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São Paulo
2014
Douglas Gustavo Takashi Yuba
São Paulo
2014
Douglas Gustavo Takashi Yuba
Área de Concentração:
Engenharia de Controle e Automação
Mecânica
Orientador:
Prof. Dr. Eduardo Aoun Tannuri
São Paulo
2014
Este exemplar foi revisado e corrigido em relação à versão original, sob
responsabilidade única do autor e com a anuência de seu orientador.
Catalogação-na-publicação
Yuba,
Yuba,Douglas
DouglasGustavo
GustavoTakashi
Takashi
Análise
Análisededesistemas
sistemasde depropulsão
propulsãoeemanobra
manobraalternativos
alternativos
para
paraaumento
aumentoda damanobrabilidade
manobrabilidadede decomboios
comboiosfluviais
fluviais/ /D.G.T.
D.G.T.
Yuba.
Yuba.----São Paulo,
versão 2014.
corr. -- São Paulo, 2014.
102
106p.p.
Dissertação
Dissertação(Mestrado)
(Mestrado)- -Escola
EscolaPolitécnica
Politécnicada
daUniversidade
Universidade
de
deSão
SãoPaulo.
Paulo.Departamento
Departamentode deEngenharia
EngenhariaMecatrônica
Mecatrônicaeede
de
Sistemas
SistemasMecânicos.
Mecânicos.
1.Manobrabilidade
1.Manobrabilidade2.Comboio
2.Comboiofluvial
fluvial I.Universidade
I.Universidadede
deSão
São
Paulo.
Paulo.Escola
EscolaPolitécnica.
Politécnica.Departamento
Departamentode deEngenharia
EngenhariaMeca-
Meca-
trônica
trônicaeede
deSistemas
SistemasMecânicos
MecânicosII.t.
II.t.
DEDICATÓRIA
André e Amélia
AGRADECIMENTOS
Aos demais professores e colegas do TPN, pelo apoio e sugestões dadas com
sabedoria. Além da infraestrutura proporcionada pelo TPN.
Aos meus pais André Acachi Yuba, Amélia Kyomi Sakuma Yuba e ao meu
irmão Rafael Hiroshi Yuba.
RESUMO
The present work deal with analysis of propulsion and maneuvering systems for
pusher-barge system, and results on the maneuverability of convoys. It
analyzes the conventional propulsion system (rudder plus propeller), the
azimuth system and combined auxiliary equipment bow with each of these
propulsion systems.
Initially, performed the validation of the simulation results with the literature for
the case of pusher-barge system with conventional propulsion. Then the model
was adapted to other types of propulsion and maneuvering systems proposed.
The results show that there is a greater efficiency of azimuth propulsion system
and equipment in the bow to maneuver at low speeds, which makes it suitable
for application in river transport, because these vessels navigate slower speeds
compared to other types of vessels.
ÍNDICE
1. Introdução.................................................................................................. 1
4 Resultados ............................................................................................... 47
6 Referências bibliográficas...................................................................... 81
iii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-1 - Eficiência energética para os diferentes modais (fonte: U.S. DOT
Maritime Admin.) ................................................................................................ 1
Figura 1-2 – Comparação do custo em função da distância para os diferentes
modais (extraído de AHRANA, 2010) ................................................................. 2
Figura 1-3 – Comparação na capacidade de transporte de carga para os
diferentes modais (extraído de AHRANA 2010) ................................................. 3
Figura 1-4 – Curva do rio Parnaíba, exemplo de curva acentuada .................... 4
Figura 1-5 – Passagem de comboio fluvial por pontes ....................................... 5
Figura 1-6 – Passagem de comboio fluvial por eclusas ..................................... 6
Figura 3-1 - Dinâmica da embarcação considerando os 6 graus de liberdade
(Adaptado de Fossen, 2011) ............................................................................ 14
Figura 3-2 - Sistema de coordenadas .............................................................. 15
Figura 3-3 - Pequena rotação em (yaw) ....................................................... 16
Figura 3-4 - Sistema de coordenadas para o ponto de referência o ................ 17
Figura 3-5 – Sistema de coordenadas para modelo de cross-flow................... 24
Figura 3-6 - Representação do fluxo entre o propulsor e leme (adaptado de
Molland, Turnock, 2007) ................................................................................... 27
Figura 3-7 - Ilustração das grandezas geométricas referentes ao leme ........... 28
Figura 3-8 - Sistema Convencional (C) ............................................................ 29
Figura 3-9 - Sistema Azimutal (A) .................................................................... 29
Figura 3-10 - Sistema Convencional com Equipamento Auxiliar de Proa (CA) 29
Figura 3-11 - Sistema Azimutal com Equipamento Auxiliar de Proa (AA) ........ 29
Figura 3-12 - Interação entre propulsores azimutais (extraída de Moberg;
Hellstrõm, 1983) ............................................................................................... 31
Figura 3-13 – Posição dos propulsores azimutais (extraída de Marin, 2013) ... 31
Figura 3-14 – Redução no empuxo para os propulsores azimutais (extraída de
