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São a base da teoria contábil concebidos pelas Resoluções 750/93 e 1282/10, que
estabeleciam os enunciados dos princípios de contabilidade.
1. Postulados de Contabilidade:
São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a
teoria contábil e são:
Este princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a
entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis são estáticas, não podem ser
desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada
going concern, até circunstância esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser
avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a
empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se
fossem vendidos no estado em que se encontram.
2. Princípios de Contabilidade
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores
originais, expressos em moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são
efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação
(vide contabilidade de custos), incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários
para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa;
caso ela efetue transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser
convertidos à moeda nacional. Exemplo: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos
contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e
tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem
esses fatos nas suas empresas.
Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda do poder
aquisitivo num ambiente inflacionário. Portanto, a atualização monetária não representa uma
avaliação e sim apenas um ajuste dos valores originais, mediante aplicação de indicadores
oficiais, que reflitam a variação do poder aquisitivo da moeda. Serve também para
homogeneizar as diversas contas das mais variadas espécies.
No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção monetária de
balanços" houve a mudança da denominação do Princípio. A antiga era "Princípio da
Correção Monetária". Também o art. 185 da Lei 6.404/76 já havia sido revogado pela Lei n.º
7.730/89.
Mas apesar da falta de base legal, hoje em dia no Brasil existe uma tensão no meio contábil,
entre os órgãos reguladores (CFC e CVM) e a classe, por causa da resolução que admite a
correção monetária apenas se a inflação superar 100%(em 3 anos) haveria a autalização.
Na verdade, essa resolução atende ao padrão internacional. Sucede entretanto, que mesmo
uma inflação baixa vai distorcer o real valor do patrimônio em poucos anos.
"As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua
ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento". Assim, é fácil observar
que o Princípio da Competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos,
mas com o reconhecimento das receitas realizadas e das despesas incorridas em
determinado período.
O princípio da Prudência especifica que ante duas alternativas, igualmente válidas, para a
quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou
direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades.
3. Convenções de Contabilidade
São Conceitos que servem de guia para o profissional da área contábil, normatizando
padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
As convenções contábeis têm por objetivo limitar ou restringir a
abrangência dos Princípios Contábeis, definindo com maior precisão e
clareza o seu alcance e significado. Elas representam o complemento dos
Princípios e Postulados, no sentido de delimitar conceitos, atribuições e
direções a serem seguidas no registro das operações facilitando o trabalho
do contador, e são: