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09/06/2020 Exercício Avaliativo 2

Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 2 - Contrato Administrativo
/ Exercício Avaliativo 2

Iniciado em terça, 9 jun 2020, 15:36

Estado Finalizada

Concluída em terça, 9 jun 2020, 17:02

Tempo
1 hora 25 minutos
empregado

Notas 9,00/10,00

Avaliar 27,00 de um máximo de 30,00(90%)

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09/06/2020 Exercício Avaliativo 2

Questão 1
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado,


unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é a de
quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de decorrências para
as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.

 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser
firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente
contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até o
limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado não
pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação previamente
assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando
muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o
contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos
contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá
indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente
comprovados.

As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de cumprimento


obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes desses contratos, pois
impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em condições diversas da que
avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe
lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado, na mesma proporção dos aumentos e das supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público, evitando
assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação, um determinado
bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado posteriormente à assinatura do
contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por outro
lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso as quantidades suprimidas ou acrescidas
fossem de tal monta que impedisse a contratada de cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra proteção para
o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição de materiais
necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir
quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por essa
supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos comprovados
pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de
obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas
vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o
contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos
nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.

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Questão 2
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano X).
Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são favoráveis à
administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.

 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância não
podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de
prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do
crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por tantos
iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem favoráveis à
Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano seguinte
até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal dada
aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta correta.
Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância podem ter sua vigência
prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de
execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.

Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência de


contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos orçamentários. É
por meio da lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização legislativa para
executar as despesas de que necessita para fazer investimentos, pagar pessoal, manter em
funcionamento atividades e serviços públicos. Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários)
para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar qual o crédito orçamentário
(autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com isso,
garante-se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização para que fosse
realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade
permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua vigência não
coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a dezembro).
Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12 meses, e apenas os meses em que forem
executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com a lei
orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta um
apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos quais as despesas daquele novo
exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60 meses de
vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária e
justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º do art. 57, da Lei
8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância
podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses,
desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.

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Questão 3
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em janeiro de 2014,
foi constatada a existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009 (Tomada de Preços nº 10/08),
assinado e publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com gastos mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável
até 60 meses.
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014, sem qualquer
justificativa, bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que melhor descreve
a conclusão que se poderia chegar.

 
a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência deveria ser anual.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para
Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para
prorrogação acima de 60 meses.  Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam
ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da
Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a
compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma
excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da
autoridade superior.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade competente,
demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado, não
há limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há irregularidades na situação descrita.

A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos possam
produzir direitos e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência seja limitado ao
exercício em que foram iniciados, adstrito à vigência dos créditos orçamentários, conforme previsto
no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do citado artigo prevê que à prestação de serviços a
serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para Administração Pública,
limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela
autoridade competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização
superior, que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações, fica dentro do
limite da modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de Pregão, não há limite de
valores máximos, ou seja, as contratações de objetos de qualquer valor podem ser feitos pela
modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da
vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da
situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e
previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93),
demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do
preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista no
§ 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade superior.

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Questão 4
Incorreto

Atingiu 0,00 de 1,00

A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93, porém há casos nos quais não há necessidade
de um contrato formal e escrito.
Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que NÃO é obrigatória a formalização do
contrato escrito.

 
a. Toda a contratações realizadas por meio de concorrências e tomadas de preços.
b. Toda contratação de serviço que envolva a assistência técnica pelo período de um ano.
c. Toda contratação realizada na modalidade convite.
d. Toda contratação feita por meio da modalidade Pregão para entrega de bens no valor de
R$92.000. A alternativa está correta. Apesar de a Modalidade Pregão ter sido instituída em
2002, ou seja, após a Lei Geral de Licitações e Contratos que é de 1993, há também para essa
modalidade a obrigatoriedade de elaboração de contratos cujos preços estejam sejam superiores
ao limite para licitação por tomada de preços, que atualmente é de R$80.000.
e. Toda aquisição de materiais de consumo com entregas mensais.

A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação e facultativo nos demais em que a
Administração puder substitui-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas contratações em que houver obrigação
futura ou entrega parcelada do objeto ou serviço, há obrigatoriedade da formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há obrigatoriedade para todas as
contratações realizadas nas modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver necessidade de contrato formal.
Por exemplo, no caso de entrega imediata e integral de bens que não demandem obrigação
futura (garantia, assistência técnica etc.)

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Questão 5
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após regular processo licitatório, na
modalidade Tomada de Preços, foi feita a contratação de empresa, para o período de 12 meses (de
janeiro a dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a possibilidade de prorrogação
por até 60 meses.
Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo que teve fundamento no inciso
II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma o seguinte: a duração dos contratos ficará submetida à
vigência dos respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação de serviços a
serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a 60 meses;
Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a regularidade ou não da proposta de
prorrogação sumária. Escolha a alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não
cometer irregularidade alguma.

 
a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois o serviço é de natureza
continuada, cuja vigência pode se estender até 60 meses.
b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de execução e de preço se mostrem
ainda vantajosos para a administração, que deverá verificar a compatibilidade dos preços com os
praticados no mercado à época da prorrogação.
c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a prorrogação,
extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação. 
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que esteja atrelada a valor da futura
contratação deve ser de acordo com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação sumária pudesse ser feita, além
da vantajosidade da proposta, a licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.
d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo período de 12 meses, bastando
para isso o apostilamento da prorrogação.
e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos administrativos deve estar
adstrita aos correspondentes créditos orçamentários.

Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a restrição apontada, pois a
escolha da modalidade não está atrelada a valor, mas à contratação de bens e serviços comuns, como,
via de regra, a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada.
Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso verificar se o limite da
modalidade da licitação que precedeu à contratação não será extrapolado, e se a contratação ainda é
vantajosa para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação de 60 meses e a
formalização por meio de aditivo.
Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão:
Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado"
(parágrafo único, do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e Contratos. Orientações
e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será comum quando for possível estabelecer, para
efeito de julgamento das propostas, por intermédio de especificações utilizadas no mercado, padrões
de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O estabelecimento desses padrões permite ao
agente público analisar, medir ou comparar os produtos entre si e decidir pelo melhor preço."
Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de estudos, não há uma definição
na Lei 8.666/1993 do que venham a ser exatamente esses serviços, mas a doutrina os classifica como
"aqueles imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se interrompidos podem
causar a solução de continuidade, a exemplo: limpeza, manutenção elétrica predial". A Instrução
Normativa MPOG 02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados: são aqueles cuja
interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da Administração e cuja necessidade de
contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente.
O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos seus contratos de prestação de
serviços terceirizados de natureza continuada, ao conceituar o contrato de tais serviços (inciso I, do
art. 2º), define os serviços contínuos como "atividades acessórias, instrumentais e complementares".
Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a
prorrogação, extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada
na licitação.
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que esteja atrelada a valor da futura
contratação deve ser de acordo com o valor total do contrato, já incluída possíveis
prorrogações previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação sumária pudesse
ser feita, além da vantajosidade da proposta, a licitação deveria ter sido feita na modalidade
Concorrência ou Pregão.

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Questão 6
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta.

 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter suas vigências
prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, findo os quais, em
hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual poderão
ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que essa prorrogação
tenha sido prevista no instrumento convocatório.
 Essa é a resposta correta. A regra geral dos
contratos administrativos impõe que a vigência dos ajustes coincida com os créditos
orçamentários, mas as obras que integram os programas constantes dos Planos Plurianuais
constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as exceções do art. 57,
da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses contratos não está adstrita ao respectivo
crédito orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato administrativo atende ao critério
qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste, podendo variar de um mínimo de 12 meses até
os de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das melhores condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos créditos
orçamentários das despesas incorridas por esses contratos

Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da Lei 8.666/1993,
devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à vinculação aos créditos
orçamentários (incisos I a V)*:
             - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)
             - serviços de natureza continuada
             - aluguel de equipamento e utilização de programas de informática
             - material de segurança e defesa nacional, inovação e complexidade                      tecnológica
                     * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode sequer licitar sem que
se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as despesas decorrentes da contratação.
Os créditos orçamentários são definidos e fixados na lei orçamentária anual (LOA) que tem vigência
coincidente com o ano civil, que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito orçamentário que irá
'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei chamou de vinculação (adstrito) aos
respectivos créditos orçamentários.
Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei abriu exceções,
disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas peculiaridades ou necessidades.
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual
poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que essa
prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório.
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a vigência dos
ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que integram os programas
constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art.
57, da Lei 8.666/1993.

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Questão 7
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta com a


proteção constitucional de que as avenças firmadas com a Administração manterão ao longo da sua
vigência as condições da proposta ofertada.

Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue por mais de
12 meses, como forma de preservar as condições iniciais que poderiam (caso não houvesse o
instrumento) ter seu valor corroído, ao longo do tempo, pelos efeitos da variação dos preços dos
insumos dos produtos e serviços que constituem o contrato.

Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma licitação para
contratação de uma obra.

Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços reajustados.
Considere que foi devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital como no contrato.

 
a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano da
assinatura do contrato, que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12 meses.
b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará um ano
do efetivo início das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá em dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um ano da data
da proposta, sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um ano da
homologação da licitação, que é o ato de controle da autoridade competente atestando a
conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano da data
limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços contratados.
 Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser
utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, que
fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será contada da data
limite para a apresentação das propostas.

As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de procedimentos que
as tornam diferentes de uma contratação de fornecimento de bens comuns, por exemplo. Enquanto
estes têm um centro de custos de fácil apuração, pois envolvem, basicamente, os custos de aquisição
e entrega do produto, os serviços de engenharia exigem orçamentos complexos com apuração de
custos de insumos e serviços na elaboração de preços dos serviços unitários que compõem a planilha
com o preço final da obra. Esses custos são referenciados em tabelas com variações mensais de
preços, de modo que se adota uma data-base anterior à da sessão de abertura das propostas para a
possibilitar aos interessados a sua elaboração uniforme. Essa data-base deve estar prevista no edital e
no anexo em que constar o orçamento estimativo e/ou projeto básico.

Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de
reajustamento do contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser adotada por todos os
licitantes como sendo a data da proposta ou do orçamento a que ela se referir.

Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do contrato ser
após um ano da sua assinatura. É preciso diferenciar o direito do contratado ao reajustamento

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dos preços (aspecto monetário) da vigência do contrato (aspecto temporal). Este último tem
disciplina no art. 57 da Lei nº 8.666/1993, que, no caso de obras, ampara-se na possibilidade de
prorrogações e se vincula ao cumprimento do objeto (a obra), enquanto aquele é uma prerrogativa
constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste.

Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano
da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços
contratados.

Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser utilizado
na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, que fixe
valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será contada da data limite
para a apresentação das propostas.

Questão 8
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas disposições dos
contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos contratos de natureza privada,
pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes, naqueles há disposições
que colocam a Administração Pública contratante em posição de superioridade, com fundamento no
princípio da supremacia do interesse público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja decorrência
pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria Administração contratante.
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale a
alternativa correta.

 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas quando é
exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da empresa
contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei 8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare essa
prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é fundamentada
nos princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do qual se
extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. Essa é a
resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de contratos
administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a
obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do fiscal
do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de disposição
legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.

É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das


disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o disposto
no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato são medidas poderosas
colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (Licitações e Contratos: orientações e
jurisprudência do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da economicidade
e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos administrativos tem
comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode esquivar o administrador público,
sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também e principalmente, colocar em risco um dos
objetivos principais da licitação, que é a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar de
formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que coíba os
nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de designação do fiscal
deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente registradas em documento e as
comunicações deverão ser por escrito e protocolares, garantindo a recuperação das informações ou
sua utilização, no caso de imposições de medidas sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de
contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a
obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.

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09/06/2020 Exercício Avaliativo 2

Questão 9
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas ou
mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o
Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o registro escrito dos
termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a existência de um contrato administrativo não
depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993 regula
as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação,
independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do Termo
de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar somente
os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos
casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou
Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos
qualitativos e quantitativos da licitação.
 Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos
dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser
executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da
contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as
contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor
esteja acima do limite da modalidade Convite.

A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do instrumento


próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do art.
62 e seu § 4º:

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de


tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos
demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem
de execução de serviço.

(...)

§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste


artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de
compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem
obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas de
serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja
contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e substituído por um
dos instrumentos que lei enumera, exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas
palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed.
p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato
administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se
aplicam quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a
ordem jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves.
Deve ter-se em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da
forma adotada para a sua formalização."

No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação
deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a
Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional), uma
determinada situação prática pode indicar no sentido contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em
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09/06/2020 Exercício Avaliativo 2
algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a
resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação sejam efetivamente
atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às disposições
do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em
obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado:
se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os
aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a
formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que não se encerram
com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade
Convite.

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Questão 10
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei 8.666/1993, todo contrato administrativo
deve ser escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a Administração. O artigo 60 diz o
seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento".
Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por meio de um instrumento escrito,
documento em que são colocadas as informações acerca da contratação e descritos os direitos e as
obrigações das partes que o integram. No entanto, nem toda contratação do poder público é feita por
meio de um Termo de Contrato.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

 
a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades prescritas na Lei de Licitações
e Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e inexigibilidade.
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato pode ser substituído por outro
instrumento, desde que a licitação tenha sido na modalidade Pregão.
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção de
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação escolhida.
 Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem, as
obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar a
formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, quando haverá a
assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue por um
determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar as condições de execução e
fiscalização do contrato.
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como Nota de Empenho, permitida
pela Lei quando a contratação for decorrente de um Convite, por exemplo, libera o contratado das
obrigações próprias dos Termos de Contrato.
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão não são exigidas formalidades
específicas por falta de referência da Lei do Pregão quanto aos contratos. Dessa forma, aplicam-se
as disposições do Código Civil para tais contratos

A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da obrigatoriedade ou não de um Termo


de Contrato é a existência de obrigações futuras pelo contratado, a exemplo de fornecimento de bens
com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência técnica em garantia, ou ainda a
prestação de serviços ao longo de determinado período de tempo. Nesses casos, o Termo é o
instrumento adequado, pois as suas cláusulas irão determinar as condições de execução, direitos e
obrigações de forma mais detalhada e específica, lembrando que a minuta desse Termo deve integrar
o chamamento, sendo inserida na forma de documento anexo ao edital.
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do Pregão (lembrando que o Pregão
foi introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral de Licitações). Entretanto, como a Lei de
Licitações também trata de contratos, aplicam-se seus dispositivos para os contratos decorrentes do
Pregão. Vale dizer que os contatos decorrentes de Pregão, independente de valor, se importarem em
obrigações futuras, devem ser formalizados por meio de Termo de Contrato.
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por meio de um Termo.
Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o objetivo definido, no qual são
fixados os direitos e obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em que, obedecendo a
formalidades legais traz em seu conteúdo o registro do detalhamento desses direitos e obrigações.
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção de
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação
escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem, as
obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar a
formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, quando haverá a
assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue por um
determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar as condições de execução
e fiscalização do contrato.

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