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LEI
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SUBSEÇÃO I - Glossário
Art. 2º - Para fins de utilização nesta Lei, ficam definidos os seguintes termos e
definições:
Acessibilidade Universal - Possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por todo e qualquer
cidadão independente de situação física ou psicológica.
Ambiente Antrópico - Ambiente artificial ou natural alterado pelo ser humano,
destinado a abrigar as funções sociais.
Ambiente Natural - Ambiente no qual o ciclo de vida ocorre sem a interferência
humana.
APP - Área de Preservação Permanente.
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial.
CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas.
CASF - Centro de Atendimento São Francisco.
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
CCZ - Centro de Controle de Zoonoses.
CETRISA - Centro de Triagem de Resíduos de Sapiranga.
COMDICA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Sapiranga.
CRAS - Centro de Referência em Assistência Social.
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CRBio - Conselho Regional de Biologia.
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
CREAS - Centro de Referência Especializado em Assistência Social.
Demarcação Urbanística - Procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e
privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos
titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação
na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a
critério do Município.
Desapropriação - cessão ao domínio público, compulsória e mediante justa
indenização, de propriedade pertencente a particular, atendendo ao interesse público, para
realização de obras ou implementação de equipamentos urbanos.
Direito de Superfície - Concessão dada pelo proprietário de imóvel a terceiro para
exploração comercial, construção ou utilização por tempo determinado, caracterizando posse
temporária.
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto.
FMHIS - Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.
IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano.
ITBI - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis.
Limitação administrativa - Imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública
condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem
estar social. É a obrigação de fazer, de não fazer ou de permitir que se faça.
Modal - Tipologia de transporte particular, público ou coletivo que utiliza a malha viária,
aquaviária ou aeroviária.
Município - Ente Federado compreendido em todas suas dimensões, quer sejam estas
territorial, social, ambiental, econômica, jurídica ou política.
NAPOS - Núcleo de Apoio ao Paciente Oncológico.
NBR - Norma Brasileira Recomendada.
NUMESC - Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva.
Outorga Onerosa - Concessão de direito de construção em imóvel, mediante
contrapartida financeira, acima do limite máximo estabelecido para o zoneamento e uso
pretendido.
Operação Urbana Consorciada - Intervenção pontual no urbanismo envolvendo o
poder público, a iniciativa privada, os moradores e usuários de um determinado local.
Preempção - Preferência na compra de bem imóvel.
Reurb de Interesse Específico (Reurb-E) - regularização fundiária aplicável aos
núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o
inciso I deste artigo.
Reurb de Interesse Social (Reurb-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos
urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim
declarados em ato do Poder Executivo municipal.
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Servidão Administrativa - é o ônus real de uso imposto pelo poder público à
propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços
públicos ou de utilidade pública. É a obrigação de suportar que se faça.
SUS - Serviço Único de Saúde.
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Tecnologia Assistiva - Recursos e serviços voltados a facilitar, melhorar ou otimizar a
qualidade de vida dos cidadãos.
Tombamento - Medida protetiva, de caráter irrevogável, que visa preservar referenciais,
marcas, marcos, bens e paisagens de relevante valor histórico e cultural de uma sociedade
em suas mais diversas dimensões.
Transferência do Direito de Construir - Concessão de transferência de índices
urbanísticos de um imóvel para utilização em outro.
UPA - Unidade de Pronto Atendimento.
ZEIS - Zona Especial de Interesse Social.
Art. 3º - Para fins de utilização nesta Lei, considera-se, complementarmente, nos casos
omissos ou controversos, o estabelecido pela seguinte legislação e NBRs:
I - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
II - Lei Complementar 140/2011 - Proteção das Paisagens Naturais;
III - Lei Federal 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro;
IV - Lei Federal 10.257/2001 - Estatuto das Cidades;
V - Lei Federal 9.503/1997 - Código Brasileiro de Trânsito;
VI - Lei Federal 5.172/1966 - Sistema Tributário Nacional;
VII - Lei Federal 10.098/2000 - Normas e critérios para promoção de acessibilidade;
VIII - Lei Federal 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão;
IX - Federal 9.985/2000 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação;
X - Lei Federal 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica;
XI - Lei Federal 6.938/1981 - Política Nacional de Meio Ambiente;
XII - Lei Federal 12.651/2012 - Código Florestal Brasileiro;
XIII - Lei Federal 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos;
XIV - Lei Federal 11.445/2007 - Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico;
XV - Lei Federal 9.433/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos;
XVI - Lei Federal 9.605/1998 - Sanções de condutas lesivas ao Meio Ambiente;
