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QF cio GETULIO VARGAS PARA ESTRUTURAGAO DE UM SETO DE PESQUISA Sylvia Constant Vergare* EBAP/DOC. -- CAD.Pesq. 02/91 PESQUISA Escola Brasileira de Administragao Publica RIO DE JANEIRO — BRASIL CADERNOS DE PESQUISA EBAP Publicag&o da ESCOLA BRASILEIRA DE _ADMINISTRAGAO PUBLICA DA FUNDAGAO GETULIQ VARGAS para divulgagéo de trabalhos, monografias, estudos e relagorios objetivando o desenvolvimento da pesquisa em administragao. Publicagao catalogada no CADASTEO da Bibliodata/CALCO DIRETOR DA EBAP: Bianor Scelza Cavaicanti GHEFE DO DEPT® DE PESQUISA E PUBLICAQGES: Armando S. Moreira da Cunha COORDENADORA: Rossi Augusta Alves Corréa As idéias e opinides sie de responsabilidade do(s) autor(es). € facultada a reprodugao total ou parcial do texto, desde que soja referida a fonte. REPRODUCAO: Pader& ser solicitada & EDAP, sala 529, uu & B1viloLeca Ventral da FGV - 7° andar, pelo prego de custo da copia xerox — Praia de Botafogo, 190 - Rio de Janeiro ~ RJ - CEP: 22.253 | | | | | SUGESTAO PARA ESTRUTURACAO DE UM PROJETO DE PESQUISA Sylvia Constant Vergara 1. INTRODUCAG Coro estruturar um prujeto de pesquisa? Néo ha um mo- delo Gnico para tal. A escolha depende da natureza do problema, do método pelo qual se desenvolvera o trabalho, do tipo de pes- quisa, do estilo do autor e de outros fatores. No entanto, ha certos itens que ndo podem deixar de ser contemplados em qual- quer projeto, 2 despeito das diferencas entre eles. 9 que vat variar & 0 contefido desses itens. © presente texto risa apresentar uma sugestio para es- truturacdo de um projeto. Como o préprio titulo indica, trata- se apenas de sugestdo, ndo podendo, portanto, ter oc carater de universalidade. Tem como insumo a pratica da autora em seus prd Prios projetos, no ensino de metodologia da pesquisa e nos mui- tos projetos que leu e cxiticou, por forga da profisséo. © artigo ndo tem a intenc&o de discutir que: es onto- légicas e epistemolégicas, nem as decisdes metodolégicas que dai decorrem. sua natureza 6 de ordem pritica. Incorpora concei tos e exemplcs, a partir da crenga de que estes sic iteis para clarificar aqueles. Os exemplos foram retirados de projetos de mestrandos com os quais a autora tem convivido nas institui- gdes em que trabalha. © texto estrutura-se a partir de um modelo propesto, que &, em seguida, discriminado. Depois so oferecidas algumas Sugestes adicionais. Por fim, apresenta-se uma bibliografia por assuntos. Aqui vai um agradecimento a Miriam Maia do Amaral, que reviu o texto concluido em novembro de 1990. 2. © MODELO © modelo proposte esta assim definido: FOLHA DE ROSTO SUMARIO I - O PROBLEMA ~ Introdugdo / formulago da situagao-problema = Objetivos (final e internediarios) ~ Questées a serem respondidas (se for 0 caso) ~ HipSteses, ou suyosigées (se for o caso) - Delimitagao do estudo vancia do estudo ig&o dos termos TI = REFERENCIAL TEORICO III ~ MBTODOLOGIA ~ Tipo de pesquisa Universo e amostca (se for 0 caso) ~ Selec&o dos sujeitos (se for o caso) - Coleta & dados - Tratamento dos dados ~ LimitagSes do método. IV - CRONOGRAMA V - BIBLIOGRAFIA ANEXOS (se for o caso) Cada um dos itens do modelo sera a seguir explicitado. Alguns est&o mais detalhados do que outros. Nao é aleatério. Talvez es tejam nesses itens a maior parte dos equivocos dos aue tém que estruturar um projeto. Loge, parece pertinente dar a esses itens atengio especial. canes, A DISCRIMINACAO DOS ITENS DO MODELO 3.1 - Folha de rosto Folha de rosto é a primeira folha do projeto e nao @ numerada. Dela deverao constar as seguintes informagdes: 0 tituio do pro- jeto, © nome do autor, a quem sera apresentado, o nome do orien tador do autor do projeto e o més e ano de sna conciush © titulo do projeto deve dar ao leitor a idéia do que serA de- senvolvido. Nac tem importa cia que o titulo seja extenso. Im- Pportante € que o leitor percepa com facilidade do que trata 0 projeto. & bom lembrar que & 0 titulo quem promove o primeiro contato do leitor com quaiguez obra. Um projeto de pesquisa 6 apresentado a alguma instituigéo ou e algum curso de determinada instituigdo. Assim, parece adequada a redago dos dois exemplos a seguir: Projeto de peaquiea fou de dissevtagdo, se for 2 caso) apresentado a Cureo de Mestrado om Adnintstrazéo Piblica da Escola Brasileira de az inistragdo PibLiea da Yundagdo Getiilio Vargas. Irientador (futano de tal). 2 Professor Projeto de pesquisa (ou de esartagdo, ae for 0 caso) apresentaco a0 Curso de Mectrado em Administragio de Empresa do Departamento de Adwi. nistrapao da Fontifieta Univeretdade Catélica do Rto de Janeiro. Ont entador: Professor (fulano de tat). 3.2 - Sumario Trata-se, aqui, de uma indicagdo tipo indice, com os titulos e subtitulos de cada capitulo. 3.3 - Introdugao Introdugdo € aquela parte do capitulo I - 0 PROBLEMA, na qual se faz o marketing do projeto. Dito de outra maneixa, é aquela segdo onde se aguga a curiosidade do leitor, onde se tenta “ven der"-lhe © projeto. A introdugdo deve ser curta, proporcional ao némero de paginas do projeto. £ adequado terminar com a for mulagdo do problema, sob a forma de pergunta. A formuiagao do problema é ponto vital na construcio do proje- to. Por este motivo, abre-se, neste texto, um espago sé para tratar dele. Vem a seguir. 3.4 ~ 0 problema de pesquica cientifica Ndo 6 raro encontrar mestrandos &s voltas com uma dificuldade: @ formulagao de um probleme cientifico, do que depende sua dis- sertagdo. Esta afirmagdo significa que: (a) dissertagdes sur~ gem a partir da existéncia de problemas cientificos, porque elas soa responta a esses problemas; (b) a formulagio de proble- mas cienti£ cos ndo & tarefa das mais faceis, mas estratéqica. Problemas formulados de mareira inadequada podem colocar por terra todo um trabalho que, em geral, consome bastante tempo © energia de seu realizador. se a definigao adequada de um probli: ma, por si s6, n3o garante o €xito de ama produyay cientI fica. a definigfo inadequada, certamente, garante o seu insucesso. Problema @ uma questo ndo-resolvida, @ alguma coisa para a qual se vai buscar resposta, via pesquisa. Uma questio née-resolvida pode estar referida a alguma lacuna epistemol4gica o: metodoléyi ca percebida, a alguma divida quanto 3 sustentagao de uma afirna gao geralmente aceita, a alguma necessidade de pér 4 prova uma suposicado; ou pode estar referida a interesses praticus ou ou- tras coisas tais. Un policial diria: “Quem saqueou o supermercado"? Um cientista, provavelmente, @iri “At&é que ponto o saque de supermercados pode estar associado aos niveis de decempregn?" guace compre pro blemas apresentam relagdes entre variaveis. Veja os exemplos a seguir. Alguns pertencem a renomados académi cos; outros, a mestrandos. + Qual a corvelagiio entre produtividade e ttuminagéo do local de trabalho? (AYO, Elton. Peoria das Relagdae Humanac). + Como o elima organizacional afeta o desempenho administrativo? (FREDERIK SEN, W., JENSEN, 0 ¢ BEATON, B.A. Organizational climates and adnintstrative performance. Princeton, W.J., Educational Testing Service, 1968). + Que tipo de organtzagio deve’ a empresa tomar para tratar com vérias condi- voce ooonintcas ¢ de mercado? (LAWRENCE, 2.R, © LORSCH, J.W. As empresas 2.0 ambiente. Rio de Janeiro, Ed, Yozes, 1973). + A EMATER tornou-ce, de fato, una inetitutgéo? se fot esee o caso, 0 que aeonteceu, efetivamente, no processo de sua molernizagio e institucionali- sagdo? (CARAVANTES, Geraldo. Mudange = uvaliagao de estratézias de veno- pag institucional. Porto Alegre, FDRH, 1082). +0 ensino de adwintelupio nv Brastt E, predominantemente, baseado em mate vial de ensino -mericano. Essa utilizogio de conhectmentoe ortundos de ou tro ambiente seed adequada? (BETZLEM Paulo, Ed. MoGra-Hili, 1989). . Agriccia, Gerbnota & brasileira, andos Problemas fornulados por me. + Bn quate teortas de ovgantaagio pode-se encontrar a intuigio como componan te lh gitimado no processo deciaério? (Ricardo Frenzel, EBAP/¥GV). + Das