Marin, 2013) ..................................................................................................... 32
Figura 3-15 – Ilustração do efeito de propulsor na proa (extraída de Marin,
2013) ................................................................................................................ 33
Figura 3-16 - Ângulo de leme e angulo do equipamento auxiliar de proa ........ 33
iv
Figura 4-7 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e A (dir.) para =7nós –
comboio 12BP ( ) .......................................................................... 51
Figura 4-8 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e A (dir.) para =7nós –
comboio 23BP ( ) .......................................................................... 51
Figura 4-9 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e A - comboio 11BP .. 52
Figura 4-10 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e A - comboio 12BP 52
Figura 4-11 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e A - comboio 23BP 53
Figura 4-12 - Parâmetros da manobra de giro para sistema C ( ) e CA
( - ) - comboio 11BP ............................................................ 54
Figura 4-13 - Parâmetros da manobra de giro para sistema C ( ) e CA
( - ) - comboio 12BP ............................................................ 54
Figura 4-14 - Parâmetros da manobra de giro para sistema C ( ) e CA
( - ) - comboio 23BP ............................................................ 55
Figura 4-15 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós –
comboio 11BP ( - )............................................................... 55
Figura 4-16 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós –
comboio 12BP ( - )............................................................... 56
Figura 4-17 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós –
comboio 23BP ( - )............................................................... 56
Figura 4-18 – Atuação do sistema de manobra no comboio para sistema C
(esq.) e CA (dir.) ............................................................................................... 57
Figura 4-19 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e CA - comboio 11BP
......................................................................................................................... 57
Figura 4-20 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e CA - comboio 12BP
......................................................................................................................... 58
Figura 4-21 - Manobra de zig-zag 10/10 para sistema C e CA - comboio 23BP
......................................................................................................................... 58
Figura 4-22 - Parâmetros da manobra de giro para sistema A ( ) e AA
( - ) - comboio 11BP .......................................................... 59
Figura 4-23 - Parâmetros da manobra de giro para sistema A ( ) e AA
( - ) - comboio 12BP .......................................................... 60
vi
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIAÇÕES
LISTA DE SÍMBOLOS
, ,
Forças e momento calculado pelo modelo de cross-flow
, ,
Esforços devido ao sistema de manobra
̇, ̇, ̇, ̇, ̇ Massas adicionais
, , , , ,
, , , , Derivadas hidrodinâmicas
, ,
Coeficiente de esteira
Coeficiente de esteira para o movimento de avanço
Posição de em relação à na direção
Distância entre o leme e o propulsor
Posição de em relação à na direção
Ângulo efetivo entre o fluxo e o leme
Ângulo de deriva
Ângulo de deriva na seção mestra
Ângulo de deriva do propulsor
Ângulo de deriva na posição do leme
Ângulo de incidência seccional relativo da corrente
Razão de aspecto
⃗⃗ Vetor de rotação no plano horizontal
Momento da embarcação
Fator relativo à interferência casco equipamento auxiliar
de proa
Coeficiente de ajuste do escoamento no leme
Ângulo de rotação do corpo em relação ao eixo
xiii
Ângulo de leme
Ângulo do propulsor azimutal
Ângulo do equipamento auxiliar de proa
∇ Volume deslocado
xiv
GLOSSÁRIO
1. Introdução
O Brasil possui mais de vinte e seis mil quilômetros de vias navegáveis, porém
o transporte hidroviário ainda é pouco utilizado. Um dos motivos para esta
baixa utilização é a falta de investimentos nas hidrovias, pois embora
aparentem que o transporte fluvial não necessite de manutenção, as hidrovias
necessitam de constante manutenção devido ao assoreamento e manutenção
das eclusas, por exemplo.
Estudos mostram que o transporte por comboio fluvial apresenta menor custo
por tonelagens para transporte de produtos de baixo valor agregado se
comparado ao transporte terrestre como caminhões e trens para uma mesma
quantidade de carga num determinado tempo.
Um fator que contribui para o alto custo no transporte dos meios terrestres é o
gasto de uma quantidade maior de energia se comparado ao transporte fluvial,
como mostra a Figura 1-1. Verifica-se que o transporte fluvial possui uma
eficiência energética superior a 250% em relação ao transporte ferroviário e de
quase 900% se comparada ao transporte rodoviário.