XVII - Lei Federal 8.742/1993 - Organiza a Assistência Social;
XVIII - Lei Federal 8.080/93 - Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde;
XIX - Lei Federal 11.124/2005 - Sistema Nacional Habitação de Interesse Social;
XX - Lei Federal 6.766/1979 - Lei do Parcelamento do Solo;
XXI - Lei Federal 13.465/2017 - Regularização Fundiária urbana e rural;
XXII - Lei Federal 8.313/1991 - Lei de Incentivo a Cultura;
XXIII - Lei Federal 12.343/2010 - Plano Nacional de Cultura;
XXIV - Lei Federal 9.615/1998 - Normas Gerais do Desporto;
XXV - Lei Federal 11.438/2006 - Lei de Incentivo ao Esporte;
XXVI - Lei Federal 6.292/1975 - Tombamento de Bens pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN);
XXVII - Lei Federal 12.587/2012 - Política Nacional de Mobilidade Urbana;
XXVIII - Lei Federal 11.771/2008 - Política Nacional de Turismo;
XXIX - Lei Federal 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
XXX - Lei Federal 10.172/2001 - Plano Nacional de Educação;
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XXXI - Lei Federal 13.005/2014 - Plano Nacional de Educação;
XXXII - Decreto Federal 5.788/2006 - Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas;
XXXIII - Decreto Federal 6.660/2008 - Bioma da Mata Atlântica;
XXXIV - Decreto Federal 9.309/2018 - Regularização Fundiária Rural;
XXXV - Decreto Federal 9.310/2018 - Regularização Fundiária Urbana;
XXXVI - Decreto Federal 3.199/1941 - Bases de Organização dos Desportos;
XXXVII - Decreto Federal 25/1937 - Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional;
XXXVIII - Decreto 3.551/2000 - Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial;
XXXIX - Resolução CNAS n° 7 - 18/05/2016;
XL - Resolução CONAMA 237/1997 - Regulamenta o Licenciamento Ambiental;
XLI - Constituição do Estado do Rio Grande do Sul;
XLII - Lei Estadual 6.503/1972 - Dispõe sobre a promoção, proteção e recuperação da
Saúde Pública;
XLIII - Lei Estadual 10.116/1994 - Lei de Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio
Grande do Sul;
XLIV - Lei Estadual 14.310/2013 - Sistema Estadual de Cultura;
XLV - Lei Estadual 10.846/1996 - Lei de Incentivo a Cultura;
XLVI - Lei Estadual 10.898/1996 - Lei Estadual do Desporto;
XLVII - Lei Estadual 14.960/2016 - Política Estadual de Mobilidade Urbana;
XLVIII - Lei Estadual 14.371/2013 - Política Estadual de Mobilidade Urbana;
XLIX - Lei Estadual 11.520/2000 - Código Estadual de Meio Ambiente;
L - Lei Estadual 13.017/2008 - Sistema Estadual de Habitação de Interesse Social;
LI - Lei Estadual 7.231/1978 - Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul;
LII - Lei Estadual 14.705/2015 - Plano Estadual de Habitação;
LIII - Lei Estadual 9.519/1992 - Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul;
LIV - Lei Estadual 11.520/2000 - Código Estadual de Meio Ambiente;
LV - Lei Estadual 10.330/1994 - Sistema Estadual de Proteção Ambiental;
LVI - Decreto Estadual 23.430/1974 - Regulamenta a promoção, proteção e recuperação
da saúde pública;
LVII - Decreto Estadual 38.355/1998 - Normas de Manejo dos Recursos Florestais;
LVIII - Lei Orgânica do Município de Sapiranga;
LIX - Lei Municipal 5.749/2015 - Plano Diretor de Mobilidade Urbana;
LX - Lei Municipal 5.636/2015 - Plano Municipal de Educação;
LXI - Lei Municipal 5.918/2016 - Sistema Municipal de Ensino;
LXII - Lei Municipal 5.283/2013 - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos;
LXIII - Lei Municipal 5.780/2015 - Política Municipal de Saneamento Básico;
LXIV - Lei Municipal 5.777/2015 - Proteção do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural;
LXV - Lei Municipal 5.900/2016 - Área de Relevante Interesse Ecológico do Morro
Ferrabraz - ARIE;
LXVI - Lei Municipal 2.393/1997 - Código de Posturas Municipal;
LXVII - Lei Municipal 4.938/2012 - Código de Obras Municipal;
LXVIII - Lei Municipal 2.361/1997 - Política de Meio Ambiente de Sapiranga;
LXIX - Lei Municipal 61.254/2017 - Plano de Desenvolvimento Rural;
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LXX - Lei Municipal 5.636/2015 - Plano Municipal de Educação;
LXXI - NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos;
LXXII - NBR 15575 - Edificações Habitacionais - Desempenho - Partes 1 a 6;
LXXIII - NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios;
LXXIV - NBR 13969 - Tanques Sépticos - Unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação;
LXXV - NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
LXXVI - NBR 14653 - Avaliação de Bens Imóveis.
Art. 4º - São objetivos a serem garantidos pelo Poder Executivo, auxiliado pelos demais
Poderes, quando couber:
I - Garantir o direito a cidade a todo e qualquer cidadão;
II - Garantir o cumprimento da função social da propriedade urbana e o acesso à terra
urbanizada;
III - Garantir amplo acesso aos serviços sociais a todo e qualquer cidadão;
IV - Promover o desenvolvimento econômico da cidade de forma sustentável, garantindo
o desenvolvimento social e a preservação do meio ambiente;
V - Garantir a sustentabilidade do ambiente antrópico e a preservação do ambiente
natural;
VI - Garantir o direito a habitação aos cidadãos em situação de vulnerabilidade social;
VII - Promover o desenvolvimento do turismo e das atividades culturais com amplo
acesso a todo e qualquer cidadão;
VIII - Promover a inclusão social através da Acessibilidade Universal no ambiente
urbano e nas edificações de uso público ou coletivo;
IX - Promover o desenvolvimento de atividades desportivas;
X - Promover o desenvolvimento da produção agropecuária e seus derivados,
incentivando o consumo pela comunidade;
XI - Promover a Regularização Fundiária em loteamentos e assentamento irregulares;
XII - Manter atualizada e harmonizadas as legislações complementares vinculadas ao
Plano Diretor.