duas metodologias contdbeis existontes so Brasil — a Let n? 6404 e a Inetrug&io 64/C1M - qual reduz o grau de incerteza na decistio de crédito/ invesnimento? (Elizabeth Figueiredo, PUC/RI}. + Que fatores injluencian a decisic do comprader brasileiro de programas pa- va microcomputadores? (Lutz Fernando Alvares, PUC/RI). + At que ponto a reserva de mercado na Grea de informatica fot una medida adetada em defesa do interesse nacional ou en defeea do interesse econdni- 00 de grmpos privados dominantes da burguesia industrial? (ana Heloisa Le moo, EBAP/EGV). + Que formas de associativismo foran adotadas velos trabathadoves e qual 0 tipo de influéneia do governo ro seu assentamento na Agrovila de Vvitéria, Muntetpio de Vieéneta, Zona da Mata de Pernambuco? Quais os resultados ¢ perspectivas? (Zadir Calado, EBAP/FGV). fh L £ possivel levantar algumas regras prdticas para a do problema. Por exemplo: formulagao (a) © problema deve ser formulado sob a forma de persunta. Logo se perceberé como esse recurso vai clarificar para o autor do projeto - e, naturalmente, para o lei tor - 0 que, de fato, o pesquisador quer saber. As vezes corre-se o risco de, em um primeiro momento, confundir tema com problema, mas a formula- g50 deste snh a forma de pergunta ajuda a distinguir um ao ou- tro, Adiante se cuidara dessa distingao. (b) A pergunta deve ser redigida de forma clara e concisa. Pala vras a mais ou a menos podem confundir o pesquisador e o jeitor. E fitil que se encontre o equilibrio desejado. (c) © problema deve ser definido de tal forma, que a solugdo « ja possivel. Se um esteiionatario competente engendra cri- mes cuja solucSo seja extrenamente dificil ou até impossivel pa ra a policia, um cientista compete: nte, ao contrario, formula pro blemas cuja sclugdo seja possivei para ele e para outras pes. soas, mais ceco ou mais tarde. Fica cil imaginer, por exe tifica para c segninte probleme: "Como fazer para que Abel se arrependa de ter ratado Caim?" Be: plo, solugao ¢ » ha proble mas que nao sio de t&o dificil solugio, mas dificeis também, ca so ndo se tenka como obter os dados de que se necessita, ou ca- 0 nfio se domine a tecnologia adequada ao tratamento dos dados © G endlise dos resultados. Apds concluir a formulagio de um problema, & pertinente perguntar- 3 tem-se como encontrar a solugse? Nesse ponto se percebera, com nitidez, a relagdo en tre problema « investigar e metodologia de investigagio. (4) © problema deve ser colocado dentro de um tamanko que con- tribua para a factibilidade da solugao. Dito de outra manei ra, & preciso selecionar variaveis, definir a perspectiva tempo xal-espacial e outros elementos com os quais se possa lidar. co locando a tarefa, portanto, em proporgdes acessiveis. Listadas as regras, vale a pena lembrar que ha diferenga entre Problema e tema. Este @ 0 assunto do qual procede o problema a ser investigado. Um tema pode suscitar varios problemas. Tem, Portanto, carter mais geral, mais abrangente do que o problema. Veja esses exemplos: = Tema: Cultura organizactonal PROBLEMA: Gono a dimensiio sinbélica permia aa relugdes de trabalho na organizagio ayup ~ TEMA: Marketing de s2rvigos PROBLEMA: HG congruéncta entre as expectativas e ax persepedee dos usuarios do Sem vigo de Cardiologia do Hospital Cardoso Fontee quanto & qualidade dos ser vigos prestados? Se hi congrudncta, o que a explica? Se nio hd, o que oxpitea a aus®icia? ~ Tawa: Eneino de adninistragao piiblica ‘PROBLEMAS: ‘a} 0s cursos ie pie-graduagdo em admintetrapic piblica, existentes no Brasil, atandem quantitativa e qualitativanente & demande do mercado: () Qual a relagio entre formagdo em adwinistragdo piiblica ¢ efiedeta na pritiea gevencial dos gerentes da urgantaagio "Y"? - TEMA: Acidentes de trabatho PRCBLEMAS: (a) Como reduztr o indice de acidentes de trubalho na construgdo etvil? (b) 8m que ramo da indistria hé a ccorvéneta do nator indice de actdentee de trabalho? A que se pode atributr tal indice? (e) Por que ha trabalhadores que