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GuiaRapidoParaSimplificarAVida PDF
GuiaRapidoParaSimplificarAVida PDF
Rita B. Domingues
busywomanstripycat.blogspot.com
thebusyminimalist.com
guia rápido para simplificar a vida
Rita B. Domingues
Mais em:
busywomanstripycat.blogspot.com (PT)
thebusyminimalist.com (EN)
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Índice
I. Introdução 4
II. O que é uma vida simples 6
III. Começar a simplificar 7
IV. Plano de acção 8
V. As finanças 11
VI. A roupa 16
VII. A rotina diária 19
VIII. O computador 20
IX. A internet 23
X. Os livros, revistas, CDs e DVDs 27
XI. As fotografias 31
XII. Os papéis 36
XIII. As divisões da casa 40
XIV. Palavras finais 45
XV. Outros recursos 46
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I Introdução
Mas como é que tudo começou? Eu sempre fui organizada e nunca gostei de acumular
tralha. Para mim sempre foi uma alegria deitar coisas fora (entenda-se, dar, vender, ou
jogar mesmo fora, consoante o estado da dita coisa) e organizar as outras. O ano
observo em todo o lado, mesmo num país em crise como Portugal. O consumismo e o
materialismo cada vez me incomodam mais, e se é verdade que há uns anos atrás
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preferia ser vista no Audi do meu companheiro do que no meu Skoda, hoje esse é um
gama, vivendas, telemóveis caríssimos, a maior parte das vezes recorrendo ao crédito,
apenas para mostrarem aos outros que têm mais que eles. É o fenómeno Keeping up
with the Joneses. Mas será que já pararam para pensar se essas coisas lhes trazem
felicidade? Eu parei e pensei. E a resposta é não. Verdade seja dita, eu nunca fui assim
único crédito que tenho é o da casa. Mas apercebi-me que mesmo assim tinha coisas a
A língua inglesa tem uma excelente palavra que infelizmente não tem correspondência
ordenar? Para mim não faz sentido. Em termos práticos, clutter é tralha e declutter é
destralhar.
Portanto, quando tive a certeza que a tralha, tanto física como mental, não me trazia
Quando comecei a partilhar algumas ideias para simplificar a vida no blog, tive um
excelente feedback dos leitores, sobretudo mulheres na minha faixa etária, mães,
as suas vidas. Este livro é para vós. Espero que gostem e que se sintam inspiradas e
encorajadas a fazer as mudanças necessárias nas vossas vidas para que sejam mais
felizes.
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II O que é uma vida simples
Leo Babauta, autor do mais famoso blog sobre minimalismo e produtividade, Zen
modo a ter espaço para o que nos dá alegria. É o remover da tralha em todas as suas
Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, autores do blog The Minimalists, resumiram
melhor” (ou o “keeping up with the Joneses”). A escolha deste estilo de vida pode ter
desejo de uma melhor qualidade de vida, com menos stress e mais tempo para os
motivos financeiros.
viver com aquilo que não é necessário, ganhando tempo, felicidade e liberdade.
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III Começar a simplificar
pensam. Mas ser minimalista não é algo que eu tenha escrito na testa e obviamente
que quem olha para mim e não me conhece, não adivinha - e mesmo a maior parte das
pessoas com quem me cruzo diariamente desconhecem esta minha opção de vida.
pretende obter com um estilo de vida mais simples? Para mim, era sobretudo deixar
de me preocupar com dinheiro, não perder tanto tempo todas as semanas com
limpezas e arrumações, e ter mais tempo para mim (para ler, para tocar piano, para
fazer desporto) e para a família (mais tempo de qualidade com os miúdos e a dois). O
nós e nos faz felizes. Será um carro novo? Ou será um fim de semana em família cheio
de boas recordações?
Por fim, trace um plano de ação. Mas lembre-se que uma vida simples tem que ser
sua vida, e depois voltar a acumular coisas desnecessárias. A vida simples, assim como
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IV Plano de ação
começar o divertimento –
infelicidade. Para a maioria das pessoas (e para mim), essas áreas serão:
~ as finanças
~ a roupa
~ a rotina diária
~ o computador
~ a internet
~ as fotografias
~ os papéis
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Nesta minha jornada, uma dúvida assolou os meus pensamentos muitas vezes. Será
minha volta. Tantas horas que às vezes fico um pouco confusa - o objetivo de viver
Se calhar minimizei da maneira mais rápida - não o fiz em pequenos passos, mergulhei
logo de cabeça.