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IV - Aprimorar a atuação da Defesa Civil em prol da prevenção e pronto atendimento em
situações de catástrofes e flagelos ambientais;
V - Promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação da educação;
VI - Ampliar e qualificar o acesso à saúde;
VII - Promover a Acessibilidade Universal no meio urbano e nas edificações de uso
público ou coletivo, garantindo equidade de uso, acesso e tratamento.
VII - Promover o desenvolvimento cultural e desportivo, incentivando as práticas e o
convívio comunitário;
VIII - Promover a segurança pública, coibindo os atos ilícitos e garantindo o bem-estar
dos cidadãos;
IX - Promover a proteção e valorização do Patrimônio Histórico e Cultural edificado e
não edificado.
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V - Promover a ampliação das ofertas de emprego e no aumento da renda;
VI - Atuar na capacitação da mão de obra, promovendo o acesso ao ensino qualificado e
diversificado;
VII - Promover a disponibilização de terras para formação de áreas industriais e parques
tecnológicos;
VIII - Promover o nome do município em eventos regionais, nacionais e internacionais
como aporte a indústria e comércio locais;
IX - Promover a participação comunitária em festividades, feiras e eventos da indústria e
comércio local;
X - Estimular o consumo da produção agropecuária local, bem como incentivar a
participação dos artesãos e artistas locais em feiras e eventos.
Art. 9º - A concretização de que trata os Objetivos desta Lei será orientada pela
aplicação das diretrizes, estratégias e dos instrumentos dispostos neste Capítulo.
Art. 10 - A regulamentação da aplicação das Diretrizes que constam nesta Lei será feita
através da aprovação de Lei específica, complementar ao Plano Diretor.
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II - Oferta de Serviços: a manutenção e qualificação da oferta de serviços como fonte de
aprimoramento do atendimento aos cidadãos, possibilitando a imersão nos bairros e
localidades;
III - Atendimento a todos: atuando de forma inclusiva, os serviços serão ofertados a
todos os cidadãos, valendo-se da interação com entidades e conselhos.
Subseção II - Da Educação
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infraestrutura, apoio logístico e desenvolvimento de atividades de ensino superior.
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Subseção III - Da Saúde
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XXIII - Manter e adequar as estruturas das Unidades de Saúde para qualificar o
atendimento e a prestação de serviços;
XXIV - Ampliar a cobertura de equipes de saúde da família;
XXV - Ampliar o serviço de fisioterapia no município a fim de reduzir o tempo de espera;
XXVI - Manter e ampliar os cuidados já prestados nas áreas rurais e de difícil acesso;
XXVII - Adquirir, manter e ajustar um software para interligar todas as Unidades desta
secretaria;
XXVIII - Ampliar a estrutura física e garantir a segurança das unidades de estratégia de
saúde;
XXIX - Criar estrutura física para a central de transporte incluindo estacionamento para a
frota da Secretaria de Saúde;
XXX - Construção ou aquisição de um espaço físico para almoxarifado central;
XXXI - Implantar Ouvidoria Municipal do SUS;
XXXII - Ampliar projeto de castração para animais (cães/gatos) externos ao centro de
controle de zoonoses - CCZ, aos munícipes de baixa renda através de cadastramento prévio;
XXXIII - Ampliar para todas as estratégias de saúde da família o projeto de tabagismo;
XXXIV - Manter Projeto de biópsia de propostas guiadas por ecografia aos munícipes;
XXXV - Implantar grupos de pacientes portadores de diabetes mellitus insulino
dependentes;
XXXVI - Implantar o projeto samuzinho nas escolas municipais inicialmente, podendo se
estender às estaduais inclusive;
XXXVII - Qualificar, periodicamente, o atendimento prestado através de
palestras/treinamentos realizados pelo NUMESC aos funcionários desta secretaria;
XXXVIII - Manter e ampliar o projeto do NAPOS;
XXXIX - Realizar estudo de viabilidade para posterior construção de um espaço amplo e
adaptado para o USE (Unidade de Saúde Especializada).
