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Número Rev.

Folha
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Mariana Yoshioka

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE PINTURA

TUBULAÇÕES, ESTRUTURAS METÁLICAS E EQUIPAMENTOS

0 24/06/16 Para utilização AGF GPE MY PU


Rev. Data Descrição da revisão Elaborado por Verificado por Aprovado por CE
CE - Códigos de emissão
CC Conforme construído ES Estudo OR Para orçamento PR Preliminar
CD Cancelado LF Liberado p/ fabricação PC Para compra OT Outro
CO Para comentários IN Para informação ra
PD Para detalhamento
CP Como comprado LC Liberado p/ Construção PU Para utilização
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ÍNDICE

1. Objetivo ....................................................................................................................................... 4
2. Campo de Aplicação ................................................................................................................... 4
3. Classificação das atmosferas .................................................................................................... 5
4. Referências ................................................................................................................................. 6
4.1. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)................................................................... 6
4.2. MT – (Ministério do Trabalho) .................................................................................................... 6
4.3. ASTM (American Society for Testing Materials) ......................................................................... 6
4.4. SSPC (Steel Structures Painting Council) .................................................................................. 6
4.5. SIS (Sveriges Standardiseringskommission).............................................................................. 7
4.6. ISO (International Standardization and Organization) ................................................................ 7
5. PREMISSAS BÁSICAS ................................................................................................................ 8
5.1. Disposições gerais ..................................................................................................................... 8
5.2. Fornecimento e Estocagem de Tintas e Solventes .................................................................. 10
5.3. Mão-de-Obra ........................................................................................................................... 11
5.4. Precauções de Segurança ....................................................................................................... 11
5.5. Proteção das partes que não deverão ser pintadas ................................................................. 13
5.6. Preparação e Limpeza das Superfícies.................................................................................... 14
5.6.1. Geral ..................................................................................................................................... 14
5.6.2. Abrasivos .............................................................................................................................. 16
5.7. Tintas e Demais Materiais........................................................................................................ 17
5.7.1. Geral ..................................................................................................................................... 17
6. SISTEMAS DE PINTURA ........................................................................................................... 18
6.1. Considerações Gerais ............................................................................................................. 18
6.2. Tabelas dos sistemas de pintura.............................................................................................. 19
7. Identificação e cores de acabamento ...................................................................................... 23
7.1. Disposições gerais ................................................................................................................... 23
7.2. Tabela de cores de acabamento para equipamentos e estruturas metálicas ........................... 24
7.3. Tabela de cores de acabamento para tubulações .................................................................... 28
7.4. Tabela de cores para letras e números de identificação .......................................................... 29
7.5. Letras e números para identificação de equipamentos ............................................................ 29
7.6. Letras e números para identificação de tubulações ................................................................. 30
8. Aplicação da Pintura ................................................................................................................ 31
8.1. Geral ........................................................................................................................................ 31
8.2. Métodos de Aplicação .............................................................................................................. 34
8.2.1. Pistola sem Ar (“Air Less”) .................................................................................................... 35
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8.2.2. Pistola Convencional............................................................................................................. 35
8.2.3. Trincha .................................................................................................................................. 36
8.2.4. Rolo ...................................................................................................................................... 37
8.2.5. Outros Processos ................................................................................................................. 37
8.2.6. Aplicação de Demãos Múltiplas ............................................................................................ 37
8.2.7. Espessura de Películas ......................................................................................................... 38
9. Inspeção do Preparo da Superfície e Testes .......................................................................... 39
9.1. Geral ........................................................................................................................................ 39
9.2. Espessura dos Filmes Úmido e Seco....................................................................................... 40
9.3. Aspectos Mecânicos da Pintura ............................................................................................... 41
9.3.1. Película ................................................................................................................................. 41
9.3.2. Espessura de Película Seca ................................................................................................. 42
9.3.3. Aderência.............................................................................................................................. 42
9.3.4. Teste de Aderência por Tração (“Pull-Off Test”).................................................................... 43
9.3.5. Resultados Mínimos Aceitáveis ............................................................................................ 43
10. Segurança ............................................................................................................................... 44
11. Meio Ambiente ........................................................................................................................ 44
12. Saúde ....................................................................................................................................... 45
12.1. Efeitos de tintas e diluentes à saúde humana ........................................................................ 45
12.1.1. Ingestão .............................................................................................................................. 45
12.1.2. Olhos .................................................................................................................................. 45
12.1.3. Inalação .............................................................................................................................. 45
12.1.4. Pele .................................................................................................................................... 45
12.2. Medidas de primeiros socorros .............................................................................................. 46
12.2.1. Ingestão .............................................................................................................................. 46
12.2.2. Olhos .................................................................................................................................. 46
12.2.3. Inalação .............................................................................................................................. 46
12.2.4. Pele .................................................................................................................................... 46
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1. OBJETIVO

Esta especificação geral estabelece os procedimentos, métodos e sistemas a serem seguidos na


preparação de superfícies e execução de pinturas em geral (pintura de fábrica e de campo). Além de
estabelecer requisitos técnicos, informações gerais e instruções mínimas necessárias para o
fornecimento de pinturas em geral, a serem aplicadas nos projetos da Hidrovias do Brasil S/A,
designada simplesmente por HBSA.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta especificação geral de pintura é aplicável a equipamentos, tubulações e estruturas metálicas


construídas de aço carbono, revestidas ou não com zinco (galvanização a fogo ou galvanização
eletrolítica).

Cores de acabamento, detalhes de pintura para identificação de equipamentos, tubulações e


estruturas metálicas, tais como letras, faixas, setas e outros signos, estão detalhados nesta
especificação.

Esta especificação geral de pintura não é aplicável à equipamentos, tubulações e estruturas


construídas de aços inoxidáveis de qualquer tipo (austeniticos, martensiticos, etc), tubulações
enterradas, de materiais poliméricos (PVC, polipropileno, PTFE, borrachas, etc), materiais
compósitos não metálicos (PRFV, etc), madeira, cerâmicos, concreto e alvenaria. Para a pintura de
um destes materiais deve ser consultada especificação própria.
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3. CLASSIFICAÇÃO DAS ATMOSFERAS

Nesta especificação adota-se o método preconizado pela norma ISO 12944-2 (Atmospheric
corrosivity categories and examples of typical environments), pois esta classifica as atmosferas em
função do seu grau de corrosividade e é uma norma de alcance global.

A classificação das atmosferas da ISO 12944-2 fundamenta-se na perda de massa de materiais,


como o aço carbono e o zinco, devido a sua exposição em diversos ambientes, isto é, esta norma
estabelece a classificação das atmosferas, sob o ponto de vista de corrosividade atmosférica, em
função das taxas de corrosão encontradas em diversos locais, como ambientes normais, corrosivos,
muito corrosivos, marítimos etc.

A norma ISO 12944-1998 (Corrosion protection of structures by protective paint system) classifica os
ambientes corrosivos de acordo com as seguintes categorias:

C1 Muito Baixa Corrosividade

C2 Baixa Corrosividade

C3 Média Corrosividade

C4 Alta Corrosividade

C5 –I Muito Alta Corrosividade (Industrial)

C5-M Muito Alta Corrosividade (Marítima)

(1)
Na norma ISO 12944 são estabelecidos três faixas de expectativa de vida útil do sistema de
pintura, que os classificam em função do tipo de tinta, espessuras parciais e totais, preparação de
superfície, condições de aplicação etc.