Figura 1-1 - Eficiência energética para os diferentes modais (fonte: U.S. DOT Maritime Admin.)
2
Tabela 1.1- Quantidade de poluentes emitidos por km para diferentes modais (fonte: Jake
Haulk, 1998)
Figura 1-2 – Comparação do custo em função da distância para os diferentes modais (extraído
de AHRANA, 2010)
3
1.1 Objetivo
2 Revisão Bibliográfica
boreste, incluíram-se termos nas expansões das forças para obter melhor
aproximação das curvas medidas, bem como termos na equação dinâmica
para considerar o acoplamento entre os movimentos devido à assimetria.
Finalmente, Koh e Yasukawa (2012) realizaram um estudo de um comboio com
uma única barcaça sob condições de águas rasas. Realizou-se ensaio cativo
(braço rotativo) com este comboio, e as derivadas obtidas em diversas
condições de folga sob a quilha foram comparadas com resultados de
literatura. Análises de simulação e estudo dos coeficientes de estabilidade sob
condições de águas profundas e rasas também foram realizadas.
3 Modelagem Matemática
1
Para dedução da equação de movimento para os 6 graus de liberdade, ler Abkowitz (1964)
16
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗ ( ⃗⃗⃗⃗⃗ ) ⃗⃗⃗⃗⃗
(3.1)
assim:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
(3.2)
⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ ̂ (3.3)
A equação (3.2) pode ser escrita como:
̂ ̂
⃗⃗⃗⃗ ( ̂ )̂ ( ̂ ̂ )
(3.4)
̂
̂ ̂ ̂
(3.5)
̂
̂ ̂ ̂
⃗⃗⃗⃗ ( ̂ ̂ ̂ ̂) [( ̇ )̂ ( ̇ ) ̂]
(3.6)
⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ ̂
(3.7)
Onde e são posições do CG em relação a nas direções e ,
respectivamente.
⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗̇
(3.8)
onde a velocidade do vetor da distância entre o ponto de referência para o
CG da embarcação é escrita por:
18
⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ ̂
⃗⃗⃗⃗⃗̇ ( ̂ ̂) ̇ ̂ ̇ ̂ (3.9)
⃗⃗⃗⃗⃗̇ ̂ ̂ (3.10)
Substituindo (3.8) em (3.1) tem-se:
⃗⃗⃗⃗⃗̇
⃗⃗⃗⃗⃗̇ )]
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ (⃗⃗⃗⃗⃗ ( )
(3.11)
⃗⃗⃗⃗⃗̇ ̂ ̂
( ̂ ̂) ( ̇ ̂ ) ( ̇ ̂ ) (3.12)
⃗⃗⃗⃗⃗̇
( ̇ )̂ ( ̇ )̂ (3.13)
[( ̇ ̇ )̂ ( ̇ ̇ ) ̂]
(3.14)
Para demonstrar o momento no eixo , inicia-se com o vetor de rotação no
plano horizontal (yaw):
⃗⃗ ̂
(3.15)
Assumindo as mesmas hipóteses de (3.1), a equação do momento pode ser
escrita como:
⃗⃗
( ⃗⃗ ) ⃗⃗
(3.16)
19
⃗⃗
̇̂ (3.17)
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
(3.18)
onde, o momento para o CG é:
⃗⃗⃗⃗ ̇ ̂ (3.19)
Como os eixos coordenados são paralelos aos eixos principais de inércia
(̂ ̂ ), permite-se o uso do teorema dos eixos paralelos para determinar ,
inércia do navio no eixo :
( )
(3.20)
E como o ponto de interesse se encontra sobre a embarcação, ̇ ̇ . Assim:
⃗⃗⃗⃗ ̇ ( ̇ ̇) ̂ (3.21)
A segunda parcela do momento para o ponto de referência da equação (3.18)
é:
⃗⃗⃗⃗⃗
( ̂ ̂) [( ̇ ̇ )̂ ( ̇ ̇ ) ̂]
(3.22)
[ ̇ ̇ ̇ ̇ )] ̂
[ ̇ ̇ ̇ ̇ ]̂
[ ̇ ( ̇ ̇ )] ̂
(3.23)
Assim, considerando-se apenas os movimentos horizontais, deduzidos
anteriormente, têm-se as equações do movimento como:
[ ̇ ̇]
[ ̇ ̇]
(3.24)
̇ [ ( ̇ ) ( ̇ )]
( ̇) ̇ ( ̇) ( ̇ ̇
) ( ) ̇
( ̇) ̇ ( ̇) ̇ ( ) ( ̇)
(3.25)
( ̇) ̇ ( ) ̇ ( ̇) ̇ ( ) ( ̇ ̇)
̇ ̇
( )
( ̇) ̇ ( ̇) ( ̇ ̇
)
( ̇) ̇ ( ̇) ̇ ( ̇) (3.26)
( ̇) ̇ ( ̇) ̇ ( ̇ ̇) ( ̇ ̇
)
21
(3.27)
( ̇) ̇ ( ̇)
(3.28)
( ̇) ̇ ( ̇) ̇ ( ̇)
22
( ̇) ̇ ( ̇) ̇ ( ̇ ̇) ( ̇ ̇
)
( ̇) ̇ ( ̇)
( ̇) ̇ ( ̇) (3.29)
( ̇) ̇
( )
( ) (3.30)
( )
√ (3.31)
As resultantes hidrodinâmicas foram calculadas em função de coeficientes
adimensionais , e . Esses coeficientes normalmente são obtidos a
partir de ensaios do tipo PMM ou Rotating Arm. Nestes, o modelo do navio é
fixado num ponto em geral coincidente com o ponto central da seção mestra.
