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SISTEMA COC DE ENSINO Diresdo-Geral: Sandro Bonds Direcao Pedagégica: Zelci C. de Oliveira Diregao Editorial: Roger Trimer Geréncia pedagégica: Juliano de Melo Costa Geréncia Editorial: Osvaldo Govone Geréncia de Relacionamento: Giovanna Tofano Ouvidoria: Regina Gimenes Conselho Editorial: Juliano de Melo Costa, Osvaldo Govone, Sandro Bonds e Zelci C. de Oliveira PRODUGAO EDITORIAL Autoria: Luiz Eduardo G, Dias Editoria: Fabio M. Agostinho e Mauricio T. Hayashi Assistente Editorial: Luzia H. Favero F. Lopez Assistente administrativo: George R. Baldim Projeto grafico e direcao de arte: Matheus C. Sisdeli Preparacdo de originais: Marisa A. dos Santos. Silva e Sebastido S. Rodrigues Neto Iconografia e licenciamento de texto: Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro € Paula de Oliveira Quirino. Diagramacao: BFS bureau digital lustragdo: BFS bureau digital Revisdo: Flavia P. Cruz, Flavio R. Santos, José S. Lara, Leda G. de Almeida e Maria Cecilia R. D. B. Ribeiro. ‘Capa: LABCOM comunicacéo total Fechamento: Edgar M. de Oliveira [ SISTEMA DE ENSINO | aE via Posen Keno, 225 ~ Te (18 32386500 CEP 14065210 Legh ibd Peto SP wotensse conde z ario Sum CAP{TULO 01 * PROPRIEDADES DA MATERIA 1, Introdugao 2. Propriedades da matéria 3. Estados fisicos da matéria 4. Mudangas de estado fisico CAPITULO 02 * SUBSTANCIAS Substdncia pura Mistura Sistemas homogéneos e heterogéneos Fenémenos (transformacées) Separacdo de misturas heterogéneas Separagdo de misturas homogéneas oo ee Ne CAPITULO 03 * MASSA ATOMICA Unidade de massa atémica Massa atémica (MA) Massa de um elemento Massa molecular Constante de Avogadro Conceito de mol Massa molar exo Ren Numero de mols (n) CAPITULO 04 + GASES Introdug3o Transformacées gasosas Equacao geral dos gases Hipétese de Avogadro Condigées normais de temperatura e pressao (CNTP ou TPN) Volume molar (V,,) Equaco de Clapeyron Densidade dos gases ). Misturas gasosas 10. Pressdo parcial 11. Difusdo e efusdo gasosa CAPITULO 05 * LEIS PONDERAIS 1. Lei de Lavoisier (lei da conservacao das massas) 2. Lei de Proust (lei das proporcées fixas ou definidas) Pen aneene eoervr~ 10 10 1 14 4 15 w7 20 20 20 20 21 21 22 22 23 2 25 26 27 28 28 28 28 29 30 31 31 34 34 34 CAPITULO 06 * DETERMINACAO DE FORMULAS 1. Formula percentual ou centesimal 2. Formula minima ou empirica 3. Férmula molecular 4. Balanceamento das equacdes CAPITULO 07 * CALCULO ESTEQUIOMETRICO 1. Regras para a resoluc3o de problemas de estequiometria 2. Formas diferentes de encarar um mesmo célculo estequiométrico EXERCICIOS PROPOSTOS Capitulo 01 Capitulo 02 Capitulo 03 Capitulo 04 Capitulo 05 Capitulo 06 Capitulo 07 GABARITO 36 36 36 37 39 40 40 a1 49 51 57 88 105 142 148 155 177 Quimica geral e estequiometria 1. Introdugdo ‘Todo tipo de material apresenta certas caracte- risticas que definem seu comportamento e suas aplicagées. Essas caracteristicas, assim como as temperaturas de fusdo e de ebulicao e a densi- dade, entre outras, sé denominadas proprie- dades da matéria. Essas propriedades podem sofrer ages externas e, assim, sofrer modifica- ges que alteram seu modo de apresentacao. Dessa maneira, todos os compostos existentes podem sofrer transformagées (fenémenos) A Quimica, portanto, é a ciéncia que estuda a constituigdo da matéria, sua estrutura interna, as relagdes entre os diversos tipos de materiais encontrados na natureza, além, é claro, da de- terminacao das propriedades desses mater sendo essas propriedades fisicas ou quimicas. Va além Chamamos de matéria tudo que possui massa e que ocupa lugar no espaco e pode, portanto, de alguma forma ser medido. Por exemplo: madeira, aluminio, ferro, gua, ar etc. Um corpo é definido como sendo uma porgdo limitada da matéria, e objeto é um corpo fabricado para um determinado fim. Resumidamente, pode-se dizer que: Matéria: ferro Corpo: barra de ferro Objeto: porto de ferro 2. Propriedades da matéria As propriedades que a matéria pode apre- sentar sdo classificadas de trés formas dife- rentes. A. Propriedades gerais da matéria ‘S0 as propriedades comuns a toda e qualquer espécie de matéria, independentemente da substancia de que ela é constituida. + Massa Corresponde a quantidade absoluta de maté- ria que compée aquele material. Todos os cor- os possuem massa. Quimica CAPITULO 01 + PROPRIEDADES DA MATERIA au * Extensio E 0 espaco ocupado pelo corpo. Todo corpo que possui massa ocupa lugar no espaco. + Impenetrabilidade € a incapacidade de dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaco, simultaneamente. * Divisibilidade Todos os corpos podem ser divididos em por- Bes menores e, por isso, todos os corpos so divisiveis (incluindo 0 étomo!). + Compressibilidade Os corpos possuem a propriedade de poder iminuir de tamanho sob a ago de uma forca externa, * Elasticidade Os corpos possuem a propriedade de voltar forma original, cessada a forca que o defor- mou. Além disso, é possivel exercer uma forca capaz de estender seu tamanho. B, Propriedades funcionais da matéria Quando um grupo de substéncias apresen- ta um mesmo conjunto de propriedades, denomina-se funcao quimica. Assim, ob- servam-se sempre as mesmas propriedades em todas as substancias desse grupo. As principais funcdes so: acidos, bases, sais e 6xidos. C. Propriedades especificas da matéria So propriedades que permitem identificar uma determinada espécie de matéria, pois representam caracteristicas inerentes de cada tipo de material. Podem-se destacar: * Propriedades fisicas Temperatura de fusao (Ponto de fusdo — PF) E a temperatura necesséria para que uma es- trutura na fase sdlida passe para a fase liquida. Uma mesma estrutura, 8 mesma pressio, apre- sentaré um mesmo valor de temperatura para passar novamente para a fase sdlida, (Sélido = (rr) = Uauido) eoe Quimica Temperatura de ebuli¢go (ponto de ebuli- ga - PE) Ea temperatura necessdria para que uma estru- tura na fase liquida passe para a fase gasosa. Da mesma maneira, uma mesma estrutura, 3 mesma pressio, apresentard um mesmo valor de tempe- ratura para passar novamente para a fase Iiquida. Liquide — (PE) — Gasoso EXERCICIO RESOLVIDO 01. ENEM Certas ligas estanho-chumbo, com composi¢go especifica, formam um eutético simples, 0 que significa que uma liga com essas caracteristicas se comporta como uma substancia pura, com um ponto de fuso definido, no caso 183 °C. Essa & uma temperatura inferior mesmo ao ponto de fu- so dos metais que compdem essa liga (0 estanho puro funde a 232 °C eo chumbo puro, a 320°C), 0 que justifica sua ampla utilizaco na soldagem de componentes eletrénicos, em que 0 excesso de aquecimento deve sempre ser evitado. De acordo com as normas internacionais, os valores minimo e maximo das densidades para essas ligas so de 8,74 g/ml e 8,82 g/mL, respectivamente. As den- sidades do estanho e do chumbo sao 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente. Um lote contendo 5 amostras de solda estanho- -chumbo foi analisado por um técnico, por meio da determinacdo de sua composicao percentual em massa, cujos resultados esto mostrados no quadro a seguir. Resolucao Quimica geral e estequiometria Densidade (d) E a relagdo entre a massa e o volume ocupa- do por uma amostra de matéria. Representa a quantidade de matéria que ocupa uma deter- minada unidade de volume, numa dada tem- peratura e pressao. . d= 7 (g/ml) i a mu 65 35 v 59 41 Disponivel em: http://www.eletriea.ufpr br. Com base no texto e na andlise realizada pelo técnico, as amostras que atendem as normas internacionais sdo: alell b. le lll elle lv. d. IlleV. e.IVeV. Multiplicando-se as porcentagens apresentadas na tabela pelas respectivas densidades dos mate- riais, estanho e chumbo, encontram-se as densidades das ligas formadas nas proporgdes em massa: Média ponderada= Ne divstue = 8,9 8/mL (densidade do Sn % do sn) + (densidade do Pb% do Pb) 100 Note que somente as ligas Il e IV esto de acordo com as normas internacionais. MWe dyer = 8,82 B/mL Me docue = 87 8/mL We divcura = 8,78 8/mL Ve diicturs = 8,94 g/mL Resposta c Quimica geral e estequiometria * Propriedades organolépticas Sabor, aroma, textura Esto relacionadas a capacidade sensorial de identificago de substancias através dos ér- gas dos sentidos, como o gosto identificado pela boca, o cheiro aferido pelo nariz etc. * Propriedades quimicas Reagdes quimicas Essas propriedades sao associadas @ capaci- dade intrinseca que uma determinada subs- ‘tncia (ou um grupo de substancias) possui de interagir com outras através de processos de quebra e formacdo de ligagdes quimicas, bem como aos mecanismos necessarios para tais transformagées e também aos fatores que in- fluenciam esses mecanismos. 3. Estados fisicos da matéria Macroscopicamente, as substancias podem apre- sentar-se de diferentes maneiras em relacdo ao seu aspecto, & forma de apresentago e até ao seu volume, dependendo da pressao imprimida e da temperatura do sistema. Dessa maneira, podem ser expostos trés estados fisicos da matéria, * Estado sélido ‘As substdncias que esto no estado fisico sélido apresentam forma definida, e seu volume ndo varia consideravelmente com variagdes de pres- slo e temperatura. Pode-se considerar, portan- to, que seu volume independe do espaco dispo- nivel pelo recipiente que o contém. As particulas que constituem o estado sélido encontram-se 180 intimamente ligadas umas &s outras que no conseguem movimentar-se livremente. * Estado liquido ‘As particulas que constituem 0 estado liquido do esto unidas fortemente, visto que deslizam umas sobre as outras, adaptando-se a forma do recipiente que as contém. Entretanto, essas for- gas de atragdo entre as particulas sdo suficiente- mente fortes para que nao sofram variagdes no volume em decorréncia da mudanga de recipien- te. Considera-se também que as particulas de um liquido dificilmente podem ser comprimidas. + Estado gasoso Nesse estado, as substancias apresentam den- sidade muito menor que a dos sélidos e a dos Quimica liquidos, ocupando todo o volume disponivel, podendo ser expandidas indefinidamente. Tam- bém so comprimidas com grande facilidade Esse comportamento pode ser explicado pelas forgas de atragdo entre as particulas, que sdo muito fracas, promovendo, assim a grande mobi- lidade delas. Desse modo, apresentaréo sempre a forma eo volume do recipiente que as contém, 4, Mudancas de estado fisico Quando o gelo esté derretendo ou a agua fer- vendo, observamos 0 fenémeno da mudan- ga de estado fisico. Todo e qualquer material pode sofrer a acdo desses fenémenos: basta que ocorram as devidas alteragées na tempe- ratura ou na pressdo. Sélido _ auido _ Gas Fuso Vaporizacso Solidificags Condensa (liquefaggo} ‘Sublimagao Fuso - 6 a passagem do estado sdlido para 0 liquido. Solidificagao — é a passagem do estado liquido Para o sdlido. Vaporizacao — é a passagem do estado liquido para o gasoso. A vaporizacdo pode ocorrer de trs formas: Evaporacao ~ é uma vaporizacdo lenta e superfi- cial do sistema. Pode ocorrer sem aquecimento, em fungo da baixa umidade do ar ambiente. Ebuligdo ~ é uma vaporizagdo em que todas as moléculas do sistema estdo na temperatura de ebuli¢ao, criando uma situacao de fervura. Calefagao — é uma vaporizacao intensa, quase que instanténea. Ocorre em razio do fato de pouca quantidade de liquido estar sob forte e intensa fonte de calor. Condensagao ~ é a passagem do estado gaso- so para 0 estado liquido. Quando a passagem de um gas para o estado liquide ocorre sob forte pressao, ela é denominada liquefagao. Sublimagao - é a passagem do estado sdlido diretamente para 0 estado gasoso. O proces- so inverso era antigamente denominado res- sublimagao. Quimica Na anélise de um determinado material, percebe-se que este apresenta massa, ocu- pa um determinado volume, podendo-se até sentir sua textura. E possivel perceber seu cheiro, seu brilho e também sua cor. Sabe- se que a avaliacdo dessas caracteristicas s6 6 possivel em estruturas macroscépicas (vis- tas a olho nu ou nao). Isso quer dizer que, quando sao analisados sistemas macroscé- picos, deve-se crer que nesse sistema existe uma quantidade muito grande de estruturas elementares que, na constitui¢do de um corpo, sio as moléculas. Assim, como cada corpo (por¢ao definida da matéria) precisa necessariamente ser constituido por uma quantidade muito grande de moléculas, define-se substancia como 0 agrupamento de moléculas, podendo elas serem iguais ou liferentes. Substancia —> Agrupamento de moléculas Dessa forma, um corpo sempre seré constitui- do por substancias! 1. Substancia pura E definida como todo sistema constituido por moléculas iguais. Assim, qualquer amos- tra de uma substancia pura analisada apre- senta valores constantes para suas tempera- turas de fusdo e de ebulicio e também para a sua densidade e composi¢ao quimica. Com isso, @ pressio constante, as mudangas de estado fisico para uma substdncia pura ocor- rem sem alteracao da temperatura durante a transformacao. Acompanhe o proceso de mudanca de esta- do a partir de um cubo de gelo retirado de um congelador, ao nivel do mar: Inicialmente, nota-se que a temperatura esté abaixo de 0 °C. Em seguida, observa- se que 0 cubo de gelo comeca a receber calor do ambiente, aquecendo-se até que a temperatura atinja 0 °C. Nesse momento, comega a ocorrer 0 processo de fusao, ou seja, surgem as primeiras gotinhas de fase liquida. Observando o termémetro, nota-se que a temperatura permanece em 0 °C até que todo o material sdlido se converta em 10 Quimica geral e estequiometria CAPITULO 02 + SUBSTANCIAS > | liquido (patamar constante de temperatura — linha horizontal no grafico). Quando n&o ha mais fase sdlida, a temperatura volta a subir e, com aquecimento continuo, a tem- peratura continua a subir até que o liquido chegue a 100 °C, momento no qual o Iiqui- do comega a ferver (novamente, um patamar constante de temperatura — linha horizontal no gréfico). Durante todo o processo de ebulicao, a temperatura permaneceré constante em 100°C, s6 voltando a subir quando nao hou- ver mais fase liquida ‘Temperatura (°C) 100 Tempo (minutos) Se uma substéncia é encontrada em um Unico estado fisico, o sistema é homogéneo. Contudo, nos momentos de mudanca de estado fisico (em que a temperatura é constante), percebe-se que osistema é heterogéneo. Exemplo Osistema dgua é substancia pura, pois possui PF e PE constantes. £ homogéneo, pois apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensio. No entanto, se for encontrada em mais de um, estado fisico (gua e gelo, por exemplo, jé que gelo e dgua possuem superficie de separaco, © que indica mudanca de fase), o sistema serd heterogéneo. A. Substancia pura simples Nessa classificagao, além de as moléculas serem iguais, todos os dtomos também se- do iguais, no podendo, portanto, haver de- composicao em outras espécies de matéria Exemplos Hy, Nj, O, etc. Quimica geral e estequiometria A.1. Alotropia Alotropia é a propriedade na qual um mesmo elemento quimico pode formar substancias pu- ras simples diferentes. Constituem exemplos de elementos que apresentam variedades alotrépi- cas: 0 carbono, 0 oxigenio, 0 fésforo eo enxofre. Os aldtropos possuem as mesmas proprie- dades quimicas entre si, ou seja, reagem da mesma forma com os mesmos reagentes, porém, por apresentarem estrutura ou ato- micidade distintas, suas propriedades fisicas serdo diferentes. Assim, as variedades alotrépicas podem diferir umas das outras em relacdo ao ntimero de dto- mos constituintes — alétropos por atomicidade — ou em relacao a organizagio dos dtomos em sua estrutura — aldtropos estruturais. Exemplos: a. Carbono grafite (C,) {iene (c,) nimero muito grande e indeterminado A diferenca entre C,, eC, est no arranjo cris- talino. 0,67 am ce Grafite (Cyan) ‘Camadas hexagonais sobrepostas Diamante (Cun) Distribuigao tetraédrica na forma de treligas OC, é menos energético que 0 C,, logo é mais estavel. Quimica b. Oxigénio oxigénio comum (0,) {or 10 (0,) A diferenca entre O, e O, esté na atomicidade. ©, & menos energético que O,, logo é mais estavel. . Fésforo fésforo vermelho (P,) (mais estavel) fésforo branco (P,) d. Enxofre enxofre o: ourémbico (S,) (mais estavel) enxofre B ou monoclinico(S,) A.2. Subst&ncia pura composta Apesar de conter dtomos diferentes em sua constituigao, as moléculas séo todas iguais e podem ser decompostas, dando origem a ou- tras espécies mais simples de matéria. Assim, por exemplo, a dgua pode ser decomposta em gés hidrogénio e gas oxigénio. Exemplos H,O, C,H,,0,, NH, etc. 2. Mistura Quando um sistema é constitufdo por molé- culas diferentes (varios componentes), temos. uma mistura, quando analisada, cuja tempe- ratura de fusdo e/ou ebuli¢go e sua compos 0, além da densidade, apresentam-se como propriedades varidveis. Com isso, as transfor macées de estado fisico para uma mistura, 8 pressdo constante, ocorrem com o valor da temperatura durante a mudanca de estado so- frendo alteragdo em funcao do tempo. Temperatura (°C) Fim da ebulicéo Inicio da ebulicio Fim da fusao Inicio da fuséo — Intervalo da ebuligso Liquido tv “sintervalo da fusso Sélido S+L ‘Tempo (minutos) Quimica Conclui-se, ento, que tanto a fuséo/solidifica- 0 quanto a ebulic3o/condensacao ocorrem ao longo de um intervalo de temperatura. A.1, Mistura homogénea (solucao) Caracteriza-se por apresentar-se visualmente uniforme. Essas misturas apresentam as mes- mas propriedades fisicas e a mesma composi- 0 quimica em toda a sua extensdo. Apresen- tam um aspecto visual unico (uma tinica fase). Exemplo O sistema dgua + sal dissolvido é mistura, pois a temperatura varia durante a fusao e a ebuli- Gao. E homogéneo, pois apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensdo. O mes- mo ocorre para a mistura Agua e alcool e para a mistura ouro e cobre (75% e 25%, respectiva- mente, igual a ouro 18 ky. Aanga Agua Agua See 4 4 18k Sal Alcool dissolvido _ ». A.2. Mistura heterogénea Caracteriza-se por apresentar superficie de separacdo. Elas ndo apresentam as mesmas propriedades em toda a sua extensio, carac- terizando duas ou mais fases. Exemplo O sistema dgua + gelo + limalha de ferro é uma mistura, sendo heterogéneo em razdo da mu- danga de propriedades entre as fases “Sgua’, “gelo” e “limalha”. = Gelo + heua WARS mathe de ero Saiba que componente é cada substdncia (tipo de molécula) participante da mistura. Saiba que fase é cada extensdo do sistema que apresenta as mesmas propriedades. Note que, em uma mistura, o numero de fases no € necessariamente igual ao nimero de componentes. Quimica geral e estequiometria Outros exemplos Agua e areia; agua, areia e dleo; granito etc. Mistura de 3 fases (trifésico) Mistura 2 fases (bifasico) = Granito Observacao Existem misturas que, durante uma das mu- dancas de estado, se comportam como subs- tancias puras. Sao elas as misturas eutéticas ¢ azeotrépicas. a. Mistura eutética: mistura que apresen- ta temperatura de fusdo constante e temperatura de ebuli¢ao varidvel. Exem- plo: algumas ligas metalicas, dentre elas a solda usada em eletrénica (37% de chumbo e 63% de estanho). Temperatura Mistura eutética Ebuligéo PF constante Tempo b. Mistura azeotrépica: mistura que apre- senta temperatura de fusdo variével e temperatura de ebuliclo constante. Exemplo: 4gua e alcool na proporcao de 4% de agua e 96% de alcool (lcoo! 96 °GL) Temperatura Mistura PE azeotropica constante Ebuliggo Tempo Comparando-se as caracteristicas de substan- cias puras com as de misturas, pode-se cons- truir a seguinte tabela: 2 Quimica geral e estequiometria Substancia pura Exemplo Agua Temperatura durante a fusio Constante Temperatura durante a ebulicio Constante EXERCICIO RESOLVIDO 01. ENEM Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras “ca- lor” e “temperatura” de forma diferente de como elas séo usadas no meio cientifico. Na linguagem corrente, calor é identificado como “algo quente” e temperatura mede a “quanti- dade de calor de um corpo”. Esses significados, no entanto, no conseguem explicar diversas situagdes que podem ser verificadas na pratica Do ponto de vista cientifico, que situacao pré- tica mostra a limitago dos conceitos corri- queiros de calor e temperatura? a. A temperatura da 4gua pode ficar cons- tante durante o tempo em que estiver fervendo. . Uma mae coloca a mao na gua da ba- nheira do bebé para verificar a tempe- ratura da dgua. . A chama de um fogdo pode ser usada para aumentar a temperatura da 4gua em uma panela 1B Quimica Mistura Mistura Mistura eutética _—_azeutrépica ‘Agua e Sal Solda Alcool 96% Varia Constante Varia Varia Varia Constante d. A dgua quente que esté em uma caneca 6 passada para outra caneca a fim de diminuir sua temperatura e.Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de dgua que esté em seu interior com menor temperatura do que a dele. Resolugao Pelo senso comum, conforme citado no texto, recebendo calor, a Agua deveria sempre elevar sua temperatura, fato esse que nao se verifica nna fervura da gua. Resposta A Quimica 3, Sistemas homogéneos e heterogéneos Sistema é definido como uma porgdo da ma- téria considerada como 0 universo especifico para andlise, sendo entao submetida a estudo {investigagio), podendo ser constituido por uma Unica subst&ncia (pura) ou por varias a0 mesmo tempo (mistura). A, Sistema homogéneo E visualmente uniforme em toda a sua exten- so, ndo apresentando superficie de separacao. E constituido por uma tinica fase (encontram-se as mesmas propriedades em todos os pontos da extenso do volume). ~ substancia pura Homogéneos " — misturahomogénea B, Sistema heterogéneo Um sistema heterogéneo nao apresenta uni- formidade visual, caracterizando-se por apre- sentar superficie de separacdo. Dessa forma, possui mais de uma fase (encontram-se duas ‘ou mais propriedades em todos os pontos da extensao do volume). —substanciapuraem Heterogéneos} mudanca de fase —misturaheterogénea Exemplos * © sistema agua pura ¢ classificado como substancia pura, pois, além de ser constituido pelo mesmo tipo de molécula, apresenta propriedades fisi- cas constantes, como TE e TF. E consi- derado homogéneo, pois apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensdo, ndo sendo observada ne- nhuma superficie de separaco. * Osistema dgua e sal é classificado como mistura, pois é constituido por tipos di- ferentes de substdncias, apresentando propriedades fisicas varidveis, como TE e TF. E considerado homogéneo, pois apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extenso, nao sendo obser- vada nenhuma superficie de separacao. 4 Quimica geral e estequiometria * Osistema agua e gelo é classificado como substéncia pura, pois é constituido pelo mesmo tipo de molécula. Todavia, apre- senta superficie de separacdo, sendo considerado como sistema heterogéneo, pois ndo apresenta as mesmas proprie- dades em toda a sua extensdo (0 gelo flutua, em razdo do fato de apresentar menor densidade que sua fase liquida). * 0 sistema agua e dleo ¢ classificado como mistura, pois é constituido por tipos diferentes de substdncias, sen- do considerado heterogéneo, pois ndo apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensio. Nesse sistema, é observada superficie de separacao. 4, Fenémenos (transformasées) Sdo os processos em que se promove uma alteracdo nas condicdes de apresentacao de uma substancia ou mesmo nas suas carac- teristicas particulares, podendo ou nao ser reversiveis. A. Fenémenos fisicos So os processos de transformacao da matéria nos quais é alterada apenas a forma de apre- sentago do material, sem alterar sua identi- dade quimica. Isso quer dizer que no ocorrem quebras de ligagdes quimicas entre os dtomos. Exemplos Mudangas de estado fisico, expanséo volumé- trica ete. Fio de ouro Barra de ouro B. Fendmenos quimicos Nesse caso, a identidade quimica da substan- cia sofre radical alteracdo, em virtude da que- bra das ligagdes do material e da consequen- te formacao de novas ligagdes quimicas. So também chamados de reacdes quimicas. Quimica geral e estequiometria Exemplos Cozimento dos alimentos, queima de combus- tiveis, ferrugem etc. hy, 2veime Age= Papel Cinza Contato com oarea umidade > Esponja de aco Ferrlgem 5. Separagao de misturas heterogéneas Introdugao ‘Andlise imediata é 0 conjunto de processos me- GAnicos utilizados na separacdo das fases e/ou dos componentes de uma mistura sem alteracao_ das propriedades quimicas originais. Dentre os processos de separaciio, os mais usados so: A. Sifonacao E um processo usado para separar as fases da mistura heterogénea sdlido/liquido e liquido/ liquido. sifao Liquido Quimica itso - Liquide | Liquido Liquido B. Flotacdo € um processo usado para separar as fases da mistura entre dois sdlidos. Consiste em adicio- nar & mistura a ser desdobrada um liquide que no reaja e nao dissolva nenhum dos compo- nentes e, mais importante, que apresente densidade intermediaria a deles. A fase de me- nor densidade flutua e a de maior densidade sedimenta Agua » | a lien ie C. Levigagdo Processo usado para separar as fases da mis- tura entre dois sdlidos. € utilizado quando dois componentes da mistura apresentam densida- des diferentes, e o de menor densidade pode ser arrastado por uma corrente de liquido. utilizado em garimpos para separar 0 ouro do cascalho. D. Decantaco E 0 proceso usado para separar as fases de misturas heterogéneas pela acdo da gravida- de, jd que as fases apresentam densidades di- ferentes. Quimica S6lido e liquido Exemplo Mistura gua e areia Ao deixar a mistura heterogénea sdlido-Ifquido em repouso, lentamente o componente sdlido (mais denso), pela ado da gravidade, depo- sita-se no fundo do recipiente, ocorrendo a sedimentaco. Quando a sedimentacao do componente sélido se completa, inclina-se 0 recipiente para escoar a fase liquida. Observacao Para acelerar a sedimentacio, faz-se uso de uma centrifuga. Em laboratérios clinicos, a parte sélida do sangue (hemacias, plaquetas e gldbulos brancos) é separada da parte liquida (soro ou plasma) por meio de centrifugas. Nela, © sangue gira em alta velocidade e o material ‘mais denso se deposita rapidamente. Método de centrifugagio 16 Quimica geral e estequiometria Liquide e liquido Exemplo Mistura agua e dleo Para separar (decantar) dois ou mais liquidos imisciveis de densidades diferentes, utiliza-se © funil de decantacdo ou funil de bromo, ou ainda funil de separacdo. A mistura é deixada em repouso dentro do funil. © liquido mais denso fica embaixo. Em seguida, a torneira 6 aberta, deixando escoar o liquide de maior densidade. Quando a superficie de separacdo atinge a torneira, esta é fechada, separando assim as duas fases. Suporte Funil de decantacdo (funil de bromo) Oleo {menos denso) vo Aeua (mais denso) E. Filtracao E 0 processo de separacao das fases de uma mistura heterogénea (sdlido-liquido ou solido- -gasoso) por meio de uma superficie porosa denominada filtro. Este retém a fase sélida em sua superficie, permitindo a passagem somen- te da fase Iiquida ou gasosa. Filtragdo simples — sdlido e gasoso A mistura é langada sobre um filtro (por suc- 40), que permite somente a passagem do Quimica geral e estequiometria Filtragdo simples — sélido e liquido Exemplo. Agua e areia Aareia fica retida no papel de filtro e é deno- minada residuo. A agua que atravessa 0 filtro 6 o filtrado. Residuo Funil Béquer Filtrago a presséo reduzida ou filtragao a vacuo — sdlido e liquido € utilizada para acelerar 0 processo de filtra- 40 quando a mistura sélido-liquido ¢ muito pastosa (como é 0 caso da mistura de dgua e farinha de trigo) ou quando o liquido tem alta viscosidade. B 5— Funil de ¥ Bucmer — Kitasato ‘A trompa d’égua (ou bomba de vacuo) produz rarefagdo do ar no interior do kitassato, o que diminui a presso interna, e faz com que o liqui- do do funil de Biichner seja sugado, atravessan- do rapidamente o papel de filtro. Dessa forma acelera a filtragao. F. Dissolugao fracionada — sdlido e solido £ um processo de separacdo utilizado para se- parar dois ou mais sdlidos. Consiste em tratar Quimica a mistura com um solvente que dissolva ape- nas um dos componentes. Em seguida, filtra-se e, por evaporacao do solvente, recupera-se 0 componente sdlido dissolvido. Exemplo Mistura de sal ¢ areia * Dissolucao — solubilizagao do sal * Filtracdo —isolamento da areia * Vaporizagdo — isolamento do sal G. Separagdio magnética E 0 processo utilizado para separar misturas sélido-sdlido, quando um dos componentes atraido por um ima Exemplo Mistura de limalha de ferro e enxofre ima — -. deine A BP de ferro ad Mistura limatha de > Enxofre ferro e enxofre 6. Separacdo de misturas homogéneas A. Destilacao E 0 método de separagao dos componentes de uma mistura homogénea, constituida por sélido e liquido ou por dois ou mais Ifquidos. Destilacdo simples — sdlido e liquido Processo de separacao utilizado para separar os componentes de uma mistura homogénea constitufda de um sélido e um liquido. Exemplo Mistura gua e sal A solugo entra em ebuligao no balao, mas so- mente o liquido se vaporiza e caminha pelo con- densador. Ao entrar em contato com as paredes frias, condensa-se, voltando ao estado liquido. Quimica enn Baldo de, 4 — Misturs destlada (gue esa) ji cestlado Destilacao fracionada — liquide e liquido E utilizada para separar os componentes de uma mistura homogénea constituida por dois ou mais liquidos. Por aquecimento da solucao, 05 liquidos vo se destilando & medida que va- porizam. Quanto maior for a diferenga entre 98 pontos de ebulicao dos componentes, mais Petréleo bruto A temperatura aumenta Forno de vaporizacao do petréleo Quimica geral e estequiometria facil seré sua separago. Para aumentar o grau de pureza do destiado, utilizamos a coluna de fracionamento. No topo da coluna sai o liqui- do mais volatil (menor ponto de ebuligao) com alto grau de pureza, enquanto o menos volatil condensa em suas paredes. Termémetro Coluna de fracionamento Condensador Baléo a Mistura + aser Liquido mais destilada Fonte volatil que jé (agua e éter) de calor foi destilado A destilacao fracionada ¢ 0 método utilizado na destilacdo do petréleo Gas combustivel (Gasolina de’ aviagao Gasolina comum, ‘Querosene leo diesel Cleo. |combustivel | Gleos lubrificantes| Parafinas Asfalto A ltl BN Bx 18 Quimica geral e estequiometria B. Liquefaco fracionada — gasoso e gasoso Para separar os componentes de uma mistura gasosa (ar atmosférico, por exemplo), realiza-se a liquefacao da mistura gasosa (por diminui- go da temperatura e aumento da presséo) e, em seguida, destila-se. 0 componente de menor ponto de ebuli¢ao seré destilado em primeiro lugar. EXERCICIO RESOLVIDO 02. ENEM Em visita a uma usina sucroalcooleira, um grupo de alunos pde observar a série de pro- cessos de beneficiamento da cana-de-acicar, entre os quais se destacam: 1. A cana chega cortada da lavoura por meio de caminhées e ¢ despejada em mesas alimentadoras que a conduzem para as moendas. Antes de ser esmaga- da para a retirada do caldo acucarado, toda a cana é transportada por esteiras e passada por um eletroima para a reti- rada de materiais metalicos. |. Apos se esmagar a cana, 0 bagaco se- gue para as caldeiras, que geram vapor e energia para toda a usina 0 caldo primério, resultante do esma- gamento, é passado por filtros e sofre tratamento para transformar-se em agticar refinado e etanol Com base nos destaques da observacao dos alunos, quais operagées fisicas de separacao de materiais foram realizadas nas etapas de beneficiamento da cana-de-aciicar? 19 Quimica C. Extragao E utilizada para separar os componentes de uma mistura homogénea ou heterogénea A separacdo ocorre em fungao da diferenca de solubilidade, em um determinado liquido, dos componentes da mistura. € utilizada para a extragdo da clorofila nos vegetais, para se- parar substncias oleosas na indiistria de per- fumes (extragio de esséncias) etc. a. Separago mecénica, extragdo, decan- tasao. b. Separacdo magnética, combustéo, fil- tragdo, ¢. Separacio magnética, extracao, filtragdo. d. Imantacdo, combustéo, peneiragio. e. Imantago, destilacao, filtragdo. Resolugéo A etapa | corresponde a separacao magnética, na qual so removidos os objetos metélicos; a etapa Il corresponde a extracao do caldo agu- carado; a etapa Ill corresponde a filtrag3o, na qual residuos sélidos séo separados da fase liquida Resposta c Quimica 1. Unidade de massa atémica Como determinar a massa de uma estrutura to pequena como a do dtomo? No dia a dia, além do habito, temos a ne- cessidade de saber a medida das coisas: quanto tempo demora para assar um frango, qual a distancia da cidade vizinha ou mesmo qual a massa de um objeto. Nos trés casos, nao obtemos respostas absolutas, pois todas as nossas medidas so relativas, ou seja, as res- postas sdo dadas sempre em relacdo a um refe- rencial predeterminado de tempo, distancia e massa. As medidas sao realizadas dessa forma para que possamos fazer comparacées entre eventos diferentes. Em geral, mesmo para uma mesma medida, dependendo das dimensées, fazemos 0 uso de adequagées. Assim, para medir a massa do corpo de uma pessoa, utiliza-se 0 quilogra- ma (kg) (se vocé diz pesar 65 kg, isso significa que vocé é 65 vezes mais pesado que a unida- de escolhida ~ 1 kg). 0 quilograma (kg) é uma unidade prética, mas nem sempre é adequada para determinadas situacdes, como para in- dicar a massa de um gro de areia, em que o padro conveniente seria o miligrama (mg), ou mesmo de um navio, em que tonelada (t) seria © padrao mais adequado, mas nenhum desses padrées citados seria utilizado para medir a massa de um dtomo. Ainda assim, mesmo que seja a determinagdo de algo to pequeno como a estrutura atémi- «a, faz-se necessaria a definicao de um padrdo de massa. Como 0s Stomos individuais so mui- to pequenos para serem vistos e, consequen- temente, muito menos pesados, podemos de- terminar 0 peso de um dtomo comparando-o com o de um étomo de outro elemento utiliza- do como padrao. Em 1961, na Conferéncia da Unido Interna- cional de Quimica Pura e Aplicada (IUPAC), adotou-se como padrdo de massas atomicas 0 isdtopo 12 do elemento carbono (#C), a0 qual se convencionou atribuir 0 valor exato de 12 unidades de massa atomica. Portan- to, considera-se o isétopo 12 do elemento C como 0 padrao de massa. 20 Quimica geral e estequiometria CAPITULO 03 ¢ MASSA ATOMICA > | Uma unidade de massa atémica (1 u), chama- da de massa padrdo, surgiu das andlises rela- tivas entre os étomos de todos os elementos com 0 dtomo de :2C. Com isso, determinou-se que 0 dtomo com a menor relagéo numérica com o padrao de massa pertencia ao elemento hidrogénio, apresentando uma massa corres- pondente a 1/12 da massa de um atomo do isétopo 12 do carbono. Portanto: qu (unidade de massa) dividido “on, Ve pares ames ‘uss do stomo de "C © valor em gramas de 1 u (1/12 do ¥C) é de 1,66 « 107 g, 0 que corresponde aproximada- ‘mente a massa de um préton ou de um néutron, 2. Massa atémica (MA) Massa atémica é 0 numero que indica quantas vezes a massa de um atomo de um determina- do elemento é mais pesada que 1 u, ou seja, mais pesado que 1/12 do dtomo de 2C. Comparando-se a massa de um dtomo de um determinado elemento com a unidade de massa atémica (1u), obtém-se a massa desse dtomo. Portanto, a massa atémica é uma andlise relativa, ndo representando, de forma absoluta, essa dimensdo. Exemplo Quando dizemos que a massa atémica do ato- mo de 22S é igual a 32 u, concluimos que: —a massa atémica de um atomo de 5 é igual a32u; a massa atémica de um dtomo de 5 é igual a 32 vezes a massa de 1/12 do dtomo de ”C; — a massa de um dtomo de ¥S é igual a 2,7 vezes a massa de um atomo de 2C. 3. Massa de um elemento Um elemento quimico é definido como o con- junto de dtomos que apresentam o mesmo nui- Quimica geral e estequiometria mero atémico (mesmo numero de protons no niicleo), mas no necessariamente a mesma massa. Em fungao disso, a maioria dos elemen- tos apresenta isétopos. O cloro, por exemplo, é constituido por uma mistura de 2 isétopos de massas atémicas, respectivamente, 35 e 37. Eis 05 isétopos do cloro e suas respectivas abun- dancias na natureza CE 75% HCl 25% Elemento cloro: Amassa atémica do cloro é calculada utilizan- do-se a média ponderada das massas isotdpi- cas: 35-75+37-25 Maa = —F99 Portanto, a massa atémica de um elemento ¢ a média ponderada das massas atémicas dos isétopos naturais desse elemento. Sendo assim, a massa at6mica de um elemen- to hipotético A, constituido dos isétopos natu- rais A,, A,, .. A,, pode ser calculada por: =35,50u +A, 4, Massa molecular Os dtomos reinem-se para formar moléculas e, como as moléculas sao caracterizadas por uma quantidade definida de atomos, a massa dessas moléculas ¢ a soma das massas atémi- cas dos Stomos constituintes. Como essas moléculas so formadas por um grupo de dtomos ligados entre si, 0 padréo usado como base para relacionar as massas dessas moléculas 6 0 mesmo usado para os dtomos: a unidade de massa atémica (u).. Portanto: + massa molecular é a soma das massas. atémicas dos dtomos que constituem a molécula, ou ainda, * massa molecular é 0 ntimero que indica quantas vezes a massa de uma molécu- la é mais pesada que 1 u, ou seja, que 1/12 do dtomo de “°C. 2 Quimica Exemplo Quando dizemos que a massa molecular da Agua, H,0, 6 18 u, conclufmos que: * a massa de uma molécula de H,0 & igual a 18 u; + a massa de uma molécula de H,0 é 18 vezes mais pesada que 1/12 do dtomo de carbono-12; + amassa de uma molécula de dgua é 1,5, vez mais pesada que um dtomo de car- bono-12. Observacao Massa-férmula — Para um composto iénico, como a férmula representa a proporgao entre cations e anions presentes, endo suas quanti dades absolutas, a massa é denominada massa- formula. Assim, estaremos apenas calculando a massa da menor propor¢ao quantitativa dos fons presentes na estrutura. Exemplo Quando dizemos que a massa-férmula do clo- reto de sédio, NaC&, é 58,5 u, concluimos que: * a massa da menor proporcdo dos fons presentes na estrutura do NaCé é igual a58,5u; + a massa da menor proporgdo dos fons presentes na estrutura do NaCf é 58,5 vezes mais pesada que 1/12 do dtomo de carbono-12; * amassa da menor proporc3o dos fons presentes na estrutura do NaCé é 4,875 vezes mais pesada que um dtomo de carbono-12. 5. Constante de Avogadro Para que fosse possivel trabalhar macroscopi- camente com certa quantidade de dtomos e conseguir relacioné-la com a massa correspon- dente, muitos cientistas se empenharam em determinar um valor adequado. Sabia-se que, para que tivesse praticidade, a quantidade de dtomos envolvidos deveria ser muito, muito grande (em funcao do limite extremo de seu pequeno tamanho). Ovalor encontrado para essa quantidade ficou conhecido como Numero de Avogadro (N), e € igual a: 6,02 - 103 (equivalente a 600 trilhdes de bilhdes de alguma coisa). Quimica Esse valor foi aceito porque relaciona uma massa macroscépica numericamente igual & massa atémica relativa de cada dtomo. Assim: + se 1 dtomo de enxofre tem massa até- mica 32 u, significa que ele é 32 ve- zes mais pesado que a massa padrio (1/12 do étomo de carbono-12); * entdo, para 6,02 - 10? étomos de en- xofre numa balanca, a massa aferida serd de 32 g, ou seja, a constante de Avogadro corresponde ao numero de dtomos encontrados na massa atémi- ca expressa em gramas de qualquer elemento. Exemplos 12.g C (MA, = 12 u) contém 6,02 - 10% tomos = 27 u) contém 6,02 - 108 ato- 56 g Fe (MA,, mos de Fe. = 56 u) contém 6,02 - 10” 4to- 6. Conceito de mol De acordo com a Unido Internacional de Quimica Pura e Aplicada (IUPAC), mol é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quan- tos so os dtomos contidos em 0,012 kg de carbono-12 As entidades elementares podem ser dtomos, moléculas, fons, elétrons etc. Unindo 0 conceito de mol com o ntimero de Avogadro, temos: 1 mol contém 6,02 - 10 particulas. Exemplos 1moldelaranjas > 6,02: 10” laranjas 1moldemoedas > 6,02 10% moedas 1molde moléculas — 6,02 - 103 moléculas 1moldeatomos —> 6,02: 10° dtomos 1 mol de fons > 6,02 - 10% fons Amol deelétrons > 6,02: 102 elétrons 22 Quimica geral e estequiometria 7. Massa molar A. Massa molar de um elemento ‘A massa molar de um elemento é a massa ex- pressa em gramas de 1 mol de dtomos, ou seja, 6,02 - 10% dtomos desse elemento. A massa molar de um elemento é numericamente igual a sua massa atémica Exemplo AE (MA = 27 u) 1 mol de dtomos de Al contém / \! pesa cxeivondom 6,02 - 10° dtomos —O“ESPONCET a massa de B. Massa molar de uma substancia ‘A massa molar de uma subst&ncia é a massa em gramas de 1 mol de moléculas da referida substncia. A massa molar de uma substancia é numericamente igual & sua massa molecular expressa em gramas. Exemplos 01. CO, (MA, = 12 u; MA, = 16 u) MM =1-12+2-16 MM =12+32=44u 1 mol de moléculas de CO, eontém / \ pesa conesgondem 10% moléculas SOESPONEEM 6,02 ‘massa de 02. NaCé (MA, = 23 u; MA, = 35,5 u) MF=1-2341-35,5 MF = 23 + 35,5 = 58,5 u 1mol de formulas de NaCé comtém / \e pose correspondem 10” férmulas OACSPONCE 6,02- ‘a massa de Quimica geral e estequiometria C. Massa molar de um jon ‘A massa molar de um fon é a massa de um mol de fons em gramas, que é numericamente igual & massa do fon expressa em gramas. Lembre-se de que a massa do elétron pode ser considerada desprezivel, por isso no hd mo- dificago no mecanismo de calculo em fungéo da entrada (Anions) ou da saida (cdtions) de elétrons, Exemplo CO} (MA, = 12 u; MA, = 16 u) MM=1-12+3-16 MM = 12+48=60u 1 mol de fons co3- contém \ oes i 6,02 - 10° jons —SOMESPONEEM _ 66 g a massa de 8, Numero de mols (n) ‘A determinagao do numero de mols (quanti- dade de matéria ou quantidade em mols) de um determinado corpo serve para se estabele- cer uma anilise referencial a respeito do quan- to de particulas (4tomos, moléculas ou fons) existe nesse mesmo corpo comparada a quan- tidade 1 mol, ou seja, 6,02 - 10% particulas. Acompanhe os exemplos. Exemplo 1 Quantos mols de dtomos correspondem a 280g de atomos de ferro? (Dado: MA, = 56 u) Quimica 1 mol de dtomos de Fe — 28 g n— 280g 28-n=1-280 n= 280/28 — n = 10 mol de dtomos de Fe Isso significa que, nessa amostra, esto pre- sentes 10 vezes a quantidade de 6,02 - 10% dtomos de ferro, ou seja, 6,02 - 10% dtomos de ferro. Exemplo 2 Quantos mols de moléculas correspondem a 22 g de moléculas de CO,? (Dado: MA; = 12 u; MA, = 16 u) 1 mol de moléculas de CO, — 44g n—22g 44-m=1-22 n= 22/44 > n= 0,5 mol de moléculas de CO, Isso significa que, nessa amostra, est presen- te a metade da quantidade correspondente a 6,02 - 102 moléculas de CO,, ou seja, 3,02 - 10% moléculas de CO,, Generalizando, pode-se construir uma equa- 40 para célculos relativos ao nimero de mols, dado por n: m re M em que: + n= ndimero de mols (em mol); + m= massa (em gramas); + M= massa molar (em gramas/mol); 23 Quimica Quimica geral e estequiometria EXERCICIO RESOLVIDO 01. Fuvest-SP Resolugao O aspartame, um adocante artificial, pode ser m izado para substituir 0 agucar de cana. Bas- Aspartame: tam 42 miligramas de aspartame para produzir a mesma sensago de docura que 6,8 gramas de acticar de cana. Sendo assim, quantas ve- zes, aproximadamente, 0 numero de molécu-—_pciicar: n= n= © =,0.10- mol las de aguicar de cana deve ser maior do que 0 340 numero de moléculas de aspartame para que 42:10 300 ,4-10~ mol Pasicar__ 2,0-107 « 2,0:107 14) tenha o mesmo efeito sobre o paladar? POO me L410 Dados: hesposta Massas molares aproximadas (g/mol) b aguicar de cana: 340 adogante artificial: 300 a. 30 b. 50 ¢. 