B (Baixa) 2 a 5 anos

M (Média) 5 a 15 anos

A (Alta) Acima de 15 anos

NOTA (1): Expectativa de vida útil é o tempo que se espera atingir para a primeira repintura total do sistema de pintura adotado. A
expectativa de vida útil não é uma garantia formal e sim, como o próprio nome diz uma expectativa de durabilidade da pintura mantendo-a
sempre em condições normais de uso.
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4. REFERÊNCIAS

Os critérios estabelecidos pelos códigos e normas citados neste documento devem ser considerados
como requisitos mínimos. Critérios mais conservadores devem ser aplicados somente onde a HBSA
considerar apropriado.

As especificações de pintura de equipamentos, tubulações e estruturas metálicas devem considerar


a última edição dos códigos e normas das seguintes organizações:

4.1. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

NBR – 7195 - Cores para Segurança

NBR – 10443 - Tintas- Determinação da espessura da película seca

NBR – 11003 - Tintas - Determinação da aderência

NBR – 15877 - Pintura industrial — Ensaio de aderência por tração

4.2. MT – (Ministério do Trabalho)

NR-26 – Sinalização de Segurança (Portaria no 3.214 do MT, Lei no 6.514)

4.3. ASTM (American Society for Testing Materials)

B-117-73 - Salt Spray (Fog) Testing

D-1535-80 - Specifying Colors by the Munsell System.

4.4. SSPC (Steel Structures Painting Council)

SSPC – SP – 1 - Solvent Cleaning

SSPC – SP - 2 - Hand Tool Cleaning

SSPC – SP – 3 - Power Tool Cleaning

SSPC – SP - 4 – Fire

SSPC – SP - 5 – White Metal Blast Cleaning

SSPC – SP – 6- Commercial Blast Cleaning

SSPC - SP - 7 - Brush-Off Blast Cleaning


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SSPC- SP – 8 – Pickling

SSPC-SP-10 - Near-White Blast Cleaning

SSPC – PA – 2 - Measurement of Dry Coating Thickness with Magnetic Gages

4.5. SIS (Sveriges Standardiseringskommission)

SIS - 05 5900 - Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel Surface

4.6. ISO (International Standardization and Organization)

ISO 12944-2 – Classification of environments

ISO 12944-5 – Protective paint systems

Além dos códigos e normas supracitadas, o projeto deve cumprir com todas as leis e
regulamentações das autoridades locais e, em caso de conflito, prevalecerá à regulamentação mais
severa.
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5. PREMISSAS BÁSICAS

5.1. Disposições gerais

Os serviços de pintura executados pelo Fornecedor / Aplicador serão de sua inteira responsabilidade.

Qualquer marca de tinta mencionada nos documentos de referência e/ou na documentação relativa
aos serviços de pintura, representa somente uma indicação das características esperadas para a
qualidade do produto. Produtos de outros fabricantes, de características equivalentes, poderão ser
aceitos, desde que não acarretem custos adicionais e sejam aprovados, por escrito, pela HBSA.

Superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, alumínio, ferro fundido, cobre, latão, bronze e
outros materiais resistentes à corrosão não devem ser pintadas, a não ser para identificação ou se
claramente especificado em contrário.

As superfícies de contato de partes de estruturas a serem unidas por parafusos e porcas de alta
resistência, em função do tipo (em que as reações aos esforços são obtidas através do atrito entre as
superfícies) não deverão ser pintadas, mas devem ser jateadas a fim de remover escórias, óxidos,
oleosidades e demais sujeiras entre as superfícies que ficarão em contato.

Equipamentos e tubulações que porventura precisam ser processados dentro de autoclaves,


vulcanização por vapor vivo, aquecimento por imersão em água quente e que requeiram pintura nas
superfícies, somente devem receber a aplicação da pintura após a conclusão destes serviços a
quente. A aplicação da pintura antes destes serviços a quente deve ser evitada, pois do contrário, a
pintura será danificada pelo calor.

Os Fabricantes e Montadoras de equipamentos eletromecânicos somente poderão adotar a sua


padronização de pintura quando previamente aprovada, por escrito, pela HBSA.

Nenhuma modificação poderá ser introduzida nas especificações sem o consentimento prévio, por
escrito, da HBSA.

A empresa encarregada da pintura deve ser previamente aprovada pela HBSA.

Os fornecedores dos Equipamentos / Estruturas / Tubulações deverão facilitar, por todos os meios ao
seu alcance, a ação da fiscalização da HBSA e atender imediatamente as observações e exigências
por ela apresentada, sem qualquer ônus adicional para a HBSA.

A empresa encarregada da pintura deverá ter no local de aplicação do sistema de pintura,


profissional habilitado e os instrumentos necessários para controlar a qualidade dos serviços
especificados, tais como: medida de espessura de película, rugosidade, aderência etc.
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A empresa encarregada da pintura deverá providenciar todas as precauções de segurança
necessárias ao manuseio de materiais e aplicação dos sistemas de pintura especificados.

Qualquer acidente ou dano à saúde das pessoas envolvidas nos trabalhos de pintura, e causada por
medidas de segurança inadequadas, serão de sua única e exclusiva responsabilidade da empresa
encarregada pela pintura.

A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da HBSA, não exime o Fornecedor de total
responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

A HBSA indicará o engenheiro ou empresa especializada para acompanhar e fiscalizar o


desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos / estruturas / tubulações.

Os Fabricantes das tintas e demais materiais deverão fornecer instruções de uso e especificações
completas dos mesmos para que não haja aplicações incorretas de suas tintas.

Independentemente da aprovação da HBSA, o fornecedor deverá garantir todos os serviços de


pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir de má aplicação da tinta e/ou má
preparação da superfície e/ou má qualidade da tinta utilizada.

Esta garantia deverá ser fornecida formal e oficialmente pelo fornecedor dos serviços de pintura.
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5.2. Fornecimento e Estocagem de Tintas e Solventes

Todos os materiais de Pintura serão de responsabilidade da empresa fornecedora dos equipamentos


/ estruturas / tubulações contratada da HBSA.

Os Fabricantes das tintas e solventes deverão ser aprovados previamente pela HBSA.

As tintas a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de laudo de análise, emitido por Laboratório
com Certificado de Qualidade ISO 9000 aprovado pelo INMETRO.

Os recipientes contendo as tintas ou solventes deverão estar em total atendimento às legislações


vigentes do país.

Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores deverão ser recebidos no local
da pintura em condições que permitam fácil verificação das Especificações, recomendações do
Fabricante e inspeção pela Fiscalização.

Todos os materiais deverão ser armazenados em locais limpos, secos, bem ventilados, protegidos de
centelha e de chama, bem como de radiação solar direta ou calor excessivo.

O prazo de armazenagem não deverá ultrapassar ao recomendado pelo Fabricante das tintas.

Durante o armazenamento, deverá ser providenciada uma movimentação das tintas a cada mês,
mudando os recipientes de posição por meio de rolamento 180º para evitar excessiva sedimentação
e melhorar a condição de mistura quando da aplicação.

Devem-se usar sempre as tintas com data de estocagem mais antiga, visando-se manter o estoque
dentro do prazo de armazenamento recomendado pelo Fabricante.
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5.3. Mão-de-Obra

Todo trabalho manual deverá ser executado habilmente por profissionais qualificados e experientes.