ce recusan a usar equipanentoe de preven 940 contra acidente de trabalho? . ~ TEMA: Franchising PROBLEMAS: (a) Como o mercado brasileiro tem se comportado om relagao & pratica do franchising? (b) Quais as expectativas dos franqueadoe na relagdo com seus franqueado— ves? (2) Par que a mercado trasileina tem 20 moctvado atmaonte pama a prdtios do franchising? - Tama: Autonomia wrtversttéria PROBLEMAS: (a) ndicar autononta das mniveretiades om retagio ao Ds (9) Qual 0 graw de autonoria das Untversidadce Fedevais Brasttciras? (2) Como avatiar 0 graude autonomia das universidades? (D A autonomt: dis untdadee de wviveretdade em relagés & universidads co- mo un todo, 4 etdade an velagdo ao eeteds? 2 da curonenta da univ. Se depende ou nic, en que medida tseo ee da? (3) 4t8 que ponte witonania untversttéria & 1a questao de poder? (f) Univeretdades pindastorat des autérquioas? tn mate, ou menoe autonemia que univereide (9) Universidades federats tém mate, ou menoa autonamia que ae estaduais? 3.5 ~ Objetivo final e objetivos intermediarios Se o problema & uma questio a investigar, objetivo @ um resulta do a alcangar. objetivo final & aquele que, se alcangado, dA a resposta ao problena, Objetivos intermediarios sdo aqueles de cujo atingimento depende o alcance do objetivo final. Objetivos devem ser formulados com o verbo no infinitivo. Veja o exemplo fornecido por Lenise Vasconcelos Loureiro (PUC/RJ): ‘PROBLEMA: 0 baizo nivel de compra de seguros por pessoas fletcas no Brasil, compara- ttvamente d realidade internacional, decorrente da oferta inadequada do pro duto ampliado, on do poder aquiettivo do consunidor? OBJETIVO FINAL: Identificar até que ponto o batu nivel de compra de seguros por pessoas fe eteas no Braet? decorre da oferta inadequada do produto anpliade, ou do po- der aquisitivo do consunidor. OBJETTVOS INDERMEDTARTOS: (a) Verificar « cartelisagio do mercado e sua relagio entre os grandes gru- pos e bancos. (bj Avaliar 0 nivel de regulamentagéo por parte do guverno. No capitulo referente & metodologia, nas secSes relativas & co- leta ¢ ac tratamento dos dados, deve-se explic. x como se pre- tende alcencar cada um dos objetivos form:1ados. 3.6 ~ Questées 4 serem respondid S&o algumas questées que se levanta e que deve Zo ser respond daz no estudo, seja no referencial teérico, seja con a coleta,c tratamentc e a interpretagio dos dados (esta filtima quando de desenvolvimento da investigagio). As questées funcicuam come um roteire de pesquisa. Podem substituir a formuiag&o de objeti, vos interrediarios. Veja o exemplo fornec: ancisco Buri. co de Paiva Garrido (PUC/RJ): PROBLEMA: Quais sdo as prinoirate caracterfeticas dos produtos efetivarenta valortac, dbs pelo mercado consumidor de tecides, na eua decisdo de compra? QUESTOES A SEREM INVESTIGADAS: (a) Come 08 compradoves de tectdoe walorizam atributcs do produtc, tate co- mo: prego, qualidade, imagem do fabricante © outros? (b) Como devem ser distrtbuidos os eaforgos de marketing de wa empresa tee 482, de forma a oc obter mate udeyuubs reluyiu ustu/Dene pictur (e) Quats os evitérios relevantes para a segmentapio efictente do mereado? (4) Ewtate 1m modelo de comportamento do consumidor que permita orientar o projeto a 0 langamento de novos produtos na area téztil? Um lembrete: se a op¢ao for pela formulag’o de questdes, ao in- vés da de objetivoe intcrmediirios, nfo se deve esyuecer, tal como se faria com estes, de fazer a correlagiio das questées com os modos pelos quais se conseguir& respondé-las. Dito de outra maneira, € Gtil correlacionar questdes com coleta e tratamento dos dados. 