100 4.140 e, 200 eoe 4 Quimica geral e estequiometria 1. Introdugao Uma substncia no estado gasoso apresenta caracteristicas muito sensiveis para sua condi- 40, quando comparadas as caracteristicas en- contradas nos outros estados fisicos, os quais possuem andlises mais precisas e determina- das. Pode-se comparar os trés estados fisicos, avaliando suas apresentagées em funcdo do nte que os contém: Forma Volume g Gasoso—_Varidvel Varidvel 5 e Liquido, Variavel Constante 2° | sélido Constante Constante Todo gas é constituido de particulas (moléculas) que esto em continuo movimento desordena- do em decorréncia da grande energia cinética contida nelas. Essa caracteristica energética fez com que fosse criada uma teoria que determi- na as propriedades de um gas: a teoria cinética dos gases. Teoria cinética dos gases * As moléculas de uma substancia no es- tado gasoso apresentam a maior quan- tidade de energia em relacdo aos ou- tros estados fisicos. Por apresentarem grande energia, movimentam-se aleatoriamente e de forma desordenada, ocupando todo 0 volume do recipiente que as contém. ‘Além de movimentos aleatérios e desor- denados, as moléculas gasosas realizam, individualmente, movimentos retiline- 0s dentro de um recipiente. ‘As moléculas gasosas chocam-se entre si e também com as paredes do reci- piente, sofrendo colisées perfeitamen- te eldsticas, ou seja, sem a ocorréncia da perda de energia Nao existem relacées intermoleculares para um sistema gasoso (as moléculas comportam-se como se estivessem "sozinhas" no recipiente) 25 Quimica CAPITULO 04 + GASES au © estado em que se apresenta um gas, sob 0 ponto de vista macroscépico, é caracterizado por trés varidveis: pressao, volume e tempera- tura, Sdo denominadas variaveis de estado de um gés, por serem as condigdes de um sistema gasoso que podem sofrer alteragdo em seus valores. Assim, caracterizam-se como: Temperatura Pode ser considerada como a medida do grau de agitacdo térmica ("energia") das particulas que constituem uma substancia. Como um gas é ex- tremamente sensivel a qualquer tipo de influén- cia, deve-se utilizar a escala absoluta de tempe- ratura nas suas medidas, a escala kelvin (K). Como, no Brasil, a escala usual é a escala Celsius (uma escala relativa), também cha- mada de centigrada (°C), é necessaria sem- pre a conversao das unidades para kelvin. T(k) = t(°C) +273 Volume © volume ocupado por qualquer substancia ¢ definido como sendo 0 espaco ocupado por essa substdncia, No caso dos gases, 0 volume de uma dada amostra é determinado pelo vo- lume do recipiente que a contém. As unidades usuais de volume sao: litro (L), mililitro (mL), metro ciibico (m?) e centimetro cibico (cm?) 1m3=1.000L 1dm?=1L 1L= 1.000 mL 1mL=1cm? 1L= 1.000 cm? Pressdo Fisicamente, a pressdo é definida como a forca realizada por unidade de drea (pressao = for- ¢a/area). No estado gasoso, a pressdo é o re- sultado das colis6es de suas moléculas contra as paredes do recipiente que as contém. ‘A medida da pressdo de um gas ¢ feita através de um equipamento chamado manémetro, sen- do as principais unidades de medida: atmosfera (atm), torricelli (torr), centrimetros de merciirio (cmHg), milimetros de mercurio (mmHg) etc. Quimica Latm = 76 cmHg atm = 760 mmHg mmHg = 1 torr Latm = 760 torr 2. Transformagées gasosas Uma dada massa de gés sofre uma transfor- macao quando ocorrem mudangas nas suas varidveis de estado A. Transformaco isotérmica Mantendo a temperatura constante duran- te todo um experimento, pode-se provocar uma variagao do volume e avaliar como con- sequéncia uma variacao na pressdo do siste- ma gasoso. Lei de Boyle-Mariotte A temperatura constante, uma deter- minada massa de gas ocupa um volume inversamente proporcional 4 pressio exer- cida sobre ele. P,atm P,atm Experiéne’ da Lei de Boyle-Mariotte A lei de Boyle-Marriotte pode ser represen- tada por um grafico pressao x volume. Nesse gréfico, a abscissa representa a pressdo de um gés, e a ordenada, o volume ocupado. Graficamente: 26 Quimica geral e estequiometria A curva obtida é uma hipérbole, cuja andlise matemética indica que P - V = constante. As- sim, matematicamente, a lei das transforma- Ses isotérmicas pode ser escrita por: Py-V,=P,°V, B. Transformagao isobérica Mantendo-se agora a presséo constante du- rante todo um experimento, pode-se provocar uma variagao da temperatura e avaliar como consequéncia uma variagao no volume do sis- tema gasoso Lei de Charles/Gay-Lussac A pressao constante, 0 volume ocupa- do por uma massa fixa de gis é diretamente proporcional a temperatura absoluta, Patm Patm Vy=2V T,=2T A lei de Charles/Gay-Lussac pode ser repre- sentada por um grafico temperatura x volume. Nesse grafico, a abscissa representa a tempe- ratura absoluta de um gas, e a ordenada, 0 vo- lume ocupado, Graficamente, 0 processo é representado a seguir Oresultado é uma reta, cuja andlise matemati- a indica que V/T = constante. Quimica geral e estequiometria Assim, matematicamente, a lei das transfor- macées isobaricas pode ser escrita por: a ty t C. Transformagio isocérica, isométrica ou isovolumétrica Finalmente, realizando 0 experimento em um recipiente rigido (mantendo-se agora o volu- me constante durante todo o experimento), pode-se provocar uma variacaio da temperatu- rae avaliar como consequéncia uma variag3o na pressdo do sistema gasoso. Lei de Charles/Gay-Lussac Com volume constante, a pressio exercida por uma determinada massa fixa de gas é diretamente proporcional 4 tem- peratura absoluta. pi=2P P 1, T,=2T Alei de Charles/Gay-Lussac pode ser represen- tada por um grafico temperatura x pressio. Nesse grafico, a abscissa representa a tem- peratura absoluta de um gés, e a ordenada, a pressdo exercida. Graficamente, encontra-se a seguinte analise: ° Quimica © resultado desse experimento também é uma reta, cuja andlise matematica indica que P/T = constante. Assim, matematicamente, a lei das transformagées isocéricas pode ser es- crita por: 3, Equacio geral dos gases Quando um sistema gasoso sofre uma trans- formacao na qual as trés varidveis se modifi cam, utiliza-se a equacdo geral dos gases. Ela é obtida por meio da relago matemitica entre as transformacdes gasosas estudadas ante- riormente. Assim, obtém-se uma relacdo proporcional e simulténea entre as trés variaveis de estado expressa por: eV ‘ = =constante = para determinada massa fixa de gas Consequentemente, as trés transformacées gasosas podem ser relacionadas a fim de se obter uma Unica equacdo valida para qualquer transformacao gasosa, Isotérmica (T = cte) BP Th Observacao Essas equagées so utilizadas somente para substancias no estado gasoso e em quantida- de constante. A temperatura deve ser na esca- la kelvin, obrigatoriamente Quimica V4 além Gés ideal e gés real: qual a diferenca? iz-se que um gés é ideal, também conhe- cido como gas perfeito, quando obedece, de forma rigorosa, as leis fisicas dos gases em quaisquer condigdes de temperatura € pressdo. Isso significa que, para um gés. submetido 2 uma transformacéo isotérm a, por exemplo, tendo sua pressdo dobra- da, apresentard exatamente a metade de seu volume original. Entretanto, isso nunca acontece na prética com tamanha exatidao, pois, nessas situacdes, um gas nao segue tal comportamento, dai ser caracterizado como gas real. Um gés real fica ainda mais distante das propriedades de um gas ideal principalmente quando esta sob pressdes muito elevadas e temperaturas muito bai- xas, [sso decorre do fato de o volume sofrer forte reducdo, ficando as particulas muito préximas entre si, passando assim a interfe- rir umas no movimento das outras. Um gés real aproxima-se do comportamen- to de um gas ideal & medida que a pressao diminui e a temperatura se eleva. 4, Hipétese de Avogadro A partir da andlise dos fatores propostos pela teoria cinética dos gases, verifica-se que cada molécula individualmente ¢ capaz de ocupar um volume incrivelmente maior que seu tama- nho individual. Assim, considerando que uma mesma quantidade de dois gases diferentes esta submetida a uma mesma temperatura, pode-se concluir com muita precisdo que am- bos ocuparao 0 mesmo volume, visto que os tamanhos individuais de suas moléculas sero despreziveis em relacdo @ dimensdo de seus respectivos espacos alcancados. Essa proposta 6 relatada pela hipdtese de Avogadro: ‘Um mesmo nimero de moléculas de gases quaisquer ocupard o mesmo volume quando elas estiverem submetidas 8s mes- mas condig6es de temperatura e presséo. Dessa forma, sendo n o ntimero de mols de cada um dos gases relacionados abaixo, tem-se: 28 Quimica geral e estequiometria E, mesmo que as massas sejam diferentes, pode-se concluir que: N, He 02 00 B&H OP oO oo 00 ye @ oo C e ° evr pvt pvt 5. Condigées normais de temperatura e pressdo (CNTP ou TPN) Existe um conjunto de dados de temperatura € pressao que orientam sobre qual é o estado fisico de uma determinada substancia. Para 0 estudo dos gases, em geral, um par de infor- mages é sempre utilizado como referéncia de andlise. $40 as condig6es normais de tempe- ratura e pressdo, em que: atm ou 760 mmHg T=0°C=273K Observacdo: Condigdes ambientes de temperatura e pres- so (CA) — Nessas condigdes, a pressio é a normal, ou seja, 1 atm, mas a temperatura considerada é de 25 °C (298 k) - atualmente também é aceito o valor de 27 °C (300 K). 6. Volume molar (V,,) Corresponde ao volume ocupado por um mol de moléculas gasosas quaisquer em uma de- terminada condicdo de temperatura e pres- so. Esse valor é diretamente dependente de Te P e, dessa maneira, pode variar conforme esse gas muda suas condigées. Vm = 22,4 /mol 1 mol de cntP moléculas: cA gasosas + [vm = 24,6 L/mol 7. Equag3o de Clapeyron Partindo-se da relagdo proporcional e simulta- nea entre as trés varidveis de estado, expressa por: Quimica geral e estequiometria constante => para determinada massa z fixa de gés, verifica-se que a equaco geral dos gases é es- tabelecida para uma quantidade fixa de mo- Iéculas gasosas. Isso significa que, se houver alteragdo na quantidade de moléculas, as va- ridveis de estado também sofrerao alteracao. Consequentemente, também sao dependen- tes do numero de mols (n). Assim, como () é diretamente proporcio- nal an, é langada uma constante de proporcio- nalidade k para que a igualdade seja estabele- cida. Dessa forma: P-v T Reorganizando os fatores, temos uma equacso que relaciona pressao, volume e temperatura para uma determinada quantidade, em mols (n), de moléculas. ck P-Ven-R-T em que: P = pressdo, em atm ou mmHg V= volume, em litros (L) n= quantidade em mols, em mol (mol): n=— R= constante universal dos gases * quando a presséo for dada em atm > R= 0,082 atm L- mol - K2 * quando a pressio for dada em mmHg — R= 62,3 mmHg: L- molt K4 T= temperatura absoluta, em kelvin (K) * lembre-se de que T(K) = t(°C) + 273 8. Densidade dos gases A densidade de um gés pode ser analisada sob duas formas: a densidade absoluta e a densi- dade relativa. A. Densidade absoluta A densidade absoluta 4 uma relaco entre a massa de uma determinada amostra de um gas e 0 volume ocupado por essa mesma quantidade de gas, considerando uma deter- minada condigo de temperatura e pressio. 29 Quimica m v Como o volume de um gas (e consequente- mente a densidade) é dependente da tempe- ratura e da pressio, o cdlculo da densidade pode ser realizado utilizando-se as informa- gdes dessas condigées, a partir da equacéo de Clapeyron: P-V=n-R-T P-M=d-R-T Portanto, conclui-se que, para qualquer con- digdo de temperatura e pressdo, a densidade pode ser calculada por: eal RT Notas a. Comumente, a densidade é calculada contando com a unidade g/ml. Todavia, nesse caso, 0 cdlculo estabelecido pela densidade requer a unidade g/L. Observa-se que, conhecendo-se qual & © gas, é possivel determinar a sua den- sidade apenas com os dados de tempe- ratura e presso, sem a necessidade de saber a massa da amostra ou o volume ocupado. Na situago especifica de se trabalhar nas CNTP (P = 1 atm eT = 273 K), a equagao da densidade absoluta pode ser assim desenvolvida: 1M 0,082-273 Dai, 0 célculo da densidade de um gés qual- quer nas CNTP pode ser resumido em: aMe 22,4 Quimica B. Densidade relativa A densidade relativa é encontrada através da relaco entre as densidades absolutas de dois gases, medidas nas mesmas condigdes de temperatura e pressao. Essa relacdo indicard quantas vezes um gas & mais denso (“pesado”) ou menos denso (“leve”) que outro gés. Assim, basta conhecer as massas molares de cada um dos gases para saber qual ficaré “em cima” e qual tenderd a ficar “em baixo”. Observacao Esse mecanismo & muito utilizado para realizar a comparacao entre um gas e 0 ar atmosférico Como oar é constituido por uma mistura gasosa, faz-se a relacdo utilizando-se uma massa molar média do ar atmosférico, que é de 28,9 g/mol! d,, = 28,9 g/mol Basta agora conhecer a massa molar do gas comparé-la com 28,9 g/mol. Com isso, entende- se por que, quando sopramos em uma bexiga para enché-la de gas carbénico (CO, = 44 g/mol), ela cai no chao ao soltarmos, e outra, cheia de géshélio (He = 4 g/mol), sobe espontaneamente. 216 g/mol Ar atmosférico: M=28,9 g/mol ce 32 g/mol Solo 30 Quimica geral e estequiometria 9. Misturas gasosas ‘A mistura entre dois ou mais gases sempre constitui um sistema homogéneo. Consideremos inicialmente dois recipientes contendo, o primeiro, gas nitrogénio (N,) e 0 segundo, gas hélio (He). Os dois gases so mis- turados em um terceiro recipiente, conforme © esquema representado a seguir. N, inicial He inicial PL Vy, Th Py Vy. Ty n Mistura Para uma mistura gasosa (sem a ocorréncia de reacdo quimica), é possivel estabelecer a seguinte relacao: a quantidade total de molé- culas gasosas no recipiente da mistura é igual a soma das quantidades de moléculas gasosas de cada um dos gases. +n, +... Equagdo | Para qualquer sistema gasoso pode ser utilizada a equagao de Clapeyron: PeVen-R-T PV « Equagio I! RT Substituindo-se a Equacao Il em |, conclui-se que a soma das quantidades em mols fica: PV RT +. R-Tye Portanto, a equacao geral para uma mistura gasosa pode ser assim representada: P. PV Ww. Pao N Pe “Mie The Quimica geral e estequiometria Para a equacdo representada, utilizou-se a mistura de dois gases; portanto, para uma mis- tura qualquer, contendo dois ou mais gases, a equacao genérica fica assim representada PV PV PV em que P,, V,, Ty, Pyy Vz) Tay « Fepresentam a situago inicial de cada gés. 10. Pressdo parcial Utilizando o mesmo esquema anterior, temos: Ny, inicial He inicial Cave PL Vy Ty n En=n +n, Mistura A pressdo da mistura gasosa (P) corresponde soma das pressdes exercidas pelo hélio e pelo nitrogénio dentro do recipiente A pressdo que cada gés exerce na mistura ga- sosa é chamada de pressdo parcial. Portanto, podemos enunciar a lei de Dalton (das pres- s6es parciais), que diz: a pressio total corres- ponde 8 soma das pressdes parciais dos gases componentes da mistura gasosa. P= Pre * Pu, Para o célculo da pressdo parcial, podemos utilizar: a. Equacao de estado Pr, R-T,em que Ve Tsao da mistura gasosa b, Equacdo geral My, RTE Pye V Como a quantidade em mols de cada gés ndo varia, podemos escrever: my, = 7, Utilizando a equacao de estado, temos: 31 Quimica inicial: Py, “Vy, =My, -R-Ty, mistura: py, -V=ny, -R-T Estabelecendo a igualdade: Pu My, Pw ¥ Pn Ya, _ Pu K- Para o hélio, a equacao fica: Vie _ Pre “V Pie “Vie Tae T c. Relacao entre pressao da mistura gaso- sa e pressdo parcial Inicialmente, definimos uma forma de concen- tragéo denominada de fragdo molar (x). A fragdo molar corresponde & razdo entre a quantidade em mols do gas presente na mis- tura e a quantidade total, em mols, de gés. Portanto, a equacio fica: e x, nao possui unidade O dgua Hidtrogenio + onleenio — Seue 108 og oe Massatotalantes a transformacdo= 908 Massatotalapés 2 transformagio=308, Por meio da analise dos dados obtidos em va- rias experiéncias, chegou & seguinte concluséo de que: ‘Num sistema fechado, a massa to- tal das substincias, antes da transforma- G0 quimica, é igual 4 massa total apés a transformagao ou na natureza nada se per- de, nada se cria, tudo se transforma. 2. Lei de Proust (lei das propor¢ées fixas ou definidas) Proust se preocupava em analisar a composi- do das substdncias. Trabalhando com amos- tras de agua de varias procedéncias (agua de chuva, agua de rio, agua de lago, previamente purificadas) e decompostas por eletrélise, ele verificou que: Ao utilizar obtinhal0g 80gde 90gde => dehidrogé- e oxigé agua nio Aoutilizar _, obtinhaig , 8gde 9gdedgua ~ dehidrogénio © oxigénio 34 Quimica geral e estequiometria CAPITULO 05 + LEIS PONDERAIS > | Ao utilizar obtinha 3g 24gde 27gde => dehidrogénio e oxigénio gua Assim, Proust concluiu: Independentemente da origem de uma determinada substdncia pura, ela é sempre formada pelos mesmos elementos quimicos, combinados entre si na mesma proporgiio em massa. Uma das consequéncias da lei de Proust é a composicao centesimal das substancias, que indica a porcentagem, em massa, de cada ele- mento que constitui a substancia. Exemplo No caso da gua, temos: 90 g de dgua fornecem 10 g de hidrogénio e 80g de oxigénio. Céleulo da _ pofeentagem fr & agua 10 ghidrogénio do hidrogénio [100 g agua —x x= 11,11% de hidrogénio Calculo da joua — lean porcentagem {re gagua -80¢ oxigénio dooxigénio [100g dgua-y y = 88,89% de oxigénio Outra consequéncia da lei de Proust é o célculo estequiométrico. Hidrogénio + oxigénio —> agua 10g 80g 908 308 x 2 x= 240g 30 x Para 10 g de hidrogénio, precisamos de 80 g de oxigénio para reagir; em 30 g de hidrogé- nio precisamos de 240 g de oxigénio. Logo, a proporcio, em massa, com que o hidrogénio reage com o oxigénio é a mesma nas duas reacdes. Quimica geral e estequiometria EXERCICIO RESOLVIDO 01. Unicamp-SP Numa balanga improvisada, feita com um ca: bide, como mostra a figura a seguir, nos re pientes (A e B) foram colocadas quantidades iguais de um mesmo sélido, que poderia ou ser palha de ferro ou ser carvao. Foi ateado fogo a amostra contida no recipien- te B. Apés cessada a queima, o arranjo tomou a seguinte disposigio: Figura | Figura Il A B Recipientes com amostras. a. Considerando o resultado do experi- mento, decida se 0 sélido colocado em Ae Bera palha de ferro ou carvao. Jus- tifique. b. Escreva a equacdo quimica da reagio que ocorreu. 35 Quimica Resoluggo a. 0 sélido colocado em A e 8 era palha de ago. Quando a palha de aco (ferro) queima- da, ela absorve oxigénio, aumentando a sua massa be Fey) +4019) > FeO) 04 > Fe,0. 2 Fe) + 74 Onig) 7 Fez Quimica Introdugao Quando um quimico se depara com um mate- rial desconhecido, por exemplo, uma amostra de uma pedra lunar ou de um meteorito, ou ainda de uma matéria encontrada em uma ca- verna que estd sendo explorada, ele procura, por meio de diversas técnicas fisicas e quim cas, encontrar a composicao desse material. A primeira providéncia é fazer a analise ime- diata desse material, isto é, separar, através de processos puramente fisicos, as diversas substéncias presentes na amostra. Esses pro- cessos baseiam-se no fato de que 0 conjunto de caracteristicas, como temperatura de fu- sdo, temperatura de ebuli¢éo, densidade, so- lubilidade, é diferente para cada substancia e, manejando criteriosamente essas diferencas, consegue-se separé-las uma a uma. Uma vez separadas as diversas substéncias da amostra, a préxima providéncia é fazer uma analise elementar de cada uma delas. A anilise elementar divide-se em qualitativa, cuja finalidade é descobrir os tipos de elemen- tos que formam a substéncia, e quantitativa, que tem por finalidade descobrir a proporcéo em que esses elementos aparecem, ou seja, descobrir a formula da substancia. Resumidamente, pode-se propor o seg esquema de acdes: te Separarse at Materal_submetdo“siosincs _ Submesido inal —danslae presents —sanalbe Imedate —nomateral — qualatne Descobremse asquaiidades __Submetido _ Descobremse dos elementos ‘Bandlise selementos formadores quantitativa, eee Com base nesses dados, o quimico jé pode de- terminar com muita precisdo os trés tipos de fér- ‘mula para uma substancia: a formula percentual, a férmula empirica e a férmula molecular. 1. Férmula percentual ou centesimal Indica os elementos formadores de uma deter- minada substancia, bem como a porcentagem em massa de cada um desses elementos na substncia. 