O trabalho de pintura deverá ser inspecionado em todas as suas fases a fim de assegurar a
observação dos padrões desta especificação.

Ao término da operação de pintura, todos os equipamentos de pintura, sobras de materiais e


recipientes deverão ser retirados do local e toda a área de trabalho limpa de qualquer detrito ou lixo.

5.4. Precauções de Segurança

Devem ser providenciados todos os documentos de segurança. Exemplo:

• APT: Análise Preliminar de Tarefa;

• PTE: Permissão para Trabalhos Especiais;

• TA: Trabalhos em Altura;

• DSS: Diálogo de Saúde e Segurança de 5 a 10 minutos antes de iniciar qualquer


atividade;

• E qualquer outro procedimento estabelecido pelo departamento de segurança da obra.

Andaimes, escadas de mão e todo equipamento necessário deverão estar em condições seguras e
adequadas à execução do serviço e de acordo com os códigos e regulamentações aplicáveis e
normas recomendáveis.

No local de trabalho não se permitirá acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou
solventes, entulhos etc.

Deverão ser providenciados pelo Aplicador todos e quaisquer sistemas de ventilação ou isolamento,
além dos equipamentos de proteção individual, para proteger os trabalhadores contra gases tóxicos
ou condições prejudiciais à saúde oriundos das atividades de preparação para pintura e da pintura.

Todas as tintas e diluentes deverão ser estocadas na obra, de preferência em armazém exclusivo ou
sala separada (o ambiente deverá ser bem ventilado, não sujeito a calor excessivo, chamas ou
insolação direta).
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Tintas, solventes e estopas impregnadas destes produtos, quando não estiverem em uso, deverão
estar acondicionados em recipientes metálicos fechados, os quais não devem ser abertos até o
momento de uso. Aqueles que o forem deverão ser usados em primeiro lugar.

Máscaras de ar (com filtros e/ou ar mandado) deverão ser utilizadas pelos operários que estiverem
dentro de ambientes fechados, exceto quando solventes não tóxicos e não explosivos estiverem
sendo utilizados. Entretanto, esta condição não isenta a utilização de máscaras para proteção contra
partículas em suspensão no ar, caso existam.

Não poderão ser utilizadas ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em ambientes
com concentração de vapores explosivos.

Em ambientes fechados todos os materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados deverão


ser à prova de explosão.
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5.5. Proteção das partes que não deverão ser pintadas

Números de série de equipamentos, placas de identificação, hastes de válvulas e superfícies


usinadas, superfícies revestidas (cromeadas, niqueladas, metalizadas, etc) peças de plástico, partes
de peças de aço a serem embutidas em concreto, ou quaisquer outras que não são normalmente
pintadas, deverão ser convenientemente protegidas com uma fita adesiva para que as extremidades
fiquem limpas e perfeitas.

Todo cuidado deverá ser observado para que outras partes não sejam atingidas por respingos,
borrifos etc.

Ficará também a cargo do Aplicador providenciar a instalação de lonas de proteção, telas ou outras
precauções necessárias à proteção do equipamento ou estruturas que não estão sendo pintadas,
contra pingos, borrifos ou névoa.

O Aplicador é responsável por quaisquer danos às pessoas e/ou materiais resultantes das suas
operações de pintura.

As avarias causadas à pintura de fábrica de equipamentos e materiais deverão ser reparadas


usando-se o mesmo sistema da pintura original quando possível, caso contrário, deverá ser
solicitado um esquema de pintura para reparos. Atentar-se para o preparo de superfície
recomendado para cada tipo de tinta.

Os contornos da pintura avariada serão nivelados com lixa e os remendos da nova pintura devem
receber uma demão extra mínima de 50 microns sobre a pintura não danificada.

A limpeza de respingos, pingos de tintas, manchas de tinta nas superfícies, e outros, deverão ser
efetuados simultaneamente com a execução do serviço de pintura.

A aceitação da realização de pintura em superfícies já pintadas ficará a critério da HBSA.


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5.6. Preparação e Limpeza das Superfícies

5.6.1. Geral

Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, óleo,
carepas de usinagem, cavacos, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da
aplicação da tinta.

Deverão ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície, ao sistema de
pintura e ao meio ambiente.

Deverão ser tomadas todas as precauções de segurança, quanto ao manuseio dos produtos ou
equipamentos para limpeza.

As superfícies deverão estar secas a não ser quando a umidade for necessária a um tipo particular
de pintura.

Qualquer superfície que sofra algum processo de contaminação no decorrer do trabalho deverá ser
limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura.

Pinturas anteriores deverão ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo esquema de
pintura que será executado e estejam em perfeitas condições de aderência.

Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido as rugosidades
caracterisitcas das superfícies do cordão após realização da soldagem.

Todos os resíduos e escória fundente deverão ser cuidadosamente removidos, procedidos de uma
limpeza cautelosa.

A oxidação superficial formada durante o resfriamento da solda deverá ser removida por limpeza
mecânica ou jateamento abrasivo. Todo cuidado deve ser tomado para não polir o cordão de solda,
pois superfícies lisas são críticas para a aderência da tinta. Na ocorrência desta situação, estudar a
possibilidade de realizar um tratamento mínimo de acordo com a norma SSPC SP 11.

As superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade para aplicação da tinta de


base ou demais demãos.

A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões visuais
mencionados na norma ISO 8501-1.

A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza dos padrões visuais.
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Na escolha do solvente, levar em consideração o caráter tóxico e a inflamabilidade do mesmo. Desta
forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de carbono e gasolina.

O solvente deverá ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicação final deverá
ser feita com solvente e estopa, limpos.

A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro de aspecto metálico
uniforme e ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo.

A remoção de poeira, das superfícies limpas deverá ser feita com escovas de fibra ou crina
devidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde não se
consegue acesso com escovas de limpeza) isento de óleo e água.

Pontos críticos como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, cordões de solda deverão ser
cuidadosamente limpos.

As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento (lixadeira), salvo
condições especiais para trabalhos do substrato metálico. Os respingos de solda deverão ser
totalmente retirados.

Frestas, cantos e depressões de difícil aplicação de pintura deverão ser hermeticamente vedados por
meio de solda, se necessário, ou aplicação cuidadosa de massa epóxi.

A vedação por meio de solda deverá ser executada antes da aplicação da tinta de fundo.

A vedação por meio de massas epóxi poderá ser executada após o jateamento abrasivo e aplicação
da tinta de fundo. Sobre esta deverá ser aplicada a pintura de acabamento.

A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a primeira
demão de tinta de fundo.

Deverão ser observados cuidados especiais necessários à proteção de motores, bombas,


condutores elétricos, luminárias, refletores, fotocélulas etc.

As superfícies de peças já preparadas para pintura ou recém-pintadas deverão ser protegidas contra
a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes.

Deverão ser protegidas do jateamento abrasivo as demarcações feitas pelos Fabricantes nas
estruturas, tubulações e equipamentos que visem facilitar a identificação para montagem.

As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo não deverão ser pintadas.
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Após a soldagem, deverão ser preparadas e pintadas no campo, conforme esquema original do
Fabricante.

As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não precisam
sofrer jateamento abrasivo, salvo indicação contrária.

