórico

O desenvolvimento começou em 1968, em resposta a uma


necessidade da indústria americana General Motors;

Em 1969 foram instalados os primeiros CPs fazendo muito


sucesso.

Anos 70: Lançado o primeiro PLC

Automação Industrial e PLC:Histórico Primeira Geração


do CP

Programação ligada a um hardware chamado standard ;

Memória EPROM;

Forma robusta.

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Automação Industrial e PLC:Histórico Segunda Geração
do CP

Utilização
de microprocessadores e microcontroladores no
controle dos processos industriais;

Programaçãocom utilização de software em liguagem


Assembly (Memórias EPROM);

Aquisição
de barramentos de dados, endereços e controle
para melhorar a programação.

Automação Industrial e PLC:Histórico Terceira Geração


do CP

Alteração da estrutura física;

Programação utilizando PC;

Linguagem de programação de alto nível.

Automação Industrial e PLC:Histórico Quarta Geração do


CP

Padronização dos protocolos de comunicação;

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Utilização não só por flexibilidade, mas por necessidade,
facilidade e precisão.

Automação Industrial e PLC: Conceitos

Protocolo de comunicação;

Meio Físico;

Ponto de Entrada e saída (I/O) do PLC.

Existem conceitos importantes responsáveis pela troca de informações entre


os níveis citados anteriormente.
Protocolo de Comunicação é a “linguagem” utilizada por alguns tipos de
dispositivos, controladores e sensores para troca de informações. Sem este
padrão de comunicação não seria possível extrair informações contidas no PLC
transportando-as para níveis mais elevados de informação. Um dos protocolos de
comunicação mais conhecido é o ModBus. O Modbus é um protocolo aberto
criado em 1973 pela ModiCom além de ser simples, o fato de ser o primeiro
protocolo aberto a ser divulgado facilitou muito. Outros exemplos de protocolos de
comunicação: TCP/IP, UDP e Modbus TCP.
Meio Físico de comunicação é o meio utilizado para transmitir as mensagens
do protocolo utilizado. O meio físico define o tipo de cabo utilizado, o nível de
tensão para transportar as mensagens entre outras características que
dependerão do meio físico utilizado.RS232, por exemplo, é o meio físico das
portas de comunicação serial disponíveis em grande parte dos computadores,
este meio físico é um dos mais utilizados para interligar computadores aos PLC´s.
Outros exemplos de meio físico são: Ethe rnet, RS485 e RS422.

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Um conceito que costuma ser confundido é de Ponto de entrada e saída.
Ponto de Entrada em um PLC é toda informação que sai do Processo e é
transportada ao PLC. Sensor de temperatura, botão de emergência, sensor de
pressão são elementos relacionados a pontos de entrada do PLC. Ponto de saída
é toda informação que é enviada ao processo pelo PLC. Acionamento de um relê
para ligar/desligar um motor e acionamento de lâmpada de indicação são
elementos relacionados a pontos de saída do PLC.

Automação Industrial e PLC: PLC

 O que é um PLC?

 Componentes

 Funcionamento

Programação (Ladder)

Automação Industrial e PLC: O que é um PLC?


 Dispositivo digital que controla máquinas e processos;

Utiliza
memória programável para armazenar instruções e
executar funções específicas.

O que é um PLC: Arquitetura geral

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O que é um PLC: Partes

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O que é um PLC: Partes (Fonte de Alimentação)

Converte CA em CC para alimentação do CP;

Caso falte energia, existe bateria que impede a perda do


programa do usuário;

Existem 02 tipos de fontes de energia:


a)Source: fonte interna ao CP;
b)b) Sink: fonte externa ao CP.

O que é um PLC: Partes (Unidade Central de


Processamento)

 Executa o programa do usuário;

 Atualiza a memória de dados e memória- imagem das


entradas e saídas.

O que é um PLC: Partes (Memórias)

Tipo fixo: EPROM que contém o Sistema Operacional do


fabricante, programa de “partida” do CP e programa monitor;
Esta EPROM armazena dados e gerencia a seqüência de
operações;
Não é acessível ao usuário.

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Tipo volátil: RAM que armazena o aplicativo do usuário;
Esta CPU processa o programa, atualiza a memória de
dados internos e imagem E/S e retorna novamente para essa
área da memória;
Esta Memória de dados: dados referentes ao
processamento do aplicativo. São tabelas de valores
manipuláveis. (Registradores);
Memória-imagem das E/S: reproduz o estado dos
periféricos de E/S;
A memória RAM possui 02 estados:
a)RUN: em operação. Varredura cíclica;
b)PROG: parado. Quando se carrega o aplicativo no CP;
A Circuitos das entradas: provenientes de chaves,
seletoras...;
Circuitos das Saídas: destinados a acionamentos de
motores, solenóides...;
Níveis de tensão: de acordo com necessidade.

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O que é um PLC: Partes (Módulos de E/S)


 Saída a relé: ativado o endereço da palavra-imagem de
saída, um solenóide correspondente a ele é ativado,
fechando-se o contato de saída do controlador.

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Exemplo:
Comutação por contatos NA e NF de relés em cargas AC ou DC em
aplicações como:
a)Multiplexação de sinais analógicos;
b)Comutação de pequenas correntes a baixa tensões;
c)Interface para controle de diferentes níveis de tensão.

Saída a triac: elemento acionador é um triac (estado


sólido).

Exemplo:
Na seção de potência de alguma aplicação no módulo
de saída AC: comutação de cargas.

 Saída a transistor: elemento acionador é um transistor


comum NPN ou FET.Mais usada com fontes CC, para
acionamentos de grande freqüência.

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Exemplo:
Na seção de potência de alguma aplicação no módulo
de saída DC: chaveamento de cargas.

 Entrada a optoisolador: sensibilização do diodo fazendo


circular corrente interna no circuito de baixa potência do CP.

PLC: Ciclo de Varredura (Scan)

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PLC: Como programar?

Identificar CLP (Modelo Fabricante);


Obter contato com o Fabricante;
Providenciar Recursos (Cabos, Softwares
e acessórios);
Identificar condições do PLC (Meio Físico,
protocolo, endereçamento)
CLP da HI Tecnologia:
• Identifique o modelo (http://www.hitecnologia.com.br/produtos.htm);

• Contate a HI Tecnologia;

• SPDSW disponível para download. Cabo de comunicação pode ser adquirido ou


montado utilizando documentação disponível na página da HI Tecnologia;

• Identifique condições do Projeto na documentação disponível ou contate o


desenvolvedor (Endereço do PLC, Meio Físico, protocolo).

Automação Industrial e PLC: Relação com a Disciplina

 Acionamento de dispositivos;
 Monitoração de dispositivos;
 Organização das Informações sobre elementos
.

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Linguagens de programação

Sistemas de Supervisão

 Conceitos
 Utilização na disciplina ES723

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AULA 2

Conteúdo Aula

 Objetivos da Aula
 Tipos de Dados do PLC HI
 Editor Ladder e funções Básicas
 Alguns Dispositivos / Sensores e o PLC
 Preparação para a próxima aula

Objetivos da Aula

 Conceitos básicos sobre Válvulas, Cilindros e Solenóides


 Tipos de entradas e saídas e operandos do PLC
 Operação do editor ladder da HI
 Funções Básicas do Ladder
 Exemplo de Acionamento de Cilindro
 Preparação Próxima aula

Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de criar um programa Ladder e
entender os conceitos relacionados ao acionamento de cilindros pneumáticos /
hidráulicos através de um PLC.
Entender os tipos de entradas e saídas e operandos que um PLC pode
possuir e como são endereçados cada tipo de dado no PLC. Utilizar o SPDSW
para programar o Kit Didático e simular um exemplo básico de acionamento de
Cilindro.
Serão apresentados os principais comandos do Editor Ladder e as funções
básicas disponíveis para programação do PLC.

