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e breve, quando o vírus é detectado no sangue, o que suscita uma resposta do

hospedeiro como em qualquer infecção viral leve. O vírus infecta as células T


CD4+, as células dendríticas e os macrófagos, nos locais de entrada pelo epitélio,
nos órgãos linfoides, como os linfonodos e no sangue. Em tecidos mucosos nos
locais de entrada, pode haver destruição considerável das células T infectadas.
Em função de uma grande fração dos linfócitos do corpo, e especialmente células
T de memória, residir nesses tecidos, o resultado da destruição local pode ser um
déficit funcional significativo que não se reflete na presença de células infectadas
no sangue ou na depleção de células T circulantes. As células dendríticas podem
capturar o vírus quando ele entra pelo epitélio mucoso e transportá-lo para
órgãos linfoides periféricos, onde infectam células T. Raros indivíduos com
mutações no CCR5, que não permite a entrada do HIV nos macrófagos, podem
ficar livres da doença por anos após a infecção pelo HIV, indicando a importância
da infecção do macrófago na progressão à AIDS. O pró-vírus integrado pode ser
ativado em células infectadas, como previamente descrito, levando à produção de
partículas virais e disseminação da infecção. Durante o curso da infecção pelo
HIV, a principal fonte de partículas virais infecciosas é a célula T CD4+ ativada;
células dendríticas e macrófagos são reservatórios da infecção.

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