Talvez no início tenha passado de facto demasiado tempo a minimizar, mas agora que
Agora faço planos para o fim de semana, planos esses que não incluem organizar nem
limpar seja o que for. Até as idas semanais ao supermercado são feitas à sexta e não
ao sábado. Li algures, num blog sobre minimalismo, que os minimalistas veem-se com
tanto tempo livre que nem sabem o que hão de fazer com ele!
Seja como for, se está agora a começar a sua aventura no minimalismo ou se quer
apenas simplificar um pouco a sua vida, talvez seja preferível fazê-lo aos poucos, desta
maneira:
1) Estabeleça objetivos
pretende atingir. Talvez queira apenas destralhar o armário ou talvez tenha uma casa
cheia de tralha com valor sentimental mas completamente inútil que precisa de uma
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purificação urgente. Afixe a folha com os objetivos num local visível para se manter
2) Faça um plano
Agora escolha um dos objetivos e transforme-o num projeto. Não se envolva em mais
que um projeto ao mesmo tempo. Comece e acabe o projeto atual antes de começar o
próximo. Divida o projeto em pequenos passos e faça um plano. Por exemplo, quando
decidi organizar as minhas fotografias, segui uma série de passos simples para me
As coisas mais importantes são geralmente aquelas que nos esquecemos de planear.
na agenda. E não fique à espera do próximo fim de semana livre ou das próximas férias
Faça-o! Agora!
4) Passe a palavra
dissemos a alguém o que pretendemos fazer, fazêmo-lo, pois sabemos que as pessoas
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V As finanças
Com a crise ou sem ela, o primeiro passo para bem gerir o muito ou pouco dinheiro
são as seguintes:
exatamente quanto dinheiro temos para gastar aqui e ali, evitando assim chegar a
eficaz para maximizar a utilização do dinheiro e para esticá-lo até ao fim do mês.
Tenho uma folha de cálculo para cada conta bancária, onde aponto os movimentos e o
saldo. Tenho também uma folha de cálculo para os orçamentos. Faço 3 orçamentos
salários, trabalhos freelance, etc. Assim, sabemos logo quanto dinheiro vai estar
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De seguida, devemos listar todas as despesas que sabemos que vamos ter nesse mês:
transferir para as contas-poupança. Poupar, por pouco que seja, é fundamental para
criar um pé-de-meia que pode vir a dar muito jeito quando as coisas apertam. Nem
que sejam só 10 euros por mês! O ideal, dizem os especialistas, é pelo menos 10% do
roupa, cabeleireiro, cinema, revistas e jornais, e por aí fora, mas eu não faço assim.
Prefiro atribuir uma mesada a mim própria, ou seja, dinheiro para gastar à minha
vontade. Num mês pode ser gasto em roupa, noutro mês em cabeleireiro, ou apenas
Para terem uma ideia, as categorias das despesas do orçamento das contas pessoais
são:
conta conjunta (dinheiro que vai para a conta da casa, de onde depois são
poupança
mesada
PPR
Supermercado
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Água
Luz
Gás
Telemóveis
Condomínio
Empregada de limpeza
Material escolar (vai para a poupança também, para no início do ano escolar
custar menos…)
Quanto ao montante que cada um de nós coloca nesta conta conjunta, não é o mesmo
para os dois. Para ser mais justo, o montante que cada um põe é proporcional ao que
cada um ganha. Por exemplo, se ganharmos os dois o mesmo, colocamos nesta conta
o mesmo montante. Se um ganhar o dobro que o outro, coloca o dobro. Assim é mais
justo e evita que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres mais pobres…
Quanto à conta poupança, é só uma, mas no Excel está dividida em várias categorias:
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Poupança dos miúdos (dinheiro que veio da conta da casa; as poupanças
deverão ser transferidas para uma conta a prazo quanto atinge um certo
montante)
Vendas - quando vendo mobília ou livros, o dinheiro vem também para aqui e
vou juntando para comprar nova mobília ou outras coisas que façam falta para
a casa
Isto é, as despesas não podem nunca ultrapassar o que se ganha, como é óbvio!
