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b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas
mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito. ”
Sendo assim, a afirmação está correta. As principais fontes de Direito Internacional são
as Convenções, que também podem ser denominadas de tratados, acordos ou pactos e são
elaborados com a presença de todos os Estados, seguido depois pelos costumes
internacionais e pelos princípios gerais dos direitos.
Doutrina
“Fontes formais são os meios ou as formas (lei, costume, decreto etc.) pelos quais a
matéria (econômica, moral, técnica etc.), que não jurídica, mas que necessita de disciplina
jurídica transforma-se em jurídica”
Jurisprudência
Caso concreto 5
Doutrina:
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São
Paulo: Max Limonad, 1997, p. 80.
“O poder de celebrar tratados como é concebido e como de fato se opera ao atribuir o
poder de celebrar ao presidente, mas apenas mediante o referendo do legislativo busca
limitar e descentralizar o poder de celebrar tratados, prevenindo o abuso desse poder. ”
Jurisprudência:
STF - AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.523 PARANÁ
“Nesse contexto, considerando que o Tratado Internacional de Itaipu apenas permite a
contratação mediante empresa interposta, não existindo qualquer proibição para o
reconhecimento de vínculo entre o trabalhador e a Itaipu, encontrando-se em plena
vigência as normas da CLT, e tendo sido constatados os requisitos essenciais à
caracterização da relação de emprego (pessoalidade, habitualidade e subordinação direta
do reclamante à Itaipu), não há como deixar de reconhecer o vínculo empregatício
formado entre o obreiro e a reclamada. Inexistentes, assim, as violações indicadas.
Ressalte-se que a norma inscrita no artigo 37, II, da Constituição da República, bem como
o entendimento constante do Enunciado n.º 331, II, do TST não tem nenhuma aplicação
na hipótese em exame, uma vez que a empresa não integra a Administração Pública. ”
Caso concreto 7
Doutrina:
“Entretanto, cabe destacar que nenhuma das novas pessoas internacionais detém todas as
prerrogativas dos Estados e organismos internacionais, como a capacidade de celebrar
tratados”.
Jurisprudência:
“Tribunal Regional Federal da 3ª Região, para dar provimento à apelação cível da parte
ora recorrida, apoiou-se em dispositivos de ordem meramente legal: DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. POLICIAL MILITAR ESTADUAL. SERVIÇOS PRESTADOS
NO EXTERIOR. MISSÃO DE PAZ. ONU. REMUNERAÇÃO. LEI Nº 5.809/72. NÃO
INCIDÊNCIA. 1. As disposições da Lei 5.809/72, na redação anterior ao advento da Lei
10.937/04, não se aplicam aos militares estaduais que integraram missão de paz das
Organizações das Nações Unidas, pessoa jurídica de direito internacional público,
porquanto estavam a serviço desta última e não da União. (Precedente do STJ) 2. A
personalidade jurídica de direito internacional da ONU não se confunde com a de
seus membros. 3. Os autores, policiais militares estaduais que em 2002/2003
participaram da Missão de Paz no Timor-Leste, não têm direito às verbas de caráter
indenizatório então previstas na Lei nº 5.809/72, tendo sido mantida a remuneração a
cargo do Estado-membro, além de outras despesas a cargo da própria ONU.