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Adianta, menino, ligeiro!

Não marque bobeira,

que o tempo tem ponteiro

e passa rasteira.

Escreve, moleque, tem gana!

Que toda fala falha,

e já a memória

formata-se até a entranha.

Abre a cartola, meu caro,

Que toda mágica pura

É faísca-latente em olhos raros.

Abre a cachola, meu amado,

Que teus sonhos tristes

Dão tinta a vários chistes!

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