Subseção IV - Da Habitação
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se dará através do cumprimento das seguintes diretrizes:
I - Proporcionar melhoria na prestação de serviços e viabilização de visitas domiciliares
e fiscalização;
II - Construção de novas moradias populares de acordo com a demanda;
III - Atuar na reforma de edificações populares em más condições de uso de acordo
com a demanda;
IV - Elaborar estudo para redução do deficit habitacional;
V - Promoção de loteamentos populares;
VI - Promover melhorias na infraestrutura dos loteamentos populares;
VII - Criação de áreas de interesse social em áreas com infraestrutura definida;
VIII - Promover a construção de conjuntos habitacionais populares com qualidade;
IX - Atuar na busca recursos através de convênios com os governos federais e
estaduais, recursos próprios e ou parcerias público-privado;
X - Viabilizar ampliação dos recursos do FMHIS, priorizando o atendimento da faixa
da população com renda de até dois salários-mínimos e residência de, pelo menos cinco
anos no município;
XI - Viabilizar o aumento do valor do aluguel social, adequado à oferta imobiliária local,
para família em vulnerabilidade social;
XII - Divulgação e publicação de editais de seleção de beneficiários nos mais diversos
meios de comunicação;
XIII - Atuar na busca de subsídio de custas cartoriais e de registro da documentação de
imóveis construídos e ou repassados pela Prefeitura Municipal para famílias em condição de
extrema pobreza;
XIV - Adequar a oferta do transporte coletivo e equipamentos públicos à localização
dos loteamentos populares e áreas regularizadas pelo Poder Publico;
XV - Estabelecer diagnóstico de comercialização de imóveis populares e criar
programa para coibir esta prática;
XVI - Criação do programa de arrendamento de lotes populares, para famílias com
renda familiar comprovada de até 4 salários-mínimos;
XVII - Atuar na otimização do processo de seleção de beneficiários;
XVIII - Atuar na ampliação das modalidades habitacionais, adequadas às várias
realidades da população, estimulando o esforço individual, o planejamento familiar e o
controle de natalidade;
XIX - Combater a ocupação irregular, a coabitação e aluguel clandestino;
XX - Auxiliar nos processos de regularização fundiária;
XXI - Combater a ocupação irregular em áreas verdes e institucionais;
XXII - Viabilizar Loteamentos Habitacionais para transferir ocupantes de áreas verdes e
de APPs;
XXIII - Promover convênios com Cooperativas Habitacionais que cumprem as regras
do cooperativismo.
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I - Desenvolvimento Cultural: Fortalecer a participação comunitária nos eventos
culturais, promovendo amplo acesso à cultura para todos os cidadãos;
II - Incentivo a Produção Cultural: Atuar de forma ativa no incentivo a produção cultural
dos artistas locais, aproximando estes do cidadão;
III - Incentivo a Prática de Esportes: Promover a prática esportiva através da
disponibilização de espaços, infraestrutura e realização de eventos esportivos;
IV - Memória Desportiva: Criação do Museu do Esporte de Sapiranga.
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IV - Fiscalização e Controle: A realização frequente de fiscalização e controle
dos bens considerados de interesse histórico possibilitará que maior número de
bens seja preservada;
V - Reconhecer: A espécie "Eugenia Multicostata Legran" (o Araça-
Piranga), como árvore símbolo do Município de Sapiranga”;
VI - Tornar: Área Pública como local de reconhecimento da Emancipação, o
“Mato dos Dresch”.
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Legislativo Municipal;
IV - Identificação de Áreas: Mapear e identificar as áreas de preservação permanente,
as ambientalmente sensíveis e das áreas degradadas, buscando soluções e criando
regramentos específicos para cada uma;
V - Resíduos Sólidos: Atuar de forma eficiente na coleta, segregação,
reciclagem, tratamento e destinação dos resíduos sólidos;
VI - Qualidade de Águas: Promover a melhoria na qualidade das águas através de
implementação de sistemas e de fiscalização das instalações de tratamento de esgoto;
VII - Sustentabilidade Urbanística: Buscar o desenvolvimento da atividade humana de
forma ambientalmente sustentável, reduzindo o impacto destas no equilíbrio antrópico.
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XIX - Atuar no incentivo para prédios projetados e executados com base em técnicas
sustentáveis;
XX - Atuar na busca por atingir e manter o índice de projeção de copa no perímetro
urbano (IPCU) do município para 100m²/hab;
XXI - Desenvolver projeto de coleta de sementes e produção de mudas de espécies
nativas regionais para arborização urbana;
XXII - Identificar as áreas ambientais e os impactos ambientais críticos existentes,
atuando na recuperação e restauração destas;
XXIII - Viabilizar o desenvolvimento de projeto-piloto com contêiner enterrado para
recebimento de resíduos domésticos, separados em seco e orgânico;
XXIV - Atuar na implantação de rede tipo separador absoluto nas vias do município;
XXV - Atuar na verificação de viabilidade de implantação de taxas de drenagem pluvial
e de saneamento no IPTU ou exigir comprovação da limpeza de fossa e filtro;
XXVI - Realizar estudos de viabilidade de novas estações de tratamento de esgoto -
ETEs separando por/os bairros;
XXVII - Criar “Programa de Gestão de Conservação de Energia, buscando uma
qualidade e bem estar para os cidadão, através da otimização da utilização energética e um
Plano de Gerenciamento de Energia, utilizando matrizes renováveis nesse processo, como
energia fotovoltaicas e eólicas”;
XXVIII - Implementar local para recebimento e triagem de sobra de materiais da
indústria da construção civil, através do sistema coleta, bem como para recebimento de
doações e verbas, destinada para famílias de baixa renda e atendimento de sinistros e
catástrofes naturais;
XXIX - Viabilizar consórcio com municípios vizinhos para gestão dos resíduos da
construção civil.
