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UFMS/Novembro-2017
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SUMÁRIO
ÁREA TEMÁTICA: LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA
TÍTULO PÁGINA
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DISPOSIÇÃO DOS BANNERS
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CADERNO DE RESUMOS
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A EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EAD DA UFMS
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Autora: Annalies Padron Chiappetta Coautora: Patrícia Graciela da Rocha.
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ÁREA TEMÁTICA: LITERATURA, ESTUDOS COMPARADOS
E INTERARTES
TÍTULO PÁGINA
TÍTULO PÁGINA
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A ESCRITA DISSERTATIV0-ARGUMENTATIVA DE ALUNOS DO
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO: SIGNIFICAÇÃO,
RETEXTUALIZAÇÃO E OCUPAÇÃO AUTORAL.
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Autora: Michelle Batista Gonçalves. Coautores: Fernando Abrão Sato, Mateus
Gabilanes Rodrigues e Rodrigo Aquino Alves. Orientadora: Elaine de Moraes
Santos.
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A BUSCA DO SENTIDO: O TURISMO EM QUESTÃO
TÍTULO PÁGINA
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DISPOSIÇÃO DOS BANNERS
Dia: 22/11/2017
LINGUAGENS, IDENTIDADES E ENSINO
Autora: Fernanda Wider Fernandes
Coautoras: Ana Paula Azevedo de OLHAR DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO
Andrade Medeiros Massaranduba e SOBRE A DISCIPLINA DE LÍNGUA
01 Samanta Sant’Ana Ferreira INGLESA
Orientadora: Marta Banducci Rahe
02 Autora: Géssica Bianca Rosa da Silva A ESCOLA COMO UMA INSTÂNCIA
Coautora: Graciela Aguirre Almada RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO
Orientadora: Fabiana Poças Biondo DA IDENTIDADE DE GÊNERO
Araújo
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08 A CIRCULAÇÃO DE
Autora: Ana Paula Saffe Mendes TRADUÇÕES/INTEPRETAÇÕES EM
Coautora: Elaine de Moraes Santos LIBRAS NO YOUTUBE: IDENTIDADE
SURDA, SEGREGAÇÃO E EFEITOS DE
PODER
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RESUMOS
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O OLHAR DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO SOBRE A DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA
Resumo: As orientações curriculares nacionais buscam levar o aluno a participar do mundo social pelo
desenvolvimento da cidadania, do trabalho e da continuidade dos estudos. A Língua Inglesa auxilia o
atingimento destas proposições ao favorecer o desenvolvimento da representação e comunicação, da
investigação e compreensão e da contextualização sociocultural. O olhar dos alunos sobre a disciplina
é caminho importante a ser percorrido para que a conquista das habilidades e competências propostas
sejam alcançadas. O objetivo desta pesquisa foi examinar a maneira como os alunos do Ensino Médio,
de três escolas públicas de Campo Grande – MS Escola Estadual Amando de Oliveira, Escola Estadual
Orcírio Thiago de Oliveira e Escola Estadual João Carlos Flores, relacionam-se com a disciplina. Para
tal, aplicamos um questionário com questões abertas e fechadas, além da pesquisa bibliográfica
(SARNOSKI, 2014) que serviu de apoio para as reflexões teóricas sobre o tema. A análise dos
dados demonstrou que os alunos atribuem valor positivo à aquisição e desenvolvimento da língua
adicional. Suas crenças apontam para uma multiplicidade de instrumentos passíveis de utilização nas
aulas e conferem credibilidade à possibilidade de aprendizagem da Língua Inglesa no ensino público.
Críticas à quantidade de aulas e às abordagens utilizadas nas práticas dos professores, assim como ao
sistema de avaliação e apropriação do conteúdo, foram levantadas como fatores que dificultam a
aprendizagem. Dessa forma, pudemos concluir que os alunos do Ensino Médio têm consciência da
multiplicidade de oportunidades que a língua adicional pode propiciar e anseiam por aulas mais
dinâmicas e interessantes, que privilegiem aspectos para além da gramática.
Palavras-chave: Língua Inglesa. Ensino médio. Crenças dos alunos.
Referências
BRASIL. Orientações curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias.
Brasília: Ministério da Educação, 2006. 239 p. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2017.
CRUSE, Rui Manuel. PECK, Erick Rodrigues. A importância do inglês para as tecnologias da
informação. Tear: Revista de Educação Ciência e Tecnologia, Canoas, v.1, n.1, 2012. Disponível
em: <https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/view/1704>. Acesso em: 07 ago. 2017.
GERHARDT, Tatiana Engel. SILVEIRA, Denise Tolfo. (Org). Métodos de pesquisa. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em 08 ago. 2017.
11
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/viewFile/12634/12087>. Acesso em: 1 jun.
2017.
NASCIMENTO, Cleideni A. do. SILVA, Angleice Sousa. VIANA, Frederico Loiola. SILVA,
Samara Oliveira. FARIAS, Tatiana G. N. A questão cultural no ensino de Língua Inglesa. Revista
Acadêmica Eletrônica Sumaré,8ª e 9ª ed., 2014. Disponível em:
<http://revistaqualis.sumare.edu.br/index.php/revista/article/download/51/85>. Acesso em: 7
ago. 2017.
POLATO, Amanda. MENEGUEÇO, Bruna. Ensino de Língua Estrangeira vai além da gramática.
Nova Escola, 2008, s/p. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2459/ensino -de-
lingua-estrangeira-vai-alem-da-gramatica>. Acesso em: 07 ago. 2017).
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A ESCOLA COMO UMA INSTÂNCIA RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DA
IDENTIDADE DE GÊNERO
Resumo: Os temas Identidade de Gênero e Feminismo estão entre os mais discutidos nas mídias nos
últimos anos. Estando esses conceitos interligados, são construídos por meio das instâncias sociais e
culturais, em um processo discursivo sempre inacabado. Uma das instâncias sociais responsáveis por
esse processo de construção é a escola. A partir dessa proposição e da compreensão de que “a
construção do gênero e da sexualidade dá-se ao longo de toda a vida, continuamente, infindavelmente.
[...], sendo um processo minucioso, sutil, sempre inacabado” (LOURO, 2008, p. 18), este trabalho foi
desenvolvido como parte do Estágio Obrigatório de Língua Portuguesa do Curso de Letras Português e
Espanhol da UFMS, em três escolas públicas da cidade de Campo Grande-MS. Foram aplicados
questionários a 153 alunos dessas escolas, com o objetivo de investigar o modo como os alunos do
Ensino Médio compreendem e lidam com questões de feminismo e de identidade de gênero, bem como
a forma como os tais temas estão sendo abordados nas escolas, pelos professores. Os resultados
mostraram que os alunos têm apenas conhecimentos superficiais a respeito das questões de gênero e de
feminismo, ainda não consolidados e que, assim, não promovem uma reflexão e um pensamento
crítico sobre o tema. Há, portanto, uma necessidade de se ressignificar esses conceitos nessas escolas e
com esses alunos.
Referência
LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Porto Alegre: Pro-
Posições. v. 19, n. 2 (56) – maio/ago. 2008.
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A ESCRITA DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVA DE ALUNOS DO TERCEIRO ANO DO
ENSINO MÉDIO: SIGNIFICAÇÃO, RETEXTUALIZAÇÃO E OCUPAÇÃO AUTORAL
Referências
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______. A arqueologia do saber; tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2010b.
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A EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EAD DA UFMS
Annalies Padron Chiappetta
Profª. Dra. Patrícia Graciela da Rocha
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LABORATÓRIO DE REVISÃO DE TEXTOS: CRIAÇÃO, IMPACTOS E PERSPECTIVAS
Com mais de 2640 egressos dos cursos de Letras da UFMS de Campo Grande que atuam ou estão
aptos a trabalhar na docência em níveis fundamental, médio, tecnológico e superior, é cada vez mais
frequente a procura por cursos e serviços para a produção e revisão de textos acadêmico-científicos,
sobretudo voltados aos processos seletivos de ingresso na graduação e na pós-graduação. Cientes
dessas necessidades e do papel que o letramento acadêmico desenvolve na produção e na circulação do
saber, o objetivo deste trabalho é apresentar o relato da experiência de extensão desenvolvida na
criação do LABREV - Laboratório de Revisão de Textos Acadêmico-científicos para atendimento da
comunidade universitária e da comunidade externa. Orientadas pelo caráter multidisciplinar que as
constituem, as ações do LABREV tomam como referenciais a Análise do Discurso de língua francesa
(AD) e a Linguística Aplicada (LA), em diálogo com diferentes perspectivas que investigam o fazer
científico. Além disso, a proposta parte de resultados parciais do Projeto de Pesquisa “Materialidades
discursivas e efeitos de autoria na produção/revisão de textos acadêmico-científicos na universidade”,
das produções textuais realizadas em 2016 e 2017 nas disciplinas obrigatórias Leitura e Produção de