23
( )
(3.32)
(3.33)
Os coeficientes hidrodinâmicos adimensionais para o cálculo das forças
hidrodinâmicas na embarcação foram calculados através de uma expansão de
Taylor até terceira ordem para uma determinada condição nominal de
velocidade de serviço, através do modelo de derivadas hidrodinâmicas modelo
MMG (Kobayashi et al., 1995):
(3.34)
∫ [ ( ) ]
∫ [ ( ) ] (3.35)
( ) ∫ [ ( ) ( ) ]
( ) (3.36)
() (3.37)
Assim é a resultante da velocidade da secção:
√
(3.38)
( )∑
(3.39)
Como o propulsor, nesse caso, está fixo ao eixo longitudinal da embarcação,
há apenas empuxo devido ao sistema propulsivo no eixo , de modo que não
há componentes na direção lateral e nem momento de guinada resultante
( ). O sinal de somatória foi incluído na expressão anterior,
caso a embarcação possua mais de um propulsor (embarcações com dois
eixos, por exemplo). A resistência à propulsão da embarcação é medida
quando o casco é rebocado, ou seja, sem considerar a resistência ao avanço
adicional causada pela operação do hélice. Na navegação com propulsão na
popa, forma-se uma região de baixa pressão próxima à popa devida à ação do
propulsor, aumentando a resistência do casco em relação ao valor rebocado.
Esta diferença é representada pelo coeficiente de redução da força propulsora
( ).
( )
(3.40)
26
(3.41)
O coeficiente de avanço é dado por:
( )
(3.42)
sendo o coeficiente de esteira. Este coeficiente representa a redução da
velocidade na esteira da popa do navio, onde se localiza o propulsor, e
depende do formato do casco.
( )∑
( )∑ (3.43)
( )∑
(3.44)
27
( ) (3.45)
Na equação (3.44), é a velocidade resultante no leme e pode ser calculada
a partir da norma de suas componentes nas direções e :
√ (3.46)
A componente da velocidade sobre o leme na direção depende do jato de
água gerado pelo propulsor à montante. Pode ser obtida a partir de uma
aproximação aplicando-se a conservação do momento na direção axial
(Molland, Turnock, 2007), resultando na expressão abaixo:
[ {( ) }]
(3.47)
⁄( ) (3.48)
onde (Figura 3-6) é a distância entre o leme e o propulsor. Assim quando
, e quando ,
Figura 3-6 - Representação do fluxo entre o propulsor e leme (adaptado de Molland, Turnock,
2007)
28
(3.49)
onde é o ângulo de deriva na posição do leme e é o
coeficiente de ajuste do escoamento no leme (flow straightening).
( ) (3.50)
Figura 3-10 - Sistema Convencional com Figura 3-11 - Sistema Azimutal com
Equipamento Auxiliar de Proa (CA) Equipamento Auxiliar de Proa (AA)
(3.51)
( )∑
( )∑ (3.52)
( )
(3.53)
Seu coeficiente de avanço ( ) necessita que o fluxo de entrada no propulsor
azimutal seja corrigido pelo fluxo efetivo:
(3.54)
Por simplificação e com o propósito de comparação mais coerente aos
sistemas de propulsão e manobras, utilizou-se o mesmo coeficiente de empuxo
( ) da propulsão convencional. O símbolo de somatória na expressão (3.52)
considera a possibilidade da utilização de mais de um propulsor azimutal.
