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Teol. Biblica Tarefa Sacrificio
Teol. Biblica Tarefa Sacrificio
09.04.2020
A Grande Historia
Disse Deus, haja luz e houve Luz e fez Deus tudo que existe na face da terra e no Ceu,
por intermedio da sua Palavra tudo que existe passou a existir. O homem foi a coroa da sua
criação, feito segundo a imagem e semelhança do seu Criador, mas a desobediência do
homem o separou do Seu Criador que é o Deus todo poderoso. Abrão chamado por Deus
tornou-se Abraão, a qual Deus, fez-lhe promessas e as mesmas promessas Ele cumpriu, por
meio dos seus descendentes. Por Moisés descendente de Jaco filho de Isaac filho de Abraão,
Deus tirou o seu povo da escravidão do Egipto atravessando o mar vermelho, nestes dias
conheceram a Deus e seus mandamentos e o povo se estabeleceu em Canaã a terra da
promessa. O povo já estabelecido Deus fez aliança com seu povo levantou, sacerdotes de
acordo a linhagem de Arão, assim com para julgarem, Profetas e Reis para manter aliança e
governar o povo. Mas, a desobediência e a idolatria romperam a aliança. Deus por Amor
envio o seu único filho ao mundo para que todo aquele que crer no Seu Filho seja salvo, a
Nova aliança. A promessa cumpriu-se e Jesus nasceu de Maria na Judeia nos dias do rei
Herodes, Jesus ainda menino, cresceu em estatura e conhecimento, por amor a humanidade se
entregou a morte, como sacrífico à Deus morreu na cruz para que houve reconciliação entre
Deus e o homem. e teve vários discípulos dentre eles os 12 que chegaram a ser os apóstolos,
que espelharam o Evangelho do Reino de Deus, assim como Paulo, através de suas cartas
enviadas na igrejas na disporá, ensinou e fundamentou o evangelho de Cristo, assim como
outros apóstolos fizeram. João o discípulo de Jesus escreveu também o Apocalipse por
relevação, onde nos apresentou o fim e o grande dia do Senhor, o Princípio e o Fim. Amem.
No antigo testamento não encontramos uma palavra exata para sacrifício, mas é
empregado qorbãn - aquilo que é trazido perto, o qual é praticamente confinado à literatura
levítica. Na versão em português sacrifico é a acompanhado sempre de oferta, e quanto a
bíblia fala de sacrifício o que implicitamente envolverá sangue derramado.
‘Ishshê é o vocábulo que também pode servir, e que varias vezes é discutido se o
mesmo deve ou não ser limitado as ofertas com fogo. As outras palavras frequentemente
usadas, descrevem tipos específicos de sacrifícios, e se derivam ou do modo do sacrifício
como, zebhah (sacrifício)- aquilo que é abatido e ‘ôlâ- oferta queimada, como ‘asham- oferta
pela culpa e hattâ’th- oferta pelo pecado. Está palavras, estudando elas no hebraico ajudam-
nos a fazer distinção que tipo de sacrifício se trata no texto (Sedd. 1981:1436).
E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao
SENHOR. 4 E Abel também trouxe dos primogénitos das suas ovelhas e da sua gordura; e
atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Gn 4
O contexto mostra o encontro de Moisés com Jetro seu o sogro, ele traz consigo sua
mulher e seu filho. Moisés havia deixado a sua família em Midiã com seu sogro, logo depois
de Moisés contar todo que Deus fizera, convencendo-o de que o Senhor era maior que
qualquer outro deus. Este reencontro transformou-se no motivo de celebração, e o sacrifico
aqui usado era normalmente usado na refeição de comunhão zebhah ou zebach. Estas
refeições de sacrificais, entretanto selam as alianças, ou seja, o reencontro de Moisés e Jetro
serviram também para que houve uma aliança entre Jetro que era madianita e o povo de Deus.