Textos I e dos resultados do Projeto de Ensino Produção e Revisão de Textos, concluído no início do
ano. No bojo desse terreno teórico-metodológico, o laboratório tem atuado em duas direções: a) na
oferta de cursos online; b) na prestação de serviços de revisão de trabalhos científicos. Nessa direção,
as atividades são realizadas com foco na publicação artigos, na orientação de trabalhos e na promoção
eventos que potencializem as habilidades e as competências essenciais à criação do perfil profissional
de revisores, redatores oficiais e/ou de assessores em língua materna, sejam como modo de aumentar a
área de atuação dos profissionais ou como meio de complementar a formação das turmas em
andamento. A metodologia adotada em cada uma dessas frentes prevê atividades de leitura, de análise
textual e de produção da escrita científica não se limitando à formação dos sujeitos universitários, mas
fomentando uma gama de práticas discursivas (Foucault, 2010) e sociais nas quais esse letramento
acadêmico (Lea e Street, 1998) é necessário. Entre os resultados parciais estão a ampliação das
reflexões sobre a escrita e o desenvolvimento de maior consciência acerca de seus efeitos de sentido,
principalmente no que diz respeito aos mecanismos linguístico-discursivos selecionados para a
retextualização (Fernandes, 2009) e para a produção de efeitos de autoria (Foucault, 2009).
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Referências:
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O ENSINO DE LITERATURA E O LIVRO DIDÁTICO: UMA ANÁLISE DAS
POSSIBILIDADES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Neste artigo, serão apresentados os resultados do modo como o Livro Didático (LD) da disciplina de
Literatura é trabalhado em sala de aula, bem como uma análise e comparação deste recurso
pedagógico. Tem-se como objetivo, por meio das escolas conveniadas com o programa de estágio do
curso de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: Escola Estadual Orcírio Thiago de
Oliveira, Escola Estadual Amando de Oliveira e Escola Estadual João Carlos Flores, buscar a
identificação através da avaliação dos LD’s e dos questionários aplicados, de como ocorre a utilização
do livro didático nessas instituições e se eles são capazes de auxiliar no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos do Ensino Médio. A metodologia aplicada para obtenção dos dados foi
desenvolvida em conjunto, sob orientação do professor orientador, que consistiu na aplicação de
questionários aos professores da disciplina de Literatura e empréstimo dos livros da disciplina pelas
escolas no mês de Junho de 2017. O questionário foi composto de cinco questões abertas, aplicadas em
encontros com os docentes e os livros didáticos foram analisados em um período de uma semana pelas
acadêmicas, levando sempre em consideração o tratamento que é dado à Literatura nas obras. Para a
análise de dados, foram utilizados como referencial teórico: Bender (2007), Bittencourt (1993), Diniz
(1994), Fritzen e Silva (2009), Jaconi (2006), Lajolo e Zilbermen (1996), Leahy-Dios (2004), Molina
(1988),Oliveira (2001), dentre outros que discutem as vantagens e desvantagens desse material e de
que forma sua aplicabilidade pode ou não ser prejudicial aos alunos e/ou professores, dentro do
processo de ensino e aprendizagem.
Referências
AMARAL, Emília; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; ANTONIO, Severino. Novas Palavras 2,
5.ed. São Paulo: FTD,2013.
BENDER, Eliane Andrea. O Livro Didático de Literatura para o Ensino Médio. Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Tese de Mestrado, 2007.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 2º ano: língua
portuguesa. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005.
19
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, 2º ano: língua portuguesa. 3º. ed. Curitiba:
Base Editorial, 2013.
FRITZEN, C. ; SILVA, D. A. R. . Livro didático e ensino de literatura: o que dizem as pesquisas dos
programas de pós-graduação?. In: 17º COLE - Congresso de Leitura do Brasil, 2009, Campinas - SP.
Congresso de Leitura do Brasil - Anais 17º COLE, 2009.
JADEL, J. A. F. . A estilística aplicada a poemas como estratégia de leitura. In: Simpósio Internacional
de Ensino de Língua Portuguesa, 2013, Uberlândia. Anais do SILEL. Uberlândia: EDUFU, 2013. v. 3.
ROTERS, G. A. ; TEIXEIRA, R. F. B. Leitura Literária e Livro Didático: uma parceria possível?. In:
VII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, 2008, Curitiba. Anais EDUCERE 2008, 2008.
