PROFESSOR(A): Ricardo Mota ALUNO: Luna Fernandes DATA DE ENTREGA: 12/05/2020
Atividade 6 – Qual o risco de utilização de cloro no tratamento de águas?
A etapa de desinfecção garante que a água esteja isenta de microrganismos.
A cloração é o método de desinfecção mais antigo e mais utilizado devido à alta disponibilidade e baixo custo. O cloro é um forte oxidante e altamente reativo, sendo sua dosagem na rede de distribuição dependente das substâncias reativas encontradas na água, sendo que o aumento da dosagem nas estações de tratamento de água pode alterar sabor, odor e a possibilidade de gerar subprodutos tóxicos. A reação do cloro com alguns compostos orgânicos leva à formação de trihalometanos (THM), dentre eles, o mais conhecido é o clorofórmio. No Brasil existe a exigência da presença de cloro residual livre na água potável em qualquer ponto da rede de distribuição com um teor mínimo de 0,2 mg/L e 2,0 mg/L como teor máximo, sendo que superior a 5,0 mg/L, a água não atende ao padrão de potabilidade. A partir de 2 mg/L, é possível perceber a presença do cloro residual livre através de estímulos sensoriais e, a partir de 5 mg/L, a concentração desse parâmetro passa a oferecer danos à saúde. O consumo de cloro é importante no tratamento de água, desde que atenda os volumes seguros para que não haja intoxicação já que o cloro é um veneno que provoca muitos efeitos colaterais. Ele desencadeia a produção de radicais livres no organismo, causam danos celulares, elimina a vitamina E do organismo, pode causar problemas das artérias, desencadeador de eczema, bloqueia receptores de iodo na tireoide e aumenta o risco de câncer. Além da ingestão, o cloro pode ser absorvido pela pele, tirando os óleos naturais, ou inalado podendo causar bronquite e asma. O uso de filtros para remover o cloro da água residencial é muito importante para evitar potenciais problemas de saúde provocados pelo cloro.