Os sacrifícios no povo de Israel também tinham essa função. No nosso contexto, encontramos
práticas semelhanças, ao sermos convidados para fazermos uma refeição com alguém, muitas
vezes simboliza intimidade entre as partes, ou mesmo amizade um proverbio popular que diz:
Ekamba liocili lilial ove pamosi okilu yomongua, o verdade amigo come contigo um kilo de
sal. Na nossa cultural existe uma alusão a está alinças, o hábito de sempre que recebemos uma
visita matamos uma galinha como símbolo da amizade e o valor que ela tem por nós. Está
refeição sacrificial também assinalava a consumação de uma alianças ou amizade.
E partiu Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de
Isaque, seu pai. Gn 46:1
Ex 5:3 E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto, deixa-nos agora ir
caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR e ele não venha
sobre nós com pestilência ou com espada.
O Zebach ou zebhah aqui usado, é palavra hebraica que traz a ideia de sacrifício
também, com significado de expiação, quando Jacó se dirigia ao Egito, fez uma pausa para
buscar a vontade de Deus, ele ofereceu um sacrifício (zebhah), que possivelmente fora
expiatório. No texto de Êxodo não se tratava de uma aliança que Moises e Arão podiam fazer,
aqui no sacrifício envolveria um solene sacrifício no deserto, que exigia vítimas animais e foi
distinguido de qualquer oferta feita pelos Egipcios. (Shedd 1981:1437).
E chamou o SENHOR a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo: 2 Fala
aos filhos de Israel e diz-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao SENHOR, oferecereis
as vossas ofertas de gado, de vacas e de ovelhas. Se a sua oferta for holocausto de gado,
oferecerá macho sem mancha; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria
vontade, perante o SENHOR. Lev. 1.1-3
O livro de levítico tem seu início onde finda o de êxodo, o seu tema central é a
santidade de Deus, e a santidade de Deus é imperativa para que o homem que é o seu povo
seja santo como ele é Santo (Lv 19:2). Está santidade em levitico é mostrada através da
obediência à Lei de Deus e por meio de Sacrifícios que serviam de renovação. O sacrifício de
animais parece estranho para nos dia de hoje, mas, Deus uso o método de sacrifício para
ensinar fé ao seu povo. Embora muitos rituais de Levíticos eram designados para o povo de
Israel naqueles dias, seu objectivo era revelar um Deus Santo, que deveria ser amado,
obedecido e adorado.
Nestes versículos a tradução correta seria sacrifícios para oferta, pois neste capítulo 1 o autor
se refere as ofertas gerais. Com estas coisa, dando suas ofertas e trazendo para sacrifício
animais perfeitos e um sacerdote Santo, Deus queria ensinar o seu povo a: reverenciar ao
Deus santo; obediência total as sua lei e a seriedade no compromisso com Deus e o alto preço
do pecado.
E, quando alguma pessoa oferecer oferta de manjares ao SENHOR, a sua oferta será de flor
de farinha; nela, deitará azeite e porá o incenso sobre ela. 2 E a trará aos filhos de Arão, os
sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu azeite com
todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é,
Geralmente 3 tipos de ofertas de manjares eram oferecidos: Flor de farinha com azeite e
incenso; bolos cozidos untados com azeite e grãos de cereais tostados com azeites e incenso.
Este sacrifício, reconhecia que todos pertence a Deus, assim, Cristo foi homem perfeito, que
deu-se a si mesmo a Deus e aos outros.
E, se a sua oferta for sacrifício pacífico, se a oferecer de gado macho ou fêmea, a oferecerá
sem mancha diante do SENHOR. 2 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta e a
degolará diante da porta da tenda da congregação; e os filhos de Arão, os sacerdotes,
Algo interessante neste ritual, parte da oferta podia ser comida pela pessoa que
apresentava. Expressa gratidão a Deus, simbolizava paz e comunhão com Deus e Cristo é o
único para se ter comunhão com Deus.
