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MANUAL DE OPERAÇÕES DE
CHOQUE
MANUAL DE OPERAÇÕES DE
CHOQUE
1ª Edição
2012
2
Inclui bibliografia.
CDU: 355.5
3
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FOTOGRAFIAS
PF - Polícia Federal
PIDCP - Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos
PM – Polícia Militar
PM – Policial Militar
PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal
PMES - Polícia Militar do Espírito Santo
POP – Procedimento operacional padrão
PRF – Polícia Rodoviária Federal
RMGV – Região Metropolitana da Grande Vitória
ROTAM – Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas
RPMont – Regimento de Polícia Montada
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
S Cmt – Subcomandante
SEJUS – Secretaria de Estado da Justiça
Sgt Aux – Sargento auxiliary
Sgt Cmt Gp – Sargento comandante de grupo
SWAT – Special Weapons and Tactics
TP - Transporte de tropa
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 14
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 15
1 GENERALIDADES E DOUTRINA DAS OPERAÇÕES DE CHOQUE .................. 15
1.1 ASPECTOS DOUTRINÁRIOS ............................................................................. 15
1.2 POLÍCIA DE CHOQUE E AS OPERAÇÕES ESPECIAIS .................................... 15
1.3 OBJETIVO DA POLÍCIA DE CHOQUE ................................................................ 16
1.4 POLICIAMENTO DE CHOQUE, DIREITOS HUMANOS E DIREITO
INTERNACIONAL HUMANITÁRIO PARA FORÇAS POLICIAIS E DE SEGURANÇA
.................................................................................................................................. 17
1.4.1 Tipos de manifestações públicas ................................................................. 18
1.5 CAUSAS DOS DISTÚRBIOS CIVIS .................................................................... 20
1.5.1 Sociais ............................................................................................................. 20
1.5.2 Fanatismo religioso........................................................................................ 20
1.5.3 Econômicas .................................................................................................... 20
1.5.4 Políticas........................................................................................................... 21
1.5.5 Calamidades públicas ou catástrofes .......................................................... 21
1.5.6 Omissão ou falência de autoridade constituída .......................................... 21
1.6 CONCEITOS EM DISTÚRBIOS CIVIS ................................................................ 21
1.6.1 Distúrbio interno ou civil ............................................................................... 22
1.6.2 Aglomeração................................................................................................... 22
1.6.3 Multidão........................................................................................................... 22
1.6.4 Turba ............................................................................................................... 23
1.6.4.1 Turba agressiva ............................................................................................. 23
1.6.4.2 Turba em pânico ........................................................................................... 23
1.6.4.3 Turba predatória ............................................................................................ 23
1.6.5 Manifestação................................................................................................... 24
1.6.6 Tumulto ........................................................................................................... 24
1.6.7 Subversão ....................................................................................................... 24
1.6.8 Insurreição ...................................................................................................... 25
1.6.9 Calamidade pública ........................................................................................ 25
1.6.10 Perturbação da ordem pública .................................................................... 25
1.6.11 Guerrilha urbana .......................................................................................... 26
1.6.12 Contra-guerrilha urbana .............................................................................. 26
1.7 FATORES PSICOLÓGICOS QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DOS
INDIVÍDUOS ............................................................................................................. 26
1.7.1 Número ............................................................................................................ 26
1.7.2 Sugestão ......................................................................................................... 27
1.7.3 Contágio .......................................................................................................... 27
1.7.4 Anonimato ....................................................................................................... 27
1.7.5 Novidade ......................................................................................................... 27
1.7.6 Expansão das emoções reprimidas.............................................................. 28
1.7.7 Imitação ........................................................................................................... 28
1.8 REUNIÕES PACÍFICAS ...................................................................................... 28
1.9 CONTROLE DE MASSA...................................................................................... 29
1.10 DIFERENÇAS ENTRE A AÇÃO DE DISPERSÃO E TOMADA DE UNIDADES
PRISIONAIS .............................................................................................................. 30
1.10.1 Controle de distúrbios civis ........................................................................ 31
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CAPÍTULO II ............................................................................................................. 37
2 TÉCNICAS EMPREGADAS NAS OPERAÇÕES DE CHOQUE ........................... 37
2.1 ATRIBUTOS DE UM POLICIAL MILITAR INTEGRANTE DA POLÍCIA DE
CHOQUE................................................................................................................... 37
2.1.1 Físico ............................................................................................................... 37
2.1.2 Emocional ....................................................................................................... 37
2.2. ARMAMENTOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELA POLÍCIA DE CHOQUE
.................................................................................................................................. 38
2.2.1 Armamentos ................................................................................................... 39
2.2.1.1 Espingardas de repetição calibre (cal) 12 ..................................................... 39
2.2.1.2 Carabinas, fuzis e submetralhadoras ............................................................ 39
2.2.1.3 Pistolas .......................................................................................................... 39
2.2.2 Equipamentos de proteção individual .......................................................... 40
2.2.2.1 Capacetes ..................................................................................................... 40
2.2.2.2 Máscaras de proteção respiratória ................................................................ 40
2.2.2.3 Coletes balísticos .......................................................................................... 41
2.2.2.4 Perneiras antitumulto..................................................................................... 41
2.2.2.5 Luvas e balaclavas ........................................................................................ 42
2.2.3 Equipamentos de proteção coletiva ............................................................. 42
2.2.3.1 Escudos......................................................................................................... 42