Se houver formação de oxidação após o jateamento abrasivo, a superfície deverá ser novamente
jateada antes da aplicação da tinta de fundo.

5.6.2. Abrasivos

Poderão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot (esférica) / Grit (angular) em mistura que
promova uma formação adequada de picos e vales.

Não é permitida a utilização de granalhas somente tipo Shot. Granalhas tipo Shot não permitem
a obtenção de perfil de rugosidade (abaulamento) adequado das superfícies, que por consequência
prejudicará a aderência das tintas.

A escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria deverá ser definida pelo Fabricante /
Aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação.

A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes.

Conforme Portaria Nº 99 de 19 de outubro de 2004 da Secretaria de Inspeção do Ministério do


Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia à seco ou úmido.
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5.7. Tintas e Demais Materiais

5.7.1. Geral

Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o nome do
fabricante e identificação da cor (nome e código da cor).

No caso de tintas, o Fornecedor / Aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de


Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela HBSA.

A qualquer época, a HBSA poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua
escolha.

As tintas, se necessário, deverão ser diluídas de acordo com os padrões de seus Fabricantes e com
o diluente indicado no boletim técnico da tinta.

As que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão aceitas.

Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser
rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo Fabricante.

Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo Fabricante,
inclusive secantes.

Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de
massas diferentes das especificadas pelo Fabricante da tinta utilizada.
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6. SISTEMAS DE PINTURA

6.1. Considerações Gerais

6.1.1 – Não é permitida a exclusão ou substituição da camada de acabamento em poliuretano


acrílico alifático, pois esta camada tem a função de proteger o revestimento da exposição ao
intemperismo (ação de sol e chuva).

6.1.2 - Os produtos a base de resina epóxi resistem até 120° C (calor seco) e os produtos a base de
resina poliuretana resistem até 90° C (calor seco). Verificar a temperatura das estruturas e
equipamentos para definir o melhor tipo de acabamento, caso seja diferente a uma destas.

6.1.3 - Deverá ser fornecido certificado confirmando que os sistemas fornecidos estão em
conformidade com os esquemas abaixo e atendem os requisitos mínimos de desempenho
estabelecidos para cada sistema de pintura.

6.1.4 - Se um dos sistemas de pintura relacionados neste documento não se enquadrar no ambiente
pela qual o revestimento estará exposto, esta condição deverá ser informada formalmente à HBSA,
antes de qualquer ação.
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6.2. Tabelas dos sistemas de pintura

SISTEMA A1

Tubulações, Estruturas e Equipamentos em Geral para ambientes com


Aplicação:
serviço com grãos

Substrato: Aço Carbono

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes. Todas as
superfície:
áreas devem ser jateadas conforme o padrão Sa 2½ (ISO 8501-1:2007)

1ª camada: 01 demão de 50 µm de epóxi rico em zinco – amida curada


(mín. 88% de Zn na película seca conforme ISO 12944 solicita)

Sistema de pintura: 2ª camada: 01 demão de 130 µm de epóxi fosfato de zinco de alta espessura

3ª camada: 01 demão de 100 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 280 µm

Desempenho mínimo Atendimento a ISO 12944-6 para expectativa de durabilidade H (acima de 15


exigido: anos)

SISTEMA A2

Tubulações, Equipamentos e Estruturas em Geral em Aço Galvanizado a


Aplicação:
fogo para ambientes com serviço com grãos

Substrato: Aço Galvanizado a fogo

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes. Todas as
superfície:
áreas devem ser jateadas conforme o padrão Sa 1 (ISO 8501-1:2007).

1ª camada: 01 demão de 25 µm epóxi curado com isocianato - óxido de ferro

2ª camada: 01 demão de 100 µm epóxi poliamida de alta espessura


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 60 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 185 µm

Desempenho mínimo Aderência condizente com os requisitos estabelecidos no item Aspectos


exigido: Mecânicos da Pintura
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 20 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka

SISTEMA A3

Tubulações, Equipamentos e Estruturas em Geral em Aço Galvanizado


Aplicação:
Eletrolítico para ambientes com serviço com grãos

Substrato: Aço Galvanizado Eletrolítico

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes.
superfície:
Preferencialmente esfregando com bucha tipo Scoth Brite®

1ª camada: 01 demão de 25 µm epóxi curado com isocianato - óxido de ferro

2ª camada: 01 demão de 100 µm epóxi poliamida de alta espessura


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 60 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 185 µm

Desempenho mínimo Aderência condizente com os requisitos estabelecidos no item Aspectos


exigido: Mecânicos da Pintura

SISTEMA B1

Tubulações, Estruturas e Equipamentos em Geral para ambientes com


Aplicação:
serviço com fertilizantes

Substrato: Aço Carbono

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes. Todas as
superfície:
áreas devem ser jateadas conforme o padrão Sa 2½ (ISO 8501-1:2007)

1ª camada: 01 demão de 70 µm de zinco etil silicato


(min. 75% de Zn em massa na película seca)

2ª camada: 01 demão de 30 µm (tie-coat) epóxi poliamida – óxido de ferro


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 130 µm epóxi poliamida de alta espessura

4ª camada: 01 demão de 80 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 310 µm

Desempenho mínimo Atendimento a ISO 12944-6 para expectativa de durabilidade H (acima de 15


exigido: anos)
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 21 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka

SISTEMA B2

Tubulações, Equipamentos e Estruturas em Geral em Aço Galvanizado a


Aplicação:
fogo para ambientes com serviço com fertilizantes

Substrato: Aço Galvanizado a fogo

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes. Todas as
superfície:
áreas devem ser jateadas conforme o padrão Sa 1 (ISO 8501-1:2007)

1ª camada: 01 demão de 25 µm epóxi curado com isocianato - óxido de ferro

2ª camada: 01 demão de 130 µm epóxi poliamida de alta espessura


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 80 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 235 µm

Desempenho mínimo Aderência condizente com os requisitos estabelecidos no item Aspectos


exigido: Mecânicos da Pintura

SISTEMA B3

Tubulações, Equipamentos e Estruturas em Geral em Aço Galvanizado


Aplicação:
Eletrolítico para ambientes com serviço com fertilizantes

Substrato: Aço Galvanizado Eletrolítico

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes.
superfície:
Preferencialmente esfregando com bucha tipo Scoth Brite®

1ª camada: 01 demão de 25 µm epóxi curado com isocianato - óxido de ferro

2ª camada: 01 demão de 130 µm epóxi poliamida de alta espessura


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 80 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 235 µm

Desempenho mínimo Aderência condizente com os requisitos estabelecidos no item Aspectos


exigido: Mecânicos da Pintura
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 22 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka

SISTEMA C

Tubulações, Estruturas e Equipamentos em Geral para ambientes com


serviço submerso em água ou sob variação de nível de água (áreas imersas
Aplicação:
em água doce ou salgada, situações de aterramento, ou então sujeitas a
respingos, molhamento constante, etc.)

Substrato: Aço Carbono

Todas as áreas devem ser profundamente limpas com detergentes fortes e água
Preparação da
doce sob alta pressão para remover óleo, graxa, sal e contaminantes. Todas as
superfície:
áreas devem ser jateadas conforme o padrão Sa 2½ (ISO 8501-1:2007).

