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A ÉTICA ANTIMANICOMIAL NA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO EM BELÉM DO


PARÁ: ELEMENTOS PARA REFLEXÃO1
Laura Juliane de Oliveira Pinto²
Carlos Vitor Oliveira de Almeida²
Manoel de Christo Neto ³

RESUMO: A Reforma Psiquiátrica garantiu os direitos humanos no tratamento de pessoas


com transtornos mentais potencializando continuamente a cidadania. Objetivo: Indagar se a
ética antimanicomial está presente na formação do psicólogo nas Instituições de Ensino
Superior (IES) que disponibilizam bacharelado de psicologia, em Belém do Pará. Método:
Revisão bibliográfica e documental, para analisar os projetos políticos pedagógicos e ementas
das disciplinas, das IES que oferecem Bacharel de Psicologia no cenário regional, buscando
identificar quantitativamente quais disciplinas que abordam a ética antimanicomial.
Resultados: Achados sugerem que a formação do profissional de psicologia tem sido
suficiente boa, dentro de uma perspectiva institucional sugerida pelo Ministério da Educação
quanto temáticas relacionadas ao objeto de estudo do artigo. Conclusão: A ética
antimanicomial está presente em aproximadamente 50% da formação das IES que oferecem
bacharelado em Belém.
Palavras-chave: Ética Antimanicomial; Formação; Saúde Mental; Psicologia.
ABSTRACT: The Psychiatric Reform has guaranteed human rights in the treatment of
people with mental disorders that continually enhance citizenship. Objective: To inquire if an
antimanicomial ethics is present in the formation of the psychologist in the Institutions of
Higher Education (IHE) that offers a bachelor's degree in psychology in Belém do Pará.
Method: Bibliographical and documentary review to analyze the pedagogical scenarios and
menus of the disciplines, of IHE’s that are part of an anti-asylum. Results: Research suggest
that the training of the psychology professional has been good enough within an institutional
perspective suggested by the Ministry of Education regarding themes related to the object of
study of the article. Conclusion: The anti-asylum ethics is present in approximately 50% of
the HEIs that offer bachelor's degrees in Belém.
Keywords: Anti-asylum Ethics; Formation; Mental health; Psychology.

1
Apresentado no III Congresso de Psicologia inserido na programação do III Congresso Multidisciplinar de
Saúde, em Belém – PA, de 26 a 28/04/2018.
²
Discentes do curso de Psicologia da Universidade da Amazônia – UNAMA.
³ Psicólogo; Docente na Universidade da Amazônia – UNAMA.
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Introdução: Originalmente esta pesquisa surgiu de um trabalho acadêmico desenvolvido no


curso de Psicologia da Universidade da Amazônia (UNAMA), na disciplina Tópicos
Integradores, na qual o pré-projeto consistia em analisar a formação do psicólogo com
atuação em saúde mental, e ênfase na ética antimanicomial, e como tem sido direcionada a
atuação para essas perspectivas de intervenção do profissional. Ao estudarmos a respeito do
tema, verificamos que os princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo, que
entraram em vigor no ano de 2005, com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos,
afirma que o profissional de psicologia trabalhará sustentando sua prática profissional no
respeito, promovendo a liberdade, a dignidade, a igualdade, e a integridade do homem. A
questão da luta antimanicomial surgiu a partir da reforma psiquiátrica, que fazia oposição às
práticas desumanizadas que aconteciam nos manicômios e hospitais psiquiátricos da época;
além do confinamento, o paciente sofria violência física, descaso contra sua integridade e a
individualidade era desconsiderada – tais fatores se opõem à Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
A decisão de fazer um estudo de cunho primordial acerca da temática no intuito de pesquisar
se a ética antimanicomial está ou não presente na formação do psicólogo nas instituições de
ensino superior que disponibilizam bacharel em psicologia, no cenário regional em Belém do
Pará.
Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, na qual foram analisados os projetos
políticos pedagógicos e ementas das disciplinas, das instituições que oferecem Bacharelado
em Psicologia. As Instituições de Ensino Superior (IES) selecionadas foram: Universidade da
Amazônia (UNAMA), Universidade Federal do Pará (UFPA), Escola Superior da Amazônia
(ESAMAZ) e Faculdade Mauricio de Nassau. Mapeou-se as matrizes curriculares, procurando
identificar quantitativamente quais as disciplinas que abordam a ética antimanicomial, e
assim, realizamos algumas reflexões sobre os dados encontrados, especialmente no que se
refere às habilidades e na intervenção do psicólogo no âmbito da saúde mental, tem por base o
Código de Ética da Psicologia sob a responsabilidade do Conselho Federal de Psicologia e a
Lei de Diretrizes e Bases do Ministério da Educação (MEC).

UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA

No Brasil, final da década de 1970, inicia-se o processo da reforma psiquiátrica num contexto
em que se demonstrava a crise do modelo de cuidados centrados no hospital psiquiátrico
(hospitalocêntrico), com o surgimento dos movimentos sociais que lutavam pelos direitos das
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pessoas com transtornos mentais; o estopim da crise foram as denúncias de maus tratos que
ocorriam nos hospitais psiquiátricos brasileiros, o que levou à mobilização de vários
profissionais; posteriormente, com o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental
(MTSM), o movimento adquiriu força na década de 80 durante o processo de reivindicação e
com participação popular, resulta na Reforma Psiquiátrica que, embasada por políticas de
Estado, leis e decretos, trouxeram um grande avanço no tratamento de pessoas com
transtornos mentais, garantindo os direitos humanos dos usuários dos serviços e
potencializando a cidadania.
Outra conquista significativa foram as mudanças dos serviços de saúde mental substitutivos
ao modelo manicomial, no campo da assistência à saúde mental, a Portaria nº 224, de 29 de
janeiro de 1992 do Ministério da Saúde estabelece as diretrizes para o atendimento nos
serviços de saúde mental, normatizando vários serviços substitutivos aos hospitais
manicomiais, como: atendimento ambulatorial com serviços de saúde mental (unidade básica,
centro de saúde e ambulatório), Centros e Núcleos de atenção psicossocial (CAPS/NAPS),
Hospital-Dia (HD), serviço de urgência psiquiátrica em hospital-geral, leito psiquiátrico em
hospital-geral, além de definir padrões mínimos para o atendimento nos hospitais
psiquiátricos, até que sejam totalmente superados. A Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de
2003, cria os Serviços Residenciais Terapêuticos em saúde mental para pacientes de longa
permanência em hospitais psiquiátricos.
No cenário regional, o Hospital Psiquiátrico “Juliano Moreira” tem origem no antigo hospício
de alienados, fundado em julho de 1892 localizado no Bairro do Marco, após 45 anos em
funcionamento passou a denominar-se “Juliano Moreira” em homenagem ao psiquiatra baiano
que contribuiu significativamente com a psiquiatria no Brasil, a mudança trouxe uma nova
forma de olhar a loucura, agora entendida como algo que podia ser tratável por meio de novos
medicamentos e novos tratamento a introdução de atividades de praxiterapia nos anos 60 -
como pintura, a escultura em argila, em gesso e em madeira, as festas dançantes e os torneios
esportivos – não evitou o lento processo de desospitalização ocorrido no início dos anos 80. O
fogo consumiu parte da estrutura do prédio levando a sua desativação em 1984.
No lugar do antigo hospital psiquiátrico, encontra-se atualmente o Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA), na avenida Almirante
Barroso. A lei municipal nº 7892/98, dispõe sobre a assistência psiquiátrica e a
regulamentação dos serviços de saúde mental no município de Belém, o art. 3º proíbe no
município de Belém a construção e ampliação de hospitais psiquiátricos e instituições
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manicomiais de atenção em saúde mental, público, privados e filantrópicos e contratação e


financiamento pelo Setor Público de leitos nesses estabelecimentos.
Em 2017 completou-se 30 anos da comemoração do Dia Nacional da Luta Antimanicomial, e
nos remete a importância da data que, ao mesmo tempo é motivo de celebração, também deve
ser de recordar e se atentar que as conquistas históricas não vivam retrocessos e nos
envergonhem enquanto sociedade e que a cidadania de cada indivíduo seja garantida. O
Sistema Conselhos de Psicologia (SCP) tem sido parceiro desta luta ao longo destes anos,
combatendo as lógicas de exclusão e buscando contribuir para a construção de práticas
inclusivas em saúde mental.
"É necessário se espantar, se indignar e se contagiar,
só assim é possível mudar a realidade"
Nise da Silveira
A importância de discutir a respeito de como a saúde mental é vista na contemporaneidade é
essencial para pensar como tem sido a atuação do psicólogo, e se a formação acadêmica é
voltada para pensar e atuar no âmbito da saúde mental. Indaga-se: novas práticas são
necessárias para uma intervenção mais humanizada? A resolução nº 5, de 15 de março, de
2011 homologada pelo MEC, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação em Psicologia, estabelece normas para o projeto pedagógico complementar para
a Formação de Professores de Psicologia.
Os artigos descritos na resolução expõem os desdobramentos que uma IES deve seguir para
oferecer a formação no curso de Psicologia. Os artigos 3º e 4º abordam a atuação profissional,
para pesquisa e ensino em Psicologia e seus incisos discorrem acerca das competências e
habilidades e dos princípios e compromissos da formação profissional, respeitando a ética, as
necessidades sociais, os direitos humanos, a atenção à saúde, tendo em vista a promoção da
qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades.
Indaga-se ainda: os projetos políticos pedagógicos das IES seguem os parâmetros de 2011?
como são trabalhadas tais diretrizes dentro dos cursos de psicologia? de acordo com os
princípios definidos pelo MEC, baseados na ética, nos múltiplos referenciais do fenômeno
psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais, construção e
desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia.
A pesquisa bibliográfica e documental realizada apresenta, portanto, uma leitura do cenário
em Belém do Pará ao identificar as instituições que oferecem Bacharelado em Psicologia,
além de mapear a matriz curricular e fazer uma análise das ementas das disciplinas que
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abordam a ética antimanicomial, fornecendo os resultados obtidos que se refere às habilidades


