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Revolução Francesa 

Um dos mais marcantes episódios da história foi a Revolução Francesa. Com o crescimento da 
classe média francesa, esta exigia maior poder e participação política, além do fim dos privilégios 
tributários aristocráticos. Os camponeses careciam de terras férteis e haviam sido oprimidos com 
as obrigações para com os nobres feudais. As guerras com a Inglaterra esvaziavam os cofres 
públicos franceses, o que teve por conseqüência a conclamação dos Estados­Gerais em 1789. A 
resistência aristocrática ao absolutismo logo foi obscurecida pelo Terceiro Estado reformista 
(classe média), que se auto proclamava Assembléia Nacional Constituinte. A tomada da Bastilha 
em 14 de julho pelos artesãos parisienses foi seguida de saque e tomada das propriedades da 
aristocracia por toda a França. 

As reformas da Assembléia incluíam a supressão dos privilégios classistas e regionalistas, além de 
uma Declaração dos Direitos, o sufrágio de 75% dos contribuintes e a Constituição Civil do Clero, 
que instituíam as eleições dos sacerdotes e o juramento de lealdade destes. Foi proclamada a 
república em 22 de setembro de 1792, a despeito das pressões monarquistas da Áustria e da 
Prússia, que haviam declarado guerra em abril. Luís XVI foi decapitado em 21 de janeiro de 1793, 
e a rainha Maria Antonieta foi decapitada em 16 de outubro de 1793. Os levantes monarquistas em 
La Vendée e as oposições militares levaram à instituição de um reino do terror, no qual centenas 
de opositores da Revolução foram executados. As reformas radicais no período da Convenção, 
realizada de setembro de 1793 a outubro de 1795, incluíam a abolição da escravidão colonial, 
além de medidas econômicas para auxílio aos pobres, implementação e melhoramento do ensino 
público. A divisão entre os radicais foi a causa do surgimento de um Diretório moderado, que 
consolidou vitórias militares. Napoleão Bonaparte (1769­1821), um jovem e popular general, se 
aproveitou das divisões políticas e através de um golpe tornou­se o primeiro ministro, 
desempenhando um papel ditatorial.

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