2.2.3.2 Extintores de Incêndio ................................................................................... 43
2.2.3.3 Kits de primeiros socorros ............................................................................. 43
2.2.4 Acessórios ...................................................................................................... 43
2.2.4.1 Equipamentos de hidratação ......................................................................... 44
2.2.4.2 Algemas descartáveis ................................................................................... 44
2.2.4.3 Megafones..................................................................................................... 44
2.2.4.4 Equipamentos de arrombamento .................................................................. 44
2.2.4.5 Equipamentos de iluminação ........................................................................ 45
2.2.4.6 Máquinas filmadora e fotográfica .................................................................. 45
2.2.4.7 Equipamentos de comunicação .................................................................... 46
2.2.4.8 Equipamentos de orientação/balizamento ..................................................... 46
2.2.4.9 Outros............................................................................................................ 46
2.2.5 Caixa de choque ............................................................................................. 47
2.2.6 Veículos........................................................................................................... 47
2.3 COMPOSIÇÃO DE UMA TROPA DE CHOQUE .................................................. 47
2.3.1 Geral ................................................................................................................ 48
2.3.1.1 Constituição básica de um pelotão de choque .............................................. 48
2.3.2 Funções e numeração.................................................................................... 48
2.3.2.1 Escudeiros..................................................................................................... 49
10
2.3.2.2 Lançadores.................................................................................................... 49
2.3.2.3 Atiradores ...................................................................................................... 49
2.3.2.5 Motorista........................................................................................................ 49
2.3.2.4 Socorrista ...................................................................................................... 50
2.3.2.6 Seguranças ................................................................................................... 50
2.3.2.7 Sargentos comandantes de grupo (Sgt Cmt Gp) .......................................... 51
2.3.2.8 Sargento auxiliar (Sgt Aux) ............................................................................ 51
2.3.2.9 Comandante .................................................................................................. 51
2.3.3 Princípios fundamentais do pelotão de choque .......................................... 51
2.4 FORMAÇÕES PARA CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS E SUAS
APLICAÇÕES ........................................................................................................... 52
2.4.1 Básicas ............................................................................................................ 53
2.4.1.1 Coluna por dois ............................................................................................. 53
2.4.1.2 Coluna por três .............................................................................................. 54
2.4.2 Ofensivas ........................................................................................................ 55
2.4.2.1 Em Linha ....................................................................................................... 55
2.4.2.2 Em Cunha ..................................................................................................... 56
2.4.2.3 Escalões ........................................................................................................ 58
2.4.2.3.1 Escalão à direita ....................................................................................... 58
2.4.2.3.2 Escalão à esquerda .................................................................................. 58
2.4.3 Defensivas ...................................................................................................... 59
2.4.3.1 Guarda Alta ................................................................................................... 59
2.4.3.2 Guarda alta emassada .................................................................................. 60
2.4.3.3 Escudos acima da cabeça............................................................................. 61
2.4.3.4 Escudos ao alto ............................................................................................. 62
2.4.3.5 Guarda Baixa ................................................................................................ 63
2.4.3.6 Guarda baixa emassada ............................................................................... 64
2.4.4 Formações de entrada em presídios ............................................................ 65
2.4.4.1 Formação básica ........................................................................................... 65
2.4.4.2 Formação completa ....................................................................................... 66
2.4.5 Formações de apoio....................................................................................... 67
2.4.5.1 Apoio complementar...................................................................................... 67
2.4.5.2 Apoio lateral .................................................................................................. 68
2.4.5.3 Apoio cerrado ................................................................................................ 71
2.4.5.4 Apoio central ................................................................................................. 72
2.4.5.5 Representação esquemática das formações de apoio .................................. 74
2.5 COMANDOS DE TROPA DE CHOQUE .............................................................. 75
2.5.1 Comandos por voz ......................................................................................... 75
2.5.2 Deslocamentos ............................................................................................... 77
2.5.2.1 Sem cadência ................................................................................................ 77
2.5.2.2 Passos em frente .......................................................................................... 78
2.5.2.3 Em frente ....................................................................................................... 78
2.5.2.4 Carga de cassetete ....................................................................................... 79
2.5.2.5 Embarque/desembarque ............................................................................... 79
2.5.2.5.1 Embarque .................................................................................................. 79
2.5.2.5.2 Desembarque ............................................................................................ 80
2.5.3 Comandos por gestos.................................................................................... 80
2.6 ORDEM UNIDA COM EQUIPAMENTO DE CHOQUE ......................................... 92
2.6.1 Generalidades ................................................................................................. 92
2.6.2 Ordem unida propriamente dita .................................................................... 92
11
APRESENTAÇÃO
O presente manual compila os temas ligados às operações de choque que nos dias
atuais são mais comumente vivenciadas pelas organizações policiais brasileiras,
entendendo como tais: reintegração de posse rural e urbana, ocorrências em
estabelecimentos prisionais, ocorrências em praças desportivas ou de eventos, e
outros distúrbios civis em geral.
