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A IMPORTÂNCIA DOS FESTIVAIS DA M.P.B.

E crescente o número de pessoas insatisfeitas com a política e os políticos


nos dias atuais, mudanças, a volta da ditadura através de seus
representantes , parece ser a tônica recorrente nas conversas sobre o
congresso nacional, o fato e que esses discursos, lembrou uma época em
que a música era instrumentos de resistência mas, porque a musica
através dos festivais incomodava o regime ditador brasileiro? E hoje a
música contribuiu como objeto alienante? Qual a diferença daquele tipo
de música para hoje?

A ditadura militar as eleições indiretas para presidente de republica nada


disso ofuscava os aplausos e o aglomerado de pessoas, milhares, milhares
delas nos festivais tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos
musicais que possuíam um apelo similar a uma final de copa do mundo,
tamanha a mobilização da população que, vestia a camisa de seu cantor
ou música preferida comportando-se como seu torcedor. A música
brasileira dos anos 60 era dividida em quatro gêneros: jovem guarda,
bossa nova, tropicália, e M.P.B os dois primeiros eram “alienados” e os
dois últimos os engajados. Havia entre outros compositores a necessidade
de “driblar” a censura com letras de fundo político traduzidas em
metáforas políticas, o AI-15 por exemplo eram medidas do regime para
garantir através da lei a censura. A música era usada como instrumento de
resistência criticando as condições sociais impostas, hoje apesar de
estarmos em efervescência política pouco se usa a música como recurso
de luta, e alguns instrumentos tão comuns hoje como as guitarras,
naquele momento eram interpretados pelo público como apoio a ditadura
e ao imperialismo norte americano.

O histórico dos festivais apresentados no trabalho evidenciam que a


música dos festivais além de entretenimento, era instrumento de
resistência e luta contra a ditadura. Atitude que incomodou os
governantes daquele momento da nossa história, ao ponto de criarem
atos como o AI-5 para, fiscalizar, reprimir e regular as criações artísticas, e
certo que a música entre as artes foi a mais engajada contra o regime
ditador. Papel que nos dias atuais não é assumido, pelo menos por
enquanto pelos compositores e pela música.
Referencias Bibliograficas.

Jornal “ O Globo “ edição

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