daquele sangue porá sobre as pontas do altar, que está perante a face do SENHOR, na tenda
da congregação; e todo o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está
diante da porta da tenda da congregação. Lv 4:18
Então, fez chegar o novilho da expiação do pecado; e Arão e seus filhos puseram as mãos
sobre a cabeça do novilho da expiação do pecado; 15 e o degolou; e Moisés tomou o
sangue, e pôs dele com o seu dedo sobre as pontas do altar em redor, e expiou o altar;
depois, derramou o resto do sangue à base do altar e o santificou, para fazer expiação por
ele. 16 Depois, tomou toda a gordura que está na fressura, e o redenho do fígado, e os dois
rins, e sua gordura; e Moisés os queimou sobre o altar. 17 Mas o novilho com o seu couro, e
a sua carne, e o seu esterco queimou com fogo fora do arraial, como o SENHOR ordenara a
Moisés. Lv. 8. 14-17
Porém, se for pobre, e a sua mão não alcançar tanto, tomará um cordeiro para expiação da
culpa em oferta de movimento, para fazer expiação por ele, e a dízima de flor de farinha,
amassada com azeite, para oferta de manjares, e um logue de azeite, 22 e duas rolas ou dois
pombinhos, conforme alcançar a sua mão, dos quais um será para expiação do pecado, e o
outro, para holocausto Lv. 14 21-22
Este retrato, é claramente a alusão que Cristo Fez, quando morreu na cruz. A morte de Cristo
restaura o nosso relacionamento com Deus e anula as consequências mortais do pecado.
Contexto mostra os últimos dias do então Rei Davi, e o Princípio do reinado de seu filho
Salomão, Davi fala para toda a congregação que Deus havia escolhido o seu filho Salomão
para reinar. Davi faz uma oração para Deus poder abençoar seu filho como Ele o havia
abençoado para governar Israel, ele também orou para a construção do templo do Senhor, que
mas tarde terminou com uma grande Celebração, onde trouxeram sacrifícios ao Senhor, que
simbolizava comunhão com Deus e também expiação do pecado.
Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo
pecado não reclamaste Sl 40:6
O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos rectos é o seu
contentamento. Pv 15:8
Fazer justiça e julgar com rectidão é mais aceitável ao SENHOR do que oferecer-lhe
sacrifício. Pv 21:3
sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!
Pv 27
Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras
remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios. Jr
6:20
O reino de Judá havia entrado numa crise espiritual grande, e Deus, por meio de
Jeremias profetizou a destruição de Jerusalém. Neste contexto a invasão do estrangeiro
(Babilónia), é descrita, com terror, o motivo disto, é que os judeus fecharam os seus ouvidos
ao mandamento do Senhor escolhendo seus próprios caminho, e por isso, as ofertas de
sacrifico já não agradavam a Deus. Deus disse, ainda que, viessem de todas as partes não
adiantaria se não houver santidade no meu do povo.
Deus diz muitas vezes, que não quer nossas ofertas e sacríficos quando são oferecidos
por meio de rituais hipócritas. Este era o cenário que o profeta apresenta, Deus deseja, em
primeiro lugar no amor e nossa obediência. Deus não deseja sacrifício, mas nossa lealdade,
ele não quer oferta, mas quer que o reconheçamos como Deus. Israel vivi em momentos
difícil político, espiritual e social, quando o povo deveria buscar a Deus em arrependimento
dos seus pecados, busca a ídolos e fazia sacrifícios também a Deus.
No novo testamento as palavras gregas empregues com mais frenquencia, são: thysia
(sacrifício), prosphora e doron (oferta).
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem
alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro
com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta. Mat 5. 23-24
O contexto desta passagem está numa conversa de Jesus com os líderes religiosos que
faziam perguntas a Jesus acerca dos mandamentos. Depois de Jesus dar a resposta, um
homem que havia compreendido o propósito da lei de Deus, realçou de igual modo o amar da
Deus de todo o coração superior a qualquer rito religioso, neste caso os holocaustos e
sacrifícios que eram exigidos rigorosamente para ter comunhão com Deus. ὁλοκαυτωμάτων
καὶ τῶν θυσιῶν, estás ofertas também nos fazem lembrar o tipo de oferta, seja ela queimada
ou não, a palavra holocautomaton, ela geralmente especifica que a oferta é queimada, ou seja
para expiação de pecado ou culpa.