Tem como objetivo criar no âmbito da PMES um documento que regule e possa
servir de guia para as questões de doutrina, de instrução e emprego das unidades
ou frações que tenham por missão operações de choque.
15
CAPÍTULO I
De fato, a missão policial nestes casos não é algo de fácil realização, pois vai
demandar uma interpretação específica daquele policial responsável pelo
comandamento no local, além do conhecimento da legislação vigente, para que o
mesmo siga ou dê ordem aos seus subordinados sobre o estrito cumprimento do
dever legal para o caso.
O policial que está no comando em tais situações precisa lembrar que nesses casos
as pessoas estão exaltadas e geralmente sob o efeito de fatores psicológicos que
regem o comportamento de grandes massas humanas. Esses fatores causam
comportamentos e reações que fogem à normalidade do comportamento individual e
por vezes geram respostas inusitadas, dando vazão a sentimentos reprimidos. É
preciso assim que haja uma análise criteriosa para que a cada caso a condução da
tropa seja estritamente direcionada para a resposta necessária naquela situação.
O exercício desses direitos tem limite. Podem ser impostas restrições a este
exercício, desde que: as mesmas sejam legítimas; e necessárias: para que
se respeite o direito à reputação de outrem; ou para a proteção da
segurança nacional ou da ordem pública, ou da saúde pública e moral
(ROVER, 2005).
Quando uma via pública, por exemplo, é interditada por completo, o direito de ir e vir
de outrem não é respeitado. Além disso, a moral ou integridade de alguém podem
ser ofendidas pelos manifestantes quando tenta romper o bloqueio e o próprio
manifestante corre o risco de ter a sua integridade física lesada por pessoas que não
concordam com a manifestação. Essas são algumas razões pelas quais o Estado
utiliza a força pública para restabelecer a ordem.
20
1.5.1 Sociais
1.5.3 Econômicas
1.5.4 Políticas
1.6.2 Aglomeração
1.6.3 Multidão
Pode-se citar como exemplo: “- Nós estamos aqui para prestar solidariedade!” ou “-
Nós estamos aqui para protestar!”.
23
1.6.4 Turba
É aquela que procura fugir. Na tentativa de garantir sua segurança pela fuga, os
seus elementos poderão perder o senso da razão e tal circunstância poderá
conduzi-la à destruição. O pânico poderá originar-se de boatos, incêndios ou
explosões, ser provocado pelo emprego de agentes químicos no controle de
distúrbios ou mesmo ser decorrente de uma calamidade.
1.6.5 Manifestação
1.6.6 Tumulto
1.6.7 Subversão
1.6.8 Insurreição
1.7.1 Número
1.7.2 Sugestão
1.7.3 Contágio
1.7.4 Anonimato
1.7.5 Novidade
poderá até bendizer a quebra da rotina normal e acolher com satisfação as novas
circunstâncias.
1.7.7 Imitação
O desejo irresistível de imitar o que os outros estão fazendo poderá levar o indivíduo
a tornar-se parte integrante de uma turba.
É altamente recomendável que a tropa de choque permaneça longe das vistas dos
manifestantes, porém em local que permita fácil aproximação, permitindo rapidez e
forte fator psicológico quando de sua chegada.
A tropa ordinária é o efetivo policial responsável pela área onde está ocorrendo a
manifestação. Esse policiamento permanecerá a postos até que, por falta de
treinamento especializado, falta de meios, equipamentos e armamentos adequados,
efetivo ou outras razões, não possa mais executar o controle da situação.
Deve-se ter sempre em mente que o objetivo principal de uma tropa de CDC em
ocorrências de manifestações públicas é a dispersão da multidão, não sua detenção
ou confinamento. A dispersão deve ser calculada de tal forma que dificulte ou
desanime os manifestantes a outra reunião imediata.
O emprego da tropa de choque deve ser o último nível de força utilizado pelo
comandante (Cmt) da operação, pois se considera que já foram esgotadas as
possibilidades de negociação, de controle por parte da tropa ordinária e outros
meios persuasivos e dissuasivos. Assim sendo, a tropa de choque em casos de
manifestações não negocia e sim estipula um prazo de desocupação e/ou dispersão,
que em caso de não cumprimento por parte dos manifestantes serão utilizadas as
técnicas e tecnologias para efetivar o uso escalonado da força na ação de dispersão
ou tomada de unidade prisional.
A Polícia Militar (PM) como órgão de Segurança Pública encontra seu fundamento
constitucional no artigo 144 da Constituição da República Federativa do Brasil
(1988), que estabelece:
Quanto aos PBUFAF, foram adotados no Oitavo Congresso das Nações Unidas
sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Infratores, realizado em Cuba no
ano de 1990, sendo eles: legalidade, necessidade, proporcionalidade, além de
crermos serem importantes também a ética e a conveniência. Os policiais somente
recorrerão ao uso da força quando todos os outros meios para atingir um objetivo
legítimo tenham falhado e o uso da força possa ser justificado quando comparado
com o objetivo legítimo. Os encarregados da aplicação da lei são exortados a serem
moderados no uso da força e armas de fogo e a agirem em proporção à gravidade
do delito cometido e o objetivo legítimo a ser alcançado. Isto posto, somente será
permitido aos encarregados empregarem a quantidade de força necessária para
alcançar um objetivo legítimo.
34
1.11.2 - O controle de distúrbios civis como missão legal das polícias militares
Além disso, o Decreto nº 2476-R (2010), que dispõe sobre a organização básica da
Polícia Militar do Espírito Santo, diz que cabe ao BME, dentre várias missões, atuar
e desenvolver operações de choque:
1.12.2 Sobreaviso
CAPÍTULO II
Para a missão das operações de choque é importante que o efetivo seja selecionado
dentro dos parâmetros que esses tipos de ocorrências demandam de um policial.
Assim, atributos físicos, emocionais e psicológicos deverão ser avaliados para que
haja a possibilidade de minimizar as incompatibilidades de policiais com a atividade.
2.1.1 Físico
2.1.2 Emocional
vivenciadas pela tropa de choque. Outro fator de relevância vivido pela tropa de
choque é a constante mobilização e desmobilização em prontidões, fato que exige
equilíbrio emocional, pois nem todos policiais conseguem viver a ansiedade de estar
em constante iminência de emprego e não operar.
2.2.1 Armamentos
2.2.1.3 Pistolas
2.2.2.1 Capacetes
Os coletes mais comumente utilizados pelas polícias são constituídos por tecido
aramida, divididos basicamente em duas partes: uma destinada à proteção do peito
e a outra à proteção das costas.
As perneiras devem ser usadas por todos os integrantes da tropa de choque. Têm
por objetivo proteger o usuário de pancadas em obstáculos físicos e de objetos
arremessados contra a tropa. Não possuem proteção balística.
42
2.2.3.1 Escudos
Os kits de primeiros socorros são para os casos de lesão leve em que pode ser feito
um primeiro atendimento, devendo sempre que possível existir um policial treinado
em primeiros socorros num pelotão de choque.
2.2.4 Acessórios
44
2.2.4.3 Megafones
Usados para romper portas, grades e até paredes, possibilitando à tropa de choque
acessar o interior de presídios rebelados, prédios invadidos e outras edificações.
45
Podem ser lanternas táticas ou do tipo holofote. As lanternas táticas são geralmente
menores que as demais, sem perder em potência de iluminação, e podem ser
acopladas ou não ao armamento do operador. Geralmente permitem o acionamento
por pressão momentânea ou constante. Visam principalmente auxiliar o operador em
varreduras em busca de pessoas em celas de presídios e cômodos de residências
ocupadas durante cumprimento de mandados de reintegração de posse, de prisão
e/ou de busca e apreensão.
2.2.4.9 Outros
Cada pelotão de choque deverá possuir uma caixa denominada caixa de choque
que conterá: munição química e armamentos sobressalentes, algemas
convencionais, munição convencional, espargidores e outros materiais e
equipamentos de pequeno porte.
2.2.6 Veículos
2.3.1 Geral
O pelotão de choque é organizado de modo que cada homem tenha sua função
definida. Deve ter uma flexibilidade tal que lhe permita se adaptar às mais diversas
situações. Ao atuar contra uma turba muito agressiva, por exemplo, diversos
integrantes como sargentos e seguranças podem portar granadas. Ainda há as
ocorrências em presídios nas quais um pelotão pode assumir uma constituição
definida, tomando por critério o tipo do emprego, como por exemplo, uma revista de
rotina ou um grupo de intervenção rápida no caso de rebelião.
