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1º SEMESTRE
Qualificadora aumenta expressamente a pena, o mínimo e máximo.
Dolo genérico: a gente não tem intenção além da própria ação. Quer estuprar. Busca ação sem
finalidade que não seja a ação por si mesma.
Dolo especifico: algo amais que uma mera conduta. EX: art. 218 a. finalidade satisfazer próprio
instinto sexual.
Crime complexo, solteiros são um só, se unem e formam um tipo penal só: EX: roubo.
Crime de Estupro
Antigo: era o homem constranger uma mulher mediante violência ou grave ameaça a fim de
obter conjunção carnal. O sujeito ativo era o homem e o passivo a mulher. Era de 6 a 10 anos
de reclusão.
Tínhamos também a chamada violência presumida » que ocorria com a conjunção ainda que
consentida mas com envolvimento de uma garota menor de 14, ou doente mental ou por
qualquer meio não pudesse se opor a pratica do crime » seria violência presumida ou seja
configurava estupro. > E o Atentado violento ao pudor (art. 214): era o constrangimento
mediante violência e grave ameaça, mas a pratica não era conjunção carnal, mas sim todos os
outros atos libidinosos, praticado tanto pelo homem como pela mulher» a pena era a mesma
do estupro. » Também era crime hediondo e também poderia se falar da violência presumida.
Lei 12015/09 revogou o art. 214 e criou uma única figura no art. 213 » no ESTUPRO não
existe mais atentado violento ao pudor.
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou
a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso » pena de 6 a 10 anos. »
Agora é um múltiplo alternativo, ou seja, não importa o número de atos praticados na mesma
ação: o agente respondera por um único crime de estupro. Dolo Genérico > Mera conduta.
Crime complexo: o estupro é crime complexo, ou seja, ele é formado pela fusão de mais de
um delito. Contudo, aquele que, mediante violência ou grave ameaça, força alguém à prática
de ato sexual, pratica um único crime (Tem + de 1 bem jurídico tutelado)
Tentativa de Estupro:
Não é possível pois agora é um crime de mera conduta. Basta o início da execução que o crime
já estará consumado, até mesmo a visão lasciva: ex: pessoa manda com uma arma a outra tirar
a roupa, quando ela tira o estupro já está consumado. Não há necessidade de nenhum
resultado naturalístico para alterar as coisas basta a conduta, ou seja, basta o ato para
satisfação do desejo sexual, mesmo que não aja contado do agente com a vítima.
Só é possível tentativa em crimes materiais (ação precede o resultado com uma alteração
naturalística) roubo, furto, homicídio > pois a vítima pode se salvar, ou posso errar a execução
> aberratio. Nos formais o resultado acompanha a própria ação. EX: ameaça que só se
completa se a vítima acreditar e passar a sofrer o medo de realização da promessa.
Formas de estupro
Qualificado (aumenta expressamente a pena, o mínimo e máximo):
III - de metade, se do crime resultar gravidez; e IV - de um sexto até a metade, se o agente
transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser
portador.
Estupro de Vulnerável
Agora não se existe mais a violência presumida só o estrupo vulnerável.
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze)
anos: Pena reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos > E um crime de dolo genérico> não há
nenhuma finalidade especial na conduta do agente.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato,
ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência
Sujeito passivo: qualquer pessoa menor de 14 anos, deficiente mental, com enfermidade e a
pessoa que não pode oferecer resistência.
Parágrafo 4. Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. >
OBS. Se o sujeito estiver imbuído de um único desígnio > violência sexual e depois outro
desígnio o homicídio > será homicídio em concurso com competência do júri.
Aumento de penal (causa especial de aumento). Art. 234-A. Nos crimes previstos neste
Título a pena é aumentada: III - de metade, se do crime resultar gravidez; e IV - de um sexto
até a metade, se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe
ou deveria saber ser portador.
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se
também multa. > dolo específico.
Passivo: qualquer pessoa. > OBS. se for pessoa incapaz cai em estupro de vulnerável e não
mais no crime de violação sexual mediante Fraude do art. 215.