Figura 3-12 - Interação entre propulsores azimutais (extraída de Moberg; Hellstrõm, 1983)
Figura 3-14 – Redução no empuxo para os propulsores azimutais (extraída de Marin, 2013)
(3.55)
Nas quais as forças e momentos devido ao sistema auxiliar (subscrito aux) são
representados por:
(3.56)
(3.57)
(3.58)
(3.59)
avanço (Av);
transferência (Tr);
diâmetro tático (DT);
raio de giro (RG).
( ) (3.60)
Koh et al. (2008a) calcula o coeficiente de esteira ( ) por Hirano (1980):
(3.61)
39
(3.62)
sendo a distância entre o propulsor e o CG do comboio adimensionalisada
pelo seu comprimento.
Comprimento ( ) 40,00 m
Boca ( ) 9,00 m
Calado ( ) 2,20 m
Volume (∇) 494,70 m3
Centro de carena ( ) 21,98 m
Coeficiente de bloco ( ) 0,63
Diâmetro do propulsor ( ) 1,8 m
Área do leme ( ) 4 m2
Passo/Diâmetro ( ) 0.8
Coeficiente de redução da força propulsora ( ) 0,164
Fator de redução do empuxo devido ao leme ( ) 0,055
Parâmetro de interação entre leme e casco ( ) 0,194
Razão de aspecto ( ) -0,427
Razão da posição efetiva entre leme e CG do
-1,033
comboio ( )
Coeficiente de ajuste do escoamento no leme ( ) 0,23
Coeficiente de esteira para o movimento de
0,34
avanço ( )
Fator de correção do coeficiente de esteira ( ) * 0,2
(*) dado não fornecido no trabalho de Koh et al. (2008a), estimado para as
presentes simulações.
Tabela 3.2 - Dados da barcaça (extraído de Koh et al., 2008a)
Comprimento ( ) 60,96 m
Boca ( ) 10,67 m
Calado ( ) 2,74 m
Volume (∇) 1707,60 m3
Centro de carena ( ) 30,48 m
Coeficiente de bloco ( ) 0,96
1200
11BP
= 20° 12BP
1000
13BP
800
600
X(m)
400
200
-200
-400
-200 0 200 400 600 800 1000 1200
Y(m)
Figura 3-21 - Manobra de giro para e comboios 11BP, 12BP e 13BP: (esq.) Koh et al.,
(2008a); (dir.) simulador desenvolvido
42
1200
21BP
= 20°
22BP
1000
23BP
800
600
X(m)
400
200
-200
-200 0 200 400 600 800 1000 1200
Y(m)
Figura 3-22 - Manobra de giro para e comboios 21BP, 22BP e 23BP: (esq.) Koh et al.,
(2008a); (dir.) simulador desenvolvido
1200
31BP
= 20°
32BP
1000
33BP
800
600
X(m)
400
200
-200
-200 0 200 400 600 800 1000 1200
Y(m)
Figura 3-23 - Manobra de giro para e comboios 31BP, 32BP e 33BP: (esq.) Koh et al.
(2008a); (dir.) simulador desenvolvido
Tabela 3.5 - Comparação entre parâmetros da manobra de giro entre Koh et al. (2008a) e
simulador desenvolvido
1200
Koh et al.(2008a)
Simulador desenvolvido
1000
800
Avanço [m]
600
400
200
0
11BP 12BP 13BP 21BP 22BP 23BP 31BP 32BP 33BP
config. comboio
Figura 3-24 - Comparação do parâmetro Avanço entre Koh et al. (2008a) e simulador
desenvolvido
500
Koh et al.(2008a)
450 Simulador desenvolvido
400
350
300
Transferência [m]
250
200
150
100
50
0
11BP 12BP 13BP 21BP 22BP 23BP 31BP 32BP 33BP
config. comboio
Figura 3-25 - Comparação do parâmetro transferência entre Koh et al. (2008a) e simulador
desenvolvido
1400
Koh et al.(2008a)
Simulador desenvolvido
1200
1000
800
Diâmetro Tático [m]
600
400
200
0
11BP 12BP 13BP 21BP 22BP 23BP 31BP 32BP 33BP
config. comboio
Figura 3-26 - Comparação do diâmetro tático entre Koh et al. (2008a) e simulador desenvolvido
45
25
11BP
20 12BP
13BP
15
10
& (°)
-5
-10
-15
-20
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
t(s)
4 Resultados
Figura 4-1 - Comboios tipo Paraná e tipo Tietê (extraída de AHRANA, 2010)
Figura 4-2 - Representação do empuxo total para os sistemas sem o equipamento auxiliar de
proa (esq.), com equipamento auxiliar de proa com empuxo total igual a 2T (dir.) Propulsão
Convencional X Propulsão Azimutal
475 520
470
515
465
Diâmetro Tático 11BP (m)
Avanço 11BP (m)
460 510
C
455 A
505
450
445
500
440
435 495
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
570 740
560 720
550 700
Diâmetro Tático 12BP (m)
Avanço 12BP (m)
680
540 C
660 A
530
640
520
620
510
600
500 580
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
935 1100
930
1050
925
C
1000
A
920
950
915
910 900
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
A Figura 4-6, Figura 4-7 e Figura 4-8 mostram as manobra de giro para os
sistemas C e A com velocidade inicial de 7 nós. Nessas figuras são mostradas,
também, as velocidades instantâneas para o aproamento de 90 o, 180o, 270o e
360o e os parâmetros para o avanço, transferência, diâmetro tático e raio de
giro.