financeira. Podemos fazer muito mais no dia a dia para poupar dinheiro, como por
exemplo:
brinquedos dos miúdos mais velhos para os mais novos, arranjar roupa
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Lavar a roupa a baixa temperatura e secá-la ao ar
incandescentes)
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VI A roupa
minimizar. Vamos acumulando roupa ao longo dos anos e mesmo aquela que já não
vestimos, não conseguimos deitar fora, pois podemos um dia perder os quilos a mais
arranjamos para manter o roupeiro cheio de roupa são muitas, mas de manhã parece
sempre que nunca temos nada para vestir… Parece-vos familiar? A mim acontecia
sempre…
Até que minimizei a minha roupa. Livrei-me de quase metade... Agora, quase tudo o
que tenho fica-me bem e vejo sempre algo para vestir no meu armário. Mas como é
Eu sempre fui muito dicromática relativamente à minha roupa. A minha cor preferida
era o castanho, que combinava geralmente com preto ou branco ou bege. Mas sempre
senti que algo não batia certo com estas cores. Há alguns anos, adicionei mais cor e
No ano passado, comecei a sentir-me atraída por cinzentos, azuis escuros e branco -
muito branco. E finalmente começou a parecer-me bem! As minhas cores naturais são
Então, como sou cientista e gosto de saber o porquê das coisas, fiz alguma pesquisa na
internet - e cheguei à análise da cor - método sazonal. Este método foi apresentado
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por Carole Jackson no seu livro Color me Beautiful, publicado nos anos 80 do século
Em poucas palavras, as pessoas são uma das quatro estações: inverno, primavera,
verão ou outono, dependendo da cor da pele, cabelo e olhos. Para cada estação, há
uma gama de cores específica. Usar as cores adequadas à nossa estação faz-nos
Depressa me apercebi que sou inverno! Dentro das minhas cores, as que gosto são
Assim, começar a eliminar roupa do meu roupeiro foi fácil – eliminei todas as peças
que não eram destas cores (foram sobretudo peças castanhas e beges – muitas
peças!). Fui impiedosa e eliminei também a roupa que não me servia ou aquela que já
embutido, uma cómoda de quatro gavetas e dois camiseiros de seis gavetas. Consegui
esvaziar os dois camiseiros – e vendi-os. Fiquei com mais espaço no quarto e com
menos superfícies para acumular tralha e para limpar. É libertador termos menos
coisas.
Assim, se também se sente como eu, nada para vestir num roupeiro cheio de roupa, os
1) Preparar quatro caixas ou sacos grandes e marcá-los: para dar; para vender;
para pensar (peças em relação às quais não temos a certeza); para deitar fora
(o ideal seria reaproveitar, como por exemplo, para fazer panos de limpeza).
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3) Pegar em cada peça de roupa, uma a uma, e perguntar: Serve-me? Uso?
Caso a resposta seja negativa a alguma das perguntas, a peça vai para uma das
Para evitar voltar a encher o armário com roupa, tenho três regras incontornáveis:
1) Não posso comprar mais mobília nem caixas de arrumação para guardar roupa.
Posso comprar roupa nova, mas tem que caber no espaço disponível. Se já não
houver espaço, alguma peça terá que sair para entrar a nova.
2) Só posso comprar peças de que realmente precise. Não posso comprar por
impulso. Para tal, tenho uma lista de compras no armário onde aponto o que
de malha branca leve; foi para a lista e quando encontrei um giro, comprei-o.
3) De vez em quando tenho que olhar para a roupa que tenho e fazer aquelas três
perguntas. Uma peça que adorava há uns meses atrás quando fiz a grande
limpeza pode já não me dizer anda agora… O segredo par manter o roupeiro
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VII A rotina diária
Se eu não tivesse uma rotina diária não fazia metade do que faço e andava em
constante correria. A minha rotina diária não é negociável e é o que me permite viver
Mas o que é a rotina diária? É basicamente pôr por escrito e automatizar tarefas
essenciais ao bom funcionamento do dia a dia. Assim, não perco tempo a pensar no
que é que tenho que fazer a seguir e se me esquecer de alguma coisa, tenho as tarefas
por escrito. E como gasto menos tempo com isto, tenho mais tempo para outras
coisas.
A rotina diária é dividida em várias rotinas ao longo do dia: rotina da manhã, da tarde,
da noite, etc., consoante o que fizer sentido para a vida de cada um.
Eu faço horários semanais nos calendários do Google, onde introduzo as nossas horas
levanto tão cedo!), as minhas atividades desportivas e as dos meus filhos. As pequenas
tarefas, como preparar a roupa para o dia seguinte, tenho por escrito num papel, para
não me esquecer de nada. A minha rotina da tarde, por exemplo, inclui verificar as
mochilas dos miúdos, encher as suas garrafas de água, preparar a nossa roupa para o
verificar a agenda e planear o dia seguinte. Enquanto não tiver todas as coisas feitas,
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VIII O computador
Apesar de ser possível esconder os muitos ficheiros e pastas que vamos acumulando
no computador, sabemos que eles estão lá – tralha digital a ocupar espaço no disco…
Destralhar o computador é bom não só para o próprio computador, mas também para
ficheiros; os backups.