Conforme dito, cada policial militar possui função específica dentro do pelotão e são
as seguintes:
49
2.3.2.1 Escudeiros
2.3.2.2 Lançadores
2.3.2.3 Atiradores
Tendo como números de ordem 15 e 16, são aqueles que portam a espingarda
calibre 12 com projéteis de elastômero (munições de impacto controlado) ou que
manuseiam os lançadores de projéteis não letais a ar comprimido.
2.3.2.5 Motorista
50
2.3.2.4 Socorrista
2.3.2.6 Seguranças
2.3.2.9 Comandante
c) Todo policial do Pel Chq zela, conhece e utiliza sempre seu equipamento
individual;
2.4.1 Básicas
Utilizada para formaturas militares. Assim, o pelotão estando na formação por dois,
ao ser dado o comando específico, o sargento auxiliar se posicionará entre os
sargentos comandantes de grupo, iniciando uma coluna central formada pelos
escudeiros 09, 11, 10, 12 respectivamente, além do motorista 17 e socorrista 18,
que se posicionará entre os seguranças.
Figura 10 - Formação em coluna por três Fotografia 2 - Formação em coluna por três
Fonte: arquivo da Cia P Chq Fonte: arquivo da Cia P Chq
2.4.2 Ofensivas
2.4.2.1 Em Linha
2.4.2.2 Em Cunha
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Esta formação será utilizada sempre que o objetivo for penetrar na massa e dividi-la,
na medida em que a divisão a enfraquece.
2.4.2.3 Escalões
2.4.3 Defensivas
Todo o efetivo restante será recolhido à retaguarda dos escudeiros para também
serem protegidos contra eventuais arremessos de objetos.
Tem por objetivo proteger a parte de cima e da frente do pelotão para situações e
locais que exijam a aproximação da tropa, mesmo sendo alvejados por cima, como
em presídios altos e prédios públicos.
Formação que tem por objetivo proteger a parte de cima do pelotão para situações e
locais que exijam a aproximação da tropa, mesmo sendo alvejados por cima, como
em presídios altos e prédios públicos.
Quando os escudos são apoiados ao solo, sendo que os três escudeiros de cada
uma das extremidades se posicionam acima dos outros seis escudeiros que
permanecem abaixados constituindo a base da formação.
65
O Pel Chq de apoio adota a mesma formação já adotada pelo pelotão base, à direita
do mesmo, com a finalidade de complementar a formação para aumentar o seu
tamanho.
68
Neste apoio deve-se observar que na formação em cunha existe uma exceção, pois
o pelotão que o executará complementará ambos os lados do pelotão base, de
forma que o 1º grupo do pelotão de apoio ficará ao lado do 1º grupo do pelotão base
e o 2º grupo do pelotão de apoio ficará ao lado do 2º grupo do pelotão base. Abaixo
segue a ilustração de uma formação de apoio complementar partindo da formação
em linha.
A tabela abaixo exibe, para cada uma das formações ofensivas de um pelotão de
choque, as quatro formações de apoio possíveis. Para a representação abaixo estão
sendo considerados o pelotão de choque principal (linha grossa) e somente um
pelotão de apoio (linha fina).
Formação de
apoio
Lateral Complementar Cerrado Central
Formação
ofensiva
Linha
Cunha
Escalão à
direita
Escalão à
esquerda
Os comandos para as formações e apoios poderão ser dados por voz e por gesto.
a) advertência: “Pelotão!”;
À voz de execução, o escudeiro 01, homem base, ocupa o ponto e a frente indicada,
e os demais se colocam na ordem já descrita para as formações.
a) advertência: “Pelotão!”;
f) execução: “Marche-marche!”.
a) advertência: “Pelotão!”;
e) execução: “Posição!”.
Nos casos das formações de apoio, após comandar posição, frente e formação para
cada fração envolvida, o comandante dará uma única voz de execução, momento
em que os pelotões adotarão as formações que lhes foram ordenadas. Por exemplo:
g) execução: “Marche-marche!”.
2.5.2 Deslocamentos
2.5.2.3 Em frente
2.5.2.5 Embarque/desembarque
2.5.2.5.1 Embarque
Estando o pelotão de choque em coluna por dois, com a frente voltada para o
mesmo sentido da viatura de choque, ao comando de “Preparar para embarcar!” fará
80
2.5.2.5.2 Desembarque
Esses comandos têm sua utilização mais restrita em relação aos comandos por voz,
e exigem um alto grau de disciplina e treinamento, sendo necessário que todos os
integrantes do pelotão conheçam os gestos representantes dos comandos.
Para comandar por gestos o comandante se coloca à frente da tropa com frente
para o objetivo. Após cada gesto de execução o homem base se coloca a dois
passos à retaguarda do Cmt e os demais executam a formação comandada. Tanto a
posição quanto a frente do pelotão na nova formação serão dadas pelo simples
posicionamento do comandante de pelotão no terreno.