3.7 = Delimitag&o do estudo Delimitagao de estudo refere-se 4 moldura que o autor coloca no seu estudo. Eo momento em que se explicita para o leitor 0 que fica dentro do estudo e o que fica fora. JA que a realida~ de € extremamente complexa, por um lado, e hist6rica, por outro, nao se pode analisé-la no seu tedo; logo, cuida-se apenas de barte dessa realidade Delimitag&o trata, pois, de fronteiras concernentes a variaveis, tempc e espago. Veja os exemplos a seguir, para os quais con- tribufram Alexandre Parbiaz (PUC/RJ}, Walter Pacd Bezerra (FBA2/ FGV) © Sonia Iizabeth Guerrero Fernende: mente. (BBAP/FGV), respectiva ~ PROBLEMA: Quais sao as deoisdes de concorréncia extstentes nas grandee enpresae bra stietras de condroto varejista, gob os pontos de vista co? ratégico e tat: DELIMITACHO DG ESTUDO: A diseertagio, ora an projeto, nio pretende aberdar todos os — segmentoa do coméreio vuwefista, tampoucs as vertentes da conconrinciz, 0 que torna ria a dissertagio extensa denais e, talves, inconelusiva. Seu intuito esti, pote, em wn campo mate restrito, vieando identificar as principais estratéyias e taticas de concorréne: efou prananin nghoa dn noncomonte. utilizadas para combater Serio enfocadas lojas de departamentos, lojas de vartedades ¢ lojas de deacontos, tendo em vista qu (a) elas trabatham com a mesma gana de mer cadorias; (b) tém cstratégias formalizadas para concorrer n2 setor. ~~ ce Dado que a pesquisa tem um cardter exploratério, no ha a intengdo, até 2 Presente momento, de eetabelecer correlagées entre as vartaveis observa~ dao, tampowco correlagies entre tis vuvidvets ¢ a estrutura de cada em presa ou entre elas @ o momento econdmieo que vivem, meomo sabendo do grande valor dessa andlise. 0 cbhjetivo 2 0 de deserever um fendncno talvez, elaborar un modelo para futuras andliees. e, PROBLEMAS: Que instrimento podera parmitir avaliar a eftcicia do Fundo do Desenvolvs mento de Programas Cooperatives ou Comunitarice de Infra-Estruturas Rum rats ~ FUNDEC? DELIMITAGAO Do ESTU Para a consecugio dos objetivos propostos, » estudo Limitar-ee~d & aniii- se de una comunidade apoiace pelo FUNDEC qua se suponha . vepresentativa do eonjunto daa taacriiz 8 atendidae polo Programa. Dentre as inimerae ver pete que podan vevelar o gra de eficdeia do FUNDEC, 0 estudo estari otrounsortto, fundanentalmente, Gquies que tidy sana qualidute de vida da populagio, inclusive quanto 20 aspecto de aper fetgoamento da vida comnirdria. Desse mod. , ser dada Enfase a vam vets concernentes & infra-zstrutuna econdmi. e suctal, bem como as reta- atonadae a0 apoio inutituetonal, eaporte e laser. Dentre us prtmeteus ado aqui destacada zecolas, postos de eaiide, abastecimente de gua, etetem de esgoto, vies de teneporte e comunicagiin. PROBLEMA: Quais os fatores que contribuinm para a promilgagio da Let de Divisto Po. Utdeo-Adninéstrativa em Comunae, ¢ para a srdegao das Juntas tdninéstra- tives Loeats cali, Coldmbia? DELIMITAGAO DO ESTUDO: Ho que concerne ao horisonte temporal, a anilise estara censrada no perio do 1980-1988, quando se cria, formula e promlga a Lei, enbora se’ fagu também alguna veferEncia ao pertodo compreendido entre 1950 ¢ 1980, rele- vante para que sejam compreendidos on antenedentea hiatintone Quanto ao horizonte espacial, o foco de andlise sera uma unidade adminic— trativa local: 0 Municipio de Calt, Colémbia. ¥ . |. 125 ‘Bn relagao ao objeto de estudo seri, eapectficamente, 0 Acordo 1! /1988, cb Congetho Muntctpal, pelo qual é extahelenida a déviode bermtturial om Commas ¢ sao eriadas as Juntas Adwinistrativan Locats. 3.8 - Hipéteses, ou suposicées Hipdteses, ou suposicdes, sio a antecipacdo da resposta ao pro- blema, quando cabe. Se este & formulade sob a forma de pergun- ta, a hipStese ou a suposig&o o sdo sch a forma de a irmagao. Veja o exemplo de Fernanda Cruz Perrone Kasznar (PUC/RJ): ~ PROBLEMA: Atd que ponto 0 desejo de acettagko pelo grupo social influewia o duo na compra ve produtce de informitica? SUPOSIgHO: 0 desejo de acttacéo pelo gmpo zoe ficativa para o in ‘ai. atua como fonte moti-radora eigni- iduo, na compra de peodutos de informat Se o autor do projeto desejar, se estiver de acordo com a linha spistemolégica que escolheu, pode formuiar hipSteses nulas ¢ al ternativas, mas ndo necessariamentu, No entantc, se o Fizer, no capitule referente 4 Metodologia dever& dizer como fard o teste de hipdtese, o que implica defi nigdes estatisticas. Para uma reflexao sobre formulagSo de hipSteses, hd um texto in teressante, que se recomenda. Trata-se do capitulo 10 do livro Zen e a arte da manutengao de motocteletas, de Robert M. Pirsig. © livro foi editado no Rio de Janeiro, pela Editora Paz e Ter- ra. A sétima edicdo é de 1987. 