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Principais Comandos do Editor

Up, Dn, Left, Right, PgUp, PgDn, CtrlHome, CtrlEnd


 F3 - Procura/Substitui elemento
CTRL_P - Procura próximo elemento
CTRL_D - Mostra próximo elemento disponível
CTRL_”Insert”, CTRL_”Delete” - Adiciona/Elimina linha
editor
 F6 - Edita operador sob o cursor.

Procura Operando: A tecla F3, abre-se uma janela que permite ao usuário
especificar um operador que deseja encontrar no programa. Se este operador
existir no programa, o cursor do editor dará a sua localização dentro do programa.
Caso o operador não exista, o programa retornará a mensagem: "Operando não
encontrado".Dentro do comando "Procura/Substitui Operando", é possível fazer a
substituição dos operandos, ou seja, ao determinar a substituição para um
operando, o SPDSW irá automaticamente substituir todas as ocorrências daquele
operando em todo o programa.

Procura próximo operando: As teclas Ctrl e P, é procura no programa,


automaticamente, a próxima ocorrência do operador especificado pelo comando
"Procura operador". Para procurar todas as ocorrências de um determinado
operador, é só especificá-lo através do comando "Procura operador" e ir
pressionando-se repetidamente as teclas Ctrl e P. Este comando não aparece na
janela de comandos.

CTRL + INS - Este comando permite ao usuário abrir espaço entre as


lógicas, para inserção de novos elementos, inserindo uma linha em branco (sem
blocos) na posição do cursor. Neste caso, se houver alguma lógica abaixo da
posição do cursor, ela será deslocada para baixo, abrindo um espaço entre a linha
corrente (do cursor) e a próxima linha.

CTRL + DEL - Este comando permite ao usuário eliminar a linha onde


estiver localizado o cursor. Neste caso, se houver alguma lógica abaixo da
posição do cursor, ela será deslocada uma linha para cima, perdendo-se o
conteúdo da linha corrente.

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Descrição: Tecla F6, permite-se ao usuário alterar o valor do operador
indicado pelo cursor. Por exemplo, se o cursor estiver sobre um contato
normalmente fechado, cujo identificador for I0020, ao se teclar F6, pode-se alterar
este para I0032 ou até mesmo mudar o operador, se o tipo do bloco assim o
permitir. No caso de se desejar modificar os operadores de um bloco, deve-se
repetir o procedimento acima para cada operador do bloco que se desejar
modificar. Como alternativa para a tecla F6, têm-se a possibilidade de se dar um
duplo clic no botão esquerdo do mouse quando o cursor estiver sobre o operador
que se deseja editar.

Comandos de Bloco do Editor e documentação de


programa

CTRL_I - Marca início do bloco


CTRL_F - Marca fim do bloco
CTRL_C - Copia bloco para buffer temporário
CTRL_V - Copia bloco do buffer temporário para a
posição corrente do cursor
CTRL_R - Retira marcação do bloco
F5 - Documentação da Lógica
Edita e Insere documentação da lógica
F7 - Documentação Global : R, M, D, I, O, E, S
Edita documentação de todas as variáveis do grupo

Comandos de documentação

Documentação global [ F7 ]: Em um programa escrito através de um


diagrama de contatos existem vários blocos representando grandezas físicas que
fazem parte do processo que se deseja controlar, para que o programa possa ser
lido e entendido com mais facilidade pelo usuário, permite-se que para cada
operador no programa exista um identificador associado. Este identificador deve o
mais fielmente retratar a natureza do operador na aplicação para facilitar a leitura
do programa. Através da tecla F7 pode-se inserir/alterar o identificador do
elemento que estiver indicado pelo cursor.

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Documentação do lógica [ F5 ]: Em um programa escrito através de um
diagrama de contatos existem vários blocos que associados formam uma lógica
de controle que desempenha uma determinada função. Esta lógica de controle
pode ser documentada através do comando F5 que permite a digitação de um
texto sobre as lógicas, descrevendo sua função.

Comandos para cópia de blocos

Caso num programa seja necessário várias lógicas muito parecidas umas com as
outras, pode-se editar apenas uma, marcá-la como se fosse uma área e copiá-la
para um buffer auxiliar e então posicionar o cursor onde se deseja uma cópia
desta e comandar a cópia do buffer para a posição do cursor quantas vezes for
necessário.

CTRL I / CTRLF - Marca início / fim de bloco: Para se marcar uma área
na janela de edição é necessário indicar as posições inicial e final. A posição
inicial é marcada colocando-se o cursor no local desejado e pressionando-se o
botão direito do mouse. Este comando abre um menu, que tem entre outras
opções: Início de Bloco e Fim de Bloco. Deve-se selecionar Início do Bloco, ao
passo que para a final deve-se selecionar Fim do Bloco. Ao se completar a
marcação, a área demarcada será mostrada em vídeo reverso.

CTRL C – Copia bloco: Para copiar uma área para o buffer auxiliar, deve-
se selecionar a opção Copiar clicando com o lado direito do mouse.

CTRL P – Colar: Para transferir o conteúdo do buffer auxiliar para a


posição indicada pelo cursor, deve-se clicar o botão direito do mouse. No menu
que aparecerá, deve-se selecionar a opção Colar.

CTRL R – Desmarca bloco: Para desmarcar uma área pressiona-se o


botão direito do mouse e seleciona-se a opção Desmarca bloco.A cópia de áreas
é realizada sempre em termos de linhas, não sendo possível copiar algo menos do
que uma linha.

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Dados do CLP-HI (Memória Interna)

On-Off
R - Contato Auxiliar (Ex. R10, R510)

Inteiro 16 bits com sinal


M - Memória Inteira (Ex. M500, M12)
K - Constante Inteira (Ex. K1 = 10, K50 = 200)

Ponto Flutuante (mantissa, expoente)


D - Memória Ponto Flutuante (Ex. D201, D23)
Q - Constante Ponto Flutuante (Ex. Q1 = 3.15)

Identificador de Bloco
T - Msg. Evento, PID, Subrotinas, Blocos Especiais, ... (Ex.
T0, T10)
Tipos de dados do CLP (Memória / Informações Internas)

R – Contato auxiliar: Operador que representa um contato auxiliar de um relé.


Estes são contatos sem conexão direta com o meio físico e são úteis na definição
das lógicas.A quantidade de contatos inseridos é limitado pela quantidade de
memória disponível para alocação dos contatos. È identificado através de uma
numeração sequencial que inicia -se em zero.

M – Memória inteira: Operador que representa um valor inteiro armazenado na


memória dos controladores podendo guardar valores pertinentes aos vários
elementos de uma lógica. A quantidade de memórias inseridas é limitada pela
quantidade de memória disponível para alocação das memórias. È identificada
através de uma numeração sequencial que inicia -se em zero.

K – Constante inteira: Representa um valor inteiro de uma constante.


D– Memória real: Operador que representa um valor real armazenado na
memória dos controladores podendo guardar valores pertinentes aos vários

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elementos de uma lógica. A quantidade de memórias inseridas é limitada pela
quantidade de memória disponível para alocação das memórias. È identificada
através de uma numeração sequencial que inicia -se em zero.

Q – Constante real: Representa um valor inteiro de uma constante.

T – Operador que pode representar diversos blocos de uma lógica


Blocos PID, Mensagens de evento, subrotinas. Alguns desses blocos possuem
dois ou mais operadores. O que determina qual operador está presente em um
bloco é a definição do próprio bloco e em alguns casos, se o bloco assim permitir,
a escolha do usuário.

Dados do CLP-HI (I/O Físico)

I/O Digital
I - Entrada Digital (Ex. I5, I0)
O - Saída Digital (Ex. O7, O32)

 I/O Analógico
E - Entrada Analógica (Ex. E0, E10)
S - Saída Analógica (Ex. S4, S7)

Tipos de dados do CLP

I – Entrada digital
Operador que representa uma entrada digital nos controladores da HI Tecnologia.
È identificado através de uma numeração sequencial que inicia -se em zero, seu valor final
depende da quantidade de placas de I/O ou do modelo do controlador.

O – Saída digital
Operador que representa uma saída digital nos controladores da HI Tecnologia. È
identificado através de uma numeração sequencial que inicia -se em zero, seu
valor final depende da quantidade de placas de I/O ou do modelo do controlador.

