O Romantismo começou na Alemanha como reação à parcialidade do
culto à razão apregoado pelo Iluminismo. As novas palavras de ordem eram: "Sentimento", "Imaginação" e "Anseio" . Este Anseio por algo longínquo e inatingível foi um traço típico dos românticos. Alguns pensadores tinham alertado para a importância dos sentimentos, como Rousseau, por exemplo, e criticado o fato de os iluministas enfatizarem apenas a razão. Agora, no romantismo, esta corrente secundária se transforma no veio principal da vida cultural alemã.
Os românticos sentiam-se atraídos pela noite, pelo "crepúsculo", por
antigas ruínas e pelo sobrenatural. Interessava-lhes muito aquilo que costumamos chamar de o lado oculto da vida: o obscuro, o misterioso, o místico.
No Romantismo o indivíduo encontra o caminho livre, por assim dizer,
para fazer a sua interpretação pessoal da vida. Os românticos professavam uma glorificação quase irrestrita do eu. A essência da personalidade romântica é, por isso mesmo, o gênio do artista.
No terreno das relações sociais-
A burguesia tornou-se a classe dominante, destruindo a antiga nobreza
fundada na propriedade da terra; a servidão foi abolida e substituída pelo trabalho livre.
No plano de vista político-
O estado deixou de ser privilégio da aristocracia, ou clero, e o poder
passou para as mãos dos burgueses; a democracia liberal e a república substituíram as desgastadas monarquias absolutistas.
Paralelamente no plano das idéias-
A relação e o argumento de autoridades foram mais amplamente
derrotados pelo poder da razão, afirmação do indivíduo, do sujeito