Em primeiro lugar, e como sempre, sem dó nem piedade, devemos desinstalar todos
os programas que já não usamos (ou nunca usámos) – todos! Software como os que
vêm com os telemóveis e máquinas fotográficas que já não temos, vários programas
de edição de fotografias (basta um, não? Eu uso o Photoscape, que é grátis e muito
fácil de usar), programas de teste que duram 30 dias mas depois ficam os ficheiros a
dos ficheiros de trabalho. Tenho as fotografias organizadas por data, no formato aaaa-
mm-dd, para ficarem logo por ordem cronológica. A organização de ficheiros e pastas
no computador é obviamente uma questão muito pessoal, mas como em tudo o resto,
para simplificar, há que eliminar aquilo de que não precisamos. Várias cópias do
mesmo ficheiro, ficheiros antigos que já não são precisos, informação espalhada por
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vários ficheiros que podia estar num só, etc… Dá trabalho reorganizar o computador,
mas o resultado compensa, pois torna-se mais fácil encontrar o que procuramos e
tenho ficheiros pessoais nesse computador. No portátil tenho tudo, ficheiros pessoais
várias pens.
Parece muito, não acham? E de facto, é... O mais difícil era sincronizar tudo com
regularidade... Mas desde que comecei a usar o Dropbox, tenho todos os ficheiros
sempre atualizados!
Mas aqui está como faço... Todos os meus ficheiros, pessoais e de trabalho, estão no
disco externo. Durante muito tempo tive o disco externo no trabalho, mas agora não
sai de casa – é mais seguro, pois tenho lá tudo – TUDO! Quando altero algum ficheiro
no computador do trabalho, copio esse ficheiro para o Dropbox – para quem não
ficheiros com outros utilizadores – e evita uma coisa que eu fazia muito, enviar e-mails
a mim própria com ficheiros, quando não me apetecia copiá-los para uma pen… Para
usar o Dropbox, basta ter ligação à internet. Assim, copio ficheiros do trabalho para o
automaticamente, por isso nem tenho que preocupar com o assunto. Além dos
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ficheiros que adiciono ao Dropbox para passá-los de um computador para o outro,
tenho algumas pastas partilhadas com colegas com ficheiros de trabalho. É tão mais
fácil que andar a enviar e-mails com ficheiros e muito mais prático que andar com pens
atrás… Tenho algumas pens para assuntos específicos, mas a verdade é que já não as
uso muito…
(portátil e disco externo). Quero gravar alguns DVDs com as fotos, para ter mais uma
segurança, visto que digitalizei todas as minhas fotos antigas e joguei fora muitos dos
Destralhar o computador poderá não ser um projeto tão rápido ou fácil como outros,
trabalho, e não apenas para navegar na internet, faz toda a diferença. Dependendo do
um projeto que demorará algum tempo, mas se conseguir meia hora ou uma hora por
dia para trabalhar nele, em menos de nada terá o computador mais limpo, mais
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IX A internet
Nesta era da distração, é cada vez mais difícil focarmo-nos naquilo que é realmente
em 2009, o português viu em média três horas e meia de televisão por dia! Mas a
internet não fica atrás: o português navega em média 13,7 horas por semana, ou seja,
quase 2 horas por dia! E depois queixamo-nos que não temos tempo para organizar a
casa, para passear, para ir ao ginásio, para estar com os nossos filhos…
O problema para mim nunca foi a televisão, que vejo muito, muito pouca (por mim
nem tinha TV em casa), mas sim a internet e o tempo que passo sentada ao
computador. Claro que muito desse tempo é passado a trabalhar, mas tenho sempre a
internet ligada, e é muito fácil abrir o browser para ver o e-mail ou o facebook ou
atualizações dos meus blogs preferidos… Mas apercebi-me que estes hábitos estavam
computador; gritava aos miúdos para irem tomar banho ou para arrumarem o quarto,
mas não me levantava da cadeira para ir ajudá-los ou falar-lhes frente a frente. Estes
saber, está lá. E isso pode ser esmagador. É tanta a informação, que queremos ler
tudo, ver todos os sites, todos os blogs, todos os links acerca de determinado assunto.
