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História
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Foi um tiro de 2 430 metros de distância (equivalente a 20 campos de futebol!) feito por um franco-atirador do Exército canadense no Afeganistão, em março de 2002. O
autor da proeza foi Robert Furlong, ajudado pelo observador Tim McMeekin. Na época, ambos eram cabos e integravam uma ação sob comando americano, a Operação
Anaconda. O objetivo era destruir forças talibãs e combatentes treinados pela Al Qaeda no vale Shahikot - área de difícil acesso e mobilidade, cercada por montanhas. No dia
do feito, os dois estavam em uma posição a mais de 2 700 metros acima do nível do mar - nenhum dos soldados tinha experiência prévia nessa altitude. Em um tiro desses,
aparentemente impossível, o que é necessário para que o atirador consiga acertar o alvo? Descubra como Furlong e McMeekin alcançaram a façanha.
O observador (também chamado de spotter) detecta, escolhe alvos e confere o resultado dos disparos. McMeekin usou um aparelho similar a um binóculo, que calcula
distâncias por marcação a laser. Ele também informou ângulos, condições meteorológicas e outros dados para que Furlong ajustasse sua mira
Três combatentes afegãos (supostamente talibãs) se dirigiam a uma posição de morteiro dentro do campo de visão do franco-atirador. O "alvo" foi escolhido por sua arma
representar maior ameaça que as dos colegas. O primeiro disparo de Furlong atingiu o solo; o segundo, a mochila; e o terceiro, enfim, o torso do inimigo
PONTO A PONTO
Os mildots são pontos no visor da mira usados no cálculo de compensação feito pelo spotter e pelo sniper. Furlong, por exemplo, mirou 4 mildots (4,5 metros) acima e à
esquerda de seu alvo - ele usou o método de emboscada, em que a vítima anda em direção ao impacto do projétil
Além de levar em consideração a ação dos ventos, a dupla teve de compensar o leve deslocamento do projétil, que é "puxado" para a direita por sair em espiral do cano da
arma. Foram necessários três tiros para acertar o alvo - cabe sempre ao spotter analisar onde os errados atingiram para que o sniper faça os ajustes para a tentativa seguinte
GOLPE BAIXO
Durante o percurso, a bala perde energia e traça uma parábola. O atirador precisa compensar essa diferença mirando, proporcionalmente, acima do alvo. No caso de Furlong,
a distância era tanta que o aparelho de mira estava na elevação máxima. Mesmo viajando a mais de 800 metros por segundo, a bala levou quatro segundos até alcançar o alvo
O franco-atirador (ou sniper) é um atirador altamente treinado, capaz de atingir alvos a distâncias superiores às de um atirador convencional. Para isso, executa tarefas de
infiltração e camuflagem e usa armas de precisão, como fuzis ou carabinas. Furlong portava um rifle McMillan TAC-50 , cujo calibre é .50. BMG
Parte que sai pelo cano da arma. Pode ter vários formatos e configurações
Estojo
Cápsula ejetada pelo rifle. Deve ter grande resistência para suportar as pressões do estouro da pólvora
Pólvora
Espoleta
Disco na base do estojo, que possui uma mistura química sensível ao choque. Ao ser atingida, causa a detonação da pólvora
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