51
RG = 230 m
-100 U = 5.3 nós -100 RG = 208 m Tr = 203 m
Tr = 201 m
RG U = 5.1 nós
RG
Transferência (m)
Av
U = 5.6 nós
Av
-300 -300
-600 -600
-200 -100 0 100 200 300 400 500 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-6 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e A (dir.) para =7nós – comboio 11BP
( )
RG = 352 m RG = 278 m
-100 -100 Tr = 234 m
U = 6.0 nós Tr = 297 m U = 5.6 nós
RG RG
-200 -200
Av = 510 m
Av = 564 m U = 5.8 nós
Transferência (m)
Transferência (m)
-300 -300 Av
U = 6.1 nós
Av
-400 -400 U = 5.6 nós
U = 6.0 nós
-500 -500 DT = 595 m
U = 5.7 nós
DT
-600 -600
DT = 732 m
U = 6.0 nós
-700 DT -700
-800 -800
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-7 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e A (dir.) para =7nós – comboio 12BP
( )
RG = 475 m Tr = 314 m
-200 Tr = 370 m -200
U = 5.4 nós RG = 360 m
RG
U = 5.0 nós
RG
-400 Av = 929 m -400 Av = 916 m
Transferência (m)
Transferência (m)
-600 -600
-1200 -1200
-400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200 -400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-8 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e A (dir.) para =7nós – comboio 23BP
( )
C A C A
20
15
10
5
& 11BP (°)
-5
-10
-15
-20
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
C A C A
25
20
15
10
5
& 12BP (°)
-5
-10
-15
-20
-25
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
C A C A
15
10
5
& 23BP (°)
-5
-10
-15
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
455 560
550
450
540
C
445
CA
530
440
520
435 510
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
568 735
566
564
Diâmetro Tático 12BP (m)
Avanço 12BP (m)
562
C
560 730 CA
558
556
554
552 725
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
940 1200
1180
1160
1140
C
1120 CA
930
1100
1080
925 1060
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
A Figura 4-15, Figura 4-16 e Figura 4-17 mostram as manobras de giro para
velocidade inicial = 7 nós para ambos os sistemas. Representado os
parâmetros Av, Tr, DT, RG e suas respectivas velocidades durante a manobra.
RG = 230 m RG = 246 m
-100 -100
Tr = 201 m U = 5.470 nós
U = 5.269 nós Tr = 230 m
RG RG
Transferência (m)
U = 5.6 nós
Av
U = 5.8 nós
Av
-300 -300
U = 5.3 nós
U = 5.5 nós
-400 -400
DT = 519 m
U = 5.3 nós DT = 555 m
-500 DT -500
U = 5.5 nós
DT
-600 -600
-200 -100 0 100 200 300 400 500 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-15 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós – comboio 11BP
( )
56
RG = 352 m RG = 345 m
-100 -100 U = 6.0 nós
U = 6.0 nós Tr = 297 m RG
RG
Tr = 315 m
-200 -200
Av = 564 m
Transferência (m)
Transferência (m)
-300 -300
Av = 556 m
U = 6.1 nós
Av U = 6.1 nós
Av
-400 -400
-600 -600
DT = 732 m DT = 726 m
U = 6.0 nós U = 6.0 nós
-700 DT -700 DT
-800 -800
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-16 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós – comboio 12BP
( )
RG = 475 m RG = 539 m
-200 Tr = 370 m -200
U = 5.4 nós U = 5.7 nós Tr = 456 m
RG RG
-400
Av = 929 m -400
U = 5.6 nós Av = 935 m
Transferência (m)
Transferência (m)
Av
U = 5.9 nós
Av
-600 -600
-800 -800
U = 5.4 nós U = 5.7 nós
DT = 1.07e+03 m
-1000 U = 5.4 nós -1000
DT
DT = 1.19e+03 m
U = 5.8 nós
DT
-1200 -1200
-400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200 -400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-17 - Manobra de giro para sistema C (esq.) e CA (dir.) para =7nós – comboio 23BP
( )
2T 4/3 T
2/3 T
C System CA System – Actuation Approach B
Figura 4-18 – Atuação do sistema de manobra no comboio para sistema C (esq.) e CA (dir.)