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II - Atuar na redução da poluição visual e sonora;
III - Ampliar e qualificar a fiscalização de obras clandestinas;
IV - Contratação de Estudos e Projetos de Tecnologias Assistivas;
V - Implementação da Gestão On-line de uso do solo e denúncias;
VI - Implementação de Modelo 3D digital de Uso e Ocupação do solo e infraestrutura;
VII - Atuar na redução do índice de irregularidades de obras;
VIII - Atuar na captação de recursos para capeamento asfáltico em vias degradadas;
IX - Atuar na captação de recursos para asfaltamento de vias estruturais;
X - Viabilizar a abertura de novas vias projetadas pelo Plano Diretor;
XI - Viabilizar a execução de pavimento irregular, bloco de concreto ou asfalto em vias
abertas ou que serão abertas, com infraestrutura completa de drenagem pluvial e meios-fios;
XII - Realizar estudo técnico das causas dos alagamentos ocorridos no município;
XIII - Atuar na construção de pontes em concreto armado em pontos essenciais a
mobilidade urbana;
XIV - Atuar na execução de macrodrenagem com galerias e tubos de concreto de
acordo com a demanda;
XV - Atuar na continuidade ao programa Saneamento Integrado;
XVI - Viabilizar o desassoreamento de valões;
XVII - Atuar na manutenção dos poços na área rural;
XVIII - Ampliar a existência de redes de iluminação pública;
XIX - Realizar estudo de asfaltamento dos trechos do Morro Ferrabraz, tendo em vista
melhorar a segurança da comunidade;
XX - Atuar na substituição da iluminação pública do município por iluminação LED;
XXI - Substituição da canalização das redes de esgoto do município, tanto da rede
central como de todos os bairros, aumentando também a espessura dos canos, devido o fato
de a atual rede não comportar o aumento da população de nosso município;
XXII - Atuar na manutenção das redes de esgoto e passeios do município através da
ampliação das equipes de manutenção;
XXIII - Fiscalização de limpeza nos passeios públicos;
XXIV - Revitalização da Av. João Correa, de forma acessível conforme critérios da Lei
da Acessibilidade;
XXV - Viabilizar a canalização do arroio Mauá separado do arroio Sapiranga;
XXVI - Viabilizar o alargamento do arroio Sapiranga da zona urbana até o Rio dos
Sinos;
XXVII - Criar lagoa de contenção do arroio Barão de Itararé e arroio Teutônio Vilela;
XXVIII - Viabilizar melhorias na rede pluvial nas proximidades do parque do imigrante;
XXIX - Instituir a cota de inundação (Cota 13) para evitar ocupações em áreas
alagáveis;
XXX - Viabilizar a construção da canalização do arroio, no trecho que inicia no
Residencial Ferrabraz, na Avenida 20 de Setembro e finaliza na Rua Major Bento Alves.
Art. 27 - O uso do solo urbano e rural se dará de forma eficiente e organizada e será
orientada pelas seguintes estratégias:
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I - Identificação e reconhecimento de vocações: A análise das características locais
fornecerá subsídios para melhor gestão do uso do solo, reforçando as características
positivas e preponderantes em detrimento daquelas maléficas ou sem efeito;
II - Diversificação: Através da diversificação de atividades nos bairros será possível
garantir melhor acesso aos serviços públicos, emprego, transporte, moradia, comércio e
lazer;
III - Desenvolvimento Econômico: O uso do solo utilizado como ferramenta de indução
do desenvolvimento econômico objetiva atuar no acesso ao emprego e a formação de renda;
IV - Patrimônio Histórico e Natural: O uso do solo deve respeitar e valorizar o
patrimônio histórico, cultural e natural, desenvolvendo regramentos específicos para os
imoveis e regiões afetados;
V - Planejamento Estratégico: O planejamento estratégico deve contemplar a gestão
dos bens públicos, priorizando a disponibilização de equipamentos públicos.
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atuará de forma positiva na tramitação e desburocratização dos processos de licenciamento;
III - Infraestrutura integrada: A integração dos mais diversos serviços de infraestrutura
deve garantir melhor qualidade a urbanização.
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Art. 33 - As obras públicas e privadas no âmbito urbano e rural deverão possuir boa
qualidade e estabilidade, devendo sobretudo adotar as seguintes estratégias:
I - Arquitetura Bioclimática: A adoção de técnicas construtivas que contemplem
estratégias bioclimáticas tais como aproveitamento de água das chuvas, fachada verde,
painéis fotovoltaicos e outros colaboram para o equilíbrio da atividade humana;
II - Técnicas Construtivas Alternativas: A adoção de técnicas construtivas alternativas
como containers, steel frame, placas cimentícias, fechamentos em telha metalizada e outros
representam avanços na maneira de construir.
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se dará através do cumprimento das seguintes diretrizes:
I - Promover acessibilidade nos prédios públicos de acordo com a Lei Brasileira de
Inclusão e NBR 9050;
II - Promover e incentivar a padronização de passeios com acessibilidade de acordo
com a Lei Brasileira de Inclusão e NBR 9050;
III - Atuar no desenvolvimento e implementação de projetos de dispositivos de
tecnologia assistiva para uso de pessoas com necessidades especiais;
IV - Exigir acessibilidade de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão e NBR 9050 em
edificações coletivas, comerciais e industriais;
V - Promover eventos de educação inclusiva;
VI - Desenvolver educação inclusiva nas escolas;
VII - Garantir Acessibilidade nos modais de transporte público de massa.