Os comandos por gestos devem ser dados em três tempos: advertência, comando
propriamente dito e execução:
a) advertência:
- é feito pela extensão do braço direito para cima, com a mão espalmada e
dedos unidos.
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c) execução:
a) em linha:
b) em cunha:
f) escudos ao alto:
g) guarda baixa:
- o Cmt fará um semicírculo com a palma da mão voltada para si, em frente
ao seu corpo, na altura da cintura.
i) guarda alta:
a) apoio lateral:
Fotografia 28 - Gesto para apoio lateral Fotografia 27 - Gesto para apoio lateral em
Fonte: arquivo da Cia P Chq um lado específico
Fonte: arquivo da Cia P Chq
b) apoio complementar:
c) apoio cerrado:
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- o Cmt bate a palma de uma mão sobre as costas da outra, com os braços
estendidos acima da cabeça.
d) apoio central:
- o Cmt com o punho direito fechado o bate contra a palma da mão esquerda.
2.6.1 Generalidades
2.6.2.1 Sentido
Nesta posição os pés ficam unidos, o escudo à frente e o bastão paralelo ao corpo.
93
2.6.2.2 Descansar
2.6.2.3 Voltas
Comando que parte da posição de sentido, no qual o militar levará o escudo ao lado
do corpo no primeiro momento e na voz de execução fará a frente determinada,
voltando o escudo à frente do corpo ao final do movimento.
2.6.2.5 Cobrir
2.6.2.8 Ao solo-Arma
CAPÍTULO III
c) contato verbal e ordem de dispersão. Esta é uma técnica utilizada pela tropa
de choque que não deve ser confundida com negociação. Para o emprego da
tropa de choque considera-se que todas as possibilidades de negociação
foram esgotadas. A verbalização realizada pela tropa de choque tem a
finalidade de chamar a atenção dos manifestantes, presos rebelados, entre
outros, para adverti-los sobre a ação da polícia. A ordem de dispersão deve
ser dada pelo comandante da tropa através de amplificadores de som (alto-
falantes em viatura ou megafones) de modo a assegurar que todos os
componentes da multidão possam ouvir claramente. A proclamação deve ser
de modo claro, conciso e em termos positivos. Os manifestantes não devem
ser repreendidos, desafiados ou ameaçados, mas devem sentir firmeza da
decisão de agir da tropa, caso não seja atendida a ordem de dispersão;
j) emprego de arma de fogo com munições letais. É medida a ser tomada por
ordem do comandante da tropa e deve ser utilizada como último recurso,
quando se defronta com ataques armados. Todo cuidado deve ser tomado
para que não sejam atingidos pelos disparos outros elementos da multidão e
para isso deve-se ter sempre um bom campo de tiro.
103
Além dos meios elencados, duas medidas que podem acontecer a qualquer
momento das operações de choque merecem ser citadas. A primeira trata do
recolhimento de provas, importante providência a ser tomada durante toda a
operação. Consiste em fotografar e filmar todos os fatos ocorridos para posterior
apresentação. A ameaça que tal atitude faz à identidade dos líderes e agitadores e a
perda do anonimato causam forte impacto psicológico pela temeridade de posterior
identificação e dela se apercebendo os manifestantes deixarão o local.
e) previsão de apoios;
h) agendamento da operação;
d) detenção de líderes;
São elas:
3.3.1 Logística
Para efeito deste manual, a relação de equipamentos foi organizada num kit básico
operacional, que será composto por:
a) capacete balístico;
c) perneira antitumulto;
f) escudo balístico;
g) granadas;
i) armamento peculiar, tais como pistola, armamento portátil, espingarda cal 12,
lançador não letal a ar comprimido e lançador de dardos elétricos;
j) escada retrátil;
k) lanterna;
m) extintor de incêndio;
o) caixa de choque;
p) luva de amianto;
q) luva de procedimento;
r) holofotes portáteis;
s) megafones;
t) rádios comunicadores;
u) máquina fotográfica;
v) filmadora; e
w) binóculos.
g) verificação pelo Cmt Pel do nível de capacidade técnica dos agentes para
apoiar a operação, tais como a existência de técnicos para desmonte de
eletroeletrônicos, vistoriadores de vasos sanitários, material para localização
de armas e camuflagens nas paredes;
f) cada escudeiro determinará aos presos de sua cela, de forma clara e audível,
com firmeza e energia, que fiquem despidos, permanecendo somente de
cueca, que retirem as cortinas (tendas) existentes na cela e por fim se
agrupem no fundo da cela, de costas para a porta, sentados com as pernas
cruzadas, com as mãos atrás da nuca e com os dedos entrelaçados;
a) será feita por uma célula composta por dois a três policiais no máximo, sendo
um escudeiro, fazendo a função de ponta, um comandante de célula, com
arma de fogo e por fim um retaguarda com arma longa (preferencialmente
munição de elastômero);
111
3.4.1 Logística
b) entrada;
f) restabelecimento da ordem.
h) determinar saída da guarda do presídio, exceto das áreas que não estão
afetadas pela rebelião; e
- evitar que outra tropa a siga, bem como policiais civis ou descaracterizados.