E- Entrada analógica
Operador que representa um canal de entrada analógica. Este valor é usado pelo
bloco de movimentação MOV. Por exemplo, quando se deseja ler um valor de
uma entrada analógica em uma memória, insere-se na lógica um bloco funcional
MOV, cujo operador E especificará o canal correspondente para a leitura do sinal
do processo e o segundo operador, M,indicará a memória para a qual será

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transferido o valor de entrada analógica. O número associado a este operador,
pode variar de 0 até o número máximo de entradas analógicas disponíveis no
controlador.

S- Saída analógica
Operador que representa um canal de saída analógica. Este valor é usado pelo
bloco de movimentação, MOV. Por exemplo, quando se deseja enviar uma valor a
uma saída analógica do MCI, insere-se um bloco funcional MOV, cujo segundo
operador, S, especificará o canal correspondente para a escrita do sinal do
processo. O número associado a este operador, pode variar de 0 até o número
máximo de saídas analógicas disponíveis no controlador.

Entradas / Saídas Digitais e Analógicas

Padrões
 de Instrumentação:
Sinais
 analógicos:
Corrente (4~20mA / 0~20mA);
Tensão (0~10 V / 0~5V / 1~5V / 0~10V / 2~10V).

Sinais
 Digitais(CC ou CA)

Resolução
 analógica Módulo ZEM400
Entrada Analógica: 10 bits

Saída Analógica: 8 bits


A Resolução analógica de um sinal define qual a menor medida possível em


um sinal. A entrada analógica da placa ZEM400 utilizada nos Kit´s de
Treinamento, por exemplo, possui resolução de 10 bits.

Com 10 bits de resolução é possível formar 1024 números (0 a


1111111111)base2. Isto significa que um transmissor de temperatura que envia
um sinal padrão ao PLC (4~20mA, por exemplo) proporcional a uma temperatura
de 0~100ºC terá uma resolução próxima a 0.1ºC (100/1024). É importante
ressaltar que existem vários outros pontos que podem diminuir a resolução da
medição. O próprio transmissor pode possuir uma resolução menor que 10bits
comprometendo ainda mais a precisão da medição.

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Convenções: Tipos de Dados

Primeiro elemento inicia em 0 (R0, M0, I0, S0,T0, ...)

 Dados configuráveis como não voláteis : R, M, D

 Elementos não voláteis iniciam em 0 e seguem


sequencialmente até o último elemento não volátil
configurado pela aplicação

 Valores admissíveis: R0...999, M0...2999, D0...499,


K0..499, Q0..499

 Valores admissíveis: I,O,E,S => depende da


configuração do hardware.

Movimentação de Dados

Tipos de Movimentação de Dados

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Bloco de movimentação

Bloco de movimentação (MOV) Tecla de atalho [M]: tem a


função de transferir dados entre operadores podendo estes operadores serem
memórias, constantes entradas e saídas. Pode ser inserido através da tecla de

atalho M ou através do menu movimentação clicando no ícone , pode ser


posicionado em qualquer coluna com exceção da coluna de saída.

Este elemento é representado por um bloco funcional com uma entrada, uma
saída e tem dois operadores. O operador P1 pode ser uma constante inteira
(operador K), real (operador Q), uma memória inteira de 16 bits (operador M) ou
real (operador D), uma entrada analógica (E) ou digital (I).

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O operador P2 poder ser uma memória inteira (operador M) ou real (operador
D) ou ainda uma saída analógica (S) ou digital (O).O conteúdo da
memória/constante representada pelo operador superior (P1) é movido para o
conteúdo da memória inteira/real ou saída digital/analógica representada pelo
operador inferior (P2).

No caso dos operadores de entrada/saída digital os valores movidos são


sempre inteiros, refletindo o conteúdo de leitura/escrita das placas de
entrada/saída digital do MCI.

Botão:

OBS: Se o valor (P1) for movimentado para uma memória real, o mesmo
será
convertido para real, independentemente do valor de origem.
¨ Se o valor (P1) for movimentado para uma memória inteira, o mesmo será
convertido para inteiro, independentemente do valor de origem

Contatos e Bobinas

Contato NA
Relé auxiliar normalmente aberto

Contato NF
Relé auxiliar normalmente fechado

Conexões Horizontal e Vertical


Conexões entre elementos e blocos

Bobina
Resultado da lógica, representando uma bobina de
um relé (posição na 10a. coluna do editor)

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Contato NA ou NF : Tecla de atalho : [ A] ou [F].Pode
ser colocado em qualquer posição dentro de uma lógica, exceto na última coluna
que é reservada para as bobinas dos relés. Os operadores que este elemento
aceita são : I, R e O. Se o contato estiver associado à um operador I, ele estará
representando o estado de uma entrada digital. Se estiver associado à um
operador R, ele estará representando o estado de um contato de um relé auxiliar e
se estiver associado à um operador O, ele estará representando o estado de uma
saída digital.

Botão :

Bobina: Tecla de atalho [ B]:Funciona como uma bobina de um


relé. Se estiver energizada, todos os seus contatos normalmente abertos estarão
fechados e os normalmente fechados estarão abertos. Se estiver desenergizada,
todos os seus contatos normalmente abertos estarão abertos e os normalmente
fechados estarão fechados. Para cada relé somente pode existir uma única
bobina.

Botão:

Flip Flop
 SET
Ativa estado a cada transição de subida

 RESET
Reseta estado a cada transição de subida

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 PULSO (One Shot)
Gera 1 pulso a cada transição subida

 OSCILADOR
Inverte estado a cada transição de subida

Bobina Set: Tecla de atalho [ S ] : Opera como uma entrada SET de


um "Flip-Flop", que é , um elemento básico de memória em circuitos elétricos.
Está associado ao controle de saídas digitais (operadores Oxxxx) e contatos
auxiliares (operadores Rxxxx) e só pode ser colocado na última coluna da janela
de edição. Caso o elemento esteja energizado, o operador associado (Oxxxx ou
Rxxxx) será ativado, se o elemento estiver desenergizado, o operador associado
(Oxxxx ou Rxxxx) mantém o valor corrente inalterado.

Botão:

Bobina Reset: Tecla de atalho [ R ] : Opera como uma entrada RESET


de um "Flip-Flop", que é um elemento básico de memória em circuitos elétricos.
Está associado ao controle de saídas digitais (operadores Oxxxx) e contatos
uxiliares (operadores Rxxxx) e só pode ser colocado na última coluna da janela de
edição. Caso o elemento esteja energizado, o operador associado (Oxxxx ou
Rxxxx) será desativado, se o elemento estiver desenergizado, o operador
associado (Oxxxx ou Rxxxx) mantém o valor corrente inalterado.

Botão:

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Bobina de pulso: Tecla de atalho [ P ]: Ativa a bobina de um relé
por um único ciclo de varredura do programa. Esta ativação se dá através de uma
transição de subida do sinal aplicado à sua entrada. Este elemento está associado
ao controle de saídas digitais (operadores Oxxxx) e contatos auxiliares
(operadores Rxxxx), e só pode ser colocado na última coluna da janela de
edição.Sempre que houver uma transição de subida nesta entrada, de
desenergizada para energizada, o relé associado permanecerá ativado por um
único ciclo de varredura do programa.

Botão:

Bobina oscilador : Tecla de atalho: [ O ]: Inverte o estado do


contato a ele associado sempre que houver uma transição em sua entrada de
desenergizado para energizado. Esta ativação se dá através de uma transição de
subida do sinal aplicado à sua entrada. Este elemento está associado ao controle
de saídas digitais (operadores Oxxxx) e contatos auxiliares (operadores Rxxxx), e
só pode ser colocado na última coluna da janela de edição.

Botão:

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Circuito Elétrico: Contator com selo

S1 - Entrada Digital 0 (I0)


K1 - Saída Digital 10 (O10)
S2 - Entrada Digital 1 (I1)

No circuito acima, a chave S1 é acionada, o contato Normalmente aberto (NA) de


K1 mantém a bobina do contator K1 acionada mesmo que S1 seja desativada. O
contator K1 só será desligado se a chave S2 for acionada.