Mas como em tudo, há que estabelecer limites e perguntar se é isso que realmente
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nos faz feliz – passar horas ao computador a investigar maneiras de sermos mais
ia para a sala ver televisão. Muitas vezes não conseguia sair da cama a essa hora, pois
não tinha motivação para o fazer. Estabeleci então o horário das 6 às 8 da manhã
como tempo de escrita: levanto-me, lavo a cara, faço um chá preto, sento-me ao
computador e escrevo. Escrevi este livro sempre de manhã e escrevo a maior parte dos
posts dos blogs de manhã. A casa está em silêncio, não há distrações, e assim consigo
concentrar-me. Não me sinto culpada por estar ao computador em vez de estar com
Cada noite, antes de me deitar, estabeleço as minhas 3 tarefas mais importantes para
o dia seguinte (ou MIT’s, Most Important Tasks). São as 3 coisas que tenho mesmo que
fazer, dê por onde der. Geralmente, uma das MITs é relacionada com o livro ou o blog,
e as outras duas são relacionadas com o trabalho. Por exemplo, as MITs de hoje são:
escrever o capítulo IX do livro (este!), traduzir e publicar o post sobre living green,
organizar todos os dados do Phytoria (um projeto de trabalho que provavelmente vai
Ao longo do dia, quer esteja no meu local de trabalho ou tenha ficado a trabalhar em
casa, tenho que me controlar MUITO para não estar sempre a ver o e-mail ou o
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facebook ou o Google reader. Assim, estabeleci horários. Posso passar 10 ou 15
minutos de manhã a ver o e-mail, facebook e blogs. Mais uns 10 ou 15 minutos depois
do almoço (às vezes almoço à secretária e aí posso ver blogs à vontade enquanto
como; escusado será dizer que tenho almoçado à secretária MUITAS vezes…), e outros
as tarefas da casa. Mas já não! Agora, apenas posso ligar o computador depois das 9
da noite, que é a hora a que os miúdos vão para a cama (se tiver levado trabalho
importante para fazer em casa, posso até jantar ao computador, mas aí estou a
trabalhar e isso já não acontece assim tantas vezes). Umas noites passo 1 ou 2 horas
ouvir podcasts enquanto costuro, outras noites são passadas a ler livros (de papel ou
interessar-me pelo assunto, mas não conseguia lê-los à velocidade a que os comprava.
Então proibi-me de comprar mais e-books antes de ler todos os que já tinha, e quando
começo a ler um, tenho que o ler até ao fim, e não passar para outro. Na mesma altura
descobri imensos blogs sobre minimalismo que queria ler de uma ponta à outra. Defini
prioridades e fiz uma lista dos blogs que queria mesmo ler; marcava uma noite no
calendário para ler determinado blog, e era só isso que fazia nessa noite.
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Estabelecer limites e definir prioridades não é nada restritivo, pelo contrário. Ajuda-
associados às longas horas que passava no computador. Ainda passo algum tempo por
dia na internet (diria que em média 2 horas, sem contar com coisas de trabalho), mas a
pesquisa que faço é direcionada de acordo com as minhas prioridades e, portanto, útil
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X Os livros, revistas, CDs e DVDs
Destralhar a casa nem sempre é fácil. Sobretudo quando se chega à parte de objetos
com algum valor sentimental. Os livros, para a maior parte de nós, enquadram-se
herdados. Os livros ganham lugares perenes (e pó) nas nossas prateleiras. Podemos
nunca mais lhes tocar, podemos até esquecer-nos que eles estão lá, mas de lá os livros
não saem. Mas precisamos mesmo de todos esses livros? De livros que não vamos
voltar a ler? E o mesmo se aplica às revistas, CDs e DVDs. Precisamos mesmo de todas
aquelas revistas velhas que se vão amontoando? Dos CDs que comprámos por causa
de uma música? Todos aqueles DVDs que nunca mais vamos ver?
Bem, eu sei que não preciso! Sei que a maior parte dos livros que tinha não ia voltar a
a ler e sei que quantos mais livros, mais tempo perco a limpá-los e arrumá-los, ou seja,
menos tempo tenho para mim, menos tempo tenho para aquilo que me faz realmente
feliz.
Então, ganhei coragem, e lancei mãos à obra! Objetivo: diminuir a minha coleção de
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Livros
Tirei todos os livros das prateleiras e amontoei-os na mesa de jantar. Peguei nos livros,
um por um, e tomei decisões rápidas, pondo os livros numa de cinco pilhas:
~ para manter – livros que adoro, livros que ainda não li mas vou ler;
~ para dar à biblioteca – livros em bom estado que poderão ser úteis a outros leitores
~ para oferecer – alguns livros quase novos que posso oferecer no Natal ou em
aniversários
~ para vender – sobretudo livros técnicos que posso vender em sites de usados, como
~ para a reciclagem – livros em tão mau estado que nem na biblioteca os aceitariam…
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enviá-los para os PALOPs (ver comentários deste post) para fomentar a aprendizagem
estamos apenas a trocá-los por outros. A minha opção continua a ser doar os livros à
Se calhar a dificuldade da maior parte de nós em nos livramos dos livros tem a ver com
aparências. Se tivermos poucos livros em casa, parece que não gostamos de ler… Mas
é mesmo a quantidade de livros que faz o leitor? São os livros nas prateleiras que nos
fazem ler? Como diz a Rachel Jonat do blog The Minimalist Mom, termos uma
passadeira em casa faz de nós corredores? Não é ter livros em casa que faz um leitor,
é o ato de ler.