Assédio sexual:
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes
ao exercício de emprego, cargo ou função. > dolo especifico. < crime formal >
Espécies de assedio:
Por chantagem: QUID PRO QUO > o agente não fica importunado mais tenta induzir a vítima
prometendo vantagem em troca de Favores sexuais.
Obs. Se eu induzir menor para satisfazer a lascívia de outrem e esse outrem estupra esse
menor será crime se me omitir > Comissão por omissão > posso e devo evitar o resultado por
lei, pois criei o risco do resultado, mas não o faço.
Núcleo do tipo: induzir (persuadir, aliciar) alguém menor de 14 anos> não há conjunção carnal
e nem atos libidinosos.
Sujeito passivo: menor de 14 anos que levo para uma pessoa determinada.
OBS. Não há contato com o menor, o que está tipificado e a presença e não a participação.
Elemento subjetivo: Dolo especifico: a fim de satisfazer lascívia pró pria ou de outrem
Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-
la, impedir ou dificultar que alguém a abandone: > ação penal pública incondicional. Pena -
reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. + de 18 > Dolo genérico
Forma qualificada:
§ 2º - Se o crime, é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: > Pena -
reclusã o, de quatro a dez anos, além da pena correspondente à violência.
Aumento de pena
III - de metade, se do crime resultar gravidez; e IV - de um sexto até a metade, se o agente
transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser
portador
Ato obsceno
Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena -
detenção, de três meses a um ano, ou multa. > Dolo genérico <
É todo ato de cunho sexual capaz de ofender o pudor médio da sociedade. EX: fazer xixi na
rua, levantar a sai de uma mulher, beijo escandaloso, apalpar partes íntimas em público.
Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem: I - vende, distribui ou expõe à venda ou ao
público qualquer dos objetos referidos neste artigo; II - realiza, em lugar público ou acessível
ao público, representação teatral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou
qualquer outro espetáculo, que tenha o mesmo caráter; III - realiza, em lugar público ou
acessível ao público, ou pelo rádio, audição ou recitação de caráter obsceno.
2º SEMESTRE
Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
É um crime próprio > só pode ser praticado pelo funcionário público, não só o
concursado mas o temporário com função pública também.
Peculato culposo:
*No peculato o funcionário tem a posse do bem ou dinheiro na concussão não eu exijo de outrem essa
vantagem em razão do meu cargo.
Tipos de concussão.
Direta: feita pelo próprio funcionário > Indireta: por uma interposta pessoa. Ex.
advogado.
Corrupção passiva:
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: > não dá para tentar receber ou
solicitar logo E um crime formal, basta o recebimento ou pedido, não há necessidade
receber para consumar o crime.
Corrupção ativa:
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou
promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever
funcional.
Ex: o comando policial manda parar é pede o documento que está vencido, aí a
pessoa oferece dinheiro > logo crime estará consumado > oferecer dinheiro para o
funcionário omitir ato de oficio.
* Se o policial pedir o dinheiro será crime de corrupção passiva > se eu der não
cometerei crime de corrupção ativa pois não estou oferecendo, estou entregando o
que me foi pedido. > *Mas o contrário e válido > Eu Ofereço dinheiro ( corrupção
ativa) e o funcionário aceita (corrupção passiva) > pois o núcleo da corrupção passiva
e receber
Prevaricação:
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Ex:
delegado deixar de prender em flagrante seu amigo.
OBS. O interesse aqui e o de proteger alguém, deixando de fazer ou fazer alguma coisa
que a lei veda em razão de interesse ou sentimento pessoal.
Resistência:
Art. 329 - Opor-se à execuçã o de ato legal, mediante violência ou ameaça a
funcioná rio competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: > é um
crime doloso. > e um crime formal, basta a oposição.
Obs. O ato tem que ser legal. Se o ato for ilegal não há que se falar no crime de resistência, mesmo
que praticado por funcionário público.
Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcioná rio pú blico:
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcioná rio pú blico no exercício da funçã o ou em razã o dela:
Desacatar e ofender:
Nã o há desacato por e-mail, whatsapp, telefone, e necessá rio a presença do funcioná rio.