36 Quimica geral e estequiometria CAPITULO 06 + DETERMINAGAO DE FORMULAS O célculo da formula percentual pode ser feito de duas formas diferentes: a. quando se é informado da massa de cada elemento que se combina para formar a substancia. Por exemplo: calcio + oxigénio —» dxido de calcio 40g + ge +> 56g 56g — 100% 56g — 100% 40g — x 16g — y 71,43% y=28,57% calcio oxigénio b. quando se ¢ informado da formula mo- lecular. Por exemplo: H=1-2=2 , 4.0) 9246-1216 | 184 (18 8/mol) 18g — 100% 18g — 100% 2g — x 16g — y x=11,11% y= 88,89% hidrogénio oxigénio 2. Formula minima ou empi Formula minima é a representagao que indica os elementos formadores da substancia e a menor proporcao inteira entre as quantidades dos ato- mos dos diferentes elementos da substncia. a 0 calculo da férmula minima é realizado divi- dindo-se o numero de dtomos (ou numero de mols) da férmula molecular pelo maximo divi- sor comum entre eles. Exemplo Formula molecular. = “55 Férmula minima C,H, (etano) tH, i +6 CgH20, (licose) — cH,0 H,S0, (acido sulfurico) —~*—> H,SO, Quimica geral e estequiometria Quando apenas as massas dos elementos que se combinam para formar a substancia forem for- necidas, deve-se calcular o ntimero de mols de cada um dos elementos presentes e, a seguir, se no forem obtidos os menores nimeros inteiros ossiveis, deve-se dividir todos os nimeros pelo menor deles. Assim, para uma substancia que apresenta 3,0 g de carbono, 0,5 g de hidrogénio €.4,0 g de oxigénio, eis a sequéncia de calculos: carbono: 3,0 g hidrogénio: 0,5 g oxigénio: 4,0 g 7,5gdeuma substnciaX 0,5:0,25=2 48 -0,25:0,25=1 16 Em algumas situacdes, caso ainda nao seja conseguida a sequéncia de numeros inteiros, deve-se multiplicar todos os nimeros por um mesmo valor. Existe também a situago de se conhecer a com- posi¢o percentual da substancia. Aqui, o cami- nho matemdtico mais adequado é deduzir uma massa de 100 g. Com isso, os valores percentuais passam a corresponder a valores em massa e, a partir dai, realiza-se a determinacao da formula empirica, como jé demonstrado anteriormente Acompanhe o exemplo: C= 40% em massa H = 6,7% em massa 0 = 53,3% em massa substancia X Veja que, para 100 g da substancia X, encon- tram-se 40 g de carbono, 6,7 g de hidrogénio e 53,3 g de oxigénio. A. Partindo da formula minima Quimica c= “0-3,33:3,33=1 12 :3,33=2 [Formula, 6,7:3,33=2 7FOruls: CHO 3,33:3,33=1 3. Formula molecular A formula molecular é a representacSo que in- dica quais e quantos dtomos de cada elemento quimico exatamente constituem uma molécu- la de determinada substancia. Exemplo Aférmula molecular da glicose é C,H,,0, Isso significa que 1 molécula de tituida de 6 dtomos de carbono, 12 étomos de hidrogénio e 6 atomos de oxigénio. Os indices subscritos numa férmula indicam tanto a proporgéo atémica com que os ele- mentos se combinam quanto a propor¢a0 mo- lar dos respectivos elementos Férmula molecular da glicose CHO, Proporcdo molar 6 mol de dtomos Proporcao atémica 6 dtomos de car- —> bono de carbono 12atomosde > 12 mol de étomos hidrogénio de hidrogénio 6 dtomos de oxi- —» 6 mol de dtomos génio de oxigénio Para a determinacdo da formula molecular, independentemente das informacdes dispo- niveis, 6 necessério que se conheca a massa molecular da substdncia. Sabe-se, nesse caso, que a massa molecular da glicose vale 180 u Formula Massa @iats Férmula minima molecular molecular Considerando-se a férmula molecular (CHO), entéo: (CH,O), Oriecs .H,,0, Somando-se as massas at6micas multiplicadas pornde cada p "0%, cH,O 180 u elemento, obtém-se massa molecular. feames cain 32n +2n+ 16n = 180 u cH,,0, 301 a7 180 Quimica B, Partindo da composicao centesimal Quimica geral e estequiometria Formula Massa_—Céleulos damassa SSWOn 2 Formula percentual molecular emgramas antidade molecular 100 g—40 g de ¢ 180 g—x n-Z2 x=72g 2 100 g—6,7 ¢deH ConHemOnse 180u 180g—y CH, yel2g 100g—53,3gde0 gg 180 g—2 n==6 2-968 16 EXERCICIO RESOLVIDO 01. UFRJ O nitrogénio é um dos elementos mais impor- tantes para o desenvolvimento das plantas. Apesar dos processos naturais de fornecimen- to desse elemento, a grande parte necessaria para a agricultura é suprida através da adicdo de fertilizantes. Tais fertilizantes séo comercia- lizados sob forma de ureia, sulfato de aménio e nitrato de aménio. A tabela a seguir apresenta os precos desses fertilizantes por tonelada, Dados: Massas molares (g/mol): H = 1,0; 6,0; $= 32,0 Preso do produto Produto Férmula__(expresso em reais Por tonelada) Ureia _NH,CONH, 230,00 Sulfate de (NH,),50, 210,00 Niretode yu.no, 335,00 aménio a. Com base na proporcao (em massa) de nitrogénio em cada um dos fertilizan- tes, indique qual deles é o mais barato. Justifique. 38 b. O sulfato de aménio pode ser obtido industrialmente pela reacao do carbo- nato de aménio com o sulfato de calcio. Escreva a equado que descreve essa reagao quimica. Resolugao a. 1. Porcentagem de nitrogénio em mas- sa em cada fertilizante: ureia: 28.100 =46,6=47% 60 Sulfato de aménio: “®.100 =21,21= 21% 132 Nitrato de aménio: 2.199 = 35% 80 2. Prego dos fertilizantes por mol: n= Ureia: 10°/60 = 16.667 mol M R$ 230,00/16.667 = RS 0,0138 por mol Sulfato de aménio: 105/132 = 7.576 mol R$ 210,00/7.576 = RS 0,0277 por mol Nitrato de aménio: 10¢/80 = 12.500 mol R$ 335,00/12.500 = R$ 0,0268 por mol Ou seja, 0 mais barato ¢ a ureia, que, além de ter o menor custo por mol, apresenta a maior porcentagem de nitrogénio. (Comentario: em seguida, 0 nitrato de aménio e, por fim, o mais caro, 0 sulfato de aménio.) b. (NH,), CO, + CaSO, — (NH,), SO, + CaCO, Quimica geral e estequiometria 4. Balanceamento das equacgées A. Método das tentativas A.1, Equacao qi ica € a maneira utilizada para representarmos a reago quimica. Usamos simbolos e formulas: 1 H, +50, > 1,0 ie Reagentes Prodato Numa reagdo quimica, o total de dtomos do lado do reagente é igual 2o total do lado do produto. A.2. Balanceamento das equagdes ‘Acertar os coeficientes ou balancear uma equagdo quimica significa igualar os dtomos que se encontram nos reagentes com os ato- mos que se encontram nos produtos. Vamos discutir um primeiro método chamado de direto ou “por tentativas” e, mais tarde, dis- cutiremos 0 método da oxirreducao. 39 Quimica Consideremos a seguinte equagao: CH, +0, > CO, +H,0 Para iniciarmos 0 balanceamento, devernos procurar o elemento que se encontra uma Gni- ca vez nos reagentes e nos produtos (carbono @ hidrogénio). Selecionar o elemento que possui maior indice (hidrogénio) DCH,,+ O, > CO, + 4,0 pz 2 + O indice do elemento do reagente torna-se coe- iente da substdncia em que se encontra esse mesmo elemento nos produtos, e vice-versa. Prossiga o balanceamento, igualando as quan- tidades dos demais elementos. 2CH, +40, > 2C0, +4H,0 Se necessario, simplifique os coeficientes, ex- primindo com os menores nuimeros inteiros possiveis. CH, #20, > CO, +2 H,0 Quimica Eo calculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reacdes quimicas. Essas quanti- dades podem ser em termos de massa, volu- me, quantidade em mols etc. Esses célculos envolvem sempre uma propor- 0, obtida a partir de uma equacao quimica corretamente balanceada, o que ¢ realizado como consequéncia da lei de Proust. Lembre- -se de que os coeficientes da equacdo indicam a proporcao da quantidade em mols existente entre os participantes da reacao. A palavra estequiometria é de origem grega ¢ significa medida de uma substancia. Quimica geral e estequiometria CAPITULO 07 + CALCULO ESTEQUIOMETRICO > | Estequio: do grego stoikheion (elemento ou substéncia) Metria: do grego metron (medida) Os célculos estequiométricos so de grande importancia no cotidiano, tanto nas industrias e nos laboratdrios quanto nas cozinhas das do- nas de casa, pois possibilitam calcular teorica- mente a quantidade de reagentes (reagentes quimicos ou mesmo quantidades de alimentos para 0 almogo) a ser utilizada em um processo de transformagao, prevendo a quantidade de produtos que serd obtida em condi¢des pre- estabelecidas. Alguns conceitos sobre relagdes conceituais basicas se fazem essenciais para o desenvolvimento de um célculo estequiométrico. Assim, cabe salientar: * Para os elementos 1 mol de dtomos = (MA), contém => 6,02-10% tomos => 22,4L (ass) cups ‘volume’ ‘eur Isso quer dizer que 1 mol de dtomos apresenta massa correspondente ao valor numérico da atémica expressa em gramas, um valor numericamente igual & massa de 6,02 - 103 atomos do re- ferido elemento que, se estiverem no estado gasoso e nas CNTP, ocupardo um volume de 22,4 L. * Para as substancias ese 1mol de moléculas => (MM), => 6,02-10% moléculas => 22,41 (eis ox Volume ‘en Isso quer dizer que 1 mol de moléculas apresenta massa corresponde ao valor numérico da massa molecular expressa em gramas, um valor numericamente igual & massa de 6,02 10 moléculas da referida substncia que, se estiverem no estado gasoso e nas CNTP, ocuparo um volume de 22,4 L. No estado gasoso e nas CNTP, 1 mol sempre ocupa um volume de 22,4 L. 1. Regras para a resolugao de problemas de estequiometria Na estequiometria, os célculos serdo estabelecidos em funcdo da lei de Proust e Gay-Lussac, sendo, nesse caso, para reacdes envolvendo gases que estejam todos nas mesmas condicdes de temperatura e pressao. Com isso em mente, deve-se sempre tomar os coeficientes da equacdo quimica devidamente balanceada como referéncia e, a partir deles, estabelecer a proporcao em mols dos elementos ou das substancias da reacao. Uma sequéncia apropriada para os cdlculos estequiométricos esté descrita a seguir: 12 Escrever a equacao relacionada com o problema 22 Acertar os coeficientes da equacao (balanceamento). 32 Relacionar cada coefi inte com a quantidade em mols da espécie participante (propor- cdo em mols entre reagentes e produtos). 40 Quimica geral e estequiometria Quimica ‘42. Conhecida a proporcao em mols (coeficientes), pode-se chegar & proporco pedida no proble- ma, que pode ser em mols, massa, dtomos, moléculas, volume etc. Exemplos Sintese da aménia Tipo de relagao Now + 3H > 2NH ye) Proporgao. em mols 1 mol 3 mol 2mol L J J Proporcio : red 288 3-28 DWE + 4 Proporcso “aos ton tom ee 60-10) 3-6-10 26-10 + b J Proporgéo em volume . CNTF) 224L 3-224 2-24L Combustao do alcool etilico Tipo de relagso CHO, + 30%) > 2CO,, + 34,0» Proporgéo em mols Amol 3 mol 2 mol 3 mol J tv t J Proporcéo : : em massa 468 3-328 248g 3-188 J J J J Proporcéo “ete “toe . cere 6-108 3-610 2-610" 3-6-10 4 + + L Proper ee Eliquido. 3-224 2-224 Eliquido. (cNnTP) 2. Formas diferentes de encarar um mesmo calculo estequiométrico A. Relacdo quantidade em mols — quantidade em mols Os dados do problema e as quantidades incégnitas pedidas sdo expressos em termos de quanti- dade em mols Exemplo: Qual o numero de mols de CO, produzidos a partir de 3 mol de alcool etilico? 41 eoe Quimica Quimica geral e estequiometria Tipo de relagao CHO + — 30x) 2CO rig) aa ‘mms, C10)» ——3 mek —— + 2 mel) L L L Proporcdo emmassa 46e 3:32¢ atte 4 L t eeeean 6-108 3-6-108 2-6-1090 em moléculas + L L arco E liquido. 3+22,4L 2-22,4L 1mol C,H,O —— 2 mol CO, 3 mol C,H,0 x x= 6 mol CO, B, Relacdo quantidade em mols e massa + 3-610 E liquide. Os dados do problema so expressos em termos de quantidades em mols (ou massa) e a quanti- dade incdgnita é pedida em massa (ou em termos de quantidade em mols). Exemplo Qual a massa de CO,, em gramas, produzida a partir de 3 mol de dlcool etilico? Tipo de relagio CHO + 30) 2 CO) paisa) ae peri C 1 mol >. 3 mol 2mol em mols | J L t Proporgio ee emmassa 466 3-326 Bae) J J T reports) 6-103 3-6-1083 2-6-1083 em moléculas. t L L Proporc¢ado em volume n" (cnTP) E liquide. 3-224 2-224L 1 mol C,H,O 2-448 C0, 3 mol C,H,0 x x= 264g CO, eoe 2 3H,0, + 1% 3 mol 3-188 36-109 E liquido, Quimica geral e estequiometria Quimica C. Relacdio massa e massa Os dados do problema e as quantidades incdgnitas pedidas so expressos em massa. Exemplo: Qual a massa de CO,, em gramas, produzida a partir de 138 g de alcool etilico? Tpodereiacio atk + 30) (% 2C0y) +) 30g peas) 8, ae paca) pcr 1 mol 3 mol 2 mol 3 mol L L L L Proporsio 3.48 em massa & L aE 6-108 3-6-108 2-6-108 3-6. 108 + + + L Proporoemvolime gui, | 3.224t zak i, 46.gCH,0 —— 2-44gC0, 138 g C,H,O x x= 264 CO, D. Relacao massa e volume Os dados do problema sdo expressos em massa (ou volume), e a quantidade incdgnita é pedida em volume (ou em massa). Exemplo: Qual o volume de CO,, em litros, produzido a partir de 138 g de alcool etilico, nas CNTP? Tipo de relagio * 30x) 20 r, * 3HOy proporsio ional 1mol 3 mol 2mol 3 mol J J J J Proporcao . . em massa 3-328 nate 286 tL tL L Proporta 2 6-108 J L L Proper emvelume | evaugo, 3-224 Eliquido. B eoe Quimica Quimica geral e estequiometria 46 BCH —— 2-22,4L.C0, 138g C,H,O x x= 134,4L CO, Observagao Caso o sistema nao esteja nas CNTP, deve-se calcular estequiometricamente a quantidade em mols do gas e, a seguir, através da equacio de estado (Clapeyron), determinar o volume corres- pondente nas condigdes do sistema. Por exemplo: Calcular 0 volume de CO, produzido na reacaio de 16 g de gas oxigénio com monéxido de carbono, numa temperatura de 27 °C e pressdo de 1 atm. Dado: constante universal dos gases: 0,082 atm - L- mol: K+ Resolugio 7 CO +0549) 22 CO) “Tot Fifer proporegoemmets 32. g — 2 mol — relagao do problema 16 g—n > dado e pergunta n=1,0 mol Equagdo de estado: P-V=n-R-T 1-V=1- 0,082 - 300 V=246L E, Relagdo numero de moléculas - massa, quantidade em mols ou volume Os dados do problema so expressos em termos de numero de moléculas ou numero de dtomos e a quantidade incdgnita é pedida em massa, quantidade em mols ou volume. Exemplo Qual é a massa de CO,, em gramas, produzida a partir de 1,8 - 10 moléculas de dlcool etilico? Tipo de relagéo CHO ny * 3 Orne) > 2 CO) ce 3H,0 oy rae Se BLOBOr ac) mol 3 mol 2mol 3 mol em mols + + L + Proporcao . wear em massa 468 3-328 (2-448) 3-188 + + + + Proporcao Cen0m)< T 8 8 os ‘em moléculas C 6 - 10" > 3-6-1 2-6-10 3-6 +10 L + L J Proporgdoem volume) & tiquido, 3-22,4L 2-224L E liquido. (CNTP) eoe “4 Quimica geral e estequiometria 6,0: 10% moléculas de C,H, — 2-44 gCO, 1,8 10% moléculas de C,H,0 — x x=26,4g(0, F, Reaces envolvendo gases — Lei de Gay-Lussac (1.808) Quando as substancias envolvidas na reagdo forem gasosas e estiverem nas mesmas con- digdes de temperatura e pressio, as relacdes volumétricas serdo equivalentes as respecti- vas relacdes estequiométricas. Isso pode ser justificado pela lei de Gay-Lussac: Os volumes das substincias gaso- sas participantes de uma reagdo quimica, estando nas mesmas condigdes de tem- peratura ¢ pressio, guardam entre si uma relagdo constante de nimeros inteiros menores possivei EXERCICIO RESOLVIDO 01. ENEM Quimica G. Problemas envolvendo reagentes em excesso Quando o exercicio fornece quantidades (mas- sa, volume, mols etc.) de dois reagentes, de- vemos verificar se existe excesso de algum reagente. ‘As quantidades de substncias que participam da reacdo quimica so sempre proporcionais aos coeficientes da equacdo. Se a quantidade de reagente estiver fora da proporcao indicada pelos coeficientes da equacdo, reagira somen- te a parte que se encontra de acordo com a proporsao. Lembre-se: 0 excesso é uma quantidade de reagente que ndo participa da reacdo. Nao sendo 0 excesso um reagente no estado gaso- so, ele permanece no meio apés 0 término da reacdo (excesso + produto). A eutrofizacdo é um processo em que rios, lagos e mares adquirem niveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, provocando posterior acimulo de matéria organica em de- composigdo. Os nutrientes sao assimilados pelos produtores primarios e 0 crescimento desses 6 controlado pelo nutriente limitrofe, que é 0 elemento menos disponivel em relaggo & abundancia necesséria a sobrevivéncia dos organismos vivos. O ciclo representado na figura seguinte reflete a dindmica dos nutrientes em um lago. fostatos (solo; detergentes; esgoto) ©o, (geralmente imitados) No; (0, sufciente) N,(atmosfera) ritratos (solo; esgoto) CO, fatmosfera) N (oossivelmentelimitados) c {geralmente abundante) Po? ‘Algas outros organisms fixadores de nitrogénio e fotossintéticos assimilarm G.N, Pras razbes atémicas de 106 16:1 <— Microelementos Produtores primarios eres Decomposicéo bacteriane de residuos vegetas eanimais | Ct Crescimento de pees © utros produtores secundarios (0, sufciente) 45 Processo de cenvelhecimento L. \ Sedimentagio de residuos vegetas e animals Quimica Quimica geral e estequiometria ‘A andlise da 4gua de um lago que recebe a aC. d. CO, descarga de aguas residuais provenientes de b.N e. PO, lavouras adubadas revelou as concentrages dos elementos carbono (21,2 mol/L), nitrog nio (1,2 mol/L) e fésforo (0,2 mol/l). Nessas_Resposta condigdes, o nutriente limitrofe é o: 5 cP. H. Sistema em que os reagentes so substancias impuras Grau, teor ou % de pureza de uma amostra é a porcentagem da parte pura existente na mostra Ea massa que vai reagir no problema de célculo estequiométrico. Impurezas normalmente ndo participam dos problemas. NaOH impuro 80% pureza hay = 200 8 No frasco acima, a massa total da amostra (pureza + impureza) é de 200 g. Lembre-se: somente participa da reago a parte pura; a impureza é descartada (a menos que 0 problema dé informacées contrérias) % pureza = 80% = Existem 160 g de NaOH purona amostra. (Eamassa que vaireagir.) Me) = 20084, \% impureza = 20% => Existem }40 g de impurezas na amostra. (Nao reage, ouseja,ndo participa do problema) |, Sistema em que o rendimento néo é total Quando uma reacdo quimica no produz as quantidades de produto esperadas, de acordo com a proporcao da reacao quimica, dizemos que o rendimento nao foi total. Rendimento de uma reago é 0 quociente entre a quantidade de produto realmente obtida e a quantidade esperada, de acordo com a proporcao da equacao quimica. J. Problemas envolvendo reacdes consecutivas (mais de uma reacao) Nesse caso, devemos escrever todas as reagées envolvidas no problema e efetuar o balancea- mento. Observa-se que é poss{vel efetuar a soma algébrica dessas reagGes, bastando, para isso, multiplicar ou dividir as reacdes, a fim de cancelarmos as substancias intermedidrias e termos, ento, uma Unica reacao. coe 6 Quimica geral e estequiometria EXERCICIO RESOLVIDO 01. ENEM ‘A composi¢o média de uma bateria automo- tiva esgotada é de aproximadamente 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO, e 36% PbSO,. A média de massa da pasta residual de uma bateria usada é de 6 kg, em que 19% so PbO,, 60% PbSO, e 21% Pb. Entre todos os compostos de chum- bo presentes na pasta, o que mais preocupa 60 sulfato de chumbo (II), pois, nos processos pirometalirgicos, em que os compostos de chumbo (placas das baterias) sio fundidos, ha a conversio de sulfato em didxido de enxofre, gas muito poluente. Para reduzir 0 problema das emissdes de SO,19, a industria pode utilizar uma planta mista, ou seja, utilizar 0 processo hidrometaluirgico, para a dessulfuracao antes da fusdo do composto de chumbo. Nesse caso, a reducdo de sulfato pre- sente no PbSO, é feita via lixiviago com solucdo de carbonato de sddio (Na,CO,) 1M a 45 °C, em que se obtém o carbonato de chumbo (Il) com rendimento de 91%. Apés esse processo, 0 ma- terial segue para a fundigao para obter o chum- bo metélico. PbSO, + Na,CO, > PbCO, + Na,SO, Dados: Massas molares em g/mol Pb = 207; S = 32; Na = 23; 0 = 16; C= 12 ARAUJO, RVN.; TINDADE, R.B.E.; SOARES, P.S.M. Reciclagem de chumbo de bateria automotiva estudo de caso. Disponivel em: chttp://www.iqsc. usp.br>. Acesso em: 17 abr. 2010. Adaptado. Quimica Segundo as condi¢des do processo apresenta- do para a obten¢o de carbonato de chumbo (ll) por meio da lixiviagéo por carbonato de sédio e considerando uma massa de pasta re- sidual de uma bateria de 6 kg, qual quantida- de aproximada, em quilogramas, de PbCO, é obtida? a. 1,7 kg b. 1,9 kg ©. 2,9 kg d. 3,3 kg €. 3,6 kg Célculo da massa de PbSO, na pasta residual: 6 kg —— 100% m —— 60% ,6 kg (massa de PbSO, que participam da reacdo). O restante (2,4 kg) que falta para 6 kg sdo impurezas. xPbCO, — 3,6 kg 267 g —— 303 g PbSO, x= 3,2 kg PbCO, Célculo da massa de PbCO, para rendimento de 91%: 3,2 kg —— 100% kg y —— 91% kg y=2,9kg Resposta c Quimica >» Quimica geral e estequiometria ANOTAGOES coe “8 rcicios Propostos Exe S Quimica geral e estequiometria CAPITULO 01 > | 01. Faap-SP No texto: “Um escultor recebe um bloco retan- gular de marmore e, habilmente, o transforma na estétua de uma celebridade do cinema’, podemos identificar matéria, corpo e objeto e, 2 partir dai, definir esses trés conceitos. |. Matéria (marmore): tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaco. N. Corpo (bloco retangular de marmore) porcdo limitada de matéria que, por sua forma especial, se presta a um de- terminado uso. Ill, Objeto (estatua de marmore): porgéo limitada de matéria Assinale: a. se somente a afirmativa | é correta b. se somente a afirmativa II é correta. c. se somente a afirmativa Ill é correta. d. se somente as afirmativas | e || sao corretas. e. se as afirmativas |, IIe Ill so corretas. 02. PUCCamp-SP Em garimpos onde o ouro é encontrado em pé, para separé-lo da areia acrescenta-se merc- rio liquido que forma liga metélica com ouro. Para separar os metais, a liga é aquecida até evaporacao completa do mercurio. Esse pro- cedimento é possivel porque, dos dois metais, © merciirio tem: a. menor densidade b. « a. e. 03, UFAL menor massa molar. menor temperatura de ebuligio. maior temperatura de fusao. maior volume molar. Uma pessoa comprou um frasco de alcool ani- dro. Para se certificar de que o contetido do frasco nao foi fraudado com a adi¢o de 4gua, basta que ela determine, com exatidao: la densidade; I, o volume; Ill, a temperatura de ebulico; IV. a massa. St Quimica Dessas afirmaces, sdo corretas somente: a.lell b. lel clelv, d. tell e. Ille IV. 04, Cesgranrio-RJ Determinou-se o ponto de fusio de uma subs- tncia X e encontrou-se um valor menor que o tabelado para essa substdncia. Isso pode sig- nificar que: a. a quantidade de substancia utilizada na determinagao foi menor que o necessario. a quantidade de substancia utilizada na determinacdo foi maior que o necessério. c. uma parte da substancia nao fundiu. d. e. a substancia esté 100% pura. 05, Mackenzie-SP a subst&ncia contém impurezas. Adureza de um mineral reflete a resisténcia des- te ao risco. Uma das escalas utilizadas para veri- ficar a dureza de um mineral é a escala de Mohs. Escala de Mohs. (minerais em ordem crescente de dureza) 1-taleo 6 - ortoclasio 2-gesso 7 -quartzo 3-calcita 8-topazio 4 fluorita 9- corindon 5-apatita 10- diamante De acordo com essa escala, é incorreto afir- mar que: a. o diamante é o mineral mais duro. b. apenas o corindon risca o diamante ¢. a apatita é riscada pelo quartzo. d. 0 topazio e a fluorita riscam a calcita. . o mineral menos duro é 0 talco. Quimica Quimi 06. Uespi Um recipiente contendo 300 ml de égua foi esquecido em um freezer por cerca de 7 horas. ‘Apés esse tempo, quando a porta do freezer foi aberta, percebeu-se que: a. ovolume havia aumentado devido ao au- mento da densidade da dgua quando no estado sélido em relacdo a gua liquida ‘0 volume havia diminuido devido a di- minuigdo da densidade da agua quan- do no estado sélido em relagao 8 4gua liquida. © volume havia diminuido devido ao aumento da densidade da dgua quan- do no estado sdlido em relagao agua Iiquida. © recipiente permanecia com o mesmo volume, pois a densidade da agua néo aumentou nem diminuiu: o volume havia aumentado devido a di- minuigao da densidade da dgua quan- do no estado sdlido em relacdo agua liquida. 