e competências na formação do psicólogo.
Nas IES cujos documentos foram analisados, pode-se identificar aqueles disponibilizados no
site da UFPA, o qual contêm detalhadamente o projeto pedagógico e os objetivos do curso,
com ênfases nos direcionamentos estabelecidos pelo MEC, com projetos de encaminhamento
para pós-graduação, pesquisa, clínica e afins; as ementas das disciplinas do curso estão
direcionadas para a temática em foco, segundo as análises feitas.
O site da instituição de ensino ESAMAZ também contêm detalhadamente o projeto
pedagógico e os objetivos do curso, com ênfases nos direcionamentos estabelecidos pelo
MEC, porém, estão ocultas, para uma análise mais detalhada, as ementas das disciplinas, logo
não é possível afirmar se estas condizem com as políticas pedagógicas do projeto, tendo em
vista que só estava acessível no site oficial a matriz curricular do curso e o projeto
pedagógico.
Os projetos políticos pedagógicos da UNAMA e da Faculdade Mauricio de Nassau,
pertencentes ao mesmo grupo institucional “Ser Educacional”, também não está disponível
nos sites das instituições, o que nos impossibilita de verificar se seguem os direcionamentos
estabelecidos pelo MEC, contudo estão disponíveis a matriz curricular e as ementas de cada
disciplina, sendo possível verificar que em algumas disciplinas o curso de Psicologia de
ambas, faz abertura para que sejam discutidos temas acerca da Ética Antimanicomial.
A partir das informações coletadas, verificou-se o percentual que cada IES aborda, em algum
momento, temáticas relacionadas ao objeto de estudo de trabalho, como por exemplo, Direitos
Humanos, Prática de Pesquisa, Psicologia Social, Psicopatologia, Tópicos e Práticas
Integrativas e outras disciplinas que teriam maior conexão para dialogar sobre a ética
antimanicomial, tanto em uma perspectiva histórica quanto contemporânea.

Instituições Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)


Ensino Superior
(IES) Analisadas
Porcentagem de Não constam*
disciplinas que
abordam o tema
no curso de
Psicologia
Disciplinas que Não constam*
abordam o tema
no curso de
Psicologia por
IES
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*As ementas das disciplinas estão ocultas para uma análise mais detalhada

Instituições Faculdade Mauricío de Nassau


Ensino Superior
(IES) Analisadas
Porcentagem de 52,38%
disciplinas que
abordam o tema
no curso de
Psicologia
Disciplinas que Ciência e Profissão, Saúde Coletiva, Teorias e Sistemas,
abordam o tema Comportamento e Sociedade, Psicologia da Personalidade, Psicologia
no curso de Social, Processos e Fenômenos Psicológicos, Fundamentos da
Psicologia por Psicanálise, Métodos de Pesquisa, Neurofisiologia, Psicologia:
IES Processos, Aprendizagem e Inteligência, Tópicos Integradores I, Ética e
Cidadania, Métodos e Técnicas Psicoterápicas,
Ética e Psicologia, Fenomenologia e Existencialismo na Clínica, Pessoa
com Deficiência, Psicopatologia, Psiquiatria Básica, Psicoterapia
Infantil, Prática Integrativa I, Psicologia Hospitalar, Psicologia Jurídica,
Psicofarmacologia, Tópicos Integradores II, Prática Integrativa II,
Psicologia das Relações Familiares, Aconselhamento Psicológico,
Orientação Profissional, Psicossomática, Psicodiagnóstico, Intervenção
em Crise, Tópicos Integradores III.