Exemplo: Contator com Selo

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Exercícios complementares
1. Implementar o comando acima utilizando flip flop´s sensíveis a borda. Anotar a
diferença entre os dois comandos.

Observação Importante:

Dispositivos e Sensores para acionamento de Cilindros

Válvula Solenóide

31
Os cilindros pneumáticos, componentes para máquinas de produção, para
desenvolverem suas ações produtivas, devem ser alimentados ou descarregados
convenientemente, no instante em que desejarmos, ou de conformidade com o
sistema programado. Portanto, basicamente, de acordo com seu tipo, as válvulas
servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, controlar suas intensidades
de vazão ou pressão. Para facilidade de estudo, as válvulas pneumáticas podem
ser classificadas nos seguintes grupos:
• Válvulas de Controle Direcional
• Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno)
• Válvulas de Controle de Fluxo
• Válvulas de Controle de Pressão

Cada grupo se refere ao tipo de trabalho a que se destina mais


adequadamente.

Os solenóides são bobinas eletromagnéticas que, quando energizadas,


geram um campo magnético capaz de atrair elementos com características
ferrosas, comportando-se como um imã permanente.

Numa eletroválvula, hidráulica ou pneumática, a bobina do solenóide é


enrolada em torno de um magneto fixo, preso à carcaça da válvula, enquanto que
o magneto móvel é fixado diretamente na extremidade do carretel da válvula.
Quando uma corrente elétricapercorre a bobina, um campo magnético é gerado e
atrai os magnetos, o que empurra o carretel da válvula na direção oposta à do
solenóide que foi energizado. Dessa forma, é possível mudar a posição do carretel
no interior da válvula, por meio de um pulso elétrico.

32
Dispositivos e Sensores para acionamento de Cilindros

Sensores
 de Proximidade:
Indutivos;

Capacitivos;

Magnéticos;

Óptico.


Os sensores de proximidade, assim como as chaves fim de curso, são


elementos emissores de sinais elétricos, os quais são posicionados no decorrer do
percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais, bem
como das hastes de cilindros hidráulicos e/ou pneumáticos. O acionamento dos
sensores, entretanto, não depende de contato físico com as partes móveis dos
equipamentos, basta apenas que estas partes aproximem-se dos sensores a uma
distância que varia de acordo com o tipo de sensor utilizado.

Existem no mercado diversos tipos de sensores de proximidade, os quais


devem ser selecionados de acordo com o tipo de aplicação e do material a ser
detectado. Os mais empregados na automação de máquinas e equipamentos
industriais são os sensores capacitivos, indutivos, ópticos, magnéticos e
ultrasônicos, além dos sensores de pressão, volume e temperatura, muito
utilizados na indústria de processos.

Os sensores de proximidade capacitivos registram a presença de qualquer


tipo de material. A distância de detecção varia de 0 a 20 mm, dependendo da
massa do material a ser detectado e das características determinadas pelo
fabricante.

Os sensores de proximidade indutivos são capazes de detectar apenas


materiais metálicos, a uma distância que oscila de 0 a 2 mm, dependendo também
do tamanho do material a ser detectado e das características especificadas pelos
diferentes fabricantes.

33
Dispositivos e Sensores para acionamento de Cilindros

Os sensores de proximidade magnéticos, como o próprio nome sugere,


detectam apenas a presença de materiais metálicos e magnéticos, como no caso
dos imãs permanentes. São utilizados com maior freqüência em máquinas e
equipamentos pneumáticos e são montados diretamente sobre as camisas dos
cilindros dotados de êmbolos magnéticos. Toda vez que o êmbolo magnético de
um cilindro se movimenta, ao passar pela região da camisa onde externamente
está posicionado um sensor magnético, este é sensibilizado e emite um sinal ao
circuito elétrico de comando.

Os sensores de proximidade ópticos detectam a aproximação de qualquer


tipo de objeto, desde que este não seja transparente. A distância de detecção
varia de 0 a 100 mm, dependendo da luminosidade do ambiente. Normalmente, os
sensores ópticos são construídos em dois corpos distintos, sendo um emissor de
luz e outro receptor.

34
Atuadores Pneumáticos

•Cilindros de Simples Efeito ou Simples Ação;


• Cilindros de Duplo Efeito ou Dupla Ação.

Tipos de Cilindros Pneumáticos

Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes construtivos, em função de


suas características de funcionamento e utilização. Basicamente, existem dois tipo
de cilindros:
- Simples Efeito ou Simples Ação
- Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amortecimento.

35
Cilindro de Simples Efeito ou Simples Ação

Recebe esta denominação porque utiliza ar comprimido para conduzir


trabalho em um único sentido de movimento, seja para avanço ou retorno. Este
tipo de cilindro possui somente um orifício por onde o ar entra e sai do seu interior,
comandado por uma válvula. Na extremidade oposta à de entrada, é dotado de
um pequeno orifício que serve de respiro, visando impedir a formação de contra-
pressão internamente, causada pelo ar residual de montagem.
O retorno, em geral, é efetuado por ação de mola e força externa. Quando o
ar é exaurido, o pistão (haste + êmbolo) volta para a posição inicial.

Cilindro de Duplo Efeito ou Dupla Ação

Quando um cilindro pneumático utiliza ar comprimido para produzir trabalho


em ambos os sentidos de movimento (avanço e retorno), diz-se que é um cilindro
de Dupla Ação, o tipo mais comum de utilização. Sua característica principal, pela
definição, é o fato de se poder utilizar tanto o avanço quanto o retorno para
desenvolvimento de trabalho.

Exemplo 1: Acionamento de um cilindro de Simples


Efeito

36
No dispositivo acima, enquanto o botão S1 estiver acionado, o Cilindro
(Simples Ação) deve acionar(através da solenóide Y1) até que o fim de curso S2
seja acionado. Se o fim de curso S2 for acionado ou o botão S1 for solto, o cilindro
deve retornar, ou seja, a solenóide Y1 deve ser desacionada.

Se a chave S2 for acionada o ciclo só será reiniciado quando o botão S1 for


desligado e ligado novamente.

Embora represente um processo bem simples e talvez faltem algumas


considerações, os conceitos deste tipo de acionamento é encontrado em grande
parte dos processos de acionamento de Cilindros Hidráulicos e/ou Pneumáticos.

Observe que o diagrama elétrico, a esquerda, apresenta a correspondência


entre entradas e saídas e elementos do processo: S1, quando acionado ativa I0,
S2, quando acionado ativa I1. E a válvula Y1 é acionada através da saída O10.

Do diagrama pneumático é possível extrair a localização de S2 em relação ao


curso do cilindro e o funcionamento do circuito em função do acionamento da
válvula Y1.

Exemplo 2: Acionamento de um cilindro de Simples


Efeito

No circuito acima a função das chaves S1 e S2 estão relacionadas a dois


tipos de ciclos que devem ser executados pelo cilindro (Ciclo A e Ciclo B,
respectivamente).

37
O ciclo executado quando S1 está ativado prevalece sobre o ciclo que deve
ser executado quando S2 está acionado, assim se S1 e S2 estão acionados o
Ciclo A deve ser executado.

O cilindro é comandado através das válvulas solenóides Y1 e Y2.


Observe que a válvula comandada por Y1 e Y2 não possui retorno por mola e
prevalecerá a última posição comandada. Considere a condição segura como
sendo o cilindro recuado, assim, se nenhuma das chaves (S1 e S2) estiverem
acionadas, mantenha o cilindro recuado!

Ciclo A:
O cilindro avança até o fim de curso S3 e retorna até S4 esperando o botão
S1 ser
desligado para iniciar um novo Ciclo. Observe que se a chave S2 estiver acionada
enquanto o Ciclo A estiver ativo, o ciclo B não pode ser iniciado automaticamente
quando S1 for desligado.