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XIV - Realizar estudo de implantação de faixa exclusiva de transporte público;
XV - Atuar na melhoria do desempenho do sistema viário através do aumento da
capacidade, redução dos tempos de viagem e conflitos;
XVI - Promover investimentos em tecnologia para modernização dos equipamentos de
controle da operação dos tráfego;
XVII - Atuar na promoção da segurança viária;
XVIII - Atuar na implantação de dispositivos que diminuem a velocidade dos veículos,
em locais geradores de conflito;
XIX - Exigir apresentação de estudos de impacto para os empreendimentos
considerados polos geradores de tráfego, apresentando soluções e mitigações dos impactos
causados;
XX - Promover sinalização vertical, horizontal, e semafórica em locais de conflito,
conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Vertical, estabelecido pelo
DENATRAN;
XXI - Viabilizar a conclusão do anel viário da Av. Mauá, bem como implantar
continuação da via após o cruzamento com a RS 239;
XXII - Viabilizar a execução da Avenida D nos bairros Fazenda Leão e Industrial,
transpondo a ERS 239 através de viaduto em nível;
XXIII - Viabilizar a execução da continuação da Av. Monte Castelo, permitindo conexão
ao bairro Vila Irma;
XXIV - Elaborar de plano de Gerenciamento de Cargas para área urbana;
XV - Viabilizar a execução da conclusão da Av. Antão de Farias, ligando a Continuidade
da Avenida Mauá;
XVI - Viabilizar a execução da conclusão da rua Elis Regina;
XXVII - Viabilizar a execução da conclusão do Travessão Ferrabraz;
XXVIII - Viabilizar a execução da Avenida Carlos Gilberto Weiss (Avenida A);
XXIX - Estabelecer diretrizes para viabilizar extensão da linha de trem até Sapiranga;
XXX - Implementar um Radar Móvel;
XXXI- Ampliação das calçadas, passeios e espaços de convivência, com a criação de
“parklets”;
XXXII - Viabilizar a continuação do Travessão Campo Bom até o encontro da Avenida
dos Flamingos.
Subseção I - Da Indústria
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III - Qualificação da Mão de Obra: A qualificação da mão de obra é condição
fundamental para o crescimento econômico e competitividade das industriais.
Subseção II - Do Comércio
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produtivas.
Subseção IV - Do Turismo
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se dará através do cumprimento das seguintes diretrizes:
I - Viabilizar a regularização da posse das áreas do Ferrabraz;
II - Viabilizar a possibilidade de Implementação de Parcerias Público Privadas para
exploração turística do Morro Ferrabraz;
III - Elaborar projetos para captação de recursos para implementação de infraestrutura
turística no Morro Ferrabraz;
IV - Elaborar projetos para captação de recursos para sinalização viária turística;
V - Elaborar projetos para captação de recursos para Centro de Atendimento ao Turista;
VI - Atuar na revitalização e manutenção de espaços turísticos;
VII - Viabilizar elaboração de plano paisagístico visando o embelezamento e a
conservação dos eixos turísticos do município;
VIII - Promover a divulgação do potencial turístico da cidade;
IX - Participar de feiras e eventos divulgando o turismo da cidade;
X - Criar um souvenir identificador da cidade;
XI - Instituir o Dia do Turismo - 27 de setembro;
XII - Elaborar Plano de Desenvolvimento Estratégico;
XIII - Elaborar projeto e captação de recursos para construção de uma Concha
Acústica no Parque do Imigrante;
XIV - Fomentar a organização de roteiros de Turismo Rural;
XV - Incentivar a realização de campeonatos de Voo Livre a nível Estadual, Nacional e
Internacional;
XVI - Atuar na manutenção da realização, e organização de novas de atividades
festivas como: Festa das Rosas, Festa de Emancipação, Festa do Dia do Trabalhador,
Escolha da Corte da Festa das Rosas, Natal das Rosas, Acampamento Farroupilha e
Carnaval, bem como Festa da Colônia, valorizando assim, todas as etnias;
XVII - Criar o fundo municipal de turismo de Sapiranga;
XVIII - Desenvolver guia turístico com mapa contendo os serviços oferecidos pelo
município;
XIX - Consolidar junto ao INPI o cadastro da marca Caminhos de Jacobina, atuando na
reestruturação do roteiro Turístico Caminhos de Jacobina;
XX - Listar e cadastrar junto à SETEL toda propriedade em área rural ou com
características rurais que desenvolvam atividades turísticas. Coletar dados visando compor
um cenário atual do turismo desenvolvido no meio rural em Sapiranga. Esse cenário auxiliará
nas aços futuras do Governo do Estado do RS;
XXI - Desenvolver estratégias de divulgação do Turismo do município;
XXII - Viabilizar a instalação de um receptivo turístico para atendimento ao turista;
XXIII - Viabilizar a construção de um memorial em homenagem aos Muckers;
XXIV - Viabilizar a acessibilidade na escadaria de acesso junto à cruz da Jacobina;
XXV - Viabilizar a construção de uma concha acústica no Parque Municipal do
Imigrante de Sapiranga;
XXVI - Viabilizar o fomento e valorização do turismo municipal junto às escolas de
Ensino Fundamental do Município;
XXVII - Desenvolver roteiros que explotem as propriedades rurais do município;
XXVIII - Viabilizar a construção de um horto de rosas na cidade;
XXIX - Instituir o Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo de Sapiranga;
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XXX - Criar um parque de rodeios com infraestrutura para realização de torneios de
laço, sediar shows, abrigar um restaurante, espaço para acampamentos com banheiros;
XXXI - Realizar estudo de viabilidade para posterior revitalização da Orla do Rio dos
Sinos junto a Prainha Dourada, tornando-a um local mais agradável para a visitação e para o
turismo;
XXXII - Viabilizar a acessibilidade e inclusão como um todo, aos recursos turísticos no
Município de Sapiranga.