1ª camada: 01 demão de 50 µm de epóxi rico em zinco – amida curada


(mín. 88% de Zn na película seca conforme ISO 12944 solicita)

2ª camada: 01 demão de 130 µm de epóxi fosfato de zinco de alta espessura


Sistema de pintura:
3ª camada: 01 demão de 130 µm de epóxi fosfato de zinco de alta espessura

4ª camada: 01 demão de 100 µm de poliuretano acrílico alifático

Espessura total da película seca: 410 µm

Desempenho mínimo Atendimento a ISO 12944-6 para expectativa de durabilidade H (acima de 15


exigido: anos)
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 23 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka

7. IDENTIFICAÇÃO E CORES DE ACABAMENTO

7.1. Disposições gerais

Todos os equipamentos devem ser pintados inteira e continuamente, e identificados por números e
letras de identificação (Tag Number), ou em caso de equipamentos de caldeiraria como tanques de
armazenamento, vasos e cilindros, devem ser pintados e identificados por faixas verticais coloridas
identificando o fluido armazenado.

Equipamentos isolados termicamente devem ser identificados por letra e número (Tag Number) e por
faixas coloridas designando o fluido de processo, pintadas sobre a cobertura do isolamento térmico.

Equipamentos de aço inoxidável devem ser identificados por letra e número (Tag Number) e por
faixas coloridas designando o fluido de processo.

As cores de acabamento indicadas estão referenciadas com códigos conforme sistema Munsell de
cores, salvo indicação para a cor alumínio, que esta referenciada com código conforme sistema de
cores alemã RAL.
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 24 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka
7.2. Tabela de cores de acabamento para equipamentos e estruturas metálicas

- Estrutura dos transportadores de correia e torres;

- Coberturas, chutes de transferência e calhas de proteções;

- Escadas e laterais dos passadiços;

- Equipamentos mecânicos (partes não usinadas), exceto os relacionados em outras


cores.

- Trucks e Balancins;

- Pórtico Inferior e Pórtico Superior;

- Lança Móvel e Lança Fixa;

- Estruturas de Suporte de Plataformas;

- Partes internas das máquinas que possam ser removidas ou abertas;

- Sapatas alimentação (só externo);


Azul 7,5PB 3/8
- Longarinas; longarina curva; apoio longarina; guias; suportes de rolos de carga,
padrão e móvel; suportes de rolos suspensos;

- Suportes de rolos de retorno;

- Estações (esticamento; acionamento; retorno);

- Trombas telescópicas e tubulação de produto (só externo);

- Limpadores (Estrutura, suporte);

- Suporte chaves de segurança do transportador;

- Cabine de Comando;

- Galeria Metálica; Apoios e Torres de Transferências;

- Trippers;

- Tulha.

- Escadas marinheiro

- Contrapesos (*)

- Caixa para contrapeso;

- Mancais e Tambores
AMARELO SEGURANÇA
- Proteção de partes girantes em geral;
(2,5 Y 8,5/10)
- Proteções em geral;
(*) amarelo
- Grades e telas de proteção
com faixas pretas
- Estruturas de escadas e dos passadiços

- Plataforma de manutenção;

- Chaves de emergência

- Guarda-corpos, corrimãos e parapeitos;


Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 25 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka
- Rodapé;

- Para-choques;

- Postes iluminação;

- Escadas;

- Partes salientes de estruturas ou equipamentos em que se possa esbarrar;

- Comandos e Equipamentos suspensos que ofereçam perigo.

- Cavaletes dos roletes

- Placa de montagem interna dos painéis elétricos


ALARANJADO
- Estruturas e Tambores de Guinchos;
SEGURANÇA
- Partes móveis e perigosas de equipamentos e máquinas;
(2,5 YR 6/14)
- Face externa de polias, roldanas, rodas e engrenagens;

- Tambores, acoplamento, rolos de carga, rolos de retorno;

- Caçambas e ganchos de pontes rolantes;

Amarelo Ouro - Talhas

10YR 8/14 - Cilindros pneumáticos e hidráulicos;

- Base roldana

Letras acima da cor base de:

- Azul 2,5PB 5/8;

- Azul segurança 2,5 PB 4/10;

- Cinza escuro N5;

- Cinza médio 5 B5/1;

Branco N 9,5 - Lilás 2,5 P 5/8;

- Marrom 2,5 YR 2/4;

- Púrpura segurança 10 P 4/10;

- Verde emblema 2,5 G 3/4;

- Vermelho 5 R3,5/16;

- Vermelho segurança 5 R 4/14.


Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 26 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka
- Pisos em geral

- Letras acima da cor base de:

Amarelo 10 YR 1/12;

Amarelo ouro 10 YR8/14;

Amarelo segurança 5Y 8/12;


PRETO (N1)
Bege pêssego 7,5 YR 7/4;

Branco N 9,5;

Cinza claro N6,5;

Verde pastel 5 G8/4;

Verde segurança 10 GY 6/6.

- Painéis elétricos (externo e interno)

- Motores elétricos;

- Redutores;

- Transformadores;

- Bombas;
CINZA (N6,5)
- Painéis;

- Equipamentos de ventilação (exaustores, ventiladores, etc.);

- Filtros;

- Compressores e tanques de ar;

- Tanques de combustível de baixa viscosidade (Diesel, óleo)

- Equipamentos elétricos e mecânicos de subfornecedores


PADRÃO DO
- Roletes
FABRICANTE
- Motores

- Peças em inox;

- Itens pultrudados;

- Paredes externos eletrocentro;


COR NATURAL DO
MATERIAL BASE
- Itens em plastico tipo laminas dos limpadores, etc;

- Partes que precisam ficar sem pintura (Por exemplo, disco de freio);

- Peças em aluzinc.
Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 27 / 46
Resp. Técnico / CREA
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Número Rev. Folha
EP-NORHBS-MH6-00001 0 28 / 46
Resp. Técnico / CREA
Mariana Yoshioka

7.3. Tabela de cores de acabamento para tubulações

FLUIDO DE SERVIÇO DA Cor básica Cor da faixa de


Código da cor básica
TUBULAÇÃO predominante identificação
Ácidos fortes (sulfúrico, clorídrico,
Alaranjado 2,5 YR 6/14 Não aplicável
etc)
Turquesa claro
Ácidos (outros) Alaranjado 2,5 YR 6/14
7,5 BG 8/2
Água acidificada Turquesa claro 7,5 BG 8/2 Não aplicável
Água de incêndio Vermelho 5 R4/14 Não aplicável
Água bruta / industrial Verde 10 G 6/6 Não aplicável
Água desmineralizada Branco N 9,5 Verde 2,5 G 3/4
Água potável Verde segurança 10 GY 6/6 Não aplicável
Álcalis Lilás 10 P 4/10 Não aplicável
Ar comprimido Azul segurança 2,5 PB 4/10 Não aplicável
Combustíveis e inflamáveis de alta
viscosidade (óleo combustível, Preto N1 Não aplicável
lubrificante, asfalto, alcatrão, etc)
Combustíveis, inflamáveis de baixa
viscosidade e gases liquefeitos Alumínio RAL 9007 Não aplicável
(gasolina, querosene, solvente, etc)
Fluxos de combustíveis sólidos
Alumínio RAL 9007 Não aplicável
fluidizados
Fluxos de sólidos fluidizados (não
Bege 7,5 Y 7/4 Não aplicável
combustível) ou de despoeiramento
Gases não liquefeitos Amarelo segurança 5 Y 8/12 Não aplicável
Líquidos refrigerantes Azul pastel 2,5 PB 8/4 Não aplicável
Lodo e polpas (não ácidas) Creme 2,5 Y 9/4 Não aplicável
Vácuo Cinza claro N 6,5 Não aplicável
Vapor saturado Branco N 9,5 Não aplicável
Vapor superaquecido Amarelo segurança 5 Y 8/12 Não aplicável
Qualquer fluido não identificado pelas
Marrom 2,5 R 2/4 Não aplicável
demais cores
Número Rev. Folha
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7.4. Tabela de cores para letras e números de identificação