07. Unicamp-SP Uma receita de biscoitinhos petit four de la- ranja leva os seguintes ingredientes: ©, Inedientes Gras aparene gem? Farinhadetrigo 360 0,65 Carbonato dcido de 8 45 ‘aménio sal 1 20 Manteiga 100 0,85 Aciicar 80 0,90 ovo 100 (2 ovos) 1,05 Raspas de casca 3 050 de laranja A densidade aparente da “massa” recém-pre- parada e antes de ser assada é de 1,10 g/cm? Entende-se por densidade aparente a relac3o entre a massa da “massa” ou do ingrediente, na “forma” em que se encontra, e o respectivo volume ocupado. 52 \ica geral e estequiometria a. Qual o volume ocupado pela “massa” recém-preparada, correspondente a uma receita? b. Como se justifica 0 fato de a densidade aparente da “massa” ser diferente da média ponderada das densidades apa- rentes dos constituintes? 08. UFG-GO Analisando o diagrama de fases da dgua, conclui-se que é possivel liquefazer 0 gelo por aumento de pressdo. A 1,0 atm e-4 °C, por exemplo, essa pressdo é da ordem de 140 atm. Esse processo é apresentado, atra- vés de um modelo simplificado, em livros didaticos do Ensino Médio, quando se consi- dera, por exemplo, que um patinador desliza no gelo com base apenas nesse fendmeno. Desse modo, considere um patinador sobre o gelo usando um patim conforme a especifica- Go da figura a seguir. 20cm Com base nas informagées anteriores, calcule ‘a massa, em kg, que 0 patinador deve ter, de modo a liquefazer o gelo por pressao, e con- firme se o modelo é, ou nao, adequado. Dados: 10 m/s? Latm = 105 N/m? a. 11, nao. b. 40, sim . 80, sim d. 140, nao. e. 280, no. Quimica geral e estequiometria 09. Unicamp-SP Qual 0 estado fisico (sélido, liquido ou gasoso) das substdncias da tabela a seguir, quando elas se encontram no deserto da Arabia, & temperatura de 50 °C (presséo ambiente = 1 atm)? Substancia TF TE Cloroférmio 63 61 Eter etilico -116 34 Etanol -117 78 Fenol 41 182 Pentano -130 36 TF = temperatura de fusio em °C TE = temperatura de ebulicéo em °C (os dados da tabela estéio em 1 atm) 10. UFRN: Quitéria, para combater tracas e baratas, foi aconselhada a colocar no guarda-roupa algu- mas bolinhas de naftalina (C,;H,). Com o pas- sar do tempo, notou que as bolinhas diminulam de tamanho. Buscando nos livros alguma expli- cacao para 0 curioso fato, encontrou o fato de que esse fendmeno é causado pela: a. evaporacao. b. sublimacao. c. fusdo. d. condensagao. 11. Observe os seguintes fatos: |. Uma pedra de naftalina deixada no ar- mario, I, Uma vasilha com gua deixada no freezer. IIL, Uma vasilha com gua deixada no fogo. 1V.0 derretimento de um pedaco de chumbo quando aquecido. Aesses fatos estado relacionados corretamente os seguintes fendmenos: a. 1 = sublimacao; Il — solidificagéo; 1M — evaporagao; IV — fusao. b. | — sublimagao; I! - solidificagao; Ill - fu- ‘so; IV — evaporacao. 53 Quimica ¢. |= fuso; II - sublimacdo; Ill - evapora- 40; IV - solidificagao. d. |- evaporacao; |! -solidificagao; III - fu- so; IV -sublimagdo. e. | - evaporacio; Il — sublimagao; Ill - fu- so; IV - solidificago. 12, Mackenzie-SP As fases de agregacdo para as substancias a se- guir, quando expostas 8 temperatura de 30 °C, so, respectivamente: Ponto de fusio Ponto de ebulic3o Material “(rc)(a.atm) (°C) (2.atm) Merctirio 38,87 356,9 Aménia 77,7 33,4 Benzeno 55 80,1 Naftaleno: 80,0 217,0 a. sdlido, liquido, gasoso e liquido. b. liquido, sdlido, liquido e gasoso. . liquido, gasoso, liquido e sélido. d. gasoso, liquido, gasoso e sélido. e. sélido, gasoso, liquido e gasoso. 13. Unesp Alquimia subterranea transforma mina de carvao em mina de hidrogénio Em uma drea de minerago de carvao localizada no sul da Polénia, um grupo de cientistas esté usando uma mina de carvao para avaliar experimentalmente um método altemativo para a produgao de energia limpa ¢, assim, oferecer uma utilizago para pe- quenos depésitos de carvdo ou minas exau- ridas, que sio tradicionalmente deixados de lado, representando passivos ambientais. Na teoria ¢ no laboratério, a injegdo de oxigénio e de vapor no carvao resulta na produgdo de hidrogénio. No processo, oxi- génio liquido & colocado em um reservaté- rio especial, localizado nas galerias da mina de carvao, onde se transforma em oxigénio gasoso, comegando o processo denominado de gaseificagao de carvao. Disponivel em: chttp://www. inovacaotecnologica.com.br>. Adaptado, Quimica ‘A passagem do oxigénio liquido para oxigénio gasoso é uma transformagao fisica: a, exotérmica, classificada como fusdo. b. exotérmica, classificada como ebuligdo. ¢. endotérmica, classificada como lique- facao. d. endotérmica, classificada como eva- poracao e. espontnea, classificada como subli- macio. 14, UNIR-RO Considere os pontos de fusdo (PF) e de ebuli- Ao (PE) das seguintes substdncias: Material PF (1atm,"C) PE (1.atm, °C) Etanol -117 8 Cloroférmio 63 61 lodo 1135 184 ter etilico -116 34 Analisando os dados da tabela e considerando 28 °Ce 1 atm, pode-se afirmar que 0 estado fisico de cada substdncia é, respectivamente: a. sélido, gasoso, gasoso, liquido b. liquido, liquido, gasoso, sélido ¢. liquido, liquido, sélido, liquido d. gasoso, gasoso, liquido, sélido e. liquido, liquido, gasoso, liquido 15. UESPI Em algumas regides do Brasil, principalmente aquelas com pouco acesso a energia elétrica, 6 comum as pessoas utilizarem potes de barro para conservar agua a uma temperatura um pouco mais fria que a do ambiente. Esse fe- némeno, que para muitos ainda é considerado uma “crendice popular”, pode ser explicado, cientificamente, pelo fato de qu a. parte da agua, ao atravessar os poros do pote de barro, passa do estado Ii- quido para o estado gasoso (evapora a0). Nesse processo, a agua absorve energia (calor) das paredes do pote, esfriando-o 54 Quimica geral e estequiometria b. parte da 4gua, ao passar pelos poros do pote de barro, retira energia das molé- culas do vapor d’gua presentes fora do pote. Nesse proceso, o vapor d’égua, ao se condensar, absorve energia (ca- lor) das paredes do pote, esfriando-o. ©. parte da agua, ao atravessar 0s poros do pote de barro, reage com as parti- culas constituintes do barro. Como esta reaco 6 endotérmica, absorve energia (calor) das paredes do pote, esfriando-o. d, parte da dgua, ao atravessar os poros do pote de barro, reage com as particulas constituintes do barro. Como essa rea- Go exotérmica, absorve energia (ca- lor) das paredes do pote, esfriando-o. e. a gua, por ficar muito tempo “parada” dentro do pote, perde energia cinética, resfriando-se. 16. UFSCar-SP Bales de festa de aniversario deixados sob sol forte podem estourar porque o volume do gas contido em seu interior aumenta com o aumen- toda temperatura e acaba rompendo a superfi- cie do balao depois que esta se estica até um ta- manho maximo. Isso ocorre porque o aumento da temperatura eleva a energia das particulas que, com maior movimento, passam a ocupar um volume maior, no caso das moléculas dos gases contidos no balao. A variagao da energia das particulas com a variacdo da temperatura também causa a compactagdo, que reduz 0 vo- lume de substdncias ao se solidificarem com o abaixamento da temperatura, quando a energia das particulas diminui. Com a agua ¢ diferente: a0 passar do estado liquido para o estado soli- do, com o abaixamento da temperatura ocorre aumento de volume, por isso no se deve co- locar no congelador garrafa cheia com agua e lacrada. Assinale a alternativa que explica cor- retamente o comportamento da 4gua ao passar do estado liquido para estado sélido. a. No estado sélido, as moléculas de dgua formam pontes de hidrogénio com a superficie interna da garrafa, que se rompe devido ao efeito da pressao adi- ional exercida. |. Na dgua liquida, ha sais minerais dissol- vidos, que se cristalizam quando o gelo. € formado e ocupam maior espaco. Assim, o volume do gelo é maior que o volume da 4gua liquida, Quimica geral e estequiometria Quimica c.Na formago do gelo, as moléculas de agua assumem posicées definidas numa estrutura organizada, mantida por ligagdes de hidrogénio. As molécu- las nesta estrutura ocupam maior es- paco do que no estado liquido, onde se organizam de maneira diferente d. No estado sdlido, as moléculas de égua formam estrutura cristalina tridimen- sional, com atomos unidos por ligacdo i6nica em posicdes fixas, que ocupam maior espaco que a geometria planar das moléculas no estado liquido. e. A autoionizacao da gua, responsével pelas espécies iGnicas que sdo unidas por ligacGes iénicas no estado liquido, é desfavorecida com o abaixamento da temperatura. Assim, a forca de ligacdo das moléculas de agua no gelo ¢ mais fraca e a distancia entre elas aumenta, aumentando o volume ocupado. 17. Unicamp-SP Numa entrevista 4 Revista n2 163, um astrofi- sico brasileiro conta que propés, em um arti- go cientifico, que uma estrela bastante velha e fria (6.000 Kk), da constelago de Centauro, tem um nucleo quase totalmente cristalizado, Esse nucleo seria constituido principalmente de carbono e a estrela estaria a caminho de se transformar em uma estrela de diamante, com a cristalizac3o do carbono. a0 pesquisador relata ter identificado mais 42 estrelas com as mesmas carac- teristicas e afirma: "Enquanto nao termi- nao processo de cristalizacao do nucleo, as estrelas de diamante permanecem com a temperatura constante". No que diz respeito a temperatura, independen- temente de seu valor absoluto, ele com- plementa essa afirmagio fazendo uma analogia entre o processo que ocorre na estrela e a solidificacao da agua na Terra. Com base no conhecimento cientifico, vocé concorda com a analogia feita pelo pesquisador? Justifique. b. Ao final da reportagem, afirma-se que: "No diamante da estrela, apenas 0,01 A separa os niicleos dos dtomos do ele- mento que o compéem". Considerando- -se que 0 raio atémico do carbono no diamante da Terra é de 0,77 A, quanto valeria a relacdo numérica entre os vo- lumes atémicos do carbono (Terra/es- trela)? Mostre seu raciocinio. 18. UEPG-PR ‘As mudangas de estado fisico, classificadas como fenémenos fisicos, ocorrem com a varia- cao de entalpia (AH). Sobre esses processos, assinale o que for correto. 01. A fusdo é um processo endotérmico com AH > 0. 02. A produgao de vapor a partir do estado liquido é um proceso exotérmico. 04. A condensa¢ao 6 um processo exo- térmico. 08. A variacdo de entalpia (AH) é menor do que zero apenas quando na mudanga de estado ocorre absor¢ao de calor. 16. Na sublimagao ocorre a passagem do estado sélido diretamente para 0 gaso- so, com absorgo de calor. 19. Uncisal-AL ‘A rapadura, um produto sélido de sabor doce, tradicionalmente consumida pela populacao do Nordeste do Brasil, originou-se das crostas pre- sas as paredes dos tachos, durante a fabricacdo do acticar. Atualmente, o posicionamento da rapadura como “produto natural” ou “produ- to rural” é um valor agregado que a diferencia do agiicar refinado, seu principal concorrente. ‘A producao da rapadura, a partir do caldo de cana, envolve as etapas apresentadas a seguir (aldo de cana q Concentragio q Moldagem Cristalizagao secagem 1 q ‘Agicar maseavo Rapadura Mel q Comercialinacio e distribulgso Na concentraglo, o caldo de cana é aquecido até transformar-se em um xarope denso e viscoso que borbulha no tacho. Quando atinge esse pon- to, oxarope é transferido para um tipo de tanque redondo onde é moldada a rapadura. A concentragio do caldo de cana ocorre por- que a agua estd sendo eliminada por: a. destilacao. d, solidificagao. b. evaporacio, e. condensacéo. . sublimacao 55 coe Quimica Quimica geral e estequiometria 20. ENEM Sob presséo normal (ao nivel do mar), a gua entra em ebuligdo & temperatura de 100 °C. Tendo por base essa informacao, um garoto residente em uma cidade litoranea fez a se- guinte experiéncia: * Colocou uma caneca metélica contendo gua no fogareiro do fogao de sua casa. * Quando a dgua comecou a ferver, en- costou cuidadosamente a extremidade mais estreita de uma seringa de injego, desprovida de agulha, na superficie do liquido e, erguendo o émbolo da serin- ga, aspirou certa quantidade de dgua para seu interior, tapando-a em seguida, * Verificando apés alguns instantes que a gua da seringa havia parado de ferver, ele ergueu 0 émbolo da seringa, constatando, intrigado, que a égua voltou a ferver apés um pequeno deslocamento do émbolo. 56 Considerando 0 procedimento anterior, a gua volta a ferver porque esse deslocamento: a. permite a entrada de calor do ambien- te externo para o interior da seringa. b. provoca, por atrito, um aquecimento da 4gua contida na seringa. ¢. produz um aumento de volume que au- menta o ponto de ebuligdo da dgua d. proporciona uma queda de pressdo no interior da seringa que diminui o ponto de ebulicgo da égua e. possibilita uma diminuigao da densida- de da gua que facilita sua ebulicao. Quimica geral e estequiometria Quimica CAPITULO 02 > | 21. PUC-RS Asubstancia simples constituida somente por moléculas é: a. o metano. b. 0 cloreto de sédio. ¢. 0 aluminio. d. a aménia e. 0 o26nio. 22, UFU-MG Observe os dados apresentados na tabela a seguir. Substancia Molécula Aménia NH, Hélio He Fésforo branco P, Acido sulfirico H,S0, E incorreto afirmar que: a. o hélio é uma substancia simples. b. a molécula de fésforo branco possui 4 étomos de fésforo, ¢. a proporco de atomos na molécula de aménia é 1: 3. d, a molécula de dcido sulfirrico possui 2 4tomos de enxofre 23. Fuvest-SP Hidrogénio reage com nitrogénio formando aménia. A equagao nao balanceada que representa essa transformagao é: Haas No > NH, Outra maneira de escrever essa equa¢éo quimica, mas agora balanceando-a e representando as moléculas dos trés gases, 6: a.cooscn + OO —- = exc Q x00 take OO OO JObservaco:_o e O representam atomos. 87 coe Quimica Quimica geral e estequiometria 24. UESPI 25. UEG-GO A descrigdo a seguir que pode ser considerada A curva de aquecimento representada a seguir: como a descri¢ao de uma substancia simples ¢ a seguinte: a. Um liquido azul que pode ser separado em dois compostos pela cromatografia. Cristais cor de rosa que, pelo aqueci- mento, produzem vapor de agua, per- manecendo uma parte sdlida. ¢. Um sélido negro que pode queimar Tempo completamente no oxigénio, resultan- do um tnico produto, que é um éxido. d. Um liquido incolor que queima no oxigé- nio formando didxido de carbono e dgua, e. Um liquide preto que produz fragdes ¢. refere-se a uma substncia pura diferentes pela destilacao, d. refere-se a uma mistura azeotrépica. Temperatura (°C) a. mostra que 0 calor do processo Ill é la- tente, b. refere-se a uma mistura eutética. 26. Dois béqueres iguais, de capacidade calorifica desprezivel, contendo quantidades diferentes de dgua pura a 25 °C, foram aquecidos, sob presso constante de 1 atm, em uma mesma chama. A temperatura da 4gua em cada béquer foi medida em fungao do tempo de aque- cimento, durante 20 minutos. Apés esse tempo, ambos os béqueres continham expressivas quantidades de 4gua. Os resultados encontrados estdo registrados nos gréficos a seguir. Temperatura Temperatura Patamar Patamar Béquer A Béquer B ™ a 0,0 ' 5,0 ' 10,0! 15,0 20,0 0,0 ' 5,0 ' 10,0! 15,0! 20,0 Tempo/minuto Tempo/minuto a. Indique o valor das temperaturas T, ¢ T,. Justifique sua resposta. b. Indique o béquer que contém maior quantidade de dgua. Justifique sua resposta. ¢. Calcule a massa de 4gua no béquer B, caso o béquer A contenha 200 g de gua Indique seu calculo. d. Indique qual dos dois gréficos apresentaria um patamar maior se a temperatura dos bé- queres continuasse a ser anotada até a vaporizacdo total da agua. Justifique sua resposta. coe 38 Quimica geral e estequiometria 27. PUCCamp-SP Marte é permanentemente encoberto por ca- lotas polares, em ambos os polos, compos- tas, em sua maior parte, de didxido de car- bono. Durante 0 verdo norte, 0 didxido de carbono sublima completamente, deixando uma camada residual de gelo de agua. Esse processo que ocorre no verdo norte para 0 didxido de carbono pode ser representado graficamente por: Gas — IS6lido Temperatura Tempo Liquide ISélido Temperatura Tempo Gas Uiquido Tempo Temperatura ‘Sélido Gis Tempo Temperatura © Et Liquide Gis Tempo Temperatura 28. UEMG Um estudante aqueceu uma amostra de dgua liquida por, aproximadamente, 18 minutos. Durante o processo, ele mediu e anotou a temperatura da amostra, a cada 30 segundos. Com os dados obtidos, ele fez 0 grafico, a se- 59 Quimica guir, que representa a variacdo da temperatu- ra em funcdo do tempo. 120: 109. 98 80 60 40 20 9 10 Tempo (minutos) 15 20 De acordo com as informacdes sobre esse pro- cesso e com os dados apresentados no grafico, é correto afirmar que: a. a agua muda do estado liquido para 0 gasoso, a 100 °C. b. a amostra & constituida por um tnico tipo de molécula. ¢. 0 material se apresenta totalmente ga- soso, a 98 °C. d. 0 experimento foi realizado ao nivel do mar. 29, UFAC O gréfico seguinte mostra a curva de aquec mento para 0 cloroférmio, usualmente utiliza- do como solvente para lipideos. 100: Analisando a curva, observa-se que a tempe- ratura de fusdo, a temperatura de ebuligo eo estado fisico do cloroférmio nos segmentos A e D so, respectivamente: a. 60°C, -60 °C, sdlido e gis. b, -60 °C, 60°C, sélido e liquido. €.-60 °C, 60 °C, sdlido e mudanga de Ii- quido para gas d. 60 °C, -60°C, liquido e gis. e. -60 °C, 60 °C, Ifquido e mudanga de Ii- quido para gas. Quimica 30. T(*C) 60| 40 20} 4567 8 (min) Analisando o grafico anterior, referente ao aquecimento de uma substancia sélida, pode- mos afirmar que: a, quando t = 2 minutos, tem-se um siste- ma monofisico. b. quando t = 4 minutos, coexistem subs- tancia sdlida e substancia liquida. c.emt = 1 minuto, inicia-se a liquefacéo da substancia d. a substdncia tem ponto de fusdo igual 240°C. e. no intervalo de 5 a 8 minutos, a subs- tancia encontra-se totalmente na for- ma de vapor. 31. Unicap-PE Julgue os itens a seguir. 0. Qualquer porcdo de qualquer mate- rial possui massa e ocupa lugar no espaco. Quando afirmamos que a densidade do aluminio ¢ de 2,7 g/cm’, estamos afir- mando que, se pesarmos um volume de aluminio puro igual a 1 cm, obtere- mos uma massa de 2,7 8 Quando dois materiais possuem densi- dades diferentes, sob a mesma presséo e temperatura, podemos afirmar que se trata de materiais diferentes. Quando temos volumes iguais de ma- teriais diferentes, o material de maior densidade apresenta maior massa Quando temos massas iguais de ma- teriais diferentes, o material de maior densidade apresenta o maior volume. 60 Quimica geral e estequiometria 32. Unicamp-SP Trés frascos nao rotulados encontram-se na prate- leira de um laboratério. Um contém benzeno, outro, tetracloreto de carbono, e o terceiro, metanol. Sabe-se que as suas densidades so: 0,87 g/cm (benzeno); 1,59 g/cm? (tetracloreto de carbono) e 0,79 g/cm? (metanol). Dos trés liquidos, apenas o metanol ¢ solivel na égua, cuja densidade é 1,00 g/cm?. Com base nessas informagées, explique como vocé faria para reconhecer 0s trés liquidos. ObservacGo: os trés liquidos sao altamente to- xicos e no devem ser cheirados. 33. UFPE Para identificar trés liquidos ~ de densidades 0,8, 1,0 1,2-, oanalista dispde de uma peque- na bola de densidade = 1,0. Conforme a posicao das bolas apresentadas no desenho a seguir, podemos afirmar que: = = 1 2 3 a. 0 liquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 0,8, 1,0 1,2. b. os liquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,2, 0,8¢ 1,0. ¢. 08 liquidos contidos nas provetas 1, 2 3 apresentam densidades 1,0, 0,8 1,2 d. 05 liquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,2, 1,0€0,8. e. 05 liquidos contidos nas provetas 1, 2 € 3 apresentam densidades 1,0, 1,2€ 0,8 34, Mackenzie-SP Num recipiente calibrado contendo 485 mL de gua (d = 1,00 g/cm’), colocou-se um objeto (feito de um Unico material) de massa igual a 117 g. Observou-se que o objeto imerge e que o nivel da 4gua no recipiente passa a ser de 500 mL. Com esses dados e consultando a tabela a seguir, pode-se afirmar que 0 objeto pode ser feito de Quimica geral e estequiometria Material Densidade (g/em*) Chumbo 113 Ferro 78 Oss 20 Cortiga 0,3 Pedra 50 a. chumbo. b. ferro. &. 0850. d. cortiga e. pedra. 35. ITA-SP Considere que sejam feitas as seguintes afir- macées a respeito das formas cristalinas do carbono: 1. As formas polimérficas do carbono sao: diamante, grafite e fulerenos. © monocristal de grafite ¢ bom condu- tor de corrente elétrica em uma dire- 80, mas no o é na dirego perpendi- cular a ela I © diamante é uma forma polimérfica metaestdvel do carbono nas condi¢des normais de temperatura e pressao. No grafite, as ligacées quimicas entre 08 dtomos de carbono sao tetraédricas. Ww Entdo, re-tals): a. b. « 4a. e. 36. UFPel-RS © enxofre é uma substncia simples cujas mo- léculas so formadas pela unido de 8 dtomos; logo, sua férmula molecular 6 S,, Quando no es- tado sélido, ele forma cristais do sistema rém- bico ou monoclinico, conforme figura a seguir. das afirmagées anteriores, esté(do) cor- apenas |, Ile Il. apenas |e Ill apenas Ile IV. apenas IV. todas. 