C CA C CA
15
10
5
& 11BP (°)
-5
-10
-15
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
C CA C CA
20
15
10
5
& 12BP (°)
-5
-10
-15
-20
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
C CA C CA
15
10
5
& 23BP (°)
-5
-10
-15
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
490 550
540
485
Diâmetro Tático 11BP (m)
530
Avanço 11BP (m)
480
A
520 AA
475
510
470
500
465 490
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
535 640
530
630
620
A
520
AA
610
515
600
510
505 590
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
950 1100
945
940 1050
Diâmetro Tático 23BP (m)
Avanço 23BP (m)
935 A
AA
930 1000
925
920 950
915
910 900
6 6.5 7 7.5 8 6 6.5 7 7.5 8
V (nós) V (nós)
A Figura 4-25, Figura 4-26 e Figura 4-27 mostram as manobras de giro para
velocidade inicial 7 nós para os sistemas A e AA, em que se apresentam os
mesmos parâmetros das simulações das comparações anteriores.
61
Transferência (m)
Transferência (m)
U = 5.6 nós
Av Av = 484 m
U = 5.8 nós
-300 -300 Av
U = 5.1 nós
-400 -400 U = 5.4 nós
DT = 498 m
U = 5.2 nós
DT DT = 546 m
-500 -500
U = 5.4 nós
DT
-600 -600
-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-25 - Manobra de giro para sistema A (esq.) e AA (dir.) para =7nós – comboio 11BP
( )
RG = 278 m
-100 U = 5.6 nós Tr = 234 m -100
RG = 290 m
RG U = 5.8 nós
RG
Tr = 266 m
-200 -200
Av = 510 m
Transferência (m)
Transferência (m)
-500 -500
DT = 595 m
U = 5.7 nós DT = 631 m
DT
-600 -600 U = 5.8 nós
DT
-700 -700
-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-26 - Manobra de giro para sistema A (esq.) e AA (dir.) para =7nós – comboio 12BP
( )
Tr = 314 m
-200 -200 RG = 461 m Tr = 426 m
RG = 360 m U = 5.5 nós
U = 5.0 nós RG
RG
-400 Av = 916 m -400
Av = 941 m
Transferência (m)
Transferência (m)
U = 5.4 nós
Av
U = 5.8 nós
Av
-600 -600
U = 5.0 nós
DT = 913 m
-800 -800
U = 5.1 nós U = 5.5 nós
DT
DT = 1.1e+03 m
-1000 -1000
U = 5.5 nós
DT
-1200 -1200
-400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200 -400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-27 - Manobra de giro para sistema A (esq.) e AA (dir.) para =7nós – comboio 23BP
( )
62
A AA A AA
20
15
10
5
& 11BP (°)
-5
-10
-15
-20
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
A AA A AA
25
20
15
10
5
& 12BP (°)
-5
-10
-15
-20
-25
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
A AA A AA
15
10
5
& 23BP (°)
-5
-10
-15
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
1400
C
A
CA
1200
AA
1000
Avanço 11BP (m)
800
600
400
200
0
5 10 15 20 25 30 35
Sistema de manobra (°)
2500
C
A
CA
AA
2000
Diâmetro Tático 11BP (m)
1500
1000
500
0
5 10 15 20 25 30 35
Sistema de manobra (°)
1400
C
A
CA
1200
AA
1000
Avanço 12BP (m)
800
600
400
200
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
1800
C
A
1600
CA
AA
1400
1200
Diâmetro Tático 12BP (m)
1000
800
600
400
200
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
3000
C
A
CA
2500 AA
2000
Avanço 23BP (m)
1500
1000
500
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
6000
C
A
CA
5000 AA
4000
Diâmetro Tático 23BP (m)
3000
2000
1000
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
-200 -200
Transferência (m)
Transferência (m)
-300
-300
-400
-400
-500
-500
-100 0 100 200 300 400 500 -100 0 100 200 300 400 500
Avanço (m) Avanço (m)
68
-200 -200
Transferência (m)
Transferência (m)
-300 -300
-400 -400
-500 -500
-100 0 100 200 300 400 500 -100 0 100 200 300 400 500
Avanço (m) Avanço (m)
Figura 4-37 – Trajetórias das manobras de giro para os sistemas C (acima, esq.), A (acima,
dir.), CA (em baixo, esq.) e AA (em baixo, dir.) em águas rasas e águas profundas – comboio
11BP
C A C A
30
20
& 11BP águas rasas (°)
10
-10
-20
-30