3.9 - Relevancia do estudo Relevancia do estudo @ a resposta que o autor do projeto di. a seguinte indaaaco do leitar- om que 2 ectude & importante pa~ ra a Grea na qual o autor esta atuando ou para a qual busca for magao académica? Em outras palavras, nessa segao o autor justi fica o seu estudo, apontandce-lhe a contribuig&o ao “estado das 195 artes" na drea. Como o fez Eliseo Duarte Flores (EBAP/FGV). ve 3 - FROBLEUA: Qual & o grau de autonomia politica do Banco Central do Paraguat em pela- 0 a0 Ministério da Fazenda? RELEVANCIA DO ESTUDO: © Paraquat, como outros paises da América Latina, cncont “se em proces 80 de transtgio denocvitica. Resulta dat que, provavelmente, dentro de Pouco tenpo necesstiara formulae uma nova Conatitu Nesta devera ser definida « fungiic do Baneo Central dentro do contexto adminieteatéve do Pais, de modo 2 assegurar a0 bmeo nator independéneta politica. Considera-se velevante a veformlagao doa atuain mecaniamcs de gastao mo~ wetdria nasional con o propésito de fortalessr 2 poder Ze: tadar do Barco Central, de modo que ele posoa decempenhar ena fungao de guardido dq moeda, com autononia en velagic Gs pre 3 do quadro geopolt tteo da hagio. Um estudo que a tratamento especial & quostio da autorumin golitica de Buncv Cenvat do Paraquat em relagio ao Minvstéric da Fazenda, certanen- te contributri para o delineanento de divetvizes para desenpentos futun ai a relevaneia do estudo. 3.10 ~ DefinicSo dos ternos Definigio dos termos refere-se a uma ena lista de termos-cha ve do estudo, com as suas definigGes. Considerando-se que um mes mo termo pode ter significados diferentes para diferentes pes- soas e contextos, o autor do projeto deve alertar o leitor para como um determinado termo Geve ser entendido no seu texto. Veia © exemplo fornecido por Washington Pinto da Silva Filho (PUC/RJ): = Piro Do promo. Consumo hedénico e 0 comportarento de lazer DEFINIGAO DE TERNOS: Sinboto - termo genZrico para todas as situagdee onde a experténoia & in- —+— xr termediada, ao invés de diveta; onde um objeto, agao, palavra, figura ou conportamento complexo 3 compreentido niu upenas pelos etgntfieados ree- tritos a ei menmos, mas tanbém por outrae idéies ou sentimentoc. Lazer - conjunto de oeupagies de quate o individuo pode entregar-e de ti wre vontade, seja para repousar, divertir-ce, recrear-ee, entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informagdo ou formagéo decintereseadas, ou sua partictpagio voluntéria, ou sua livre capacieade criadora, Coneuno hedinico - refeve-se aos aspectos experenciais - fantastas, Lem- brangas, sentimentos, emgies - vividos pelo consumidor na sua relagdo com os produtos. Dimensdes subjativas’ do lazer - eatados mentats ou experiéneias peteols— gieas que paresem ester prosonzoe om todae ao atévidades percebidas como lazer. Segmentagiio = decomposteio de wm mercado em grupos distintoe de comprario~ ” diferentes necessidades, estilos de compra e ves- postas a variagiee de oferta. Una Observagau: se a lista de termos for extensa, pode ser transformada em glossario e colocada no final do prejeto, como anexo. 