Tráfico de Influência
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem (em regra é a pecuniá ria), a pretexto de influir em ato praticado
por funcioná rio pú blico no exercício da funçã o: > e um crime formal.
> Vou me utilizar do funcioná rio para ter um ganho escuso> nã o sou funcioná rio mas sou
contato dele.
Denunciação caluniosa:
** E dar notícia criminis falsa, mas na denunciação caluniosa eu aponto o autor do crime
e sei que ele nã o é o autor, na comunicação falsa de crime eu dou a notícia criminis falsa
sem apontar o autor, só transmito a notícia criminis.
Auto-acusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por
outrem:
Sob coaçã o se exclui a culpabilidade, pois nã o a o dolo do agente. > ele nã o teve vontade
pró pria, sem dolo.
Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a
que é cominada pena de reclusão: >>> pressuposto: existência do crime anterior, eu
tenho que saber da existência do crime, e dá imputaçã o que recai sobre o favorecido.
Favorecimento real
Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptaçã o, auxílio
destinado a tornar seguro o proveito do crime.
A lei 1521/51 > relaçõ es de consumo eram considerados menores, praticamente foi
revogada > sobrou só o art. 4 > crime de usura (agiotagem) > cobrança de juros abusivos
como ganho de capital, capital fazendo + capital.
CDC: Lei: 8.078/90 > civilistas que criaram o CDC queriam tipificar penalmente as
condutas > a partir do art. 61 CDC. As penas má ximas sã o de 2 anos e a mínima baixo de 1
ano com regime aberto > substitui privativa de liberdade por restritiva de direitos e todos
os crimes do consumidor permitem a suspensão do processo. > as penas deveriam ser
maiores para tornar os crimes contra o consumidor + serio > mas como e em âmbito civil
temos multa, perdimento de bens e os criminosos nã o vã o para cadeia.
Lei 8.137/90. Crime que lesa o consumidor. Mas dentro de um a relaçã o nã o vertical >
fornecedor, consumidor, mas sim uma relação triangular.
Outros crimes previstos na lei 8.137: I - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador
ou freguês. - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à
venda como puros, IV - fraudar preços por meio de: a) alteração, sem modificação essencial ou de
qualidade, de elementos tais como denominação, sinal externo, marca, embalagem, especificação
técnica......
Crimes no CDC
Art.63: colocar no mercado sem alertar perigo no manuseio do produto > falta de
informaçã o antes de colocar no mercado, incorrendo na mesma pena que deixar de
alertar...
Art. 75 CDC: No CDC nã o precisa mais agir ou nã o agir, basta ser alguma coisa >
responsabilidade objetiva > o dono da empresa responde criminalmente sem ter agido
com culpa.
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderã o ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Pú blico
e o defensor.
Art.28: Quem adquirir guardar tiver em depó sito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, droga será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os
efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de
comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1o À s mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou
colhe plantas destinadas à preparaçã o de pequena quantidade de substâ ncia ou produto
capaz de causar dependência física ou psíquica.
Art 33: Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depó sito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorizaçã o ou em desacordo com determinaçã o legal ou regulamentar:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
Nas mesmas penas incorre quem: induz, instiga, auxilia alguém ao uso de droga, Oferecer
droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
consumirem: > traficante eventual.
Art. 35. > Lei 11.343 > Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou nã o, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33. Em tipos penais
como este a mera junção de pessoas com uma determinada finalidade tipifica estas
condutas> basta se associar.
Art. 29 –CP- Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade
Informantes.
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organizaçã o ou associaçã o destinados à
prá tica de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigaçã o > terá
pena reduzida de um terço a dois terços.
Art. 45. É isento de pena o agente que, em razã o da dependência, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da açã o ou da
omissã o, qualquer que tenha sido a infraçã o penal praticada, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento. > E posto sob medida de segurança
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima
do acidente;
Art. 308. Participar, na direçã o de veículo automotor, em via pú blica, de corrida, disputa
ou competiçã o automobilística nã o autorizada.
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pú blica, sem a devida Permissã o para Dirigir
ou Habilitaçã o ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: