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ALUNO: ______________________________________ Valor: 10,0

SÉRIE: 4º ANO DATA: _____/10/2014 Média: 6,0

PROFESSORA: Karen Tiemi Nota:

“Recuperação de Português / 3° Bimestre”

→ Leia o texto a seguir para responder às questões.

“O ORELHÃO QUE FICOU MUDO”

Orelhão é um apelido simpático que o povo me deu porque eu pareço mesmo


uma orelha bem grande. Dentro de mim fica um telefone que eu guardo como
se fosse meu coração. Na verdade, eu sou um telefone público.

As coisas públicas são aquelas que servem para todo mundo usar, como os
bancos das praças, os jardins, as caixas de correio, os postes de iluminação e
eu: o orelhão.

Minha história começou quando fui instalado na esquina da rua Primavera com
a rua das Flores. Em pouco tempo fiquei conhecendo a vizinhança: dona Irene,
que vinha quase todo o dia telefonar para saber notícias da família; a Rosana,
muito apaixonada, que estava sempre ligando para o namorado; os operários
da fábrica Zipe e, principalmente, o Toninho. Esse era o garoto mais legal que
já conheci. Volta e meia ele aparecia aqui para combinar umas peladas como
os amigos.

Eu me sentia importantíssimo ajudando o pessoal. O único problema era


quando aparecia algum tagarela que ficava batendo aqueles papos sem fim.
Em pouco tempo se formava fila e agente só ouvia reclamações: ”Será que
ainda vai demorar?” “Vamos, cara, estou com pressa!”. Nesses dias eu
trabalhava muito, mas gostava de ouvir as conversas e ficava por dentro de
todas as fofocas. Para falar a verdade, estava a-do-ran-do aquele lugar.
Minha felicidade foi por água abaixo quando conheci os bagunceiros do bairro.
Era um bando de mal-educados que me deixava indignado. Bastava eu
demorar a dar linha ou completar uma ligação e lá vinha soco, tabefe e
xingamento: ”Vai funcionar ou não vai, orelhudo?” “Essa porcaria não serve pra
nada!” “Fala vagabundo!”.

Eu bem que tinha vontade de brigar com eles, mas quem disse que orelhão
pode se defender? Depois de aguentar um monte de palavrões e agressões,
fiquei pensando num jeito de ir à forra. Foi aí que resolvi: sendo maltratado
daquela maneira eu não ia funcionar mesmo. Os amigos que me desculpem,
mas de agora em diante sou um orelhão mudo.

Sandra de Oliveira
Calazans

QUESTÃO 01 - Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas,


sem alterar o significado das mensagens. (0,6)

a) O rapaz batia papo com a namorada.

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b) Minha felicidade foi por água abaixo.

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QUESTÃO 02 - Assinale o que completa cada frase. (0,5)

a) No texto que você leu, o telefone público é:

( ) apenas o narrador.
( ) apenas uma personagem.
( ) personagem e narrador.

b) Os orelhões são públicos por que:


( ) tem um único dono.
( ) todas as pessoas têm direito de usá-los.
( ) só podem ser usados pelos moradores do bairro.
QUESTÃO 03 - Muita gente usava aquele orelhão. Com quem as pessoas
abaixo costumavam se comunicar? (1,5)

a) Rosana:

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b) Toninho:

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c) Dona Irene:

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QUESTÃO 04 - ( 1,0)

Leia e responda às questões, marcando um X a alternativa correta.


QUESTÃO 05 – (0,9)

Retire do texto “O celular em nossas vidas”, advérbios que indicam:


QUESTÃO 06 – (0,9)

Leia a tirinha a seguir e responda marcando a alternativa correta.


QUESTÃO 07 – (1,8)

QUESTÃO 08 – (0,4)

QUESTÃO 09 – (0,5)

Pontue as frases abaixo, se for necessário:

a) Naquele momento estávamos todos calmos ou seja a tranqüilidade


reinava.

b) Minha mãe meu pai meus avós e eu viajamos para a fazenda.

c) Camila excelente aluna tirou nota dez.

d) Maria foi à feira ontem.


QUESTÃO 10 – (2,0)

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