E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em
oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Ef 5:2
Santidade é o contexto deste texto, uma vida oposta aos costumes mundanos. AT Deus
exortou o povo a uma vida separada dos demais povos, ou seja, as nações vizinhas. Em
quanto no NT com o mesmo objectivo, santidade, a exortação é andar no amor, como Cristo,
pois, ele representava, tanto as ofertas queimadas como as ofertas de manjares. Seu grande
amor por nós levou-o a sacrificar-se para que pudéssemos viver.
Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas
agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo. Hb 9:26
Mas este havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à
dextra de Deus, Hb 10:12
Neste contexto, faz alusão, do sacrifício de animais feitos pelos sacerdotes em relação
ao sacrifício de Jesus na cruz. Mostrando assim, que está aliança nova aliança é maior que a
antiga aliança. A obra dos sacerdotes nunca terminava, estes tinham, que fazer sacrifícios
diários, enquanto que o sacrifício de Cristo, foi feito uma vez para sempre, morrendo em lugar
dos nossos pecados, ou seja, fazendo a expiação dos pecados e culpas. E isto foi da vontade
do Pai, Isaías 53:10 diz: “Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e,
embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus
dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão” (NVI).
O Sacrifico de Cristo
O Novo testamento constantemente usa a palavra servo para se referir a Jesus, como o servo
sofredor em Isaias 53 e 53, simboliza a ofertas de culpa (Is. 53:10), como Messias em Daniel
9:24, o qual haveria de fazer expiação pelo pecado e pela iniquidade. O Novo testamento usa
os termos “propiciar e resgate” a respeito de Cristo, dando-lhes um significado sacrificial, e a
ideia de ser purificado pelo Seu sangue é sacrificial, este ensino é mais completo na espitolas
aos hebreus (2:9,14; 9:15-17,22,25-28; 13:12,20) (Shedd 1981:1447).
Sangue
O ponto que deve ser determinado em primeiro lugar é, que na bíblia sangue aponta
basicamente para a vida ou para morte, igualmente na teologia (Gn9:4; Lv17:11; Dt12:23;
Ez18:4).
No NT, os cristãos são instruídos num sentido figurado a beber o Sangue de Cristo.
Neste caso, na Ceia de Senhor, que representa uma nova Páscoa, que celebramos a morte e
ressurreição de Cristo, ou seja, celebramos a morte e a vida de Jesus Cristo nosso salvador. Na
ministração da ceia Jesus chamou o vinho de sangue da ova aliança (Mat 26:28) e de nova
aliança no meu sangue (Lc 22:20). O Sangue de Jesus não apenas selou a novas alianças,
como também, fez expiação e propiciação dos nossos pecados. O Nt indica que os sacrifícios
do AT eram sombras da realidade representada por Cristo (Hb 10:1), pela morte de Jesus
aquele que crê ganha a vida, em Cristo, na sua morte ele se entregou por sacrifício aos seres
humanos, assim com no At, em Cristo encontramos representados todos os sacríficos
(sacrifícios com sangue e sem sangue). O sangue de Jesus Cristo, derramado na cruz, tem
importância universal até o fim dos temos, pois reconcilia todas as coisas com Deus,
sujeitando tudo e todos à Cristo (Cl 1:19-20)(Adeyemo 2010:141).
Sacrifício “ocilumba”
A oferta ou sacrifício é usado tanto pelo curandeiro (para o bem) como pelo feiticeiro
(para o mal) ou mesmo os sobas (regedores de uma determinada comunidade, geralmente
anciões), quando for para ter autorização de uma entidade superior a sua, ou seja, os espíritos
de um ancestral. Geralmente, são feitos sacrifícios de refeições ou com bebidas alcoólicas,
com o objetivo amigável, ou seja, para que os espíritos não se zanguem, envolvendo assim
adoração aos ancestral. Os curandeiros e os feiticeiros geralmente, eles usam os sacríficos de
sangue e os sacrifícios queimados, sempre, com objectivo de fazer substituição com a pessoa,
nisto, são envolvidos ritos de adivinhação, de cura, encantamento e invocações de espíritos e
pessoas que já morreram.