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CDs e DVDs
Apliquei os mesmos passos descritos para os livros aos CDs e DVDs. Livrei-me de
muitos que foram doados à biblioteca. Ripei algumas músicas para o computador e
gravei um CD com essas faixas preferidas. Mas ainda não estou contente com a
quantidade de CDs com que fiquei. A maior parte dos meus CDs são música clássica e
jazz, e esses realmente ouço e gosto. Posso bem passar sem CDs de outros estilos de
música, mas o J. não me deixou livrar-me deles. A solução que ele se lembrou foi
comprar um disco multimédia (eu nem sabia que isso existia). Dá para gravar os CDs e
DVDs no disco e ligá-lo à televisão. Maravilha! Adeus CDs, adeus DVDs! Os únicos DVDs
que tenciono manter são as minhas 9 temporadas da sitcom The King of Queens.
Revistas
Livrar-me das revistas foi tarefa fácil. Cortei imagens e artigos favoritos e digitalizei-os.
reciclagem! Exceção feita à minha coleção de revistas Bimby, que dei à biblioteca, as
minhas Burda, que pus à venda, e 2 edições com quase 10 anos da revista Muscle &
Fitness Hers, que não sei porquê mas não consegui deitar fora…
Se estamos mesmo numa de diminuir as nossas posses mas está ser difícil, devemos
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XI As fotografias
mais antigas... era uma tarefa difícil que tinha que enfrentar!
A carga emocional que vem com as fotografias é ainda maior do que a dos livros. Se já
é difícil para muitas pessoas livrarem-se de livros, as fotografias será impensável. Mas
Queremos mesmo caixas e caixas de fotos desorganizadas que nunca veem a luz do
dia? Álbuns corroídos pelo tempo que só acumulam pó na prateleira? Bytes e bytes de
fotos digitais, muitas delas semelhantes, iguais, repetidas, desfocadas, mal tiradas ou
simplesmente feias? O que acontece invariavelmente é que com tanta tralha na forma
de fotos, acabamos por nos esquecer daquelas que são realmente importantes e que
nos trazem as melhores recordações. Assim, este não é um projeto fácil, mas a
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Fotos digitais
Para organizar as fotos digitais a melhor ferramenta é o botão delete. A sério. Fartei-
me de rir quando li este post da Rachel Meeks, mas é verdade. Fiz assim:
Com menos fotos no computador a sua visualização torna-se muito menos aborrecida
Eu tenho uma pasta para cada ano, e dentro de cada ano para cada mês, podendo
ainda ter pastas para eventos ou situações específicas, geralmente viagens (por
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3) Nomear as pastas e ficheiros com a data e local ou pessoas na foto
A data é a primeira informação que escrevo e uso o formato aaaa-mm-dd para que os
ficheiros fiquem por ordem cronológica. Por exemplo, a pasta com as fotos da minha
recente viagem à Grécia chama-se "2011-09 Rodes, Grécia"; depois tenho sub-pastas
museum", etc... Geralmente não dou nomes às fotos dentro destas pastas.
Geralmente só retoco as fotos que vou usar no blog ou no facebook. As fotos pessoais
5) Fazer backups
Uma das partes mais importantes! Nem quero imaginar perder a minha vida em
fotos… Além do portátil, tenho as fotos num disco rígido externo. Não é provável que
avariem os dois ao mesmo tempo, mas de qualquer modo quero passá-las também
Fotos em papel
Tinha uma caixa cheia de fotos e negativos, mais três álbuns grandes, aos quais
arranquei as fotos. Juntei as fotos todas na mesa de jantar e joguei fora os negativos e
envelopes.
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2) Organizar as fotos por ordem cronológica
Fiz montinhos com fotos para cada ano e alguns montinhos com fotos de viagens ou
3) Limpar
Livrei-me das fotos desfocadas, repetidas, mal tiradas, ou simplesmente fotos de que
4) Digitalizar fotos
Esta foi a parte mais difícil e demorada, digitalizar as fotos uma a uma. Depois fiz
quatro montinhos com as fotos depois de digitalizadas: para manter para fazer um
álbum pequeno e minimalista; para manter para fazer um álbum para oferecer à
minha mãe no Natal; para manter para fazer um álbum para oferecer à mãe do J. no
A primeira vez que li acerca da Blurb foi no blog da Astrid. A Blurb é uma companhia
publicar o seu próprio livro. A Astrid já publicou uns quantos livros de fotos muito
Até agora, fiz dois livros Blurb. O primeiro chama-se qualquer coisa como "O meu
primeiro ano no mundo dos crafts" (o título original é em inglês) e reune a maioria das
34
peças que fiz ao longo de 2010. O segundo, chamado "A nossa vida 2002-2010", foi a
minha prenda de São Valentim para o J., e reúne fotografias nossas desde que nos
conhecemos em 2002.