61 Quimica Rémbico Monoclinico A respeito do enxofre rémbico e do enxofre monoclinico, é correto afirmar que eles se constituem em: a. formas alotrépicas do elemento quimi- co enxofre, cuja formula € S, b, dtomos isétopos do elemento quimico enxofre, cujo simbolo ¢ S. ¢. dtomos isétopos do elemento quimico enxofre, cuja formula é S,. d. formas alotrépicas do elemento quimi- co enxofre, cujo simbolo é S. e. formas isobéricas da substancia quimi- ca enxofre, cujo simbolo ¢ S. 37, UFOP-MG Nas CNTP, 0 carbono é sélido e pode existir como grafite ou como diamante, que sio suas formas mais importantes. Essas duas formas do carbono tém: a. propriedades diferentes e as mesmas estruturas cristalinas. b. propriedades diferentes e estruturas cristalinas diferentes. ¢. as mesmas propriedades e as mesmas estruturas cristalinas. d. as mesmas propriedades e estruturas cristalinas diferentes. 38, UFF-RI “Diamante” é uma palavra que vem do latim e significa “inflexivel”. Por isso se diz que os diaman- tes so eternos. Eles sdo formados pelo carbono submetido a calor e pressio extremos, a partir de rocha vulcénica. As principais formas alotrépicas do carbono sao o grafite e o diamante. Diamante Grafite Quimica Sobre essas formas alotrépicas, assinale a al- ternativa correta. a. Ografite que apresenta carbono com hi- bridizago sp? no conduz eletricidade. b. Os dtomos de carbono possuem o mes- mo tipo de hibridizagao no diamante e no grafite. ¢. 0s dtomos de carbono, no diamante, esto separados por angulos de 180. d. Os dtomos de carbono possuem hibridi- 2aco sp? no diamante e sp? no grafite. e. 0 diamante possui dtomos de carbono com hibridizaco sp3. 39. UEG-GO © carbono é um elemento quimico sélido & temperatura ambiente. Dependendo das con- digdes de formagao, pode ser encontrado na natureza em diversas formas alotrépicas, en- tre as quais, grafite e diamante. Esse elemento 60 pilar basico da quimica organica, fazendo parte de todos os seres vivos. As principais propriedades dos dois alétropos mencionados no texto esto organizadas na tabela seguinte. Use-a, juntamente com a figura, para respon- der aos itens subsequentes. Grafite Diamante Bom condutor de Isolante eletricidade Maxima dureza na escala de Mohs Lubrificante seco de alta eficiéncia Densidade igual a Densidade iguala2,2g-em> DORIS Cristais opacos Cristais transluicidos Infusivel, exceto Ponto de fusdo: = 4.600 K a em altas pressdes Quimica geral e estequiometria eet m4 Diamante a. Explique por que grafite e diamante se comportam de forma diferente em re- laco ao fendmeno de fusao b. Dé a hibridizacdo dos étomos de carbo- no no grafite e no diamante e explique © fato de um deles ser isolante e 0 ou- tro, um bom condutor de eletricidade. 40. UFMG Dois tubos de ensaio contém volumes i de liquidos. 0 tubo 1 contém gua destilada e © tubo 2, 4gua com sal de cozinha completa- mente dissolvido. ‘Ao se aquecerem simultaneamente esses tu- bos, observa-se que a 4gua do tubo 1 entra em ebulicao antes da solucdo do tubo 2 Considerando-se esse experimento, é correto afirmar que a diferenca de comportamento dos dois liquidos se explica porque: a.a temperatura de ebulicdo da solugdo mais alta, para que o sal também se vaporize. b. a temperatura de ebulicdo da solugo & mais alta, pois as ligagdes iénicas do sal, a serem quebradas, séo fortes. c. a agua destilada, sendo uma substan- cia simples, entra em ebuligio antes da mistura de agua com sal d. a égua destilada, sendo uma substancia pura, entra em ebuli¢do a uma tempe- ratura mais baixa 41. UEMG © modelo a seguir representa o estado inicial de um sistema em que atomos de um mesmo elemento quimico sao representados por esfe- ras de mesma cor, e étomos de elementos qui- micos distintos séo representados por esferas de cores diferentes. Quimica geral e estequiometria Assinale a alternativa que corresponde ao mo- delo correto para o sistema final, apés uma rea- 0 quimica envolvendo as moléculas represen- tadas no sistema inicial, anteriormente descrito. “lea >a ?.,% 42. UFAC Fazendo uma classificagéo entre substincias puras e misturas, quais dos seguintes mate- riais seriam classificados como substancias puras: ar, gés carb6nico, aménia, prata, ago inoxidavel, bronze? a. Gas carbénico, ar e aco inoxidavel. b. Prata, aco inoxidavel e aménia. ¢. Gas carbénico, aco inoxidavel e prata d. Bronze, ar e aménia e. Gis carbénico, prata e aménia: 63 Quimica 43, UEPG-PR Estdo representados a seguir quatro sistemas diferentes, nos quais as figuras de mesma for- ma e cor representam o mesmo elemento qui- mico. Com base nessas informacées, assinale © que for correto. og’ (ny 3 3 7) 01. 0 sistema | contém somente substan- cias simples. 02. No sistema Il ocorre alotropia. 04, 0 sistema lil contém substncia pura 08. Os sistemas |e IV contém misturas. 4a. Como se pode mostrar graficamente o resfria- mento da mistura azeotrépica: alcool (32%) € benzeno (68%)? PE do azedtropo = 68,2°C Quimica 45. Uma mistura eutética muito importante na metalurgia é a mistura formada por zinco (20%) € estanho (80%). Sabe-se que o zinco funde a 418 °C e 0 estanho, a 232 °C. No entanto, 0 eutético formado por eles funde a 192 °C. Re- presente em um grafico @ (°C) x t (min) 0 aque- cimento dessa importante liga desde o estado sdlido até o estado gasoso. Texto para as questes 46 47. ‘A massa e 0 volume dos minerais A, B e C foram determinados a 30 °C; amostras sélidas dos trés materiais foram aquecidas, mantendo a tempe- ratura controlada a partir de 0 °C durante todo esse processo de aquecimento. Os gréficos re- presentam os resultados obtidos. 123 Figura | 4 V/mt 100 80 60 40 20 0 2 4 6 8 10 t/min Figura ll 46. UEL-PR A massa e o volume da amostra de um dos trés materiais foram determinados a 30 °C, encontrando-se os valores de 25 g e 50 ml, respectivamente. Com base nessa informa- 30 e nas figuras |e Il, é incorreto afirmar, com relacdo @ amostra, qu a, 0 seu ponto de ebulicio é de 60°C. b. constituida do material mais denso entre os trés. Quimica geral e estequiometria c. durante a determinacao da massa e do volume, ela se encontrava no estado \iquido, d. a 80°C, ela serd um gas. e. € constituida do material C 47. UEL-PR Considere as figuras a seguir. c BA f u Com base nas informagées disponiveis sobre 0s materiais A, B e C, e sabendo-se que eles no interagem entre si, a figura que melhor representa uma mistura dos trés materiais, a 30°C, éa al b. il, cull div. ev. 48. Unesp Em um laboratério, foi encontrado um frasco, sem identificaggo, contendo um pé branco cristalino. Aquecendo esse pé com taxa cons- tante de fornecimento de calor, foi obtida a seguinte curva de aquecimento: TC) Sélido + Liquido Liquide ‘Tempo (minutos) Pode-se afirmar que o pé branco encontrado é: a. uma substancia simples. b. uma substancia composta. c. uma mistura de cristais com tamanhos diferentes. d. uma mistura de duas substancias. e. uma mistura de trés substdncias. Quimica geral e estequiometria 49, Fuvest-SP ‘Aquece-se uniformemente uma solugio aquosa de cloreto de sédio, sob pressao de uma atmos- fera. Qual dos gréficos a seguir melhor representa a temperatura da soluco em funcdo do tempo? 4 - 100° t 4 4 sor] t 4 ©. 100% yo 7 q 100°C — q 100°C 50. U este-PR Na presséo de 1 atm, a dgua pura entra em ebulicdo a 100 °C e 0 etanol puro, a 78,4 °C. Uma mistura contendo 95% de etanol e 5% de Agua atinge a ebulicgo a 78 °C na mesma pressdo de 1 atm, destilando como se fosse uma substncia pura. Esse tipo de mistura é denominada 65 Quimica a. mistura alotrépica. b, mistura bindria. ¢. mistura osmética. d. mistura azeotrépica. e. mistura isoténica. 51. UEPG-PR Considerando as substdncias e as suas mistu- ras, assinale o que for correto. 01. Durante as mudangas de estado fisico das substancias puras, a temperatura no permanece constante, diferente- mente das misturas 02. Substancias simples so formadas por dtomos de varios elementos. 04, Alétropos so substancias simples com diferentes estruturas formadas de 4to- mos de um mesmo elemento 08. O nimero de componentes numa mis- tura ndo € necessariamente igual a0 nuimero de fases do sistema 16. Substancias compostas podem ser se- paradas por filtracdo. 52. Unifor-CE O elemento estanho (Sn) apresenta as seguin- tes propriedades fisicas (constantes fisicas) ponto de fuséo = 232 °C, ponto de ebuli¢go = 2.270 °C (sob pressio de 1 atm), entalpia molar de fusdo = 536 cal/mol. Considere o aquecimento, sob pressio de 1 atm, em aparelhagem adequada, de um mol de esta- nho de 25 *C até 2.500 °C. Obs.: (patamar constante) O diagrama (grafico) da temperatura versus tempo de aquecimento deve ter: a. dois patamares, um deles na tempera- tura de 232 °C, o outro na temperatura de 2.270 °C. Ao primeiro patamar cor- responde a absorgio de 536 cal. b. dois patamares, um deles na tempera- tura de 232 °C, o outro na temperatura de 2.270 °C. Ao segundo patamar cor- responde a absor¢ao de 536 cal ¢. somente um patamar na temperatura de 232°C . Aesse patamar corresponde a liberagao de 536 cal. regigo de temperatura Quimica Quimica geral e estequiometria d. somente um patamar na temperatura a. uma substancia pura. de 2.270°C. Aesse patamar correspon- . uma mistura heterogénea de a absorcao de 536 cal. = ¢. uma mistura azeotrépica uma curva ascendente. A temperatu- . ra cresce continuamente de 25 °C até 4. uma mistura eutética, 2.500 °C . Hé absorgao de 536 cal. e. uma mistura bifésica. 53. UEPG-PR 55. UESC-BA © grafico seguinte registra o aquecimento _Propriedades, como ponto de fusao, ponto de de um liquido transparente e incolor, até sua __ebuli¢ao e densidade, que sao importantes para completa evaporasao. identificar as substdncias puras e diferencié-las reo) de misturas, no dependem de quantidade de 120 substancia, mas téo somente da sua natureza 100: ‘Temperatura (°C) 80 60. 40 20 ° P2ses 67 8 Sionwiaiwds Tempo (min) A respeito desse liquido, assinale 0 que for a abo correto, 01. € uma mistura azeotrépica. PERUZZO, Tito Maragaia; CANTO, Eduardo Leite de. Quimica. So Paulo: 02. E uma mistura de duas substancias. Moderna ¥. 1, 2007, p47 04, € uma substancia pura 08. E uma solugao verdadeira. 16. € uma mistura homogénea. Uma anilise dessas informagées e do grafico que representa a curva de aquecimento da solda, material sélido utilizado em componen- ‘54. Fatec-SP_ tes e equipamentos eletrénicos, permite con- O gréfico representa a curva de aquecimento, _“Iulr corretamente: temperatura em funcao do tempo, do dlcool de 01. Asolda é uma mistura porque apresen- supermercado, a pressao de 1 atm. ta temperatura de fuséo constante e temperatura de ebuligdo varidvel. 02. A vaporizagdo da solda evidencia equilibrio fisico entre a fase liquida e a fase gasosa em recipiente aberto. 03. A solda é uma substancia pura porque apresenta temperatura de ebulicdo Temperatura (°C) 7 constante, Faixa de 04, As propriedades, como ponto de fusao temperatura e densidade, so denominadas proprie- Solido dades gerais da matéria Tempo 05. A solda de fios de componentes eletré- 6 ar . 7 nicos sé é possivel quando a tempera- Apés a andllise do grafico, pode-se afirmar que tura desse material atinge 180 °C. 0 alcool de supermercado é coe 66 Quimica geral e estequiometria <€ Quimica No processo de resfriamento de uma mistura de 40% de cddmio e 60% de bismuto, a cristalizacao desses metais inicia-se a 270 °C e termina a 140 °C, quando a solucdo atinge a composicao eutética, A recristalizacao encontra-se corretamente representada através da curva: 56. Unimontes-MG amc © 1c | | 140 140 Tempo Tempo b/c d. 17°C | vm 140 140 Tempo Tempo 57. Unesp No campo da metalurgia é crescente o interesse nos processos de recuperacdo de metais, pois 6 consideravel a economia de energia entre os processos de producdo e de reciclagem, além da reducao significativa do lixo metélico. E este é 0 caso de uma microempresa de reciclagem, na qual se desejava desenvolver um método para separar os metais de uma sucata, composta de, aproxi- madamente, 63% de estanho e 37% de chumbo, usando aquecimento. Entretanto, nao se obteve &xito nesse procedimento de separago. Para investigar o problema, foram comparadas as curvas de aquecimento para cada um dos metais isoladamente com aquela da mistura, todas obtidas sob as mesmas condicdes de trabalho. UR TC We 1.749} an Liquide Liquide 327 183 t/h th Mistura—t/h Chumbo Estanho (37% chumbo; 63% estanho} Considerando as informagées das figuras, é correto afirmar que a sucata é constitufda por uma: a. mistura eutética, pois funde a temperatura constante. b. mistura azeotrépica, pois funde a temperatura constante. , substdncia pura, pois funde 4 temperatura constante. d, suspensdo coloidal que se decompde pelo aquecimento. e, substéncia contendo impurezas e com temperatura de ebuli¢go constante. “7 coe Quimica 58. Udesc Analise as proposigées em relaco aos gréficos seguintes. Temperatura (°C) Tempo Temperatura (°C) Tempo ™ 1. 0 grafico (X) representa uma substén- cia pura. II, O gréfico (Y) representa uma substan- cia pura. Ill. No grafico (x), o caminho representado pela letra (b) corresponde a coexistén- cia das fases sélida e Iiquida IV. No grafico (Y), o caminho representa- do pela letra (b) corresponde apenas & existéncia da fase sdlida, V. O grdfico (X) representa uma mistura. Assinale a alternativa correta. a. Somente a afirmativa | é verdadeira, b. Somente as afirmativas |, Il e IV sdo ver- dadeiras. c. Somente as afirmativas | Ill e V so ver- dadeiras. d. Somente as afirmativas | e Ill sé ver- dadeiras. e. Somente as afirmativas |, Il, Ill e IV sio verdadeiras. Quimica geral e estequiometria 59. Unifor-CE © grafico a seguir representa a variaggo da temperatura em fungao do tempo para uma determinada amostra liquida. Temperatura > Tempo Os resultados obtidos permitem afirmar que: I. no trecho A-B, esté ocorrendo a ebuli- So da mistura Il. a partir do ponto C, sé hé substéncias no estado gasoso. IL. 0 liquido é uma mistura Estd correto o que se afirma somente em: a.l c.tll, e.llelll, b. Il. d. ell 60. ITA-SP. Assinale a op¢do que contém a afirmacdo errada relativa a curva de resfriamento apre- sentada a seguir. Temperatura °C Tempo / min a. Acurva pode representar o resfriamen- to de uma mistura eutética. A curva pode representar o resfriamen- to de uma substéncia sdlida, que apre- senta uma tnica forma cristalina. ¢. Acurva pode representar o resfriamen- to de uma mistura azeotrépica d. A curva pode representar o resfriamen- to de um liquido constituido por uma substncia pura. Accurva pode representar o resfriamen- to de uma mistura liquida de duas subs- tancias que séo completamente misci- veis no estado sdlido. z 2 Quimica geral e estequiometria 61. UEPG-PR Sobre a matéria, suas caracteristicas e seu comportamento, assinale o que for correto, 01. Misturas homogéneas sdo monofésicas e chamadas de solucoes. A agua 6 classificada como substdncia simples e tem seu ponto de ebulicdo dependente da altitude. Uma mistura de dois compostos, que em condigdes ambiente sao gases e en- contram-se na forma pura, sera sempre homogénea Nas misturas heterogéneas sélido-liqui- do, as fases podem ser separadas por processos como decantacao, centrifu- aco e filtracdo. Oxigénio (0,) e Oz6nio (0,) sao gases clas- sificados como substancias compostas. 62. UFRI Uma festa de aniversério foi decorada com dois tipos de balées. Diferentes componentes gaso- sos foram usados para encher cada tipo de ba- Igo. As figuras observadas representam as subs- +tAncias presentes no interior de cada balo. 02. 04. 08. 16. ° oD =>) oO 9 eo ° a I Balao! Ballo a. Indique quantos elementos diferentes e quantas substancias simples diferen- tes existem nos balées, b. Classifique 0 tipo de sistema de cada aldo quanto & homogeneidade. 63. UEPG-PR Sobre as solugdes e seus critérios de classifica- G0, assinale o que for correto. 01. Numa solugdo formada entre um sélido e um liquido, o sélido corresponde a fase dispersa e 0 liquido a fase dispersante. 02. Uma mistura de sal em agua forma uma solugao sélido-liquido. 69 Quimica 04, Solugdes so misturas homogéneas de duas ou mais substdncias. 08, Soluges homogéneas entre dois séli- dos nao sao possiveis de se obter. 64, Unimontes-MG © ouro denominado branco, usado em confec- gio de joias, contém dois elementos: ouro e paladio. Duas amostras distintas de ouro bran- co diferem em relacao as quantidades de ouro e palddio que contém. Sabendo-se que ambas apresentam composi 40 uniforme, pode-se afirmar corretamente que 0 ouro branco é: a. um material heterogéneo. b. uma solucdo sélida ¢. uma substéncia composta d. uma mistura heterogénea. 65. UFAL A maioria dos materiais nao sio nem elemen- ‘tos puros nem compostos puros; sdo misturas de substancias mais simples. Por exemplo, um medicamento, tal como xarope expectorante, & uma mistura de varios ingredientes formu- lados para conseguir um efeito biolégico. Um sistema constituido por aguicar dissolvido em gua, limalha de ferro, vapor d’agua e nitrogé- io gasoso pode ser classificado como: a. sistema heterogéneo com 4 fases e 3 componentes. sistema homogéneo com 4 fases e 4 componentes. sistema heterogéneo com 3 fases e 3 componentes. istema homogéneo com 3 fases e 4 componentes. sistema heterogéneo com 3 fases e 4 componentes. 66. Unesp Uma amostra de gua do rio Tiet, que apre- sentava particulas em suspensdo, foi subme- tida a processos de purificaco obtendo-se, ao final do tratamento, uma solucao limpida e cristalina, Em relaco as amostras de dgua antes e apds o tratamento, podemos afirmar que correspondem, respectivamente, a. substancias composta e simples. b. substdncias simples e composta b. « 4. Quimica ¢, misturas homogénea e heterogénea d misturas heterogénea e homogénea. e.mistura heterogénea e substancia simples. 67. Ufla-MG Considere os sistemas seguintes. Agua Agua + Agua + Etanol |Gasolina) Os sistemas |, II e Ill correspondem, respecti- vamente, a: a, mistura heterogénea, substancia com- posta, mistura heterogénea b. mistura homogénea, substdncia sim- ples, mistura heterogénea. ¢. mistura homogénea, substncia sim- ples, mistura homogénea. d, mistura homogénea, substancia com- posta, mistura heterogénea 68. PUCCamp-SP “O sistema formado por etanol, gua e trés cubos de gelo X e contém Y substancias quimicas.” Completa-se corretamente a afirmagao mencio- nada substituindo-se X e ¥, respectivamente, por: a. bifasico — duas b. bifasico — trés «. trifasico — duas d, tetrafésico — trés e. pentafésico - duas 69. UFES Observe a representacao dos sistemas |, II e Ill seus componentes. O numero de fases em cada um é, respectivamente: 2 = = Geo, dguaegelo Agua gaseificada leo, gelo, agua egelo salgada e granito Quimica geral e estequiometria a.3,2e4. 4.3,2e5. b.3,3e4. 23,326. 2,204, 70. PUC-RI Considere as seguintes afirmativas: I. Durante a mudanga de estado de uma substéncia pura, a temperatura se man- tém constante. Il, As misturas so sistemas polifésicos. IIL, Um sistema homogéneo pode apresen- tar mais de um componente, mas ndo mais que uma fase. Responda quallis) é (sao) sempre verdadeira(s). a. Apenas al d.Aleaill, b. Apenas a Il e.Aleall. ¢. Apenas a Ill 71. Em cinco recipientes encontramos misturas distintas, a saber: @ aguas Aleool + ritrogénio + stica agua hidrogenio @ @ Joreto de oe Sélo sem ced corpo de ‘undo) Em quais recipientes encontramos uma mistu- ra homogénea? all, lev dill llleV b.lev e.IL, Ill, VeV cl, tev 72. FEI-SP Assinale a alternativa onde encontramos uma substéncia pura, uma mistura homogénea e um sistema heterogéneo. a. Agiicar, égua doce, agua do mar. b. Leite, suco de larania, feijoada c. Agua destilada, égua potavel, gua e gelo. Quimica geral e estequiometria d. Vinagre, vinho, élcool ettlico e. Geleia, dgua potdvel, suco de frutas. 73. UFRGS-RS Analise os sistemas materiais a seguir, estando ambos na temperatura ambiente. Sistema |. Mistura de 10 g de sal de cozinha, 30g de areia fina, 20 mL de dleo e 100 ml de gua. Sistema Il. Mistura de 2,0 L de CO,, 3,0 Lde N, e 15. de 0, Sobre esses sistemas, € correto afirmar que: a. ambos so heterogéneos, pois apresen- tam mais de uma fase. b. em o sistema é bifésico, apés forte agi- tacdo, e, em ll, o sistema é monofésico. c. em |, osistema é trifésico, apés forte agi- tacdo, e, em Il, o sistema é monofésico. d. ambos apresentam uma tinica fase, for- mando sistemas homogéneos. e. em! o sistema é trifésico, independente- mente da ordem de adi¢do dos compo- nentes, e, em Il, o sistema é bifasico. 74, UFIF-MG ‘Atualmente, é comum encontrar, nas prateleiras de supermercados, alimentos desidratados, isto 6, isentos de agua em sua composicdo. O pro- cesso utilizado na desidratagao dos alimentos é 2 lioflizagao. A liofilizagaio consiste em congelar o alimento a uma temperatura de -197 "Ce, de- pois, submeter 0 alimento congelado a presses muito baixas. Na temperatura de ~197 °C, a dgua contida no alimento encontra-se no estado sdli- do e, com o abaixamento de pressio, passa dire- tamente para o estado de vapor, sendo, entéo, eliminada, Assinale a afirmacao correta: a. No proceso de liofilizaco, a dgua passa Por uma transformagao quimica, produ- zindo H, € ,, que sao gases. b. No proceso de liofilizacao, a 4gua pas- sa por um processo fisico conhecido como evaporacao. ¢. No proceso de liofilizacdo, 0 alimento sofre decomposicéo, perdendo agua. d. No processo de liofilizacao, a agua so- fre decomposi¢ao. 1 Quimica e. No processo de liofilizacaio, a 4gua pas- sa por uma transformacao fisica deno- minada sublimacio. 