Estas práticas, geralmente são reprovadas pelas nossas igrejas. Normalmente está
palavra é associado com rituais maligno num contexto geral, aqui dizer, que na língua
nacional está associado mais a oferta. No tocante a igrejas, quase que não usamos a palavra
sacrifício nos cultos liturgico, somente, quando a igreja é exortado a fazer jejum, ou seja,
muitas vezes, a pratica de Jejum e vigílias, é associado a sacrifícios.
Certo dia, vendo uma reportagem na Tv, numa abordagem sobre o “efico”(rito de
passagem feminino), ao sacrificarem o boi para a festa, sufocaram o animal, a explicação é
que: por se tratar de festa não podiam sacrificar o animal com derramamento de sangue. No
enquanto, quando alguém morre, por se tratar de tristeza, sacrifica-se um boi derramando
sangue, e isto, só acontece depois do funeral. Lembro-me quando meu tio faleceu, tinha 14
anos, naquela altura questionei porque haviam matado tantos bois, a resposta foi: Ele merece,
porque ele também tinha muitas posses. Em alguns casos que ouvimos e presenciámos alguns
são enterrados com suas esposas, sobrinho, um objeto de valor ou mesmo o seu servo,
servindo de sacrifício.
De certa maneira, na igreja, fizemos poucas referencia aos sacrifícios bíblico, por parte
por ignorância, realçando com bastante enfase as ofertas dominicais (dinheiro), isto, não
significa que não haja sacrifício ou que os membros de formar geral não conhecem. A
pergunta é: o que a igreja atual conhece como sacrifício? Acreditamos, que a crenças nos
ancestrais é de certa forma ainda patente em algumas forma de adoração nas nossa igrejas
locais, nas religiões tradicionais africanas dá-se muita enfase ao sacrifício, como forma de
obtenção de recurso financeiro, saúde, assim com poder e manipular a divindade, isto, de
certa maneira encontramos ainda em nossa igrejas, a idolatria e sincretismo em algumas
práticas, a exemplo: alguns membros quando compram um artigo, como carro usam a
expressão “vamos molhar o carro” uma forma de consagração, para ser protegidos do mal,
mas isto está ligado com sacrifício, pois, normalmente é feito, deitando bebidas por cima do
carro, pratica semelhante aos rituais de feitiçaria. Os sacrifícios que muitos hoje praticam
estão ligados as disciplinas espirituais como: Jejuns e noites de vigílias e outras mais, algum
fazem para satisfação própria, buscando uma seguranças nas tais Práticas, alguns acabam
abandonado sua famílias como forma de sacrifício, com intuito de obter mais poder da parte
de Deus. Como resultado, nos deparamos com famílias desestruturada, crianças sendo
acusadas de feitiçaria, sincretismo dentro da igreja e muitos acabam fazendo sacrifícios
demoníacos, tornando-se lobos com capa de ovelhas que vivem enganando a muitos.
Conclusão e Aplicação
Deus diz, muitas vezes, que não quer nossas ofertas de sacrifícios quando são
oferecidas por meio de rituais hipócritas. Ele deseja, em primeiro Lugar o nosso amor e a
nossa obediência. Em 1 Sm. 15. 22-23, encontramos, a obediência é melhor que o sacrifício,
Sl 51. 16-19, Deus não está interessado em penitencia, Ele quer nossos corações quebrantado
e arrependidos, em Mat. 9:13 Deus não deseja sacrifícios; Ele quer que sejamos
misericordiosos. Portanto, o sacrifício é um meio pela qual Deus usou para ensinar o seu povo
a ser leal, humilde, santos, justo e a ter um relacionamento constante com Ele, e o Próprio
Deus deu-se por sacrifício ao entregar Jesus para morrer para a humanidade como sinal do seu
Amor por Nos.
Amém.
BIBLIOGRAFIA
Biblia Sagrada 2010. Biblia de estudo e Aplicação pessoal. São Paulo: CPAD