Instituições Universidade da Amazônia (UNAMA)


Ensino Superior
(IES) Analisadas
Porcentagem de 52,38%
disciplinas que
abordam o tema
no curso de
Psicologia
Disciplinas que Ciência e Profissão, Saúde Coletiva, Teorias e Sistemas,
abordam o tema Comportamento e Sociedade, Psicologia da Personalidade, Psicologia
no curso de Social, Processos e Fenômenos Psicológicos, Fundamentos da
Psicologia por Psicanálise, Métodos de Pesquisa, Neurofisiologia, Psicologia:
IES Processos, Aprendizagem e Inteligência, Tópicos Integradores I, Ética e
Cidadania, Métodos e Técnicas Psicoterápicas,
Ética e Psicologia, Fenomenologia e Existencialismo na Clínica, Pessoa
com Deficiência, Psicopatologia, Psiquiatria Básica, Psicoterapia
Infantil, Prática Integrativa I, Psicologia Hospitalar, Psicologia Jurídica,
Psicofarmacologia, Tópicos Integradores II, Prática Integrativa II,
Psicologia das Relações Familiares, Aconselhamento Psicológico,
Orientação Profissional, Psicossomática, Psicodiagnóstico, Intervenção
em Crise, Tópicos Integradores III.
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Instituições Universidade Federal do Pará (UFPA)


Ensino Superior
(IES) Analisadas
Porcentagem de 41,50%
disciplinas que
abordam o tema
no curso de
Psicologia
Disciplinas que Interfaces com as Ciências, Neuroanatomia, Neurofisiologia, Psicologia
abordam o tema e Políticas Públicas, Psicanálise I, Estágio Básico I, Psicologia Social,
no curso de Análise Institucional, Psicologia, Justiça e Direitos Humanos, Estágio
Psicologia por Básico II, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Saúde,
IES Psicopatologias, Psicologia da Aprendizagem, Estágio Básico III
(saúde), Instrumentos de Avaliação em Gestão de Pessoas, Sociedades e
Modos de Produção de Subjetividades Contemporâneas, Estágio Básico
VI (CLI), Testes Psicológicos, Tópicos Temáticos I, Estágio
Supervisionado I e II em Processos de Atenção à Saúde, Tópicos
Temáticos II.

A UFPA apresenta 22 disciplinas do total de 53 na matriz curricular, o que equivale a


41,50%. A UNAMA e a Faculdade Mauricio de Nassau apresentam o mesmo percentual
(52,38%) das disciplinas do curso que totalizam 63 (incluindo as optativas), ou seja, 33
possuem elementos de abertura para a abordagem da ética e humanização, ou discussões
acerca da temática em tela. Quanto a ESAMAZ, devido seu site não disponibilizar as ementas
das disciplinas não foi possível elaborar uma análise mais consistente a respeito.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Os percentuais encontrados indicam que das quatro instituições analisadas (que foi possível
estabelecer os resultados quantitativos), elas aproximam ou ultrapassam o percentual de 50%
das disciplinas, o que evidencia, de alguma maneira, que a formação do profissional da
psicologia tem sido suficiente e coesa dentro de uma perspectiva institucional sugerida pelo
MEC quanto a ética antimanicomial. Contudo, para uma averiguação mais exata da discussão
aqui proposta, recomenda-se que seja feita uma nova pesquisa, preferencialmente incluindo o
campo, de forma a produzir dados mais completos.
A proposta pensada para esta problemática é entrar em contato com as IES, portanto, que se
pesquise junto às instituições de ensino superior, por meio de entrevistas com coordenadores,
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docentes e discentes e assim, seja viável uma discussão mais centrada na temática e
direcionada na atuação dos acadêmicos em formação, utilizando mecanismos que auxiliem
para essa conscientização teórica e prática da atuação do profissional, seja com palestras,
debates em sala de aula, projetos de intervenção na comunidade, vivências em instituições que
promovem o serviço em saúde mental e no plantão psicológico, no intuito de disseminar a
conscientização de um olhar e intervenções mais humanizadas para as pessoas que são
atendidas por tais serviços.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Brasil. Lei n.º 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das
pessoas portadores de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde
mental. Diário Oficial da União 2001. 14 de Março, 2018.

BRASIL, Ministério da Educação. Resolução Nº 5, 15 de março de 2011. Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia,
estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de
Professores de Psicologia. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=7692-rces005-11-pdf&Itemid=30192> Acesso
em 08 de abril, 2018.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA/CFP (2005) - RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 -


Código de Ética Profissional do Psicólogo. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. Acesso em
05 de abril, 2018. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-
de-etica-psicologia.pdf> Acesso em 08 de abril, 2018 ás 18:02.

COSTA; COLUGNATI E RONZANI. Avaliação de serviços em saúde mental no Brasil:


revisão sistemática da literatura. Acesso em 14 de abril, 2018. Disponível
em:<http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n10/1413-8123-csc-20-10-3243.pdf> Acesso em 14 de
abril, 2018.

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