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IDP - ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA

MESTRADO ACADÊMICO "CONSTITUIÇÃO E SOCIEDADE"


SEMINÁRIO I - JURISPRUDÊNCIA, POLÍTICA E LINGUAGEM: OS LIMITES DA
RACIONALIDADE JURÍDICA
PROF. ROBERTO FREITAS FILHO
ALUNO: LOURENÇO PAIVA GABINA

ENCONTRO 2
MACCORMICK, Neil. Argumentação jurídica e teoria do direito. São Paulo:
Martins Fontes, 2006, 391 p.
* Há comentários que foram elaborados entre parênteses, em itálico.

VII. O REQUISITO DA COERÊNCIA: PRINCÍPIOS E ANALOGIAS

Analisa os argumentos baseados em princípios gerais do direito. Já se


sugeriu que o lugar desses argumentos depende do postulado da coerência no direito -
fazer sentido quando consideradas em conjunto. Servem para justificação: demonstrar
que uma norma específica corresponde ao princípio significa que se trata de uma boa
norma a seguir; servem para explicação: a consulta ao princípio nos ajuda a extirpar
dúvidas quanto à aplicação da norma. Chamar uma norma de princípio significa que ela
tanto é relativamente geral como tem valor positivo.
A argumentação por analogia se dá em termos semelhantes. - tentativa
de garantir uma coerência de valores no sistema. Coerência é um delimitador do campo
dentro do qual tem legitimidade a fixação da jurisprudência. MacCormick propõe uma
teoria complementar à de Hart. Princípios podem ser alterados pela promulgação de
novas leis (princípios, portanto, dependem do direito positivo, do contrário, não seriam
princípios do sistema) - tese da validade.
A diferença que Dworkin faz entre princípios e normas é exagerada.
Na analogia, p. ex., uma norma pode contribuir para casos em que não é diretamente
aplicável;

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