3.11 - Referencial tedrico Denomina-se Referencial Te6rico aquele capitulo do projeto que tem por objetivo apresentar os estudos sobre o tema, ou especi- ficamente sobre o problema, j4 realizados por outros autores. Tem, entre outras, fungao contextualizadora, inclusive do ponto de vista histérico. Seive para que © autor do projeto e o Jeitor - cada um no seu tempo - tomem conhecimento do que j4 existe sobre o assunto, ou seja, sobre o "estado das artes", oferecendo consisténcia & in- vestigagao. Permite que o autor tenha maior clareza na form- 1 lagéo do problema da pesquisa. Facilita a formulagio de hipdte ses ou do supocigdec. Permite identificar qual u procedimento mais adequado para a coleta e o tratamento dos dados. EA sua luz que, durante o desenvolvimento do projeto, so interpreta— dos os dados que foram coletados e tratados. Os insumos para a construgao do referencial podem ser obtidos: (a} em livros, per: Sdicos, teses, dissertagdes e outros; —_(b) com outras pessoas. £ relevante ler os autores classicos do campo no qual se inse- re o problema. Também a bibliografia pe 44-6. LAKATOS, E.M. ¢ MA FERRARI, A. 102-3. 5.16 - Amostragem BARROS, A.J.P. e LEHFELE N. As, Op. BASTOS, L.R. e outros, op. cit., p. CASTRO, C.N., op. cit., p. 90-3. Métodos e técnicas de pesquisa soci Sao Paulo, Ed. Atlas, 1987, p. 81-80. cit., p- 102-4, 109-10. 150-209. cat., p- 104-8. 104. FFSTINGER, Leon e KATZ, Daniel. A pesquisa na Psicologia So- cial Pa Rio de Janeiro, Fundacao Getiilio Vargas, 1974, p. 169- GIL, A.C., 1987, op. cit., p. 91-103. KERLINGER, F.N., op. cit., p. 89-91. THIOLLENT, M., op. cits, p. 60 3 Sor 5.17 - Coleta de dados BARROS, A.J.P. e LEHFELD, N.A., op. cit., p. 108-11, BASTOS, L.R. e outros, op. cit., p. 96-100. BODDAN, R. e€ TAYLOR, S., op. cit., p. 40-76 / 95-123. CASTRO, C.M., op. cit., p. 88-90. CERVO, A.L. e BERVIAN, P.A., op. cit., p. 85-9 / 155-61. DALKEY, N.C. The Delphi Method: an Experimental Study of Group Opinion. Santa Monica, Rand Corporation, junho 1969. DUVERGER, M. La observac documental. In: Métodos de las jas Sociales. Coleg&o Demos. Barcelona, Editorial 1978, cap. I. FERES sobrinho, Abilio. 0 papel do marketi nvolvimento - uma aplicacdo da Delphi Tech. neirc, ABDE/CEBRAE/BNDG, 1977. ancos de de~ ique. Rio de Ja FERRARI, A.T., op. cit., p. 209-36. FESTINGER, L. e KATZ, D., op. cit., p. 91- / 293-190, GlL, A.C., 1988, op. cit., p. 90-5. GIL, A.C., 1987, op. cit., p. 104-45. KERLINCER, F.N., op. cit., p. 349-52. LINSTONE, Harold A. e TUROFF, Murray. The t hinigui and applic; ions. New Yer! PILL, Jum. ‘he Nelphi Method: Substance, a Critique and Annotated Bibliography. Socio-Economic P2 (5): $7-71, 1971. nning Scieuce, SRLLTIZ, C. ¢ outros, op. cit., cap. 5 (p. 217-29), cap. 6. (p. 231- 23}, cap. 9 (p. 367-99), cap. 10 (p. 401-47), Apén- dice (p. 633-79). THIOLLENT, M., op. cit., p. 64-8. WITT, Aracy, Metodologia da pesquisa. Sdo Paulo, Ed. Resenha Tributaria Ltda., 1973. 34. WRIGHT, Richard George e CECHIN, Eugénio Marcelino. Uma experi- €ncia com a Técnica Delphi. Revista Educacdo e Realidade, 5(2): 119-37, maio/ago, 1980. 5.18 - Tratamento dos dados BARDIN, Laurence. Analise de conteido. Lisboa, Edicdes 70,1979. BARROS, A.J.P. e LEHFELD, N.A.S., op. cit., p. 111-14. BLALOCK, Hubert M. Estadistica Social. México, Fondo de Cultu- ra Econdmica, 1966. BOGDAN, R..e TAYLOR, S., op. cit., p. 79-93. BOUROCHE, Jean-Marie e SAPORTA, Gilbert. Andlise de dados. Rio de Janeiro, Ed. Zahar, 1982. CALINGU, Luis Ma. R. 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BASTOS, L.R. ¢ outros, op. cit., p. 21-4. CERVO, A.L. e BERVIAN, P.A.,op. cit., p. 104-34. ECO, U., op. cit., p. 48-61. GALLIANO, A.G., op. cit., p. 167-91. 5.21 - Redacio BASTOS, L.R. 2 outros, op. cit., 19-21. BOGDAN, R. e TAYLOR, S., op. cit., p. 141-45. CERVO, A.L. © BERVIAN, P.A., op. cit., p. 134-44. ECO, U., op. cit., p. 113-42. FERRARI, A.T., op. cit., p. 277-308. GALLIANO, A. op. cit., p. 118-36. | RCLCOMBE, Marya e STEIN, Judith K, Writing for Decision Ma a. ed,, New York, Yan Nostrand Reinhold Company, 1987, p. 11-25. 53.22 - Cronograna RARI, A.T., op. cit., p. 197. 5.23 - Anexo FERRARI, A.T., op. cit., p. 296-7. 5.24 - Apresentacao grafica BASTOS, L.R. e outros, op. cit., p. 25-32 / 37-68. CERVO, A.L. e BERVIAN, P.A., op. cit., p. 144-51. ECO, U., op. cit., p. 145-81. co GALLIANO, A.G., op. cit., p. 138-56. GIL, A.C., op. cit., p. 149-57. 5.25 - Glossdrio de termos basicos BASTOS, L.R. © outros, op. + Pe 103-10. 