Nascido de uma união incomum: Arnold Riddlegard, Humano aposentado
da guarda de Lateron e Syn’Narei, Elfa Feiticeira fugitiva, procurada por práticas heréticas contra o povo da província de Egragon. Ensinado por Syn’Narei e treinado por Arnold, Edron sempre se interessou nas artes arcanas praticadas por sua mãe e na proeza marcial de seu pai, e, embora fosse um lutador hábil, não herdou o dom arcano de sua mãe. “Mas não precisa se preocupar com isto, Edron... através de muito estudo você será capaz de se tornar um grande mago!” O destino de mago lhe parecia aceitável, se não fosse um garoto impulsivo e constantemente ansioso, totalmente incapaz de se concentrar nos seus estudos, sempre interessado em andar pela cidade, arranjar brigas e flertar com as garotas da cidade. Ao completar 15 anos, se alistou na guarda de Lateron para seguir os caminhos do pai, onde sofreu com constantes perseguições raciais por sua estatura esguia e força física abaixo da média de um soldado. Próximo de completar 2 anos de treinamento na guarda, recebeu a notícia que seu pai foi encontrado morto durante uma viagem para uma província vizinha, e que sua mãe, que viajara com o mesmo, havia desaparecido. Foi quando passou 2 semanas de luto em sua casa, lamentado sua perda, que Edron encontrou, escondido nos pertences de sua mãe, uma Espada longa com runas entalhadas na lâmina. Estas irradiavam uma clara luminescência. Guardada em uma caixa de madeira feita sob medida, Edron sentia que era chamado pela mesma. Hesitante, respirou fundo e agarrou-a. Ao empunhar a arma, o garoto foi recebido por uma voz feminina melodiosa, provocante e ao mesmo tempo, melancólica e profunda.
Um contrato silencioso foi aceito. Ao voltar à realidade, Edron percebeu
que a estranha arma não se encontrava mais em sua mão, e que não ouvia mais aquela voz. Porém, um estranho instinto lhe assegurava que algo, à partir daquele momento, estaria lhe observando. Preparou seus pertences, vendeu a casa que morava e partiu em viagem, em busca de respostas: “O que aconteceu com minha mãe? E o que aconteceu comigo? Pra onde o caminho do meio da bifurcação me levaria?”