Cor básica de fundo Cor da letra ou número de


Código da cor básica
predominante identificação
Alaranjado 2,6 YR 6/14
Aluminio RAL 9007
Amarelo 10 YR 8/14
Amarelo segurança 5 Y8/12
Azul pastel 2,5 PB 8/4
Azul segurança 2,5 PB 4/10
Bege 7,5 Y 7/4
Branco N 9,5
Cinza claro N 6,5
Cinza médio N5
Cinza platina N7
Creme 2,5 Y 9/4
Lilás 10 P 4/10
Marrom 2,5 R 2/4
Preto N1
Turquesa claro 7,5 BG 8/2
Verde 2,5 G 3/4
Verde bandeira 92,5 G 3/4
Verde folha 10 GY 3/6
Verde segurança 10 GY 6/6
Vermelho 5 R 4/14

7.5. Letras e números para identificação de equipamentos

Eqpt grd Tanques


Detalhes da fonte
dimensoes verticais
Altura da fonte 700mm 280mm 70mm H/9
Largura da fonte 400mm 160mm 40mm H / 15,7
Espessura da linha da
80mm 40mm 10mm H / 65
fonte
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7.6. Letras e números para identificação de tubulações

Primeiramente, uma faixa ou lance completo de tubulação poderá levar uma cor determinada para
identificar o fluido conduzido. A faixa de cor e a legenda poderão ser colocadas próximo de uma
válvula, próximo das mudanças de direção e onde as tubulações atravessam uma parede, entram ou
saem do solo. No interior da faixa o fluido conduzido deverá ser identificado, acompanhado da
pressão em kgf/cm2, temperatura em grau Celsius e a direção do escoamento. Se a tubulação
estiver acima da linha de visão normal, a legenda deverá ficar na face inferior da tubulação.

Exemplo:
Linha superior

Linha inferior

O formato das letras e números da identificação são baseados na fonte tipo ARIAL e seus tamanhos
estão relacionados com o diâmetro da tubulação conforme tabela abaixo:

Diâmetro da Diâmetro da tubulação, Tamanho da fonte Tamanho da fonte


tubulação, mm polegadas (linha superior) (linha inferior)
19 a 32 3/4 a 1.1/4 24 16
38 a 51 1.1/2 a 2 48 28
64 a 190 2.1/2 a 7.1/2 86 48
200 a 250 8 a 10 140 72
≥ 250 ≥ 10” 150 76

Para identificação de materiais em tubulações de diâmetros menores que 19 mm (3/4”), e para


uniões e válvulas deve ser utilizado placas identificadoras.
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8. APLICAÇÃO DA PINTURA

8.1. Geral

Os serviços de pintura devem ser realizados dentro das seguintes condições de umidade e
temperatura:

• Umidade relativa do ar (UR) máxima: 85 %, exceto no caso descrito em de tintas a base de


zinco etil silicato a umidade deve estar entre 60 % e 85 %;

• Temperatura máxima da superfície: 52 °C, exceto para as tintas de fundo zinco etil silicato
que, neste caso, é de 40 °C;

• Temperatura mínima da superfície: 3 °C acima do ponto de orvalho, exceto no caso de


tintas tolerantes a umidade;

• Temperatura ambiente: não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a
temperatura ambiente for inferior a 5 °C, salvo quando se tratar de tintas cuja secagem se
opera exclusivamente pela evaporação dos solventes; tais tintas podem ser aplicadas se a
temperatura não for inferior a 2 °C.

Os materiais para cada uso deverão seguir rigorosamente os sistemas indicados nesta
Especificação.

O Fornecedor deverá fazer uma relação com a especificação das tintas a serem adquiridas para
submeter à aprovação da HBSA.

Os intervalos entre demãos deverão ser rigorosamente seguidos conforme boletim técnico da tinta
em uso.

O tempo entre o jateamento e a primeira demão de tinta depende das condições do ambiente onde a
superfície ficará exposta e também da umidade relativa do ar.
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Mariana Yoshioka

Assim temos:

• Para umidade relativa do ar entre 30 e 70% - Máximo 8 horas;

• Para umidade relativa do ar entre 70 e 85% - Máximo 4 horas;

• Ambiente industrial agressivo ou beira mar - Máximo 2 horas;

• Para umidade relativa do ar acima de 85% - Não devem ser realizados os serviços de
jateamento e pintura;

Se houver poeira no ar ou gotículas de água em suspensão no ar, como por exemplo proveniente de
torres de resfriamento, deverá ser providenciada cobertura do local e o tempo entre o jateamento e a
primeira demão de tinta deverá ser o mínimo possível.

Os equipamentos / estruturas / tubulações ou conjuntos pintados não deverão ser transportados


antes que o sistema de pintura tenha atingido a cura total conforme boletim técnico das tintas.

Após a pintura e, enquanto se aguarda o transporte, as peças deverão ser protegidas do contato
direto com o solo, bem como contra estagnação de água sobre as superfícies pintadas.

A primeira demão de tinta de fundo, aplicada sobre a superfície metálica jateada, deverá ser
contrastante com a cor da superfície metálica.

As camadas subsequentes deverão apresentar cores que permitam a distinção das diferentes
demãos.

A tinta aplicada, enquanto não estiver seca, deverá ser protegida de danos causados pela poeira ou
qualquer matéria estranha, por todos os meios práticos.

As peças pintadas não deverão ser manuseadas antes da secagem ao manuseio da tinta, a não ser
o indispensável para a operação da pintura ou posicionamento para a secagem.

As superfícies usinadas deverão ser protegidas para armazenagem e transportes, pela aplicação de
um composto antioxidante solúvel em aguarrás.

As superfícies de ligações por atrito não deverão ser pintadas, porém serão revestidas com uma
película resistente ao manuseio, não oleosa e contendo inibidor de corrosão de fácil remoção na fase
de montagem.
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A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isto for possível e, nas
juntas em que houver separações, estas devem ser preenchidas com massa de vedação de
secagem rápida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicação da pintura de acabamento.

Antes de cada demão, as áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordões de solda
deverão ser pintadas previamente a pincel (Strip Coating), até a uma margem de cerca de 3 (três)
centímetros em torno de cada uma destas áreas.

Após secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima deverá ser dada a demão de tinta de
fundo cobrindo toda a superfície, incluindo os pontos críticos, mais uma vez.

Em caso de ambientes marítimos e industriais (C4, C5-M e C5-I), poderá ser feita a primeira demão
sem Strip Coating, com o propósito de proteger melhor as áreas jateadas da incidência da névoa
salina. Nas demãos seguintes deverá ser feito o Strip Coating.

Em casos excepcionais, para tintas especiais, poderá ser permitida a realização da pintura em
umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da HBSA.