37. SYLVIA CONSTANT VERGARA nasceu no Rio de Janeiro, onde mora. Fez seus estudos de 12 e 2° graus no Instituto de Educacéo, que forma professo, res de 12 gran. Mais tarde fez o Curso de Padagogia na Universidade do Eota do do Rio de Janeiro, especializando-se em Administragao Escolar e concluindo © curso como primeira colocada. Fez tambem estagio na Beckman High School, em New York, tendo recebido Elogio do Ministério das Relacdes Exteriores, Reall- zou ainda ¢ Curso de Administragao da Universidade Estacio de SA e a prim: va colocagao que obteve valeu-lhe o titulo de Aluna-Destaque, concedido pe.o Congelho Regional de Administragao. Mestre em Adninistraséo, Piblica pela Escola Brasileira de Administragio Publica da Fundacdo Getulio Vargas, concentrou seus estudos em Geréncia Organi. zacional. Doutora en Educagao pela Universidade Federal do Rio de Sabo Concentron os estudos em Adninistragéo e Plenejanento da Educagao. Tal. B dissertagac de Mestrado, gua tese de Doutorado fo! aproveda cam louvers Sua experiéncia como discente inclui a representago de tyrma na Univer sidade do Estado do Rio de Janeiro, na Universidade Estacio de Sa e na Fscola Brasileira de Administragac Publica. Come profissionel. pertenceu aos quadros do Governo do Estaio do Rio de Janeiro, por eoncurso publico, como professora ¢ subdiretera des Escol Mario Barreto e Diogo Feijé e coo profcasore ¢ diretore-odjunta do Colegio Estadual Julia Kubitschek, Tembem pertenceu 20s quadros da Universidade 0 Estacc do fio _de Janeiro, como professora de Politica Educacionsl e de Foc mia da Educz Sua_experiéncia inclui ainda visitas progren: vapaéo, da China, dos Estados Unidos, do Can: Ponha, da Frenea, Ja Alenanha, de Austria, da fa Italia, da Argentire, do Feraguai e do Umiguai. Tanbém inclui a gerd do Gro SESVI - Servico Especial de Seguranga e Vigilancia Intemas e do Grupo ~ Planejamentc, Seguranga 9 Vigilancia Intemes, além de servisos ct oria leunlca © de desenvolvimento gerencial prestades a_ organizacte robras, Cen tro Brasiletrc para Infancia e a Adolescéncia, Institute Nacional de ‘Seg. ridade Social, Furnas Centrais Elétricas, Companhia do Metrypoiitane do Kio de Janeiro, American Express, Corfederacéo Nacional das Indistrias, Federac das Indastrias de Rendénia, Centro das Indistrias ce as, Legido Brasilei- ra de Asistencia, Companhia Vale do Rio Doce, ELETROBRAS, Light Servigos de Eletricidade e outros, Sua experiéncia profissiona! inclui ainda conferéneias, palestras, participaco em mesas~redondas e em banoas examinarioras para concur Sos piblices de professores, defesas de tese e de dissertagao. Atualmente 6 professora da Escola Brasileira de Administragéio Publica da Findagao Getalio Vargas, tendo sido admitida por concurso publico. Lecio na Wetodologia da Pesquisa no curso de Mestrado, e Teoria das Organizacées, Ad ministracao Contenporanea, Progesso Decisorio, Modelagem Organizacional e° ou ‘thes nos cursos de pés-graduacéo lato-sensu, ‘= caordenadora dos cursos de POs-graduscao lato-sensu em Administragéo Publica. Tgualmente ¢ professera Go Departanento de Administragdo da Pontificia Universidade Catdlica do. io de Janeiro, onde leciona Metodologia da_ Pesquisa e Teoria das Organizagdes no curso de Mestrado, e Lideranca, Motivagio, Poder, Participacio, Agdes e Proces 90: Ohyenciais © Gulius ius cursus Ue pds-ycaduagdo lato-sensu. # coordenado= ra da area de Orgenizagao e Planejemento. E também conferencista da Escola de Comando e Estado Maior do Exéreito, de quem recebeu o titulo de Professor Enérito. 38, Autora do Livro Estrutura e Funcionamento do Fnsino de 12 e 2Graus, e _de numerosos artigos concernentes as areas dé Administragao e de Educagdo, Publicados em revistas v jornals, 6 ainda pesquisadora na kscola Hrasilei ra de Adninistrag’s Publica da Pundagdo Getulic Vargas e no Departamen to de Administragao da Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro. SERIE CADERNOS DE PESQUISA 1/91 PESQUISA DE OPINIAO PUBLICA NO BRASIL Homero Icaza pects 39

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