Ciclo B:
O cilindro executa exatamente o mesmo movimento que o Ciclo A. Ao
retornar a posição do fim de curso S4, porém, o Ciclo deve recomeçar, até que S2
seja desligado ou S1 seja ligado (acionando o Ciclo A).

Faça considerações que julgar necessárias para resolver.

Referências

 http://www.parker.com/br/training/downloads.asp
Apostila M1001 BR;

Apostila M1002-2 BR.

 Apostila do Curso de PLC HI Tecnologia

38
AULA 3

Conteúdo Aula

 Ladder
Temporizador
Exemplo: Partida Estrela-Triangulo
 IHM´s
Conceitos sobre IHM´s
Modelos de IHM´s
Programando a IHM do ZAP500

Temporizador

Parâmetros

P1 - Memória de contagem de tempo

P2 - Memória de carga de tempo (resolução 0.01s)

39
Temporizador : Tecla de atalho [T] é representado por um
bloco funcional com duas entradas e uma saída e utiliza dois operadores.

O operador P1 representa o valor corrente da contagem do elemento


temporizador e deve ser uma memória do tipo M. O operador P2 representa o
valor inicial da contagem do elemento temporizador e deve ser uma memória do
tipo M ou uma constante do tipo K. Seu funcionamento pode ser descrito da
seguinte maneira: Se a entrada R estiver desenergizada fica caracterizado o
estado de reset do temporizador, independente da entrada. No estado de reset o
estado de P2 é copiado em P1 e a saída do temporizador é desenergizada.

Quando a entrada R estiver energizada o temporizador estará contando, a


cada 10ms é decrementado de 1 o parâmetro P2 até que seja igual a zero.
Quando P2 for igual a zero a saída do temporizador é energizada, indicando que o
tempo expirou.

Botão:

OBS: A base de tempo do timer é de 10ms portanto o tempo desejado for em


segundos, deve ser multiplicado por 100 antes de ser movido para o parâmetro P2
do bloco.

40
Exemplo 1– Partida Estrela Triângulo

K1 e K3 – Estrela
K1 e K2 – Triangulo

Sequênciamento do ciclo de partida estrela/triângulo

1. Acionamento da chave Lig/ Desl. (I0).

2. Os contatores K1 e K3 (O10 e O12) acionam partindo o motor na configuração


estrela.

3. O contato auxiliar do contator K3 também fecha energizando a entrada digital


I1.

4. O timer inicia a contagem de 20 segundos. Quando o tempo expirar o contator


K3 (O12) é desacionado.

5. A entrada digital I1 é desenergizada devido ao desligamento de K3 (O12).

6. Estando K3 (O12) desacionado, portanto, a entrada digital I1 desenergizada o


contator K2 é acionado, permutando o motor para a configuração triângulo.

41
7. Se por algum motivo o contator K3 (O12) não desligar I1 continua
energizadoimpedindo o acionamento de K2 ( O11).

IHM´s

 Funções
Monitoração

Configuração

Modelos
 mais avançados, mais caros e com mais recursos

 Protocolo de comunicação e Meio Físico

 Software de Programação

IHM (Interface Homem Máquina) é um equipamento responsável por


melhorar a interface entre o usuário e o processo. Sua função básica é monitorar e
configurar variáveis de processo.

Existem inúmeros modelos de IHM´s que disponibilizam recursos básicos


como, por exemplo, indicação de alarmes, comando via Touch Screen e telas
gráficas e recursos mais avançados que normalmente estão disponíveis em
Sistemas de Supervisão como por exemplo histórico de variáveis. Alguns modelos
de IHM utilizam sistemas Operacionais voltados para sistemas mais simples(ex.:
Windows CE) possibilitando, por exemplo, a utilização de Sistemas de Supervisão
em IHM´s.

As IHM´s ligam-se aos equipamentos (em nosso caso o PLC) através de um


meio físico (RS232, RS485, Ethernet, etc) e a maneira como as informações são
trocadas respeitam o protocolo de comunicação. Para saber se uma IHM pode ser
utilizada com um equipamento, a porta de comunicação deve possuir o mesmo
meio físico do equipamento que se deseja comunicar e, além disso, a IHM deve
utilizar (no mínimo) o mesmo protocolo de comunicação que o equipamento.

A IHM do ZAP500 é programada pelo ambiente de programação dos PLC´s,


o SPDSW, outras IHM´s da HI Tecnologia, como por exemplo, a MMI650 e a
MMI800, e grande parte das IHM´s disponíveis no mercado utilizam-se de
softwares de programação específicos para programação. De forma simplificada,
programar uma IHM é configurar quais informações serão lidas / escritas e como
elas serão apresentadas ao usuário.

42
IHM: Fabricantes

 Fabricantes de PLC´s

 Fabricantes específicos de IHM´s

Existem inúmeros fabricantes de IHM´s no Mercado. Grande parte deles são


fabricantes de PLC´s que disponibilizam as IHM´s para comunicação com seus
produtos. As IHM´s de um mesmo fabricante de PLC poderá ou não se comunicar
com equipamentos de outros fabricantes. Isto dependerá da capacidade da IHM
“falar” outros protocolos de comunicação. Isto não depende somente de quem
fabrica a IHM pois alguns fabricantes não disponibilizam ou dificultam a
documentação do protocolo tornando quase impossível que IHM´s de outras
marcas “conversem” com seus equipamentos.

IHM MMI-650

Alimentação 10~30Vdc
128 telas
5 Timers Programáveis
Display Alfanumérico 2 linhas x 16 caracteres
16 variáveis por tela

43
16 Teclas de Função Programáveis
Software de Programação OPPE

O Painel de Operação MMI650 é uma interface homem máquina para


ambientes industriais desenvolvida para integração com PLC´s e equipamento de
supervisão e controle. Com um display de 2 linhas e 16 caracteres / linha, possui
caracteres grandes (4.84 x 9.22mm) de fácil visualização e backlight de cor azul
com caracteres brancos.Dotado de um teclado funcional e numérico o usuário
pode definir teclas de função, associar variáveis para supervisão e programação,
protegidas ou não com senhas dotadas de quatro níveis de privilégio. Toda esta
funcionalidade é definida através do ambiente de programação OPPE, que possui
as ferramentas necessárias para criação, programação, teste e carga das telas
desenvolvidas. A comunicação entre a MMI650 e os PLC´s é realizada através de
um canal serial RS232-C (opcionalmente pode ser utilizado um canal RS485).

IHM MMI-800

Alimentação 10~30Vdc
Teclado com 32 teclas
64 telas programáveis
Display Alfanumérico 4 linhas x 20 caracteres
32 variáveis por tela
22 Teclas de Função Programáveis
Software de Programação OPPE

O Painel de Operação MMI800 é uma Interface Homem-Máquina para ambientes


industriais, desenvolvida para integração com PLC´s e equipamentos de
supervisão e controle. Com um display de 4 linhas x 20 caracteres de tamanho
grande (4.84 x 9.22mm) possui fácil visualização e backlight programável. Dotado
de um teclado funcional e numérico, o usuário pode definir teclas de função,
associar variáveis para supervisão e programação protegidas ou não com senhas

44
com até quatro níveis de privilégio. Toda esta funcionalidade é definida através do
ambiente de programação OPPE, que possui as ferramentas necessárias para
criação, programação, teste e carga das telas desenvolvidas.

IHM: Windows CE

 IHM Dakol modelo eTOP150;

 Touch Screen;

 Utiliza em Windows CE;

 Grau de Proteção IP65.

IHM do ZAP500

 Programação e Supervisão de Variáveis

Programação
 de Variáveis R, M ,D
Supervisão de Variáveis R, M, D Partida Estrela-

Triangulo.