Deverão ser tomadas precauções para reduzir ao mínimo os danos causados às películas de tinta
pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como alças, cordas,
calços etc.

Os componentes das tintas a serem utilizadas, deverão apresentar-se de forma homogênea, sem
pele e sem espessamento anormal, em lata recentemente aberta.
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Toda a região que venha a ser danificada deverá ser reparada, de acordo com o sistema
originalmente especificado se possível ou com sistema especificado para retoques (checar se o
sistema original aceita tratamento mecânico), permitindo-se para pequenas áreas, a limpeza
mecânica seguindo a SSPC SP 3 ou SSPC SP 11 preferencialmente.

Se a superfície pintada não estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo intacta,
poderá ser feita a aplicação da demão ou demãos subsequentes, permitindo-se ligeiro lixamento
para melhorar a aderência e eliminar películas pouco aderidas.

Se o número de retoque for de tal ordem que prejudique a aparência, deverá ser aplicada uma
demão extra de tinta de acabamento.

Após a montagem, as soldas e as regiões vizinhas deverão ser limpas e revestidas, conforme o
sistema de pintura originalmente indicado para a fabricação.

Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão aproveitados. Deverão ser
eliminados, a menos que a HBSA autorize em contrário.

Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar qualquer
sinal de contaminação, deverá ser efetuada uma nova limpeza.

As pinturas exteriores deverão ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque acúmulo de
sujeira ou pó na pintura.

Nenhuma pintura deverá ser efetuada em temperatura inferior a 15ºC, bem como não é
recomendável à aplicação da tinta de fundo em superfície com temperaturas superiores a 52ºC, a
menos que haja autorização expressa da HBSA.

As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme
especificado e de tal forma a obter uma película regular de espessura e tonalidade uniformes sobre
toda a superfície, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas excessivas de pincel.

As tintas deverão ser adequadamente aplicadas em todas as junções, cantos, depressões, ao redor
de rebites, parafusos e outras saliências. Esses locais deverão receber uma demão extra, conforme
indicado nesta especificação, na espessura adequada.

8.2. Métodos de Aplicação


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8.2.1. Pistola sem Ar (“Air Less”)

Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada
tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão.

Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante da tinta a ser aplicada.

O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar.

A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função do tipo de
tinta a ser aplicada.

Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma distância
constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à
superfície ainda pulverizada.

Para uma pintura uniforme, cada passe deve sobrepor o anterior em 50 % da largura.

8.2.2. Pistola Convencional

Deve ser usada sempre em pintura que exija qualidade de acabamento.

O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo. O equipamento deve operar em
linha de ar comprimido provida de filtros, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água
e de óleo, respectivamente. Os filtros devem ser drenados periodicamente durante a operação de
pintura.

O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.

As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante de tinta para a tinta a
ser pulverizada.

A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola devem ser ajustadas em função da
tinta que está sendo pulverizada.

A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário, para compensar as
variações da elevação da pistola acima do depósito. Para tintas a base de zinco etil silicato, a pistola
e o tanque de pressão devem estar aproximadamente no mesmo nível.
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A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta para atomizar a tinta, porém não tão alta
que venha causar excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente ou perdas elevadas por
excesso de pulverização.

Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma distância
constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à
superfície ainda pulverizada.

Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes e em estruturas
extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta.

Para uma pintura uniforme cada passe deve sobrepor o anterior em 50 % da largura.

8.2.3. Trincha

Deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal, de maneira que não haja desprendimento de
fibras durante a aplicação das tintas. Devem ser mantidas convenientemente limpas, isentas de
qualquer resíduo.

A ser utilizada para a pintura de pequenos retoques, regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos
vivos e cavidades, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos.

A largura deve ser de, no máximo, 125 mm (5”).

A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas acentuadas de trincha após
a secagem.

É também utilizada para a correção de escorrimento ou ondulações.


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8.2.4. Rolo

Para aplicação de tinta epóxi deve ser utilizado rolo específico de pelo curto. Os materiais de
construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas.

A ser utilizado para pintura de áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo, exceto quando se
tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos.

A aplicação da primeira demão deve ser feita em faixas paralelas e a demão seguinte deve ser dada
em sentido transversal (cruzado) à anterior. Sempre que possível, iniciar a pintura pela parte
superior.

NOTA As partes da superfície acidentadas ou inacessíveis ao rolo devem ser pintadas à trincha ou pistola.

Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma sobreposição mínima de 5
cm.

A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas, arrancamento da demão
anterior ou impregnação de pêlos removidos do rolo.

8.2.5. Outros Processos

Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela HBSA.

8.2.6. Aplicação de Demãos Múltiplas

Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo, deverão
ter tonalidades diferentes da demão final, de tal forma a se tornar facilmente visível qualquer
região não pintada.

As superfícies inacessíveis após a montagem, total ou parcial, deverão ser pintadas antes da
montagem da parte interferente.

A demão final deverá ser protegida até a cura final ser completada.
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8.2.7. Espessura de Películas

A espessura de cada demão deverá estar de acordo com o sistema de pintura aplicável especificado
e com as instruções do Fabricante com relação ao rendimento (volume de tinta estimado por área em
função da espessura da película a ser obtida), não se podendo fazer adição de solventes além do
especificado na ficha técnica, salvo quando autorizado pela HBSA.
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9. INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES

9.1. Geral

O Aplicador deverá comunicar à HBSA quando e onde a pintura será executada, para efeito de
fiscalização.

A HBSA poderá solicitar a paralisação do serviço se julgar que ele não esteja de acordo com o
especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas.

As correções que se fizerem necessárias deverão ser providenciadas imediatamente, a fim de que o
trabalho seja desenvolvido dentro dos critérios estipulados por esta especificação, sem nenhum ônus
para a HBSA.

Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos deverão ser imediatamente reparados


ou substituídos.

Verificar antes de iniciar e durante a execução dos serviços de pintura, condições ambientais
como a umidade relativa e a temperatura.

Após a limpeza da superfície, verificar o estado da mesma, comparando-a com os padrões visuais
fotográficos definidos pela ISO 8501-1, a fim de classificá-la.

Determinar a espessura de filmes úmido e seco, e fazer o teste de aderência das tintas.

Verificar a continuidade e porosidade da película com emprego de aparelho adequado como Holiday
Detector ou utilizar tintas com pigmento luminoso para inspeção através de luz ultravioleta conforme
SSPC TU 11.

Verificar se as superfícies pintadas se apresentam com aspecto uniforme e livre de defeitos, tais
como poros, bolhas, escorrimentos e outros.

Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordões de solda deverão
ser rigorosamente inspecionados.

Verificar se juntas ou fendas, caso seja aplicável, foram devidamente preenchidas com a massa de
vedação compatível com as tintas aplicadas.

Todo o equipamento necessário aos testes deverá ser fornecido pelo Aplicador sendo os testes
desenvolvidos em conjunto com a HBSA ou profissional qualificado para inspeção indicado pela
HBSA.
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9.2. Espessura dos Filmes Úmido e Seco

O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da película esteja
de acordo com esta especificação.

A espessura do filme seco poderá ser medida tanto na demão do primer como na espessura total
acabada.