75. ENEM Produtos de limpeza indevidamente guarda- dos ou manipulados esto entre as principals causas de acidentes domésticos. Leia o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado agua sanitaria, amoniaco e sabao em p6 para limpar um banheiro: “Amistura ferveu e comegou a sair uma fumaca asfixiante, Nao conseguia respirar e meus olhos, nariz e garganta comecaram a arder de maneira insuportavel. Sai correndo a procura de uma ja- nela aberta para poder voltar a respira” © trecho destacado no texto poderia ser reescri- to, em linguagem cientifica, da seguinte forma: a. As substncias quimicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram. b. Com a mistura quimica, houve produ- 40 de uma solucao aquosa asfixiante. ¢. As substncias sofreram transfomacies pelo contato com 0 oxigénio do ar. d. Com a mistura, houve transformagéo quimica que produziu rapidamente gases t6xicos. e. Com a mistura, houve transformagao quimica, evidenciada pela dissolugio de um sélido. 76. Vunesp ‘Aelevacao da temperatura de um sistema pro- duz, geralmente, alteracdes que podem ser in- terpretadas como sendo devidas a processos fisicos ou quimicos. Medicamentos, em especial na forma de so- lugdes, devem ser mantidos em recipientes fechados e protegidos do calor para que se evite: |. a evaporago de um ou mais de seus componentes; Il. a decomposigo e consequente dimi nuigéo da quantidade do composto que constitui o principio ativo; Il, a formacao de compostos indesejaveis ou potencialmente prejudiciais a satide Quimica Acada um desses — (I), (II) ¢ (III) - corresponde um tipo de transformagao classificada, respec- tivamente, como: a. fisica, fisica e quimica b. fisica, quimica e quimica ¢. quimica, fisica e fisica. d. quimica, fisica e quimica. e. quimica, quimica e fisica 77. UFPE Em quais das passagens destacadas a seguir esta ocorrendo transformacao quimica? 1. "0 reflexo da luz nas 4guas onduladas pelos ventos lembrava-Ihe os cabelos de seu amado" A chama da vela confundia-se com 0 brilho nos seus olhos" "Desolado, observava o gelo derreten- do em seu copo e ironicamente compa- rava-o ao seu coracao" "Com o passar dos tempos comesou a sentir-se como a velha tesoura enferru- jando no fundo da gaveta". Esto corretas apenas: a.1e2. d.2e4. b. 23, e1e3. c.3e4, 78. UEPB Um dos procedimentos para adulteracdo da gasolina é a adi¢do de uma quantidade maior de etanol do que a permitida pela legislacao Os postos de distribuicso de combustiveis sdo obrigados, quando pedido pelo cliente, a fazer © teste para determinaco do teor de dlcool na gasolina, que se baseia na maior miscibilidade do etanol em solugao salina do que em gasolina. Se forem adicionadas em uma proveta partes iguais de gasolina comercializada no Brasil e solugo salina, quantas e quais fases sero observadas? a. Trés fases, sendo uma de gasolina, ou- tra de solucdo salina e outra de etanol. b. Duas fases, sendo uma de gasolina com etanol e outra de solucdo salina com etanol. ¢. Duas fases, sendo uma da gasolina e outra da solugdo salina com etanol. 72 Quimica geral e estequiometria d. Trés fases, sendo uma de gasolina sem etanol, outra de gasolina com etanol e uma terceira, de solucao salina, . Uma fase, visto que o etanol vai evapo- rar quando misturado a soluco salina e gasolina 79. UEM-PR Assinale o que for correto 01, Uma mistura de heptano com areia é um exemplo de mistura homogénea. © sora fisiolgico (que € constituido de uma solugo no saturada de sal e agucar comuns) é um exemplo de um sistema homogéneo. Uma mistura de manteiga com agua fria éum exemplo de mistura heterogénea. Sublimagdo é a mudanca de estado fisi- co de sdlido para gas como também de gas para sdlido. © método de separacao que se baseia na diferenca de densidade se chama decantacao. 80. UEG-GO 02. 04, 08. 16. Em um laboratério de quimica, um estudante separou em frascos semelhantes trés solven- tes que utilizaria em seu experimento. Entre- tanto, esqueceu de rotular esses frascos no momento da coleta e, posteriormente, no tinha certeza a respeito do componente de cada um deles. Mas, conhecendo a densida- de de cada um dos liquidos, para sanar sua duvida, efetuou 0 seguinte experimento. A cionou 3 ml de cada solvente em tubos de ensaios separados e, posteriormente, adicio- nou 1 mL de Agua. A andlise dos resultados permitiu a identificacao inequivoca dos com- ponentes presentes em cada frasco. Os resul- tados observados para cada tubo de ensaio e a tabela com as respectivas densidades dos liquidos esto mostrados a seguir: Liquido Densidade a 25 °C (g- ml) Ho 10 CH,CH,OH 08 Gasolina 07 Hece, 15 Quimica geral e estequiometria Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 A partir das informagées anteriores, responda a0 que se pede. a. Determine as substncias presentes em cada um dos tubos, justificando, em se- guida, o motivo de sua escolha. b. Comente a validade da seguinte afir- mativa: “Todos os liquidos indicados na tabela anterior so exemplos de subs- tncias puras’. 81. UFG-GO Considere a descricéo da seguinte técnica: O minério pulverizado é recoberto com dleo, gua e detergente; nessa mistura, é borbu- Ihado ar. Essa descri¢do refere-se a um mé todo de separacdo de misturas muito utiliza- do em industrias metalirgicas. Qual é essa técnica? a. Decantacao. b. Flotagao. ¢. Cristalizagao. 82. ENEM Em visita a uma usina sucroalcooleira, um grupo de alunos péde observar a série de pro- cessos de beneficiamento da cana-de-acticar, entre os quais se destacam: 1. A cana chega cortada da lavoura por meio de caminhdes e ¢ despejada em mesas alimentadoras que a conduzem para as moendas. Antes de ser esma- gada para a retirada do caldo acuca- rado, toda a cana é transportada por esteiras e passada por um eletroima para a retirada de materiais metalicos. Il. Apés se esmagar a cana, 0 bagaco se- gue para as caldeiras, que geram vapor e energia para toda a usina d. Destilacao. e. Sublimacao. 73 Quimica Ill. O caldo primério, resultante do esma- gamento, é passado por filtros e sofre tratamento para transformar-se em agticar refinado e etanol Com base nos destaques da observacdo dos alunos, quais operacées fisicas de separac3o de materiais foram realizadas nas etapas de beneficiamento da cana-de-acticar? a. Separacdo mecénica, extragéo, de- cantagao. b. Separacdo magnética, combustéo, fil- tracdo, ¢. Separagao magnética, extracao, fltracao. d, Imantagéo, combustdo, peneiracao. e. Imantago, destilacdo, filtragdo. 83. UFSCar-SP Uma das fontes de poluigiio ambiental gera- da pelas atividades de um posto de gasolina é © efluente resultante da lavagem de veiculos. Esse efluente é uma mistura que contém geral- mente gua, areia, dleo e sabao. Para minim zar a poluigao ambiental, antes de ser lancado rede de esgoto, esse efluente deve ser subme- tido a tratamento, cujo proceso inicial consiste na passagem por uma “caixa de separacio”, es- quematizada na figura que se segue. fspago 3 Espago pelt 7 Efluente Esgoto [ Aevae sabio espaso 1 Esquema da caixa de separagao Sabendo-se que égua e sabo formam uma tini- ca fase, e que os dleos empregados em veiculos sdo menos densos e imisciveis com essa fase (égua + sabao), pede-se: a. Escreva os nomes dos componentes desse efluente que se acumulam nos. espacos 1e 2. b. Escreva 0 nome do proceso responsé- vel pela separao dos componentes do efluente nos espacos 1e 2. Quimica 84. UTFPR Quimica geral e estequiometria diagrama a seguir representa as etapas de separacdo de uma mistura heterogénea, em seus componentes finais. Mistura heterogénea |-——_{_ fapat Fase liquida colorida Fase sdlida Etapas f-] | etapa Uiquido Tiquido Sélido1 | [Sélido2 colorido | | colorido | | PF= 50°C aC 1 2 soldvel soldvel pe=a2°c | |pe=s6-c | | emagua | | em agua PE = Ponto de ebuligio PF= Ponto de fusio Com base nessas informacées, é correto afirmar que a. a fase liquida colorida forma uma mistura azeotrépica b. a etapa 1 56 pode ser realizada por meio de uma destilacao simples. ¢. a etapa 2 pode ser realizada utilizando-se um funil de separacao. d. 0 liquido 2 ferve antes do liquido 1. e. a etapa 2 pode ser realizada por meio de uma cristalizacao fracionada. 85. UECE . Acesso em: 10 jul, 2009. (Adaptado} O sal grosso obtido nas salinas contém impu- rezas insolliveis em Agua. Para se obter o sal livre dessas impurezas, os procedimentos cor- retos séo: a. catago, dissolucdo em agua e decan- tacdo. b. separacdo magnética, destilacao e dis- solucdo em agua, ¢. sublimago, dissolugo em agua e pe- neiracao. 4. dissolugdo em gua, filtracdo simples e evaporacio. e. dissolugdo em agua, decantacao e su- blimacao. 92. PUCCamp-SP O leite de caixinha e a saude piblica O escindalo do leite ganhou as man- chetes dos jomais por conta das fraudes praticadas na produgdo do leite longa vida. Para se ter uma ideia, a adultera- 30 envolve a adigio de 8% em massa de compostos diversos, como agua oxigena- da, soda céustica, dcido citrico, citrato de sédio, sal ¢ agdear. A seguir, estio algu- mas dessas priticas: * Soro de queijo — é um subproduto da fabricagdo de diferentes tipos de queijo, Quimica obtido apés a coagulagio e precipitagio da caseina. Nos paises desenvolvidos, esse subproduto é desidratado e comei cializado como soro em pd. No Brasil, ¢ comercializado na forma liquida, sendo utilizado para fraudar o Leite. + Soda céustica — o leite apresenta uma acidez de 1,5 g/La 1,8 g/L, expressa em Acido litico, Um leite acido ¢ impréprio para o tratamento térmico. Assim, num leite acido € adicionado NaOH, soda céustica, para regular a acidez. + Coliformes fecais — a determinagdo da populacdo de coliformes fecais & utilizada como indicative do grau de higiene do sistema de producio de produtos alimenticios. No caso do leite, esses micro-organismos produ- ziriam rapidamente Acidos organicos e gs. Como consequéncia, seriam ob- servados uma queda brusca de pH © estufamento precoce da embalagem. Ismael de Mancilha, Jornal da USP. 3.a9/12/2007. p. 2. Adaptado. A desidratacao do soro de queijo é um proces- so utilizado em separagées de misturas: a. liquido-gas. b. liquido-liquido. ¢. sélido: ido. d. sdlido-sélido. e. sélido-gés. 93. Fuvest-SP Uma mistura sdlida é constituida de cloreto de prata (AgC/), cloreto de sdio (NaC?) e cloreto de chumbo (PbC¢,). A solubilidade desses sais em gua esta resumida na tabela a seguir: 97. UFR-RJ Quimica geral e estequiometria sal HO H,O quente Agcé —_Insoldivel Insolivel Nace Solivel Soluivel Pbcr, —_Insolivel Soliivel Baseando-se nesses dados de solubilidade, es- quematize uma separacao desses trés sais que constituem a mistura. 94, UFPE Considere uma mistura de parafina (hidrocarbo: neto de cadeia longa) finamente dividida e act: car (sacarose ~ C,,H,,0,,) refinado. Selecione os processos de separacao, na sequéncia indicada, mais adequados para essa mistura. a. Dissolugo em agua, filtrago, evaporacéo. b, Filtracdo, evaporacdo, combustio. ¢. Dissoluggo em gua, floculagao, de- cantagao. d. Destilacao fracionada a SO °C. e. Combustao, destilacao. 95. Fuvest-SP Uma certa amostra de cloreto de sédio con- tém areia. Descreva resumidamente um mé- todo que permita purificar 0 cloreto de sédio, tal que se tenha no final o sal sdlido 96. Unicamp-SP Deseja-se fazer a separacdo dos componentes da pdlvora negra, que ¢ constituida de nitrato de sédio, carvdo e enxofre. Sabe-se que o ni- trato de sédio ¢ solivel em agua, o enxofre é soliivel em dissulfeto de carbono, enquanto carvao é insoluvel nesses solventes. Proponha um procedimento para realizar essa separacao. Um dos critérios utilizados pelos quimicos para classificar as substdncias leva em consideracdo, prin- cipalmente, o tipo de elemento e o nimero de dtomos desse elemento. Muitas propriedades séo decorrentes dessas combinacdes. A tabela a seguir contém propriedades de algumas substancias. Substancias PF (*C) PE("C) Glicerina 20 230 Eugenol 75 253 Etanodio! 144 35 coe 7% d{g/mé) —_Solubilidade em H,0 1,26 Muito solve! 1,07 Insolivel 0.84 Pouco soltivel Quimica geral e estequiometria a. Em que estado fisico se encontra a gli- cerina num dia muito frio, com a tem- peratura préxima a 0 °C? b. Uma mistura de eugenol e glicerina pode ser separada por adicSo de gua? Justifique. 98. UFPA Dentre as alternativas, escolha 0 processo adequado para a separacao de gua e tetra- cloreto de carbono, ambos no misciveis. a. Decantagio. b. Filtragao. ¢. Separagdo magnética d. Dissolugo fracionada e. Liquefacao. 99, USF-SP Considerando-se as aparelhagens esquema- tizadas: a afirmacdo correta é: a. A aparelhagem | pode ser utilizada para separar gua e gasolina b. Aaparelhagem | pode ser utilizada para separar solugdo de gua e sal ¢. Aaparelhagem | pode ser utilizada para separar solucao de agua e carvao. d. A aparelhagem |! pode ser utilizada para separar agua e dleo. e.A aparelhagem Il pode ser utilizada para separar solucdo de agua e dlcool. 100, Fuvest-SP Os confeitos de chocolate de determina- da marca sao apresentados em seis cores. Com eles, foi feito 0 seguinte experimento, destinado a separar os corantes utilizados em sua fabricagao: confeitos de cada uma das seis diferentes cores foram umedecidos Quimica com agua e pressionados contra uma folha de papel especial, de modo a deixar amos- tras dos corantes em pontos igualmente espagados, sempre a 2 cm da base da fo- Iha. A seguir, a folha foi colocada em um recipiente com agua, de forma a mergulhar somente a base da folha de papel na agua, sem que o liquido tocasse os pontos colori- dos. Apés algum tempo, quando a dgua ha- via atingido topo da folha, observou-se a formacao de manchas de diferentes cores, aqui simbolizadas por diferentes formas e tamanhos: 4 46 @ wes cool 3g ¢ € = em ce rn x Indica 6 ponto de aplicagdo de cada amostra Os confeitos em cuja fabricacdo ¢ empregado um corante amarelo sao os de cor: a. vermelha, amarela e marrom, b. amarela, verde e laranja. ¢. verde, azul e marrom. d. vermelha, amarela e verde. e. vermelha, laranja e marrom 101. UFMS Quando chega as refinarias, o petrdleo pas- sa por processo que resulta na separacdo de seus diversos hidrocarbonetos, como gasolina, querosene e dleo diesel. Assinale a alternativa que apresenta o nome do processo utilizado nas refinarias, a. Flotasdo. b. Filtragao. ¢. Destilagao fracionada. d. Extragao por solvente. e. Extragdo com agua Quimica Quimica geral e estequiometria 102. Uespi a. azedtropo. Numa destilacio fracionada, produziram-se 95% b. azoto. de etanol e 5% de agua. Essa mistura é conheci- ¢. vinhoto. da como: d. racemato. e. cachaca 103. UFG-GO Um alambique é uma forma artesanal de realizar uma separaco de misturas. O mesmo procedi- mento pode ser realizado com vidrarias e equipamentos de laboratérios quimicos. Caldeirso—_} Serpentina Considerando as vidrarias e 0s equipamentos representados, responda: ‘a. Qual o nome da técnica de separacdo de misturas, que representa o processo que ocorre no alambique? Utilizando as vidrarias e os equipamentos representados anteriormente, esquematize um aparelho de laboratério para realizar o mesmo proceso que ocorre no alambique. 104, UFF-RJ Em 11 de novembro de 1999, trinta e trés pessoas morreram em Salvador em razio da ingestdo de cachaga de fabricacao clandestina. Segundo os médicos, os sintomas eram dor de cabeca, hipertensio e vertigem. O que levou a crer que a cachaca tenha sido contaminada com metanol. Um laboratério confirmou tal hipétese. Durante muito tempo, a unica maneira de produzir me- tanol era destilando a madeira a seco e na auséncia de ar, dai o nome “dlcool da madeira” que alguns comerciantes inescrupulosos vendiam como sendo alcool etilico. Atualmente, é produzido em escala industrial a partir do carvao e dgua, sendo monitorado pelos érgios do governo a fim de que nao seja utilizado incorretamente. coe 30 Quimica geral e estequiometria Com base nas informagées, assinale a op¢do correta. a. A destilacéo & um processo fisico de se- paracio. b. O metanol, assim obtido, constitui uma mistura heterogénea ¢. Acachaca é uma substéncia pura. d. Toda substancia pura é constituida por apenas dois tipos de elementos quimicos. e. 0 percentual de carbono no metanol & maior do que no etanol. 105. UPE A mistura dlcool + agua (95% alcool, 5% de agua) 6 denominada de mistura azeotropica. Em rela- $0 a essa mistura, é correto afirmar que: a. a separacdio de seus componentes é obti- da adicionando-se éxido de calcio a mis- tura e, em seguida, realizando-se uma filtragdo com papel de filtro adequado. b. a separacdo dos componentes da mistura 6 obtida submetendo-se a mistura a uma destilacao fracionada, seguida de uma fil- tragdo 4 temperatura constante. ¢. no é possivel separar a 4gua do Alcool, pois 0 alcool e a agua sao infinitamente misciveis em quaisquer proporges, sob quaisquer condigées fisicas ou quimicas. d. a separacdo dos componentes da mistura 6 possivel, apenas, pela adico de anidri- do sulfirico, pois esse éxido, ao reagir com a dgua, origina o dcido sulfirico, que, por decantagio, separa-se do alcool e. a separacdo dos componentes da mistura é facilmente obtida adicionando-se sdio metalico, pois toda 4gua é transformada em hidrogénio gasoso que se desprende do sistema 106. Unesp Em nosso planeta, a maior parte da 4gua encon- tra-se nos oceanos (agua salgada) e é imprépria para consumo humano. Um processo para tornar a agua do mar potavel seria: “Promover a por ‘ou osmose reversa e, em seguida, retificd-la, sais adequadas’. Assinale a alternativa que permite preencher, na sequéncia, as lacunas de forma correta a. purificacao ... destilaco .. removendo em proporcées 81 Quimica b. dessalinizacio ... destilagio ... adicionan- do... em proporgdes ¢. dessalinizagao ... destilagao ... vendo ... por técnicas d. desinfeccdo ... cloragio ‘em proporées e. clarificagdo ... decantagao ... adicionan- do ... em proporcdes 107. UFOP-MG Um aluno encontrou em um laboratério trés frascos contendo trés misturas binérias, con- forme descrito a seguir. 12 mistura: heterogénea, formada por dois sélidos remo- .. adicionando 22 mistura: heterogénea, formada por dois liquidos 32 mistura: homogénea, formada por dois Ifqui- dos cujos pontos de ebulicSo diferem em 20°C Marque a alternativa que indica os processos de separacao mais adequados para recuperar as substncias originais na 12, 2 e 3: misturas, respectivamente. a, Filtracdo, decantacdo e destilacdo simples. b. Evaporacao, destilac3o simples e de- cantagao. ¢, Decantacio, destilacdo simples e destila- 60 fracionada 4d. Sublimago, decantacao e destilagSo fra- cionada. 108. UFMS A figura a seguir consiste numa representa- do esquematica de um sistema de destilagao simples. Essa técnica se aplica & separacao de misturas homogéneas de slides em liquidos. Condensador Baldo de destilagio Erlenmeyer Considere uma mistura constitufda por agua em sua forma liquida e cloreto de sédio dissol- vido. Ao final do processo de destilago sim- ples dessa mistura, verifica(m)-se: 01. presenga de 4gua no Erlenmeyer. 02. presenga de cloreto de sédio no balao de destilacao. Quimica Quimica geral e estequiometria 04. presenca de agua + cloreto de sédio no b 4 Erlenmeyer. 08. presenca de dgua + dcido cloridrico no balio. 16. circulagao de dgua no condensador. (i 109. UESC-BA i Os constituintes da mistura de NO,, SO, e CO podem ser separados usando-se a técnica: -—1 a. cristalizagao fracionada. | b. destilagao fracionada. «. flotagio. d, liquefacao fracionada. e. sublimacao. 110. UFCG-PB Um dos processos para a producdo de biodiesel, que é uma fonte renovvel de energia, chama-se transesterificagio. Nesse processo, o biodiesel ¢ produzido pela reagio de dleo vegetal com um excesso de alcool de cadeia curta (metanol ou etanol) na presenca de um catalisador (KOH). Areacao é dada por: cH,OOCR,, i our + 3ROH ==* 3ROOCR, + a cH,OOCR,, cH,OH em que R: CH, ou C,H, R,: © excesso de metanol utilizado no proces- so de producao de biodiesel pode constituir rupo alquila. 2 um problema ambiental, por isso precisa —L ser purificado para ser reutilizado no pro- 0 cesso. Identifique, dentre as figuras, a mais —" adequada para o processo de purificaco do metanol el a. x coe 2 Quimica geral e estequiometria 111. UFPR © proceso de destilagdo é importante para a separag3o de misturas. Assinale a alternativa correta sobre 0 processo de destilacao da dgua a. Na passagem do liquido, ocorre a que- bra das ligacdes covalentes entre os dtomos de hidrogénio e de oxigénio. . A temperatura de ebuliggo varia duran- te a destilacao da agua . A fase vapor é constituida por uma mis- tura dos gases hidrogénio e oxigénio. |. A temperatura de ebulicdo depende da pressdio atmosférica local . A temperatura de ebuligdo depende do tipo de equipamento utilizado no pro- cesso. 112, UFCG-PB Na separacdo de misturas, podem ser em- pregados varios processos que sao classifi- cados como mecanicos ou fisicos. Dentre os processos de separacdo (filtrago, decan- tacdo, destilacio, cristalizacdo, tamisacao e ventilagio), indique quantos podem ser classificados como fisicos e quantos podem ser classificados como mecénicos e assinale a alternativa correta a. 2 fisicos e 4 mecanicos. b. 4 fisicos e 2 mecénicos. ¢. 1 fisicos e 5 mecAnicos. d. 3 fisicos e 3 mecdnicos. e. 5 fisicos e 1 mecénicos. 