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1. Caracterização de Sistemas Distribuídos
Sistemas de computação distribuída podem diferir bastante entre si, dependendo do modo
pelo qual seus processadores estão conectados. Dentre as várias arquitecturas que
utilizam múltiplos processadores tem-se, por exemplo:
1. Computadores vectoriais – desenvolvidos para lidar com cálculos científicos
complexos, como por exemplo, cálculos relacionados à previsão do tempo. Um
computador vectorial é caracterizado por poder realizar operações em vectores
completos através de uma simples instrução.
2. Multiprocessadores – compartilham memória (vide Fig. 2);
3. Multicomputadores – cada processador possui sua própria memória local (vide
Fig. 3); e
4. Sistemas compostos por várias estações de trabalho conectadas por uma rede local
ou por uma rede de longa distancia (vide Fig. 4).
Fig. 1: Multiprocessadores
Fig. 2: Multicomputador
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1.1. Distribuição a Nível de Hardware e Software
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c. Software não distribuído sendo executado em um hardware distribuído: aqui o
objectivo é esconder a distribuição física, fazendo com que o sistema aparente
possua memória compartilhada;
d. Software não distribuído sendo executado em um hardware não distribuído:
esquema que caracteriza os sistemas convencionais que são fortemente
acoplados 1 .
Em geral, existem três aspectos de software que podem estar distribuídos: dados,
programas e controle.
1
Em termos de hardware, fortemente acoplada, significa, baixo retardo na transmissão de mensagens, alta taxa de
transmissão e, na vertente de software, fracamente acoplado, significa, máquinas e usuários funcionalmente
independentes uns dos outros, podendo interagir num grau limitado quando necessário.
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2. Aplicação de Sistemas distribuídos
As aplicações que podem ser implementadas como sistemas distribuídos são muitas.
Existem quatro vantagens básicas de se projectar uma aplicação para um sistema
distribuído, a saber:
• Diminuição do tempo de execução da aplicação;
• Aumento do grau de confiabilidade e disponibilidade da aplicação;
• O uso de partes do sistema para fornecer especialização funcional; e
• A inerente distribuição da aplicação.
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A implementação de uma aplicação como um conjunto de serviços especializados
amolda-se no ambiente de um sistema distribuído. Um exemplo é um ambiente que
forneça um servidor de arquivos, um servidor de impressão, um servidor de processos,
um servidor de tempo, um servidor de carga e um servidor de "gateway".
Cada um desses serviços pode usar um ou mais processadores dedicados, garantindo bom
desempenho e alta confiabilidade. Os servidores podem trocar requisições entre si através
da rede. É fácil adicionar novos processadores para atender a novos serviços ou para
aumentar a capacidade computacional de serviços já existentes. Recursos especiais do
sistema são passíveis de serem compartilhados, pois os processadores se comunicam
através da rede.
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4. Condicionantes da Evolução
4.1. Tecnológicos
a. Redes de computadores
b. Computadores pessoais
c. Sistemas abertos
d. Arquitectura de Computadores
i. Grande aumento da: potência de cálculo, memória, e disco
ii. Utilização de componentes de h/w standard
iii. Multiprocessamento económico e eficaz
iv. Alguma uniformização do s/w de sistema
1. SO: Windows, Unix, IBM MVS
2. BD’s: Oracle, Informix,Sybase, SQL-Server, DB2
4.2. Requisitos
e. Utilizadores finais
i. Transparência
ii. Partilha de informação
iii. Melhoria de comunicação entre pessoas
iv. Segurança e protecção
v. Fiabilidade e disponibilidade
f. Programadores
i. Interfaces normalizadas
ii. Ambientes de programação independentes das características da
h/w e das redes
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iii. Controlo sobre o desempenho, fiabilidade, disponibilidade,
segurança
g. Gestores
i. Investimento reduzido
ii. Modularidade e extensibilidade na evolução do sistema
iii. protecção do investimento anterior
iv. Adequação às equipas técnicas
v. Optimização da gestão dos recursos
vi. Desempenho, disponibilidade, fiabilidade, segurança
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