 Mensagens de Eventos

Mensagens
 de Alarme
Mensagens
 com Supervisão de Variáveis R,M,D

 Eventos Teclas de Função

Teclas de atalho para programação R,M,D;




45
Teclas
 para setar, resetar e inverter variável R.
_

Para iniciar a programação de telas da IHM, deve-se

1. Abrir um projeto existente ou criar um projeto novo;

2. Selecionar a IHM que será utilizada no projeto. Para isso vá ao menu Programa
Interface Homem- Máquina ou pressione Ctrl+F5,

3. Ao abrir a tela de configuração, selecione a IHM na caixa de seleção da


Interface Homem Máquina e clique no botão Fecha;

4.Clicar no botão editor Ladder, para entrar no editor de programas;

5.Dentro do editor de programas, clicar no botão para abrir a janela de


programação da IHM, ou opcionalmente, pressionar as teclas CTRL e Y. Na janela
de programação da IHM, pode-se especificar as mensagens que serão mostradas
no display da IHM.

Programando variáveis via IHM

Associar a cada variável R, M, D texto de identificação da mesma e atributo de


programação ou supervisão:

 Programação de até 128 variáveis R, M ,D;

46
 Programação seqüencial até encontrar variável sem o atributo de
programação;

 Senhas de acesso as variáveis R, M, D (2 níveis de acesso);

 Supervisão de todas as variáveis R, M, D da aplicação.

Programação de variáveis via IHM

A supervisão e/ou programação de memórias inteiras, memórias reais e


contatos auxiliares através da interface homem máquina permite, ao operador, ter
acesso a qualquer memória e/ou contato auxiliar existente no programa de
controle. Existe um recurso adicional que é a senha de acesso aos parâmetros
protegidos do programa de controle. As variáveis que não forem especificadas
para terem senha de acesso estarão disponíveis para qualquer usuário que tiver
acesso ao conjunto teclado/display do ZAP500.

Os valores são visualizados, como apresentado a seguir:

As identificações dos contatos ou memórias, apresentados na primeira linha


do display, podem ser alteradas pelo usuário. Para alterar estas identificações,
abra o editor Ladder, coloque o cursor sobre o ícone e pressione o botão
esquerdo do mouse ou posicione o cursor sobre um operando e pressione as
teclas CTRL e Y. Será aberta a seguinte janela:

47
Mensagens de Eventos

Enviar mensagens de sinalização para o display do controlador

 Mensagens com texto

 Mensagens com texto e variável R,M,D

 Mensagens com texto e Data/Hora

 Mensagens por Prioridade / Rotativas

Programação de mensagens

Para que uma mensagem seja mostrada no display da IHM, é necessário que
haja um bloco de mensagem de evento no programa de controle. Para inserir um
bloco de mensagem de evento, deve-se:

1. posicionar o cursor no local onde se deseja inserir o bloco;

2. clicar no item “Especiais” dentro do editor Ladder, e clicar no ícone . Um bloco


de mensagem de evento será inserido no programa e ao ser inserido, o cursor
ficará piscando ao lado da letra “T”;

3. digitar um número para identificar o bloco de mensagem, variando de 0 a


124.Programação de mensagens: Para programar o texto da mensagem, deve-
se posicionar o cursor sobre o bloco de mensagem de evento e pressionar as
teclas CTRL e Y. Automaticamente, abrir se á uma janela onde se pode
especificar os textos das mensagens de evento, como apresentado a seguir:

48
Para digitar o texto desejado, deve-se clicar com o cursor na área de edição
de mensagem (verde), e digitar o texto desejado.

Para visualizar as mensagens das diversas telas, pressione o botão lista de


mensagens. Surgirá uma lista com todas as telas de mensagens de eventos.

Teclas de Função

Associar a cada tecla de função [F1, F2, F3, F4, F5, F6, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 0] a função desejada (CTRL-Y no editor Ladder)

 Teclas de atalho para programação/supervisão variáveis

Programação/Supervisão
 variáveis R, M ,D
Mensagens com Supervisão de Variáveis R,M,D


 Teclas de manipulação de contatos auxiliares

Liga contato auxiliar (L)


Desliga contato auxiliar (E)
Inverte contato auxiliar (I)


Para se ter acesso à programação das teclas da IHM, deve-se clicar sobre o

ícone na tela de configuração da IHM.

49
Através deste ícone, tem-se acesso à tela de programação de teclas,
conforme mostrado a seguir:

Nesta tela, para cada tecla que for selecionada, pode-se especificar uma
função para que seja executada quando ela for pressionada. A seguir são
apresentadas as funções para IHM do ZAP500 e da ROP480 :

Tecla sem função – neste caso, ao pressionar a tecla, não será executada
nenhuma função
.
Contato Direto – neste caso, ao pressionar a tecla, permitira
supervisionar/alterar o valor do contato auxiliar (R) que estiver especificado no
campo ao lado da função.

Memória Inteira Direta - neste caso, ao pressionar a tecla, permitira


supervisionar/programar o valor da memória inteira (M) que estiver especificado
no campo ao lado da função.

Memória Real Direta - neste caso, ao pressionar a tecla, permitira


supervisionar/ programar o valor da memória real (D) que estiver especificado no
campo ao lado da função.

Liga Contato - neste caso, ao pressionar a tecla, o contato auxiliar (R), que
estiver especificado no campo ao lado da função, será ligado.

Desliga Contato - neste caso, ao pressionar a tecla, o contato auxiliar (R),


que estiver especificado no campo ao lado da função, será desligado.

Inverte Contato - neste caso, ao pressionar a tecla, o contato auxiliar (R),


que estiver especificado no campo ao lado da função, será invertido. Se estiver
ligado, será desligado e se estiver desligado, será ligado.

Observação: Ao se selecionar uma memória ou contato para ser programado


/supervisionado, o mesmo permitirá ser alterado ou apenas supervisionado, de
acordo com o que for programado individualmente, através da tela de alteração de
identificadores dos contatos/memórias.

50
Exemplo 2 – Programação IHM

Programar o tempo de partida Estrela Triangulo do exemplo desta aula.

Indicar através de mensagens alarmes, falhas e estados do processo.

Possibilitar a partida e a parada através de teclas (exemplo: (0)partida e (1)


parada).

51
52
AULA 4

Conteúdo Aula

Ladder

Operações
 Matemáticas

Exemplo:
 Manipulador de três eixos

Funções Matemáticas

 Operações Matemáticas : Adição, Subtração,


Multiplicação, Divisão, Raiz Quadrada

 Comparação Matemática : igual, diferente, maior que,


menor que, maior ou igual, menor ou igual

 Operandos : M, K, D, Q (permite operações com


operandos em inteiro, em ponto flutuante ou com ambos)

 Operação realizada no tipo do parâmetro P1 (exemplo : se


P1 for inteiro realiza operação matemática em inteiro,
independente do tipo do parâmetro P2)

 O resultado é armazenado no tipo do parâmetro P3


(exemplo : se a operação for realizada em ponto flutuante e o
P3 é do tipo inteiro então o resultado é convertido para
inteiro, e vice-versa).

53
Operações Matemáticas
Existem quatro blocos funcionais que implementam as quatro operações
aritméticas.Estes elementos são representados por um bloco funcional com uma
entrada e uma saída e precisa de três operadores. Os dois operadores que
aparecem na parte superior do bloco (P1 e P2) guardam os valores que servirão
como operandos nas operações e devem ser obrigatoriamente uma memória (M
ou D) ou uma constante (K ou Q) e o inferior (P3) deve ser obrigatoriamente uma
memória (M ou D) que conterá o valor resultante da operação. A entrada do bloco
(E1) habilita a operação ("Habilita"). Para que a operação se realize é necessário
que a entrada "Habilita" esteja energizada. A saída S1 indica se a operação
aritmética foi executada com sucesso ou se houve erro na operação, como
OVERFLOW ( resultado superou capacidade de representação numérica da
memória), divisão por zero, etc.

Para as quatro operações matemáticas vale a seguinte regra para a sua


execução: O tipo de operação realizada dependerá sempre do primeiro operando
(P1). Se ele for inteiro, a operação realizada será inteira. Se for real, a operação
executada será real.

A atribuição do resultado das operações dependerá do tipo do terceiro


operando (P3), como detalhado a seguir :

Se o resultado for atribuído a uma memória real, o mesmo será convertido


para real, independentemente do tipo de operação realizada.