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secretarias de saúde, educação e obras;
XV - Implementar aplicativos de tecnologia da informação para gestão da cidade,
criando indicadores e norteadores para as mais diversas demandas e incentivando a
participação e cultura cidadã.
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Art. 55 - A realização das estratégias de que trata esta Lei, bem como suas Leis Com-
plementares, terá aporte dos instrumentos contidos neste Capítulo.
§ 2° - As alterações nesta Lei e suas complementares que sejam determinadas por le-
gislação federal ou estadual e não demandem de opinião popular poderão exceptuar o rito
de tramitação estabelecido nas Disposições Finais.
Art. 58 - O Plano Plurianual (PPA) definirá a aplicação e captação dos recursos orça-
mentários da administração, planejados para um período de quatro anos.
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Art. 63-A - Manter e ampliar o Programa de Educação Fiscal nas escolas e junto à
comunidade, com o fim de evitar a evasão de receitas e contribuir para o surgimento de
cidadãos mais conscientes de deveres tributários e fiscais.
Art. 63-B - Instituir e cobrar todos os tributos de competência do município com o fim
de fazer frente às despesas previstas e necessárias em cada seção do plano diretor.
Art. 65 - O Parcelamento do solo urbano e rural será regulamentado por Lei específica
e complementar ao Plano Diretor, baseado nas estratégias e diretrizes estabelecidas na
Subseção IV da Seção II do Capítulo I desta Lei, devendo ser regulamentado em prazo
inferior a seis meses após a promulgação desta.
Art. 66 - O Uso e Ocupação do Solo urbano será regulamentado por Lei específica e
complementar ao Plano Diretor, baseado nas estratégias e diretrizes estabelecidas na
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Subseção III da Seção II do Capítulo I desta Lei, devendo ser regulamentado em prazo
inferior a seis meses após a promulgação desta.
Art. 67 - O Uso e Ocupação do Solo rural será regulamentado por Lei específica e
complementar ao Plano Diretor, baseado nas estratégias e diretrizes estabelecidas na
Subseção III da Seção III do Capítulo I desta lei, devendo ser regulamentado em prazo
inferior a seis meses após a promulgação desta.
§ 1º - Lei que trate do uso e ocupação do solo deverá determinar as condições, zonas
de aplicação e período de vigência do instituto alvo deste artigo.
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§ 1° - A instituição de que trata este artigo deverá ser precedida de Decreto de Utilidade
Pública, indicando a real necessidade da intervenção.
Parágrafo Único - A instituição de que trata este artigo deverá ser precedida de
Decreto de Utilidade Pública, indicando a real necessidade de propriedade do imóvel, e
prévia indenização.
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§ 2º - Lei específica que institua Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) deverá
conter, ao menos:
a) O objetivo da proposta;
b) O público-alvo da proposta;
c) A delimitação da área;
d) Os índices urbanísticos;
e) As permissões e vedações de uso;
f) O regime urbanístico de áreas públicas e privadas.
Parágrafo Único - O direito que trata o caput deste artigo somente poderá ser exercido
por aquele que comprovar as seguintes condições cumulativamente:
a) Posse mínima de cinco anos;
b) Não ser proprietário, possuidor ou cessionário de outro imóvel urbano ou rural;
c) Não ter utilizado o imóvel para fim diverso que residência própria;
d) Lote urbano com área inferior a 250,00m² quando se tratar de Concessão Especial
para Fins de Moradia individual;
e) Lote urbano com área superior a 250,00m² quando se tratar de Concessão Especial
para Fins de Moradia coletiva, quando for impossível a formação de lotes individuais.
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Art. 78 - Precede a Regularização Fundiária a Demarcação Urbanística para fins de
Regularização Fundiária, assumindo ao regulamentado pela Lei 13.465/2017 e suas
complementares ou substituta, devendo ser instituída por lei específica que conterá, ao
menos:
a) Estudo técnico que contemple os aspectos urbanísticos, econômicos, ambientais e
sociais;
b) Levantamento Planialtimétrico da área;
c) Levantamento Cadastral da área.
Parágrafo Único - O instrumento instituído pelo caput deste artigo será regulamentado
por lei específica.
§ 1º - O instrumento instituído pelo caput deste artigo será regulamentado por lei espe-
cífica.
§ 2° - O título de Legitimação de Posse que trata este artigo poderá ser cancelado a
qualquer momento pelo Poder Executivo caso constatado que as condições estipuladas em
lei deixaram de ser satisfeitas, não incidindo indenização àquele que irregularmente se
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beneficiou do instrumento.
§ 2° - As notificações aos proprietários dos imóveis que trata a Lei 10.257/2001 serão
expedidas em até 60 dias contados da promulgação da respectiva Lei Complementar.
§ 4º - Será promovida a baixa da averbação que trata o parágrafo anterior aos imóveis
que através da aprovação de projeto e início efetivo das obras ou desenvolvimento de
atividades comprovarem utilidade e cumprimento de função conforme determina o Plano
Diretor e suas Leis complementares.
§ 2º - A progressão de que trata o caput deste artigo sessará caso os imóveis, que atra-
vés da aprovação de projeto e início efetivo das obras ou desenvolvimento de atividades,
comprovarem utilidade e cumprimento de função conforme determina o Plano Diretor e suas
Leis Complementares.
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§ 3° - Passado o prazo de cinco anos após o início da progressão que trata o caput
deste artigo e não havendo comprovação de início de obras ou desenvolvimento de
atividades, será mantida a alíquota máxima da progressão, nos termos do § 1° deste artigo.