fotografias com um look profissional, e ocupam muito menos espaço na prateleira que
um álbum de fotos tradicional. A Astrid tem um post excelente com dicas sobre como
Inspirada pela Astrid, o meu plano é fazer um pequeno livro Blurb por ano, recheado
de memórias fotográficas!
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XII Os papéis
Um dos meus objetivos minimalistas era livrar-me do papel. Após tratar das fotografias
resolvi uma pequena parte do problema, mas ainda me restava todo um escritório
cheio de dossiers e caixas com papelada, para não falar do outro tipo de papel, aquele
que se usa na casa de banho e na cozinha, para os quais eu queria arranjar alternativas
mais económicas e ecológicas. Mas então vamos por partes. Os papéis que eu tinha
~ papel higiénico
~ papel de cozinha
~ lenços de papel
~ papéis importantes
~ papéis de trabalho
~ papéis sentimentais
Papel higiénico
Aqui não à volta a dar. A solução que encontrei quando me tornei mais “verde” foi
usar papel higiénico reciclado, que até é uns cêntimos mais barato que o normal e
reciclado…).
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Papel de cozinha
O papel de cozinha cá em casa tinha três aplicações: para eu me assoar, para servir de
lençóis velhos e para os vidros e outras limpezas comecei a usar panos de microfibra,
que são ótimos, laváveis, duram imenso tempo e podem ser usados para limpar o
chão, vidros, casa de banho, cozinha e todas as superfícies. São laváveis na máquina e
podem mesmo ser usados sem qualquer produto de limpeza (eu uso um produto
guardanapos de pano.
Lenços de papel
Os pacotinhos de lenços de papel eram usados pelos meus filhos para fazerem torres e
outras construções e também para eu me assoar (sim, tenho rinite alérgica, daí o
recortando quadrados de 20 cm de lado com uma tesoura zigzag (para não desfiar) a
lençóis velhos. Ainda temos pacotes de lenços de papel em casa, que levo para o
Papéis importantes
Tenho no escritório um conjunto de quatro dossiers que uso como sistema de arquivo.
Tenho um dossier para mim, outro para o J., um para os miúdos, e o último para a
casa. Cada dossier está devidamente organizado com separadores. É nestes dossiers
que arquivo papéis importantes (e outros não tão importantes…). Sabia que tinha
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muita papelada que não era assim tão importante quanto isso que podia jogar fora ou
Papéis de trabalho
Eu tinha em casa uma série de pastas de arquivo com artigos científicos e outras
papeladas do trabalho. Está bem que muitas vezes trabalho em casa, mas não
precisava de tanto papel aqui a ocupar espaço. Então, primeiro fiz uma grande limpeza
aos papéis. Tudo o que já não precisava foi fora. Artigos que tinha também cópia em
pdf, foram fora (na verdade, dei-os à minha colega e os que ela não quis é que foram
fora). Livros fotocopiados do tempo da licenciatura e nos quais nunca peguei depois
disso, foram para a nossa mini-biblioteca do laboratório. Livros técnicos que já não me
interessavam, ou vendi ou dei. Em casa fiquei só com alguns livros mais importantes.
mas depois voltam para lá. Fiz igual limpeza ao meu gabinete no trabalho, para ter
espaço para tudo no meu armário. Acabei com duas prateleiras livres em seis!
Papéis sentimentais
E, tal como as fotografias, esta é a pior parte para muitas pessoas – mas não para mim!
As cartas (tudo coisas antigas, pois com a internet já quase ninguém escreve com
cronológica.
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Em relação aos diários, toda a minha vida, de 1993 a 2000, está lá escrita. Não os
digitalizei, pois daria imenso trabalho, mas fotografei-os, página a página. Muito mais
fácil e rápido. Juntamente com os diários, tinha também imensos papéis soltos, a
maior parte escritos por mim, outros por amigos, e outros eram recadinhos que
escrevíamos uns aos outros nas aulas... Ler tudo isto de novo foi só rir!... Fotografei
os diários fora. Consigo lê-los perfeitamente nas fotos (mas duvido que o vá fazer).
computador!