Se o resultado for atribuído a uma memória inteira, o mesmo será convertido


para inteiro, independentemente do tipo de operação realizada.

Operações Matemáticas

Parâmetros :

P1 - Operandos (M, K, D, Q)

P2 - Operandos (M, K, D, Q)

P3 - Resultado da operação matemática (M ou D)

54
Exemplo de utilização de blocos de operação matemática

No editor ladder escolher a opção no menu de elementos . Dentro do


menu matemáticas, escolher o bloco de multiplicação , inserindo o bloco na
posição desejada. Atribua o operador D0000 ao parâmetro P1, a constante K100,
com valor 100, ao parâmetro P2 e a memória D0022 ao parâmetro P3.

55
O funcionamento do bloco então pode ser descrito da seguinte maneira: O
conteúdo de D0000 é multiplicado por 100 e o resultado é o conteúdo da memória
D0022. Este exemplo pode ser utilizado na conversão de tempos que são
Inseridos através da IHM na unidade segundos. Ao ser multiplicado por 100 foi
convertido para centésimos de segundos, unidade esta utilizada pelo
temporizador.

Comparações Matemáticas

Através de seis blocos de comparações disponíveis é possível obter-se as


seguintes operações : “diferente de ", “igual a ", "menor do que", menor ou igual
a“, “maior que“ e “ maior ou igual a” . Os elementos de comparação são
representados por um bloco funcional com uma entrada e uma saída e têm dois
operadores. O primeiro operador (P1) tem que ser obrigatoriamente uma memória
(M ou D) e o segundo (P2) pode ser uma memória (M ou D) ou uma constante (K
ou Q). O valor da saída (S1) reflete o resultado da comparação, ou seja,
energizada se a comparação for verdadeira e desenergizada caso contrário.

56
Exercício 1 – Manipulador com três eixos

Sensor Indutivo
para fim de
curso X0

Sensor Indutivo Sensor Indutivo


para fim de para fim de
curso Y1 curso Y0

Sensor Indutivo para fim de


Sensor Indutivo curso Z0
para fim de
Sensor Indutivo para fim de
curso X1
curso Z1

57
58
AULA 5

Conteúdo Aula

Dosadora e seladora de Doce de Leite

O objetivo deste, é desenvolver no CLP da HI um programa el LADDER ,


para automatizar com o mínimo de automação possível, o sistema de dosadora e
seladora de doce de leite.

59
Relação das Entradas e saídas Digitais:

I0000 – Botão liga esteira;


I0001 - Botão liga cilindro de fixação;
I0002 – Botão ativa dispositivo empacotamento;
O0010 – Motor da esteira;
O0011 – Sinalização de processo parado (ou Falha);
O0012 – Sinalização de processo em operação;
O0013 – Cilindro de fixação de tampa;
O0016 – Ativa dispositivo de empacotamento.

No ZAP500, as saídas O0000 a O0009 estão associadas aos 10 Leds de


indicação disponíveis no Frontal do Equipamento. As saídas O0014 e O0015 não
existem no controlador.

SPDSW: Etapas da implementação do programa ladder

 Etapa 1: Ativação do motor da esteira e sinalização do processo;de Doce de


Leite

 Etapa 2: Acionamento do cilindro de fixação e da máquina de empacotamento;

Etapa 1: Acionamento da Esteira e Sinalização do Processo

 Funcionalidades a serem Implementadas:



Ligar motor da esteira(O0010) se a chave de liga esteira (I0000) estiver
pressionada;

Ligar
 sinalização de processo em operação(O0012 – Lâmpada
verde) se a esteira três eixos


Ligar sinalização de processo parado (O0011 – Lâmpada vermelha) se
esteira estiver
desligada;

 Conceitos abordados:

Documentação do programa ladder e de operandos;


Endereçamento de entrada / saída digital;

60

Principais comandos do editor (copia, recorta e cola, inserção e remoção
delinhas, movimentação de blocos);


Elementos básicos: Contato NA / NF e bobina;Bloco de fim de
programa.O0010) se a chave de liga esteira (I0000) estiver pressionada;

Etapa 1: Conceitos necessários

Etapa 1: Acionamento da esteira e sinalização do processo

61
Passos da Implementação:

1) No Editor Ladder posicione o cursor na primeira coluna da primeira linha e insira


um contato NA (tecla de atalho “A” ou símbolo disponível nas funções básicas);

2) Pressionando a tecla “I” e as teclas numéricas, altere o endereço do contato


para I0000 e pressione a tecla “ENTER”;

3) Na mesma linha insira um elemento Relê (através da tecla B ou símbolo


disponível nas funções básicas) altere o endereço para O0010. Observe que os
elementos inseridos apresentam os TAGs de identificação ao invés do endereço,
para apresentar o endereço pressione a tecla F2;

4) Com o cursor posicionado na segunda linha, insira um elemento de fim de


programa disponível nas funções de fluxo;

5) Posicione o cursor novamente na primeira linha e insira uma linha através do


comando disponível na barra de comandos do editor ou da combinação de teclas
“CTRL+Insert”;

6) Marque a linha contendo o contato NA e o relê clicando com o botão direto do


mouse e selecionando Início de Bloco (“CTRL+Insert”);

7) Posicione o cursor na linha contendo o bloco de fim de programa. Copie e cole


a linha marcada através das combinações “CTRL+C” e “CTRL+V”;

8) Altere o endereço do relê da linha copiada para O0011 (utilize-se das teclas F2
e F6 para alternar entre endereço e TAG e para editar o operando);

9) Com o cursor no contato NA da linha copiada, pressione a combinação


“CTRL+N” ou o comando disponível na barra de comandos para inverter o contato
NA em contato NF. Se preferir, apague o contato NA e insira um contato NF;

10) Insira uma linha (“CTRL+Insert”) entre a linha copiada e a linha anterior.
Utilizando se da conexão Vertical e do elemento relê, coloque a saída O0012 em
paralelo com a saída O0010.

62
SPDSW: Utilizando o HELP do SPDSW

SPDSW: Salvando o programa e transferindo-o para o controlador

63
Procedimento para Salvar o programa e Carregar no CLP

1) Salve o programa desenvolvido através do botão disponibilizado na barra de


comandos do editor. Se este projeto ainda não foi salvo nenhuma vez, uma caixa
de diálogo será aberta para escolha do local em que o arquivo será salvo e o seu
nome ;

2) Depois de salvar o programa, carregue através do botão disponível na barra de


comandos. Uma janela indicando o processo de carregamento será
aberta.Eventuais inconsistências presentes no programa ladder farão com que o
processo seja interrompido e o programa não seja carregado (para simular esta
condição, insira um contato NA deixando-o sem endereço e tente carregar o
programa).

Os dois procedimentos (Salvar e carregar programa) também podem ser


realizados através de comandos disponíveis na tela principal do SPDSW. O
comando de carregamento de programa executado a partir da tela principal
do SPDSW, ao contrário do comando executado a partir do Editor Ladder,
não abre o depurador depois de executado.

SPDSW: Ativando o programa carregado e depurando

64
Depuração do Programa

1) Depois de carregado o programa, o depurador será aberto automaticamente.


Como o CLP não continha programa, para que o programa entre em operação, o
comando de ativação do programa deverá ser executado. Este comando está
disponível na barra de comandos do Editor Ladder e na Tela principal do SPDSW;

2) Uma vez ativado o programa, o depurador apresentará o estado dos operandos


presentes no programa. Ligue e desligue a chave ligada a I0000 presente no Kit
de Treinamento e observe o estado e animação dos operandos presentes no
programa desenvolvido;

3) No depurador, clique com o botão direito do mouse sobre os elementos do


programa e selecione a opção Inspeciona variável. Observe que o valor dos
operandos adicionados são mostrados no painel localizado do lado esquerdo no
depurador.

O acesso ao depurador pode ser feito através do botão disponível na barra


de comandos do editor ou através da tela principal do SPDSW.