Art. 86 - Passado o prazo de cinco anos após o início da progressão que trata o artigo
85 desta Lei e não havendo comprovação de início de obras ou desenvolvimento de
atividades, poderá o Município proceder à desapropriação do imóvel com pagamento em
títulos da dívida pública, nos termos da Lei 10.257/2001.
§ 1º - A aplicação do instrumento que trata este artigo pode se dar através de venda di-
reta ou através de leilão público.
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Art. 90 - Lei específica e complementar ao Plano Diretor regulamentará o instrumento
das Operações Urbanas Consorciadas, nos termos da Lei 10.257/2001.
§ 1º - A realização de Operação Urbana consorciada impende da participação social no
processo.
Parágrafo Único - A arrecadação de que trata o caput deste artigo será destinada a
obras de melhoramentos urbanos, devendo ser recolhida ao Fundo de Urbanismo.
Parágrafo Único - O Estudo que trata este artigo será regulamentado através de lei
específica e complementar ao Plano Diretor, em prazo não superior a 90 dias.
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Parágrafo Único - O Estudo que trata este artigo será regulamentado através de lei
específica e complementar ao Plano Diretor, em prazo não superior a 90 dias.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 100 - O Conselho Municipal da Cidade será paritário, obedecendo a seguinte pro-
porção:
a) Membros do Poder Executivo - 4 pessoas;
b) Membros de Movimentos Populares - 3 pessoas;
c) Membros de Entidades Empresariais - 1 Pessoa;
d) Membros de Entidades de Trabalhadores - 1 Pessoa;
e) Membros de Entidades Profissionais e Acadêmicas - 1 Pessoa;
f) Membros de Organizações Não Governamentais - 1 Pessoa.
Art. 103 - O Conselho da Cidade será regulamentado em prazo não superior a 30 dias.
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Parágrafo Único - Os membros do Conselho da Cidade serão indicados
provisoriamente pela Administração, durando seu cargo até a realização da Conferência da
Cidade.
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Art. 108 - Serão aplicadas as seguintes sanções aos infratores do estabelecido por
esta Lei, observado o disposto no artigo antecedente:
I - advertência: aplicada pela inobservância ao disposto nesta Lei e suas leis
correlatas, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas
neste artigo;
II - multa simples: será aplicada sempre que o agente constatar que o infrator, por
negligência ou dolo:
a) advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no
prazo assinalado por órgão municipal competente;
b) opuser embaraço à fiscalização dos órgãos do Município.
III - multa diária: será aplicada sempre que a ato da infração se prolongar no tempo;
IV - embargo de obra: aplicada quando da constatação da execução de obra não
licenciada;
V - demolição de obra: obrigação de remover obra não licenciada após transcorrido
prazo para regularização ou em casos de invasão ou impossibilidade de regularização;
VI - suspensão parcial ou total de atividades: interdição de atividade não licenciada até
seu perfeito licenciamento.
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polícia nos termos do § 1º deste artigo.
Parágrafo Único - O enquadramento que trata o caput deste artigo será procedido
pela autoridade competente, que a fará de acordo com o número de reincidência, a
gravidade do fato, o prejuízo ou risco causado a segurança e saúde da sociedade e do meio
ambiente, bem como da motivação e gravidade do ato praticado.
Art. 111 - Sem prejuízo das demais sanções impostas, os valores arrecadados em
pagamento de multas por infração serão revertidos ao Fundo Municipal de Urbanismo,
obedecendo a seguinte proporção:
I - Execução de obra até 100,00m² sem o devido licenciamento ou em desacordo com
o projeto aprovado - R$5.000,00;
II - Execução de obra de 100,01m² a 500,00m² sem o devido licenciamento ou em
desacordo com o projeto aprovado - R$50,00/m²;
III - Execução de parcelamento de solo sem o devido licenciamento ou em desacordo
com o projeto urbanístico aprovado - R$1,00/m²;
IV - Executar ou instalar atividade sem o devido licenciamento, bem como desenvolver
atividades incompatíveis com o zoneamento o qual o imóvel está localizado, ou ainda que
nocivas a saúde, meio ambiente ou que gerem desconforto ou incômodo - R$5.000,00.
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físicas ou jurídicas responsáveis por infrações aos preceitos desta Lei.
Art. 114 - Serão passíveis de compensação, sem prejuízo das demais sanções impos-
tas por legislação específica e por esta Lei, os atos desconformes ao licenciamento ou
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legislação urbanística que incorrerem em prejuízo ou dano ao meio ambiente, ao urbanismo
ou a sociedade.
Parágrafo Único - A compensação de que trata o caput deste artigo será prestada na
mesma proporção do dano causado, devendo ocorrer na mesma área ou região de
ocorrência do fato gerador.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Seção I - Da Implementação
Art. 116 - Revogam-se as disposições relativas aos Conselhos não reconhecidos por
esta Lei.
Art. 118 - Serão assumidos, até a aprovação de Lei Complementar de Uso e Ocupação
de Solo e Edificações, os índices e definições urbanísticas constantes na Lei Municipal
nº4805/2011 e as definições de edificações constantes na Lei Municipal nº 4938/2012.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 120 - A revisão da presente Lei ocorrerá em prazo não superior a 10 anos,
devendo contar com a comprovada participação popular no processo.
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Seção II - Vigência
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