Tinha uma pasta com vários recortes de revistas, desde artigos que achei
interessantes, recortes de revistas de decoração, etc. Primeiro fiz uma limpeza e fiquei
apenas com o que ainda me interessava. Depois, digitalizei tudo e joguei os originais
Para levar esta tarefa a cabo, temos que ser muito frios e pensar se realmente
precisamos das versões em papel que fomos acumulando ao longo dos anos. A
verdade é que não precisamos de quase nada. As coisas que queremos guardar é pelo
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XIII As divisões da casa
essencial e eliminar o excesso. Isto aplica-se tanto às pequenas coisas como às grandes
– a mobília.
nós éramos pessoas normais (ainda somos, acho eu!), o único minimalismo que eu
aparador de sala vazio, três estantes de parede vazias, dois camiseiros com seis
três estantes grandes com mais de 2 m foram substituídas por uma Billy com seis
prateleiras e 80 cm de largura.
vazia que já não faz falta. Eu vendi todas essas peças de mobília no custo justo. E
estabeleci uma regra, sobretudo para a roupa, que é o meu ponto fraco – posso
comprar roupa ou outras coisas à vontade, mas as coisas novas têm que caber no
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espaço disponível. Se não cabe, alguma coisa tem que ir fora. Não posso comprar mais
Agora sinto-me muito melhor em minha casa. Sinto que é um local pacífico, calmo e
convidativo. Dá-me muito mais prazer estar em casa, pois tenho muito menos coisas
minimalistas. Fui dar ao apartamento da Tammy Strobel, que tem dois livros que já li e
comentadores referiam, uma vida simples não tem que ser deprimente e desprovida
de beleza e conforto. Se há quem se dê bem assim, ótimo, mas não é isso que o
minimalismo significa.
Eu tenho tido mais atenção à decoração da casa, pois com menos coisas, só quero ter
significa que esses objetos adicionam beleza ao espaço). Não vou ter um bibelot
qualquer em exposição só porque me foi oferecido. Quero poucas coisas, mas quero
sintam bem. Não quero viver de forma ascética ou austera – o minimalismo como
Dito isto, a mobília que julgo ideal para cada divisão da casa é a seguinte:
Sala de estar/jantar
~ 1 mesa de centro
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~ 1 pequena estante para livros
Cozinha
~ mesa com cadeiras (tudo deve caber dentro dos armários da cozinha)
Quarto
~ cama
~ mesas de cabeceira
como o meu)
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Casa de banho
~ além da louça que já vem com a casa de banho, um pequeno armário; uma das
minhas casas de banho tem um armário debaixo do lavatório, que é suficiente; a outra
casa de banho não tinha nenhuma arrumação, e então pusemos um pequeno armário
de parede
Escritório
~ secretária
~ cadeira
~ estante
(eu tenho ainda um piano vertical, o terrário da iguana, outra cadeira para a máquina
A colocação de tapetes depende dos seguintes fatores: tipo de chão, pessoas e animais
que vivem na casa, alergias. O meu chão é todo de madeira, exceto na cozinha e casas
só há um tapete no quarto dos miúdos. Queria um na sala, mas ainda não encontrei o
ideal. Como tenho duas crianças e vários animais que andam à solta pela casa (além
dos três gatos, a iguana também), quero superfícies que se limpem com facilidade – os
tapetes geralmente não se enquadram nessa categoria. Por fim, eu tenho rinite
alérgica e sou alérgica aos ácaros – e os tapetes são ímanes para a porcaria.
Seja como for, o mais importante é sentirmo-nos confortáveis na nossa casa e termos
vontade de lá estar. A casa deve ser convidativa e a sua manutenção deve ser a mais
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simples possível. Lembro-me de uma antiga colega minha contar-me que os pais
queriam vender a vivenda que tinham construído, pois não faziam mais nada durante
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XIV Palavras finais
Espero que vos tenha sido útil e que vos tenha inspirado a mudar e a simplificar a
vossa vida, de maneira a terem menos stress e mais tempo para aquilo que é
realmente importante.
Adorava ouvir a vossa opinião acerca do livro! Por favor, deixem um comentário no
blog ou enviem um e-mail. Este livro pode ser distribuído à vontade, pode ser enviado
por e-mail aos vossos amigos, pode ser fotocopiado, partes ou o todo. Só não pode ser
vendido nem alterado. Podem oferecê-lo no Natal e assim ajudar mais alguém a
eu tenho motivação para escrever posts e livros (sim, livros, vem mais um a caminho)!
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XV Outros recursos
A maior parte destes links são affiliate links, o que significa que se comprarem algum dos livros
através do link, eu recebo uma pequena comissão. Muito obrigada pelo vosso apoio!
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