Etapa 2: Acionamento do Cilindro de Fixação e Dispositivo de


Empacotamento

 Funcionalidades a serem Implementadas:


Ligar cilindro de fixação(O0013) se o botão liga cilindro (I0001) estiver
pressionado;


Ligar dispositivo de empacotamento (O0016) se o botão ativa
empacotamento (I0002) estiver pressionado;


Não permitir que a esteira seja acionada quando o cilindro de fixação da
tampa for acionado. Manter a sinalização de processo em operação (O0012)
acionada durante a etapa de fixação da tampa.ladder e de operandos;

 Conceitos abordados:Implementadas:

Lógica
 “E” através de contatos NA e NF;

Intertravamento.

No programa Ladder atual inclua novas linhas e / ou altere as atuais


para implementar as funcionalidades desta etapa!

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Etapa 2: Conceitos Necessários

Solução sugerida

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AULA 6

Conteúdo Aula

Sistemas de Supervisão

SISTEMAS SUPERVISÓRIOS

O objetivo deste, é trazer uma visão global do que é um sistema supervisório


e como é basicamente a sua estrutura, e apresentar formas diferentes de se fazer
o mesmo controle através da aquisição e controle de dados, independente dos
diferentes softwares que existem no mercado.

TÓPICOS:

1 - Visão geral
1.1 – Viabilidade de um Sistema Supervisório
1.2 – Funções básicas
1.3 – Funções SCADA/MMI
1.4 – Programas
1.5 – Arquitetura básica
1.6 – Desenvolvimento da interface
1.7 – Principais Módulos dos Sistemas Superviósiros

1- Visão Geral

Sistemas Supervisórios são poderosos softwares aplicativos que permitem


que sejam monitoradas e rastreadas informações do processo produtivo. As
informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos
animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão,
temperatura, pressão, volume, etc).

Os sistemas supervisórios começaram a ser desenvolvidos a cerca de 20


anos atrás, mas seu nascimento no mercado e o seu sucesso aconteceu há 15
anos atrás, revolucionando o mercado e desestruturando os grandes sistemas
chamados SDCD’s, que controlavam fábricas com enormes sistemas
centralizados em grandes painéis.

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Hoje os sistemas supervisórios podem ter uma arquitetura aberta, ligados em
rede, permitindo que o fluxo de dados do processo ultrapasse o limite das paredes
da empresa e percorra o mundo através dos meios de comunicação existentes.

Existem atualmente vários sistemas supervisórios conhecidos no mercado,


entre eles temos:
Fix
Intouch
Wizcon
RSView
Unisoft
Elipse
Gênesis

Algumas empresas de consultoria e revistas como a Control Engineering, a


Intech, etc, dividem os Softwares de Supervisão em dois grupos:

MMI (Man Machine Interface)

SCADAS (Supervisory Control and Aquisition Data System)

1.1. VIABILIDADE DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO

 Os supervisórios possuem incorporado em seu sistema complexos sistemas


matemáticos de controle de produção, perda de matéria prima além de outras
funções estatísticas ligadas a produção. Todo esse complemento serve para
ajudar na produção final da empresa.

 As informações geradas por alarmes, na tela ajudam na manutenção do


sistema diminuindo o tempo de sua realização.

1.2. FUNÇÕES BÁSICAS

São duas as funções básicas dos Sistemas Supervisórios:

Aquisição de dados

Gerenciamento de dados

1.3 - FUNÇÕES SCADA/MMI

As funções SCADA são funções em que o Sistema Supervisório está ligado


em rede ou unicamente, dependendo da aplicação, contendo em seu controle um
processo maior ou acima de 300 pontos de I/O.

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As funções MMI são funções para pequenas aplicações, quando temos um
pequeno sistema contendo 300 pontos de I/O ou menos, como:
Monitoração
Supervisão
Alarmes
Controle
Arquivamento de dados
Relatórios
Arquitetura aberta

1.4 – Programas

Atualmente, a maioria dos softwares de supervisão são multitarefapreemptivo.


Os benefícios de ser preemptivo, é que com o aumento das funções dos
sistemas de supervisão, cada vez mais tarefas são adicionadas a ele.

1.4.1. TIPOS DE PROGRAMA

Nos sistemas de supervisão os principais tipos de programas são:

Tarefas de configuração do usuário;


Tarefas do sistema;
Tarefas do usuário.

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1.5. ARQUITETURA BÁSICA

1.5.2. BASE DE DADOS

A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do processo


(Database). Cada tag criado tem seu conteúdo de informações armazenada em
um bloco na Base de Dados.

Existem basicamente dois tipos de bloco:

Blocos Primários: Lêem ou gravam dados na Tabela Imagem do Driver ou


executam uma função especial.

Blocos Secundários: Manipulam os dados fornecidos a eles por um bloco


primário. Sempre seguem um bloco primário.

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1.6. DESENVOLVIMENTO DA INTERFACE

Através de ferramentas de desenhos, textos, animações e gráficos permite que


o usuário crie telas atraentes e de fácil operação.

Os módulos de configuração de telas já constam de uma biblioteca de


desenhos que auxiliarão na construção da tela de processo.

Cada tela é uma associação de objetos estáticos e dinâmicos, associados a


tags da tabela de dados que darão movimentação aos objetos dinâmicos que se
localizam nesta tela.

Uma das principais ferramentas da tela de apresentação (View) é chamada de


Link. Utiliza-se os links para exibir os dados de processo ou do sistema. Através
do link também pode-se alterar valores na base de dados .

71
72
1.7. PRINCIPAIS MÓDULOS DOS SISTEMAS SUPERVISÓRIOS

Cada sistema supervisório possui características próprias de configurar seus


módulos, porém os módulos existentes em todos são bem parecidos no conceito
funcional.

1.7.1. GRÁFICOS DE TENDÊNCIAS

 Suas funções primordiais são monitorar tags gerando curvas de tendências


nas telas de sinótico, tanto on-line, como armazenando em disco; e armazenar
dados de monitoração que serão armazenados em arquivos históricos.

1.7.2. TABELA DE RECEITAS

 Este módulo tem por função básica ler e gravar arquivos em disco rígido, e
sua utilização típica é no armazenamento de receitas de processo, porém, estes
arquivos podem guardar qualquer tipo de informação como identificação dos
operadores e senhas, valores de inicialização de tags, etc.

1.7.3. RELATÓRIOS

 Este é o módulo pelo qual o usuário configura seus próprios relatórios com
dados contidos no sistema. Tem por objetivo tornar simples e eficiente a tarefa de
confecção de relatórios.

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1.7.4. ALARMES

 O objetivo dos alarmes é fazer com que os usuários sejam informados sobre
qualquer anomalia ou mudança de estado durante o processo e, então, poderem
ser tomadas as medidas necessárias para superar as anomalias e manter um bom
desenvolvimento do processo.

Na configuração dos alarmes o usuário precisa definir:


 As mensagens de alarmes a serem emitidas
 As prioridades e funções de cada alarme
 As formas de conhecimento e pós-conhecimento do alarme
 Os grupos de alarmes
 Quais tags serão ligados a alarmes e quais são seus limites
 Como guardar os eventos de alarmes (históricos, arquivos ou relatórios)

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1.7.5. SISTEMA DE SEGURANÇA

 Em um sistema supervisório há uma série de atividades que só devem ser


executadas por pessoal habilitado para tais funções. Quem altera a estratégia de
supervisão e controle deve saber o que está fazendo para não por em risco toda a
instalação industrial. Da mesma maneira, as telas de operação e os gráficos de
dados históricos, somente devem ser alterados por profissionais responsáveis.

REFERÊNCIAS
[1] Gourgand, Michel e Tanguy, Alain. A Simula Object-Oriented Modelling
Enviroment. Object Oriented Simulation, SCS, 1993

[2] Selic, Bran. Object Oriented Real Time Systems Analysis and Design.
OOPSLA'94 issues, 1994. Portland, Oregon, USA

[3] Booch, G.. Object-Oriented Development. Redwood City, CA,


Benjamin/Cummings Publishing Company 1991.

[4] Engenharia De Automação Industrial,


Parte 2, Automação:Sardware e Software.

[5] www.elipse.com.br

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