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Warum nicht?

https://www.projekt-gutenberg.org/sagen/schleswi/chap006.html

Por que não?

Uma jovem garota em Braderup, na ilha de Sylt, assim como a maioria das mulheres nessa ilha
frísia, tinha que, diariamente, dar conta das tarefas mais árduas. Ela se sentia infeliz e invejava,
em silêncio, os anões, que sempre estavam felizes, mas raramente trabalhavam. Certa vez, ela
contornou uma colina com sua vizinham, onde a caminho do campo para trabalhar se podia
ouvir com frequência os Baixoterranos, como eram também chamados os anões, cantando e
dançando.

- Ah! – gritou ela – bem que se podia viver assim como o povo lá debaixo!

- Então você ia querer estar lá com eles? – perguntou a outra garota.

- Ah! Sim, e por que não? – respondeu ela.

A isso ouviu um anão e, então, quando a garota voltou na outra manhã, ele a cortejou, ela se
mudou para dentro da sua montanha e se casou. É dito que lá ela viveu completamente feliz e
concedeu ao anão mais crianças.

Braderup: https://de.wikipedia.org/wiki/Braderup região da frísia

Ünnereersken (Plattdeutsch): ünner> unter

Vi também regiões proximas com a nomenclatura atual de Unterirdisch. Devido a


semelhança de irdisch com uma variação de Ersken para Erschen, resolvi utilizar uma tradução
para Unterirdischen, o que também coincide com o fato de em muitos contos os anões serem
habitantes subterrâneos. Existe a possibilidade de ser também algo que no alemão se chama
Eidechsen, uma espécie de lagarto, mas não vejo correlação com os anões.

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