A definição é a operação intelectual que consiste em atribuir um conjunto de
características que limitam o objecto ou o conceito do objecto.
Vejamos como exemplos o caso de uma clássica definição de Aristóteles: «o
homem é um animal racional». Em qualquer definição o conceito deve ter dois elementos básicos: o primeiro é aquele que se define, e o segundo e aquilo que define o conceito. Ao elemento que se define ( ou seja, o conceito que é preciso definir) chama-se definido (do latim definiendum: Dfd); este é geralmente o objecto e sujeito da definição, ao qual se aplicam característica ou qualidade inerente ao objecto. O que definiu o definido é chamado por definidor (do latim definiens: Dfn) ; é geralmente um conjunto de características que se elabora se aplica ao definido para explicar o seu ser.
Ex: O homem é um animal racional.
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Definido (Dfd) definidor (Dfn)
Associados à definição de um conceito surgem outros elementos, como a
compreensão de um conceito que consiste no conjunto nuclear de notas da sua essência, a denotação que consiste no conjunto numerável de conceito que podem ser subordinados ao inicial ou a extensão, que consiste na capacidade de captar o conjunto de todos os conceitos que lhes são subordinados, resulta da diversificação gradual da sua essência.
A compreensão e a extensão são dois aspectos importante que devem
filtrar o enquadramento de qualquer conceito, a classe, o grupo, género, espécie ou simplesmente o lugar e dimensão de um conceito em relação seu respectivo objecto e deste em relação ao diferentes seres Prof. José Mesquita Whatsapp: 924672038
semelhantes e idênticos a si. A compreensão e a extensão denotam o
conceito de um objecto, estendendo-o numa relação genérica com o ser em relação ao elemento específico em definição.
Ex: ser → vivo → animal → irracional → africano → angolano →