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BUSCANDO SEQUÊNCIAS FIXAS NO LÉXICO DA ÁREA SEMÂNTICA DA HABITAÇÃO:
UM ESTUDO DE FALANTES DAS CAPITAIS BRASILEIRAS
Julia Evelyn Muniz Barreto Guzman
Profª. Dra. Elizabete Aparecida Marques
Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados preliminares de um estudo que visa analisar
as sequências fixas (ou fraseologismos) identificadas nas respostas fornecidas por falantes das cinco
regiões do Brasil para as 8 perguntas relacionadas à área semântica habitação, bem como possíveis
sequências fixas que poderão surgir nos diálogos durante as entrevistas documentadas pelo Projeto
ALiB (Atlas Linguístico do Brasil), com vistas a fornecer dados para subsidiar a produção de
dicionários, de material para estudos de tradução, produção de material didático, de caráter bilíngue
português/francês. O estudo justifica-se pela necessidade de pesquisas na área da Fraseologia no
Brasil. No campo das ciências do léxico, os fraseologismos configuram-se como objeto de estudo da
Fraseologia e apresentam, entre outras características, certa fixidez de forma e significado. A pesquisa,
ainda em desenvolvimento, compreende as seguintes etapas: leitura e discussão do referencial teórico
da área da Fraseologia e da Linguística de Corpus; levantamento dos fraseologismos fornecidos pelos
200 informantes por meio de consultas aos arquivos sonoros relativos aos inquéritos e organização de
planilhas no formato EXCEL com filtros que permitem gerar relatórios a partir das variáveis
consideradas (localidade/estado, questão/área semântica, estrutura morfológica da unidade
fraseológica). Foram identificadas sequências fixas no corpus analisado que servirão de base para
discutir a questão da dicionarização dos fraseologismos, como também a manutenção e/ou ampliação
de sentido dessas variantes. Embora a pesquisa ainda não esteja concluída, pois ainda haverá a análise
dos dados obtidos como fraseologismos, os resultados parciais indicam que a variação fraseológica
está, também, relacionada a fatores sociais e geolinguísticos.
Referências
BIDERMAN, M. T. C. A nomenclatura de um dicionário de língua. Estudos lingüísticos, São
Paulo, v. 1, 23, p. 26-42, 1994.
________Os dicionários na contemporaneidade: arquitetura, métodos e técnicas. In: OLIVEIRA,
Ana Maria Pinto Pires de; ISQUERDO. Aparecida Negri. (Orgs.) As ciências do léxico: lexicologia,
lexicografia, terminologia. Campo Grande: Ed. da UFMS, 1998. p. 129-142.
________Lexicologia, Lexicografia e Terminologia. In: OLIVEIRA, Ana Maria Pinto Pires de;
ISQUERDO. Aparecida Negri. (Orgs.) As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia,
terminologia. 2ª ed. Campo Grande: Ed. da UFMS, 2001, p. 11-20.
21
GARCÍA-PAGE SÁNCHEZ, M. Introducción a la Fraseología española: estudio de las locuciones.
Barcelona: Anthropos, 2008.
MONTORO DEL ARCO, E. T. Clasificaciones de las Ufs: el lugar de las locuciones. In:
______________ Teoría fraseológica de las locuciones particulares. Las locuciones prepositivas,
conjuntivas y marcadoras del español. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2006.
RUIZ GURILLO, L. Hacia una delimitación de las propiedades fraseológicas. In: _________ Aspectos
de fraseología teórica española. Anejo XXIV de la revista Cuadernos de Filología, pp. 85-104, 1997.
TAGNIN, S. E. O. Linguística de corpus e Fraseologia: uma feita para a outra. In: ALVAREZ, M. L.
O.; UNTERNBÄUMEN, E. H. (orgs.). Uma (re)visão da teoria e da pesquisa fraseológicas.
Campinas: Pontes, 2011, pp. 277-302.
VALE, O. A. Expressões cristalizadas do português do Brasil: uma proposta de tipologia, Tese de
Doutorado, Araraquara, UNESP, 2002.