Não permitir a infiltração de agentes de outros órgãos na tropa,
j) revista dos amotinados. Iniciar revistas nos presos tendo a cautela de observar
a possibilidade de troca de roupas entre presos e agentes penitenciários. No
caso de estabelecimento prisional feminino prever efetivo de policiais
femininas para busca pessoal completa nas presas;
119
l) retorno à normalidade. Após o retorno dos presos às suas celas ou outro local
apropriado para abrigá-los, o comandante da tropa de choque deverá
transferir o controle do presídio para a guarda penitenciária;
m) saída da unidade prisional, que deverá ser antecipada por uma checagem
geral nos policiais e nos equipamentos para confirmar a inexistência de
nenhuma alteração; e
3.5.1 Logística
a) posicionamento da tropa;
c) ordem de desocupação;
e) domínio da edificação;
f) detenção de pessoas; e
3.6.1. Logística
e) detenção de pessoas; e
e) juizado de menores; e
d) chegada ao local;
i) ocupação:
127
- aproximação.
j) verbalização:
- detenção de lideranças,
l) providências finais:
- socorro a feridos,
m) entrega ao proprietário:
3.7.1 Logística
b) desembarque da tropa;
d) escolta de árbitros;
f) detenção de pessoas; e
g) evacuação e rescaldo.
b) COPOM;
c) árbitros;
3.8.1 Logística
a) posicionamento da tropa;
b) ordem de dispersão;
e) detenção de pessoas; e
3.9.1 Impropérios
Pode ser através de rastros de gasolina pelo caminho, botijões de gás, fogos de
artifício, pequenos incêndios e coquetel molotov, tudo com o intuito de retardar o
avanço da tropa ou causar ferimentos aos policiais.
Os objetos mais comuns lançados contra a tropa são: coquetel molotov, bombas
caseiras, garrafas e latas cheias de água ou urina, bolas de gude ou estrepes para
dificultar a mobilidade da tropa montada, pedras, frutas, madeira, rojões, etc.
3.9.6 Destruições
A utilização de armas de fogo por parte dos opositores em ações de distúrbios civis,
principalmente em estabelecimentos prisionais, tem se tornado cada vez mais
rotineira, quase sempre com difícil identificação do atirador. Nesse contexto é de
138
Outras diversas ações podem ser desencadeadas contra a tropa de choque durante
sua atuação. Dentre elas podemos citar a utilização de uma “linha de frente”
formada por crianças, mulheres e idosos em uma resistência manifestamente
passiva. Sacos plásticos contendo urina e fezes também poderão ser lançados
contra a tropa de choque e veículos de som são comumente utilizados para bloqueio
de via e incitação ao movimento.
CAPÍTULO IV
4.1 INTRODUÇÃO
Esta é uma máxima verdadeira desde que os meios não letais sejam utilizados em
consonância e somente para os estritos fins para os quais foram concebidos.
Além disso, esse mesmo cenário proporcionou situações de grande agitação social,
manifestações, tumultos ou depredações, decretando a necessidade da intervenção
das forças policiais sem, entretanto, matar ou ferir gravemente os cidadãos
participantes desses atos.
Portanto, era preciso que a Polícia Militar estivesse preparada para agir com
técnicas distintas das tradicionais, consagradas pelo emprego de armas letais de
fragmentação, penetração ou explosão.
140
Conjunto de métodos não letais empregados pela Polícia Militar a fim de resolver um
determinado conflito social, de modo a preservar as vidas das pessoas envolvidas
na situação e aplicar a lei.
141
Podem ser antipessoal (para emprego contra indivíduos isolados ou grupos, com o
intuito de incapacitar temporariamente, permitir controle por parte da tropa, restringir
movimentações e acessos ou dispersar) ou antimaterial (para bloquear, restringir
acessos ou danificar veículos, equipamentos, instalações, entre outros).
Podem ser de tecnologia física (funciona por meio de impacto cinético, restrição
física ou perfuração), química (opera pela reação química entre o agente e a pessoa
ou objeto alvos), de energia dirigida (funciona por meio de aplicação de energia
eletromagnética ou acústica sobre o alvo), biológica (opera por meio de uma reação
biológica entre o agente e o material objeto), de guerra de informação (opera
baseada na tecnologia da informação), e de operações psicológicas (opera
influenciando o pensamento e o processo de tomada de decisão do inimigo).
Toda substância que por sua atividade química produza, quando empregada para
fins militares, um efeito tóxico, fumígeno ou incendiário.