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
Figura 4-38 - Manobra de zig-zag 10/10 para propulsão C e A - comboio 11BP em águas rasas
C CA C CA
20
15
10
& 11BP águas rasas (°)
-5
-10
-15
-20
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
Figura 4-39 - Manobra de zig-zag 10/10 para propulsão C e CA - comboio 11BP em águas
rasas
70
A AA A AA
30
20
10
& 11BP águas rasas (°)
-10
-20
-30
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t (s)
Figura 4-40 - Manobra de zig-zag 10/10 para propulsão A e AA - comboio 11BP em águas
rasas
800
C
A
700 CA
AA
600
Avanço 11BP águas rasas (m)
500
400
300
200
100
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
Figura 4-41 - Av para o comboio 11BP para águas rasas em função do ângulo comandando no
sistema de manobra
1200
C
A
CA
1000 AA
Diâmetro Tático 11BP águas rasas (m)
800
600
400
200
0
5 10 15 20 25 30 35
Ângulo do sistema de manobra (°)
Figura 4-42 - DT para o comboio 11BP para águas rasas em função do ângulo comandando no
sistema de manobra
72
0
C
-5 A
CA
AA
-10
-15
Y(m)
-20
-25
-30
-35
-40
0 50 100 150 200 250
X(m)
Figura 4-43 - Trajetória do comboio 12BP para os diferentes sistemas de propulsão e manobra
para velocidade de 1 nó ( )
4.3.2.1 Sistema C
-50
-100
Y(m)
-150
-200
-250
-300
-100 -50 0 50 100 150 200 250 300
X(m)
Figura 4-44 - Comportamento em manobra para comboio 12BP inicialmente parada com
sistema C
4.3.2.2 Sistema A
80
60
40
20
Y(m)
-20
-40
-60
Figura 4-45 - Comportamento em manobra para comboio 12BP inicialmente parada com
sistema A
4.3.2.3 Sistema CA
-50
Y(m)
-100
-150
-200
Figura 4-46 - Comportamento em manobra para comboio 12BP inicialmente parada com
propulsão CA
4.3.2.4 Sistema AA
60
40
20
0
Y(m)
-20
-40
-60
-80
Figura 4-47 - Comportamento em manobra para comboio 12BP inicialmente parada com
sistema AA
150
140
130
120
Avanço 12BP (m)
110
100
90
80
70
60
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1/3 T (%)
280
260
Diâmetro Tático 12BP (m)
240
220
200
180
160
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1/3 T (%)
Observa-se dos resultados para o sistema CA que há uma maior queda nos
parâmetros de Av e DT para um porcentual de até 30% do empuxo do
equipamento auxiliar, pois houve queda de 25% para o Av e para o DT, uma
queda de 15%. Para uma utilização de 60% de 1/3 T houve uma diminuição de
35% e 25% para Av e DT, respectivamente.
20
Avanço 12BP (m)
15
10
5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1/3 T (%)
60
50
Diâmetro Tático 12BP (m)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1/3 T (%)
O sistema AA, utilizando 30% de 1/3 de T houve uma redução de 20% para Av
e 38% para DT. Ao utilizar 60% de 1/3 T houve uma redução de 36% e 62%
para Av e DT, respectivamente.
5 Considerações finais
6 Referências bibliográficas
GRASSI, A.G.F., LAVIERI, R.S., PEREIRA, A.A.P., TANNURI, E.A., CFD and
Experimental Analysis of Current Forces and Maneuvering Derivatives of
Pusher-Barge Systems, submitted to OMAE 2013.
LEITE, A.J.P.; ARANHA, J.A.P.; UMEDA, C.; de CONTI, M.B. Current forces in
tankers and bifurcation of equilibrium of turret systems: hydrodynamic model
and experiments. Applied Ocean Research, no. 20, p.145-56, 1998.
83
MAIMUN, A.; PRIYANTO, A.; MUHAMMAD, A.H.; SCULLY, C.C.; AWAL, Z.I.;
Manoeuvring prediction of pusher barge in deep and shallow water, Ocean
Engineering, Volume 38, Issues 11–12, Pages 1291-1299, ISSN 0029-8018,
10.1016/j.oceaneng.2011.05.011, 2011.
YASUKAWA, H., HIRATA, N., KOH, K.K., PUNAYANGKOOL, K., KOSE, K.,
2007. Hydrodynamic force characteristics on maneuvering of pusher–barge
systems. J. Jpn. Soc. Nav. Archit. Ocean Eng. 5, 133–142, 2007. (em japonês)