113, PUC-RI ‘A despeito dos sérios problemas ambien- tais, o merciirio é ainda muito utilizado nos garimpos devido & sua singular capacidade de dissolver 0 ouro, formando com ele um amalgama. Em muitos garimpos, 0 ouro se encontra na forma de particulas dispersas na lama, ou terra, dificultando, assim, a sua extraco. Nesses casos, adiciona-se mercu- rio a bateia, forma-se o amdlgama (que ndo se mistura com a lama) e, em seguida, ¢ feita a sua separacao. Apés separado da lama, 0 amdlgama é aquecido com um macarico até a completa evaporacao do merctirio, restan- do, assim, apenas 0 ouro. 83 Quimica Sobre a tematica apresentada, 6 incorreto afirmar qu a. o merctirio é um metal liquido a 25°C e Latm de pressao. b. a diferenga nas temperaturas de ebuli- a0 é aproveitada para separar o mer- ctirio do ouro, jé que estes nao formam mistura eutética ¢. mercirio e ouro formam um sistema heterogéneo. d.a separacao do sistema amdlgama-la- ma constitui um processo fisico. e. 0s vapores de mercurio eliminados durante a ultima etapa da extracao podem contaminar os garimpeiros e também os ecossistemas em torno do garimpo 114, UEM-PR Assinale 0 que for correto. 01. A formacdo da neve e a secagem de roupa no varal so exemplos de fend- menos fisicos, chamados solidificago e evaporagio da Sgua 02, Um liquido homogéneo que apresenta ponto de ebulicio constante é, necessa- riamente, uma substéncia pura. 04, Em um sistema, constituido por dlcool etilico, Agua e dleo de cozinha, o numero. de fases & igual a trés. 08. Um dos processos frequentemente usa- dos para separar 0 sal da agua do mar é a filtrago. 16. Sublimago, fusdo e condensacdo séo processos endotérmicos de mudanca de estado fisico. 115, UFRN Atualmente, 0 Brasil é o maior produtor mun- dial de etanol (CH,CH,OH) obtido a partir da cana-de-agiicar. Usado como combustivel, em automéveis, 0 etanol & menos poluente que os combustiveis fésseis. Os monossacarideos, provenientes da sacarose (cana-de-acticar), produzem, em presenca de um micro-organis- mo vivo especifico, uma solugo que apresen- ta em torno de 8% de etanol O sistema a seguir é utilizado, no laboratério de andlise de uma industria, para a purificacao do etanol. Quimica > Quimica geral e estequiometria jo Termdmetro { hee Coluna do SS | fracenamenta — 5 | f | Agua a. Nomeie 0 processo de transformacao da sacarose em etanol e o de purificacao do etanol (mostrado na figura). b. Qual a fungio da vidraria (V,) indicada nessa figura? Com base nas interagdes intermolecula- res, explique por que, na mistura gasosa, a quantidade do etanol ser maior que a da agua. 116. UFPB Gigantes reservas de petréleo foram encontradas recentemente no Brasil, Essas reservas situam-se em regides de grandes profundidades em guas ocednicas e abaixo de uma camiada de sal, por isso, denominadas de pré-sal. Com a exploragdo dessas reservas, 0 Brasil aumentara significativamente a producdo de petrdleo. Apés a extracao, 0 petréleo ¢ transportado até as refinarias, onde passa- 1 por uma série de processos de purificaco denominada de refino, em que o petrdleo entra na fornalha, é aquecido e segue para a torre de destilacao, onde serdo separadas as diversas fracdes. Ao abastecer o veiculo em um posto, o consumidor adquire a gasolina “C”, uma mistura de gaso- lina “A” (pura) com alcool anidro. A proporgio em volume de alcool anidro nessa mistura é de- terminada por resolusées federais, podendo variar entre 20% e 25%. O teor de dlcool na gasolina deve ser analisado, a fim de aferir a qualidade desse combustivel, como ilustrado a seguir: = i. \ 1 Primeiro voce > a pete umn eves depois coloca \—/ 50 muda amosra de gasolina na proveta 2, em seguida, coloca 50 mal de dgua'na provets. Agite e ‘observe, |. Gasolina 34 ml + Solugio equosa 66 mL sponivel em: . Acesso em: 29 set. 2009. Adaptado, eoe 84 Quimica geral e estequiometria Quimica A partir dos dados da ilustrago, é correto afir- Cielo do nitrogénio mar que, em volume, o teor de alcool presente nessa gasolina é de: @) ® a, 32% T eT b. 68%. La ©. 66%. ee — 4d. 20%. XS e. 24%, Yo 117. PUCCamp-SP Nitrato | NO; Em aquarios estabilizados, ou seja, J Yuantia\ com equilibrio biologico, a ocorréncia de baci _ \ersiee doengas ¢ a morte prematura de peixes di- Nitto NO? ee Sacérias ficilmente ocorrerao. ete aera G) efungos Alguns dos cuidados fundamentais Nutrosomonas \N com a qualidade da 4gua estdo relacio- a nados a0 ciclo do nitrogénio e sistema de Afiltragemoufiltracdoé ummétodo de separa~ filtragem, além de outros parimetros que $20 de misturas do tipo sélido-liquido e sélido- devem ser controlados, como a dureza “885: Outras técnicas que permitem separar total, a dureza em carbonatos, 0 oxigenio _Isturas desses tipos so, respectivamente: dissolvido eo pH. a. destilacao simples e sedimentagao. Disponivem em: . centrifugacdo e decantacéo. ‘A imagem ao lado ilustra o ciclo do nitrogénio d. cristalizacao e cromatografia. no aquario. e. cromatografia e destilagao simples. 118, PUCCamp-SP A obtencao do alcool etilico hidratado, a partir da cana-de-acticar, pode ser representada pelo esquema seguinte. Cana-de- |_Moageme_,| |_Aquecimento | “aciicarseparaggo | ©*"*P® paraconcentrar Melaso do bagaco © agucar Mu Mosto Fermentacao — Transformacao do acuicar em alcool v Separaco dos componentes mais volateis NES hidratado Vinhoto 35 coe Quimica > Quimica geral e estequiometria Em Le IV, que envolvem processos de fracionamento, so realizadas, respectivamente: a. filtragdo e destilacao. b. destilacdo e decantacao. «. filtragdo e decantacao. d. destilacao e filtragao. e. decantacao e decantagao. 119, UFBA Com base no diagrama a seguir, é correto afirmar: = Processo mecénico de separacio X Processo de separagio Y (com base na diferenca de densidade) /\ j\ = Se Processo de separagdo Z /\ [ies [Bea Aquecimento 01. 0 processo X é a filtragao. 02. 0 sélido A é 0 carbonato de cdlcio, CaCO,. 04. 0 processo Y é a decantacao. 08. 0 sistema C é uma mistura homogénea. 16. O sistema D é uma substancia pura. 32. O processo Z é uma destilacdo simples. 64, A dgua destilada é uma mistura. coe 46 Quimica geral e estequiometria Quimica 120. Unifesp A fenolftaleina apresenta propriedades catarticas e por isso era usada, em mistura com at-lactose monoidratada, na proporcdo de 1 : 4 em peso, na formulacao de um certo laxante. Algumas das propriedades dessas substdncias sdo dadas na tabela: Solubi Substancia Ponto de fusio (°C) Agua Fenolftaleina 260-265 Praticamente insoluvel 6,7.a 25°C 25a25°C a a-lactose - HO 201-202 95.2 80°C Praticamente solavel Agua 100 mt Etanol 80°C 350 mt Ei Sdlido Agitare Filtragdo resfriar a Mistura 5 % Filtrado 25°C (100 g) | — Aatar’} Fitraedo Fenolftaleina seaw_avorar até — itrado | es Filtragio cristalizar Filtrado Agua 100 mt 25°C Deseja-se separar e purificar essas duas substdncias, em uma amostra de 100 g da mistura. Com base nas informagées da tabela, fol proposto o procedimento representado no fluxograma anterior. a. Supondo que nao ocorram perdas nas etapas, calcule a massa de lactose que deve se cris- talizar no procedimento adotado. b. Com relacdo 8 separacdo/purificacao da fenolftaleina, explique se o volume de etanol proposto é suficiente para dissolver toda a fenolftaleina contida na mistura. Usando seus conhecimentos sobre solubilidade do etanol em Agua, explique por que a adic de gua & solugdo alcodlica provoca a cristalizacdo da fenolftaleina. 87 coe Quimica Quimica geral e estequiometria CAPITULO 03 > | 121. UFPE massa atémica média do neénio? (Massa at6- As massas atémicas so essenciais para os cdl. mica média do nednio na escala atual = 20,18 u) culos da quimica. Se uma nova escala de mas- a. 20,18/12u d. 20,18 -12u sas atémicas médias fosse definida, baseada bu 0.12/20,8 u nna suposigéo de a massa de um atomo de car- bono-12 (#C) ser exatamente 1 u, qual seria a ©. 20,18u 122. UFTM-MG Uma amostra de cromo foi analisada com espectrémetro de massa, que determina a composic3o, isotépica de um elemento quimico. O grafico obtido mostra a constitui¢o aproximada, em por- centagem de atomos, dos 4 isétopos naturais desse elemento. Isétopos estavels de cromo 100 90 84 80 70 60 Abundancia (%) 10 10: 4 Ri 2 43° 49 «+50 51 52 53 54 55 56 Massa atémica (u) Como mostra o gréfico, dos isétopos de ntimeros 50 a 54, apenas o is6topo 51 nao ocorre na na- tureza, O cromo-51 é artificial, sendo produzido em reatores e ciclotrons e utilizado em medicina nuclear e na marcagiio radioativa de células. Uma forma de produzi-lo ¢ irradiar com protons um alvo metalico de certo elemento X, ocorrendo a reacdo nuclear representada por: X+#p5Cr+n De acordo com os resultados do espectro de massa, o valor que mais se aproxima da massa até- mica do cromo é: a. 51,7 u. ©. 52,5 u. e, 53,5 u. b.52,1u 4.52,9u 123. E.E.Maud-SP ‘a, no nticleo do atomo de cloro, devem Uma vez que as massas atémicas do oxigénio e existir outras particulas além dos pré- do sédio so, respectivamente, 16 e 23, entéo tons e néutrons. a massa de 23 dtomos de oxigénio é a mesma b. 0 cloro se apresenta na natureza como que a de 16 atomos de sédio. Essa afirmativa é uma mistura de isétopos. verdadeira ou falsa? Justifique. ¢. hd um erro experimental na determina- 124, Fuvest-SP o das massas atémicas. ‘A massa atémica do cloro é 35,457. 0 fato de d. a constante de Avogadro nao é um nd- esse nimero no ser inteiro indica que mero inteiro. e. a massa atémica leva em conta a massa dos elétrons. coe 38 Quimica geral e estequiometria 125, UFPE O cobre consiste em dois isétopos com massa 62,96 u e 64,96 u e abundancia isotdpica de 70,5% e 29,5%, respectivamente. A massa at6- mica do cobre é a. 63,96 u. d. 62,55 u. b. 63,00 u. e. 63,55 u. c. 63,80 u. 126, ETF-SP ‘A massa atémica de um elemento quimico é dada pela média ponderada dos isétopos. Por exemplo, a massa do oxignio que aparece na tabela é 15,99, isso porque na natureza encon- tramos 0 — 99, 76%, 70 — 0,04% e #0 - 0,20%, Sabendo-se que na natureza existe "8 - 20%, 8B - 80%, podemos dizer que a massa do boro que aparece na Tabela Periédica é: a. 10,5 u. d.11u. b. 10u. e. 10,2u. ¢. 10,8.u. 127. FGV-SP O cloro é encontrado na natureza em duas for- mas isotdpicas de 35 e 37 unidades de massa atémica. Dado que a massa atémica média do cloro é de 35,45 u, qual a percentagem dos dois isétopos na natureza? a. 86,7% 29Cl + 13,3% CE b. 66,7% 35Cé + 33,3% 7 6, 80,0% CF + 20,0% CL 4d, 72,2% Cl + 27,8% CL ©. 77,5% 35CL + 22,5% CE 128. Vunesp O elemento cloro tem o ntimero atémico 17 a massa atémica 35,45. Na natureza, hd ape- nas dois is6topos desse elemento: 3*Cé = 34,97 e Cf = 36,97. a. Indique o ntimero de prétons, elétrons e néutrons do "CL b. Calcule a composi¢ao percentual de cada isétopo. 129. Vunesp Na natureza, de cada 5 étomos de boro, 1 tem massa atémica igual a 10 u (unidade de massa atémica) e 4 tém massa atémica igual a 11 39 Quimica Com base nesses dados, a massa atémica do boro, expressa em u, é igual a: a. 10. b. 10,5. ¢. 10,8, 4.11. e115. 130. UEM-PR © composto (CH,),SiC¢, 6 um precursor im- portante na producao do polimero silicona Considere que, na natureza, o cloro é consti- tuido de 75% de #Cé e 25% de "C4; 0 silicio 6 constituido de 92% de 285i, 5% de Si e 3% de *Si; 0 carbono é constituido de 99% de 2C e 1% de ®C; considere, ainda, que todo hidrogénio seja *H. Sobre o exposto, assinale o que for correto. 01. A probabilidade de se encontrarem 2 4tomos de 35Cf em uma molécula do composto é 45%. 02. A massa de uma molécula do composto pode variar entre 128 ue 136 u. 04. A massa atémica média do Sié 28,11 g/mol. 08. A probabilidade de se encontrar 1 4to- mo de *"Cé ligado a um dtomo de **Si emuma molécula do composto é maior que 30%, 16. Amolécula (#CH,),2°Si®C¢, possui o nti- mero total de néutrons igual ao nume- ro total de protons. 131. Unimontes-MG 0 dtomo do elemento quimico calcio (Ca), de ndmero atémico 20, 6 encontrado na natureza como uma mistura de 6 isétopos, nas seguin- tes abundancias relativas (%): Is6topos Abundancias relativas (%) 40 96,96 42 0,64 43 0,145, 44 2,07 46 0,033 48 0,185 Quimica De acordo com a tabela mostrada e as proprie- dades dos isétopos, é incorreto afirmar que: a. a abundancia relativa de amostras na- turais diferentes é a mesma b. o ntimero de néutrons de todos os isé- topos do Ca ¢ igual a 22. ¢. 0 isétopo 48 do dtomo de cdlcio possui © maior nimero de massa. d. 0 nucleo do is6topo 40 € 0 que apre- senta a maior estabilidade. 132. UEPB modificado © Brasil, querendo assumir uma projecdo no cenério diplomatico internacional, jun- tamente com a Turquia, fez um acordo com © Ird sobre o enriquecimento de uranio. De fato, 0 processo de enriquecimento de uré- nio significa aumentar o teor do uranio-235, utilizado em fissdo nuclear. Sabendo que as proporgdes dos isétopos naturais do urd- nio so: 99,27% de uranio-238, 0,72% de uranio-235 e 0,0055% de uranio-234, qual a massa atémica do uranio enriquecido se as quantidades forem 70% de uranio-238 e 30% de uranio-235? a. 237,1 g/mol b, 238,03 g/mol ©. 237,1u d, 238,03 u e. 236,5 g/mol 133. UEM-PR Oespectrémetro de massa é um equipamen- to capaz de determinar massas atémicas moleculares de fons, através da andlise do movimento dessas particulas sob a aco de campos magnéticos uniformes e ortogonais a direg3o de propagac3o desses fons. Con- sidere um espectrémetro de massa no qual a velocidade dos ions injetados na regido do campo magnético é sempre a mesma. Ana- lise as alternativas a seguir e assinale o que for correto. 01. Para fons de mesma massa, quanto maior a carga do ion analisado por es- pectroscopia de massa, tanto maior ser o raio de curvatura da trajetéria desse fon na regiéo de detecc3o do equipamento. 90 Quimica geral e estequiometria 02. Para fons de mesma carga, quanto maior quantidade de movimento de um ‘on analisado por espectroscopia de massa, tanto maior serd 0 raio de curvatura da trajetéria desse fon na re- gido de deteccdo do equipamento. 04. fons de isétopos sdo distinguiveis por espectroscopia de massa 08, fons de isbaros sao distinguiveis por espectroscopia de massa 16. fons de isétonos sao distinguiveis por espectroscopia de massa 134, Cesesp-PE Existem dois isétopos do rubidio que ocor- rem na natureza: Rb, que tem massa igual a 84,91, e */Rb, cuja massa é 86,92. A massa at6- mica do rubidio é 85,47. Qual é a porcentagem do ®”Rb? a. 72,1% b. 20,1% ©. 56,0% 4. 27,9% e. 86,9% 135. UFSC Amassa de um determinado elemento é 5/6 da massa de isétopo 12 do carbono. Qual sua massa atémica? 136. Sabendo que a massa atémica da prata é igual a 108 u, podemos afirmar que um dtomo de prata pesa: 1. 108g. 108 u 108 vezes mais que o tomo de ¥C. 108 vezes mais que 1/12 do étomo de nC, V. 9 vezes mais que um dtomo de 2C. Esta(&o) correta(s) a(s) afirmacao(des): a. |, Ill eV, apenas. b. Il, lle V, apenas c. Il, Ve V, apenas. d. Ile IV, apenas. e. |, apenas. Quimica geral e estequiometria 137. © aluminio tem numero atémico igual a 13 e 6 constituldo por um Unico isétopo, contendo 14 néutrons. Com base nessa informacio, podemos afirmar que: L u Amassa atémica do aluminio é 27 u. © tomo de aluminio pesa 27 vezes mais que 1/12 do dtomo de 2C. Ill, © dtomo de aluminio pesa 2,25 vezes mais que 0 dtomo de %C. IV. 12 dtomos de aluminio pesam tanto quanto 27 dtomos de ”C. Esto corretas as afirmacées: a. |e IV, apenas. b. II Ile IV, apenas. ¢. 1, Ile IV, apenas. d. |, Ile lll, apenas. e. 1, lev. 138. O cloro ¢ formado dos isétopos Cé (75%) e "CL (25%). Com base nessa informacao, podemos afirmar que: um atomo de cloro pesa 35,5 u um tomo de cloro pesa, em média, 35,5u. no existe dtomo de cloro com massa 35,5u. um tomo de cloro tem massa aproxi- madamente igual a 35 u ou 37 u mM. Ww Estdo corretas somente as afirmacies: a. lle. b. I, Ile lV. cle lv. d.lelv. e. lel. 139, Calcule a massa atémica de um elemento X, constituido dos isdtopos A, B e C, cuja ocor- réncia e respectivas massas atémicas esto indicadas na tabela a seguir: a1 Quimica i Massas Isétopo —Ocorréncia(%) —stemicas A 60 g0u 8 20 84u c 20 88u 140. Fuvest-SP ‘Adefiniggo atual de massa atémica de um ele- mento corresponde a a. 1 x (massa do dtomo desse elemento: massa do dtomo C “doze”). b. 12x (massa do atomo desse elemento: massa do dtomo C “doze”) ¢. 1/12 x (massa do tomo desse elemen- to: massa do atomo C “doze”. d. 12/16 x (massa do atomo desse ele- mento: massa do dtomo C “doze”) e. 16/12 x (massa do dtomo desse ele- mento: massa do tomo C “doze”) 141, Usando a tabela de massas atémicas, aproxi- mando, porém, os valores para os nuimeros inteiros mais préximos, calcule as massas mo- leculares das seguintes substancias: a. GH, b. SO, NH, 4.5, e. H,SO, f. Caco, g. NaHSO, h. Al,(SO.), i, (NH,),PO, i. Cu(NO,), k. Fe,[Fe(CN),], 1. Na,SO, 10 H,0 m. H,P,0, n, CuSO, 5 H,0 Quimica 142. Um mol de dcido cloridrico (HC¢) contém: (Dado: constante de Avogadro = 6 - 10%) a. 6,0 - 1023 atomos de hidrogénio. b. 1 mol de dtomos. ¢. 6,0 - 10 dtomos. d. 2 mol de cloro. e. 24+ 10% moléculas, 143. Qual (quais) das afirmaces seguintes est(ao) correta(s)? 1. Massa molecular é a massa da molécu- la expressa em u IA massa molecular é numericamente igual 4 soma das massas atémicas de todos os dtomos da molécula Il. A massa molecular indica quantas ve- zes a molécula pesa mais que 1/12 da massa do dtomo de "C. 144, UERI Uma molécula de gua, isolada, nao apresenta certas propriedades fisicas - como ponto de fuso e de ebulicdo - que dependem de inte- rages entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores deter- minou que, para exibir todas as propriedades fisicas, 6 necessdrio um grupamento de, no minimo, 6 moléculas de 4gua © ntimero desses grupamentos minimos que esto contidos em um mol de moléculas de gua corresponde a: Dado: constante de Avogadro: 6 - 10? mol-* a. 1,0- 10% b. 3,0- 1023, c. 6,0- 103 d. 9,0- 102, 145. UFABC-SP Cientistas desenvolvem droga contra cancer de préstata Um grupo de cientistas briténicos desenvolveu um medicamento contra 0 cancer de préstata, que & considerado a descoberta mais importante em 60 anos. 92 Quimica geral e estequiometria A substancia, chamada de abiraterona, possui a propriedade de inibir a forma- Gao de testosterona, sendo capaz de re- verter a forma mais agressiva do cancer. Cerca de 70% dos pacientes que usaram a droga apresentaram uma methora sig- nificativa. O medicamento bloqueia os horménios que nutrem as células cance- rigenas. Band News, julho de 2008. Férmula estrutural da abiraterona ‘A massa de uma tinica molécula de abiraterona é: Dado: constante de Avogadro = 6,0 - 10% mol a. 5,8: 107g. b. 6,0- 103g. ¢. 1,2-10-%kg. d. 350 g. e, 350 - (6 - 10°) g. 146. Uniube-MG A quantidade de dtomos em um mol de dcido sulfrico é: a. 3- 6,02 b. 4-602 ©. 5-6,02 d. 6 -6,02 e.7-6,02 1023 dtomos/mol. 1023 dtomos/mol. 10 dtomos/mol. 10° dtomos/mol. 10° dtomos/mol 147. Consultando a Tabela Periédica, determine a massa molecular de: a. ureia: CO(NH,),.. b. dcido tiossulfuirico: H,S,0,. . bérax: Na,B,0, + 10 H,0. Quimica geral e estequiometria 148, Considere a adicao de dgua em meio litro de vi- nagre contendo 0,3 mol de dcido acético, até um volume final de 2,0 litros. Qual o nimero de mo- léculas de dcido acético na amostra de vinagre? (Dado: constante de Avogadro = 6 - 1023) a. 0,3- 108 b.1,8- 102 ©. 2,4: 108 d. 3,0 108 e. 3,6 102 149. Considere a mistura de 5 mol de butano (C,H,.) e 3,5 mol de etano (C,H,), contidos num reci- piente de 10 litros a 127 °C. (© numero total de atomos de carbono no sis- tema é: (Dado: constante de Avogadro = 6 - 1023) a.85 b. 8,510 ©. 6 10% di. 1,62: 10%. 1,2: 10%. 150. Vunesp No ar poluido de uma cidade, detectou-se uma concentracdo de NO, correspondente a 1,0 10-8 mol/L. Supondo que uma pessoa ina- le 3 litros de ar, o nimero de moléculas de NO, por ela inaladas é: (Dado: constante de Avogadro = 6,0 - 102) a. 1,0 - 108 b. 6,0: 10, 18-10% d. 2,7 10%, e. 6,0 10%. 151. A quantidade de mols existentes em 1,5» 10% moléculas de dcido fosférico (H,PO,) é igual a: a.05. - 1,0. 1,5. |. 2,0. - 2,5. pane 93 Quimica 152. PUC-RS Atualmente, 0 termo “mol” é definido como: a. a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elemen- tares quantos so os dtomos contidos em 0,012 kg de carbono 12. b. a massa atémica ou molecular expressa em gramas. c.um sinénimo de molécula-grama, sto- mo-grama ou ion-grama d.a massa de qualquer substncia que encerra 6,02 - 103 moléculas. e.0 numero de dtomos que estdo pre- sentes em 1,0 g de qualquer substdn- cia elementar, em repouso e no estado fundamental 153. Aquantidade de atomos em 1 mol de NaOH é: 5,02 - 1023) (Dado: constante de Avogadro = a. 1- 6,02 - 10° étomos/mol. b. 2 - 6,02 - 10% dtomos/mol. ¢. 3 - 6,02 - 10? étomos/mol. d. 4- 6,02 - 10° étomos/mol. e. 5 6,02 - 10° dtomos/mol. 154. UnB-DF Os microprocessadores atuais so muito pe- quenos e substituiram enormes placas con- tendo inumeras valvulas. Eles sio organiza- dos de forma que apresentem determinadas respostas ao serem percorrides por um im- pulso elétrico. $6 € possivel a construgio de dispositivos téo pequenos devido ao diminu- to tamanho dos atomos. Sendo estes muito pequenos, ¢ impossivel conté-los. A constante de Avogadro ~ e néo © ntimero de Avogadro — permite que se cal- cule o ntimero de entidades — dtomos, molé- culas, formulas unitarias etc. — presentes em uma dada amostra de substancia. O valor dessa constante, medido experimentalmen- te, é igual a 6,02 - 10° mol. Com relag3o ao assunto, julgue os seguintes itens. 0. A-constante de Avogadro é uma gran- deza, sendo, portanto, um ntimero (6,02 - 10%) multiplicado por uma uni- dade de medida (mol)

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