Deverão ser mensuradas com um medidor magnético, tipo Elcometer, Microtester, ou outro
previamente autorizado pela HBSA, sendo que deverão ser calibrados em superfície com as mesmas
características das superfícies metálicas antes da realização da medição.

Deve-se obter um valor médio de 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois) metros
quadrados.

Se a espessura média da película para uma área de 10m² for inferior a 80% da espessura
especificada, o aplicador deverá efetuar as demãos necessárias até se obter a espessura desejada.
Os ônus destes são de responsabilidade do fornecedor.

As áreas cujas aplicações não estiverem corretas deverão sofrer os adequados reparos, por
repintura simples ou raspagem e posterior repintura.

Em nenhum ponto a espessura da película poderá ser inferior a 75% do especificado.

A espessura total não deve exceder à especificação em mais de 20%.


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9.3. Aspectos Mecânicos da Pintura

9.3.1. Película

Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de falhas
e/ou defeitos.

Não devem ser aceitos falhas e/ou defeitos, tais como:

a) escorrimento;

b) empolamento;

c) enrugamento;

d) fendimento (craqueamento);

e) olho de peixe (crateras);

f) impregnação de abrasivo e/ou contaminantes;

g) descascamento;

h) oxidação/corrosão;

i) inclusão de pelos;

j) poros;

k) sangramento;

l) manchamento;

m) pulverização seca (“overspray”);

n) empoamento (gizamento);

o) fervura.

NOTA: Falhas e/ou defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos mecânicos ou queimas não se
enquadram no escopo desta especificação.
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9.3.2. Espessura de Película Seca

Nenhuma leitura da medição de espessura deve apresentar valor inferior à espessura de película
seca especificada no esquema de pintura.

Onde houver constatação de espessura inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio
de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional, ou uma compensação na
demão seguinte desde que as tintas sejam de mesma natureza química e mecanismo de proteção
anticorrosiva.

São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de
pintura. Para aumentos superiores a 40 % deve ser contatado o fabricante sobre a possibilidade de
aceitação. Para as tintas ricas em zinco é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por
demão prevista no esquema de pintura.

9.3.3. Aderência

Teste por Corte em “X”

O resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da ABNT NBR
11003.

Para o teste de aderência pelo método A (corte em “X”), os critérios técnicos qualitativos para
aceitação devem ser os seguintes:

Avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo). Para tintas ricas em zinco, o valor máximo é X2.

Avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo), para qualquer tipo de tinta.

NOTA O resultado X2 (máximo) também é válido para as demãos posteriores às demãos de tinta de fundo rica em zinco.

Caso algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos distanciados de 1 m do teste anterior.

Se os 2 testes não acusarem falta de aderência reparar a película de tinta nas regiões testadas e o e
considerar o teste como aprovado.

Se um dos testes acusar falta de aderência, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser
rejeitada.
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9.3.4. Teste de Aderência por Tração (“Pull-Off Test”)

Se for possível, realizar testes Pull-Off em corpos de prova após pintura total dos esquemas de
pintura.

O teste deve ser realizado após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total.

O teste e o registro dos resultados devem ser executados com base na ASTM D 4541:2009, Método
D - Equipamento Tipo IV ou ABNT NBR 15877:2010;

9.3.5. Resultados Mínimos Aceitáveis

Sistemas: A1/2/3, B1/2/3 e C: 15 MPa

NOTA: Não será aceita falha do tipo A/B da norma.


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10. SEGURANÇA

Os locais de armazenamento de tintas devem ser providos de sistema de combate a incêndio.

Os operadores de jato abrasivo devem estar devidamente protegidos com calças compridas de brim,
jaqueta de mangas compridas de raspa de couro e máscara de ar comprimido para jateamento
abrasivo (ar mandado).

Na operação de pintura deve ser utilizada máscara com filtro mecânico (contra pó), ou no caso de se
trabalhar com solventes tóxicos, usar máscara com filtro químico (contra gases). Cremes de proteção
podem ser usados para proteger as áreas expostas da pele, nunca devem ser usados depois de ter
ocorrido o contato com os produtos químicos. Usar luvas de PVC ou de borracha. Usar avental de
PVC ou borracha. Usar óculos de proteção com protetor lateral.

Devem ser observadas as recomendações constantes na norma ABNT NBR 12311.

Devem ser observadas as recomendações constantes nas Fichas de Informações de Segurança de


Produtos Químicos – FISPQ dos produtos utilizados.

Devem ser observadas as recomendações constantes na norma regulamentadora NR 18 da Portaria


3214 do Ministério do Trabalho

11. MEIO AMBIENTE

Tintas e diluentes são produtos inflamáveis, liberam vapores orgânicos; manter as embalagens bem
fechadas após o uso, armazená-los em local fresco e arejado.

Embalagens fechadas, quando submetidas à alta temperatura, podem romper, ou projetar a tampa,
devido à formação de vapores internos.

No caso de derramamento, eliminar todas as fontes de ignição, evitando fagulhas ou chamas. Anule
qualquer entrada na rede de esgoto, drenos, cursos de água ou mananciais. Estancar o vazamento,
se isto puder ser feito sem risco.

Não permita a entrada do material em esgotos, dreno de água de chuva, dreno de água de superfície
e solo.

O descarte desses produtos deve ser feito de acordo com a regulamentação (Federal, Estadual e
Municipal) vigente e deve ser encaminhado para adequada destinação e processamento, com o
conhecimento e permissão do órgão ambiental local.
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12. SAÚDE

12.1. Efeitos de tintas e diluentes à saúde humana

12.1.1. Ingestão

Pode causar irritação na boca e garganta, distúrbios gastrintestinais, dores de cabeça, fraqueza,
desmaios e náuseas. Absorção de líquidos pelo pulmão pode causar pneumonia. Pode causar
anemia.

12.1.2. Olhos

Pode causar queimadura ou irritação e conjuntivite química.

12.1.3. Inalação

Pode causar irritação da garganta e nariz, vias respiratórias (asma), náuseas, dores de cabeça,
hemorragia pulmonar, perda de consciência.

12.1.4. Pele

Pode causar ressecamento, irritações e dermatite de contato.


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12.2. Medidas de primeiros socorros

12.2.1. Ingestão

Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, remove-la do local e encaminha-la para sistema
de atendimento médico de urgência. Caso a vitima esteja com a respiração irregular e/ou
inconsciente, acionar urgentemente o atendimento médico de emergência / primeiros socorros. Não
ministrar medicamentos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto
e/ou FISPQ sempre que possível.

12.2.2. Olhos

Lavar os olhos com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras separadas.
Remova lentes de contato, se tiver. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do
produto e/ou FISPQ sempre que possível. Se necessário, consultar um oftalmologista.

12.2.3. Inalação

Se a vítima estiver consciente, remove-la do local e encaminha-la para sistema de atendimento


médico de urgência. Caso a vitima esteja com a respiração irregular e/ou inconsciente, acionar
urgentemente o atendimento médico de emergência / primeiros socorros. Não ministrar
medicamentos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto e/ou FISPQ
sempre que possível.

12.2.4. Pele

Remover o material contaminante. Retirar o produto com óleo vegetal (óleo de cozinha) e em
seguida lavar cuidadosamente a pele com água abundante, não utilizar solvente ou diluentes. Estes
produtos danificam a pele. Em caso de irritação e/ou outros sintomas, procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto e/ou FISPQ sempre que possível.

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