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A CIRCULAÇÃO DE TRADUÇÕES/INTEPRETAÇÕES EM LIBRAS NO YOUTUBE:
IDENTIDADE SURDA, SEGREGAÇÃO E EFEITOS DE PODER
Ana Paula Saffe Mendes
Profª. Dra. Elaine de Moraes Santos
Resumo: Inserido em um plano de trabalho de iniciação científica em fase inicial, o qual busca
analisar o papel que o corpo-intérprete (Santos e Leque, 2016) desenvolve nas traduções em Libras de
produtos midiáticos populares, que circulam nas práticas de Escritoralidade (Gallo, 2011) hospedadas
no Youtube e no Facebook, esta proposta de comunicação tem como objetivo geral apresentar os
resultados parciais de um projeto maior, focalizando, como recorte, o mapeamento do arquivo
discursivo (Foucault, 2010) constituído por um conjunto de vídeos de tradução/interpretação
LIBRAS/Língua Portuguesa, na plataforma digital do Youtube. Para tanto, acionamos a perspectiva
teórico-metodológica da Análise do Discurso de linha francesa e avaliamos as discursividades digitais
(Barton, 2015), no que diz respeito às suas condições de formulação e de circulação (Grigoletto,
2017), por um lado, e, por outro, no que tange aos discursos teóricos que classificam quem é ou não
autorizado ao emprego da língua de sinais, enquanto categoria identitária de uma cultura surda (Skliar,
1998). Nesse processo, cruzamos a intenção inicial anunciada pelo intérprete sobre o vídeo produzido
e sobre a própria natureza de seu trabalho à repercussão que essas práticas discursivas ganham nos
comentários postados por sujeitos que se declaram representantes da comunidade surda ou da
comunidade ouvinte. Os resultados parciais explicitam a quase inexistência de lócus ocupados por
sujeitos surdos nas produções que ganham cada vez mais adeptos na rede. Considerando as percepções
históricas sobre as relações de poder/saber que interferem no cenário, vemos como as relações de
poder constroem efeitos de verdade (Foucault, 1979) sobre a surdez ou sobre a liberdade de expressão
na internet, promovendo a instauração de disputas discursivas que, ao pulverizar a possibilidade de um
debate mais amplo e mais calcado na promoção da igualdade ou no fortalecimento de identidades,
acabam potencializando as diferenças e promovendo ainda mais segregação.
Palavras-chave: Identidade. Surdez. Segregação. Tradução. LIBRAS.
Apoio: CNPq.
Referências
BARTON, David; LEE, Carmen. Linguagem online: textos e práticas digitais; tradução Milton
Camargo Mota. 1 ed. – São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber; tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2010.
______. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1979.
23
Katia Andrade. (Orgs.). Análise de discurso no Brasil: pensando o impensado sempre. Uma
homenagem a Eni Orlandi. – Campinas: Editora RG, 2011, p. 411-423.
GRIGOLETTO, Evandra. Entre a dispersão e o controle: ler os arquivos da internet hoje. In: FLORES,
G. B [et. al]. Análise de discurso em rede: cultura e mídia – vol. III. Campinas: Pontes, 2017, p. 145-
169.
SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. – 7 ed. - Porto Alegre: Mediação,
1998.
24
A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM ENTRE FORMAS SEMÂNTICAS E PLÁSTICAS: O
POETA MANOEL DE BARROS
25
A BUSCA DO SENTIDO: O TURISMO EM QUESTÃO
Referências
BARRETO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. Campinas. SP: Papirus,
2000.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria Semiótica do Texto. 4ª ed. São Paulo, Àtica, 2005.
BATISTOTE, M. L. F. Semiótica Francesa: busca de sentido em narrativas. Campo Grande: Editora
UFMS, 2012.
26
ENCONTRO INTERMEDIÁRIO DO GT DE SEMIÓTICA DA ANPOLL
Isabela Aparecida Moura Marques
Ana Paula Rodrigues Macedo
Prof.ª Dra. Sueli Maria Ramos da Silva
Referências:
CESCA, Cleuza Gertrudes Gimenes. Organização de Eventos. São Paulo: Summus, 2008.
27
DO HUMANO AO MAQUÍNICO: CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA RELAÇÃO HOMEM
MÁQUINA E IMORTALIDADE
Lucas Schuindt Chaves
Profª. Dra. Angela Maria Guida
Referências:
BORGES, Jorge Luís. O imortal. In.: O Aleph. São Paulo: Editora Globo, 1999.
BROOKER, Charlie. Volto Logo. Episódio 1ª da Temporada 2 da Série Black Mirror, 2016.
SANTAELLA, Lucia. Pós-humano - por quê? São Paulo: Revista USP, 2007.
28
BANNERS
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