144
4.2.1.2 Concentração
4.2.1.3 Toxidez
4.2.1.4 Persistência
- lapse. Esta condição ocorre normalmente nos dias de céu sem nuvens ou
parcialmente nublados. Nesta condição, há fortes correntes de ar e os gases
são rapidamente dissipados,
a) básica:
- sólidos,
- líquidos,
- gasosos.
- tóxicos dos nervos (ou neurotóxicos). Aqueles que sendo absorvidos pelo
organismo pela respiração, por ingestão de água ou alimentos ou através da
148
pele, afetam diversas funções vitais pela ação que exercem sobre o sistema
nervoso,
d) proteção:
- desconhecida.
- desconhecida.
d) proteção:
A seguir, uma breve explicação sobre cada grupo de tecnologia não letal disponível
para emprego por parte da tropa de choque da PMES.
São, por definição, aquelas munições com as quais o atirador tem a possibilidade de
controlar os efeitos desejados no oponente, pois poderá direcionar a aplicação das
mesmas e variar a distância de utilização, nunca desrespeitando o limite mínimo de
segurança. Dessa forma, empregando as munições de impacto controlado dentro
das distâncias especificadas pelos fabricantes e aplicando-as nas regiões do corpo
humano para as quais devem ser de fato direcionadas, os operadores poderão
garantir os efeitos advindos dentro de um espectro aceitável e previamente elencado
por quem desenvolve a munição.
muito grande conforme o fabricante específico, não sendo possível delimitar neste
manual todos os tipos existentes.
4.4.3 Granadas
São, por definição, artefatos bélicos de uso restrito ou proibido, com tamanho
relativamente reduzido e peso máximo de um quilograma para facilitar o transporte e
o arremesso.
A variedade de granadas disponíveis para uso pela Polícia Militar do Espírito Santo
é imensa. Em linhas gerais, ressalta-se que existem granadas explosivas (que
operam pela deflagração de sua ogiva e liberam uma carga secundária de agentes
diversos que não sejam lacrimogêneos), mistas (que também operam pela
deflagração de sua ogiva e liberam uma carga secundária necessariamente
lacrimogênea) e fumígenas (que operam por meio de queima e liberam fumaça com
ou sem agente lacrimogêneo).
154
Em todos os casos temos granadas que são desenvolvidas para lançamento manual
ou para lançamento por artefato próprio, sendo que a escolha do tipo a ser
empregado se dará em conformidade com a missão e a disponibilidade.
4.4.4 Espargidores
4.4.8 Emprego
O modo pelo qual serão empregadas bem como a quantidade e o tipo a ser utilizado
serão determinados em razão dos oponentes e do local da operação de choque.
As granadas de emissão fumígena devem ser lançadas de tal maneira que sua
queima se dê do lado favorável ao vento em relação à tropa, nunca sendo lançadas
diretamente contra o rosto das pessoas.
Vias de escoamento devem ser deixadas para que os agitadores se retirem da área
por iniciativa própria quando forem lançados contra eles os agentes químicos.
A direção do vento determina a posição geral da linha a partir da qual se deve lançar
a nuvem de agentes químicos, a fim de que esta paire sobre o objetivo. Um vento
forte indica que essa distância deve ser aumentada. Tal distância, por sua vez, afeta
a quantidade de agentes químicos que devem ser lançados com o fim de ser obter
uma concentração eficaz sobre a multidão, cessando sua ação agressiva.
de cada força para desmantelar seu material bélico falho. Portanto, os tipos e
processos contemplados por este manual não esgotam o assunto.
4.5.1.1 Desmilitarização
4.5.1.2 Deflagração
Consiste em fazer com que a ogiva da granada, que é formada por um baixo
explosivo, seja acionada sem colocar em risco a área ou terceiros (usa-se o termo
deflagração para baixos explosivos e o termo detonação para altos explosivos).
159
4.5.1.3 Detonação
Consiste em fazer com que a granada seja tornada inerte por meio da ação de um
alto explosivo colocado junto ou próximo ao seu corpo, sem colocar em risco a área
ou terceiros.
4.5.1.4 Imersão
4.5.2.1 Combustão
Nesse processo utiliza-se uma pequena placa de papelão, isopor ou madeira, com
um ressalto para permitir que a mesma seja encaixada sobre a granada. A placa
deverá ser envolvida com cordel detonante, sendo acoplada a uma espoleta e esta a
um estopim, que será acionado. Tal processo poderá desmantelar a granada por
detonação (por se tratar o cordel detonante de um alto explosivo) ou simplesmente
separá-la em diversas partes sem acionar a ogiva, mas inutilizando a mesma
(desmilitarização).
161
4.5.2.6 Simpatia
5 REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 26. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002.
OS AUTORES