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Rui da Silva Brito

Rua da Conceição, 101-107, Lisboa

PROJECTO DE EXECUÇÃO
Rui da Silva Brito

Rua da Conceição, 101-107, Lisboa

PEÇAS ESCRITAS
Rui da Silva Brito

Rua da Conceição, 101-107, Lisboa

MEMÓRIA DESCRITIVA
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Memória Descritiva

Índice

1 Introdução............................................................................................................... 4

1.1 Nota Histórica .................................................................................................... 4

2 Construção Pombalina .............................................................................................. 5

2.1 Estrutura Resistente ............................................................................................ 5

2.2 Fundações........................................................................................................ 7

2.3 O “Novo” Sistema Anti-sísmico .............................................................................. 9

2.4 As Fases de Construção dos Edifícios ................................................................... 11

2.5 Efeitos no Decorrer dos Tempos nos Edifícios Pombalinos ......................................... 11

2.6 Classificação e Distinção dos Diferentes Tipos de Edifícios ......................................... 12

2.6.1 Edifícios Pombalinos (1755 a 1880) ............................................................................ 12

2.6.2 Edifícios Gaioleiros (1800 a 1940) .............................................................................. 12

2.6.3 Edifícios de ‘Placa’ (1940 a 1960) .............................................................................. 12

3 Metodologia de Intervenção ..................................................................................... 13

3.1 Programa, Reconhecimentos e Diagnóstico ............................................................ 13

3.2 Concepção e Projecto ....................................................................................... 14

4 Condicionalismos ................................................................................................... 15

5 Solução Estrutural .................................................................................................. 15

5.1 Fundações...................................................................................................... 15

5.2 Paredes de Frontal Pombalino ............................................................................. 16

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5.3 Escada .......................................................................................................... 16

5.4 Elementos verticais ........................................................................................... 16

5.5 Pavimentos ..................................................................................................... 16

5.6 Cobertura ....................................................................................................... 16

5.7 Fachada......................................................................................................... 17

6 Acções ................................................................................................................. 17

6.1 Permanentes ................................................................................................... 17

6.1.1 Peso próprio dos elementos estruturais: ...................................................................... 17

6.1.2 Restantes Cargas Permanentes ................................................................................ 17

6.2 Variáveis ........................................................................................................ 17

6.2.1 Sobrecargas .......................................................................................................... 17

6.2.2 Sismo .................................................................................................................. 18

7 Combinações de Acções ......................................................................................... 18

7.1 Estado Limite Último ......................................................................................... 18

7.2 Estado Limite de Utilização ................................................................................. 18

8 Análise estrutural ................................................................................................... 19

8.1 Elementos Estruturais........................................................................................ 19

8.2 Dimensionamento e Verificação da Segurança ........................................................ 19

8.2.1 Elementos de Madeira ............................................................................................. 19

8.2.1.1 Estados Limites Últimos ............................................................................ 19

8.2.1.2 Estados Limite de Utilização ...................................................................... 24

8.2.2 Elementos metálicos ............................................................................................... 25

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8.2.2.1 Estados Limites Últimos ............................................................................ 25

8.2.2.2 Estados Limite de Utilização ...................................................................... 28

9 Processos Construtivos .......................................................................................... 29

10 Materiais ............................................................................................................... 29

11 Regulamentação .................................................................................................... 30

12 Conclusões ........................................................................................................... 30

13 Bibliografia ............................................................................................................ 30

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1 Introdução

A presente memória descritiva refere-se ao projecto de execução da obra de ampliação de um edifício


localizado na Rua da Conceição, 101 – 107, para o requerente: Rui da Silva Brito.

O presente projecto será constituído por:

Peças Escritas - onde se expõem os dados do presente estudo, o método de cálculo e dimensionamento;

Peças Desenhadas - onde se pretende dar toda a informação necessária à correcta execução da estrutura
e do presente projecto.

1.1 Nota Histórica

Em 1775, no dia de todos os Santos, num curto espaço de tempo, um violento terramoto, um maremoto e
um incêndio formaram a maior catástrofe que Portugal, e talvez a Europa, conheceram até hoje, capaz de
destruir uma cidade. O violento sismo que abalou Lisboa, atingindo a intensidade X da escala de Mercalli,
foi difundido por todo mundo.

O sismo destruiu 10% dos edifícios, danificou 60% e poupou os restantes 30%, sendo os edifícios de maior
altura os mais sacrificados. Os escombros resultantes dos edifícios caíram para as ruas causando mais
vítimas e dificultando a prestação de socorros. Uma enorme poeira levantou-se no ar, tornando-o
irrespirável.

As construções que sofreram maiores danos foram as que se situavam em zonas de aterros, aluviões e
areolas, como o edifício da Alfândega, o Palácio da Inquisição ou o Hospital Real de Todos os Santos.
Contrariamente, os edifícios construídos sobre zonas calcárias e basálticas sofreram menores danos
resistindo quase intactos aos abalos, como o Palácio das Necessidades, o Convento dos Capelinhos
Italianos ou o Aqueduto das Águas Livres.

De facto, Lisboa situa-se junto à falha do Vale Inferior do Tejo e do Gargalo do Tejo, encontrando-se
também dentro da área onde o epicentro dos sismos se encontra nas zonas de grande potencialidade
tectónica. As mesmas zonas de aluviões e terrenos menos consolidados em Lisboa são aquelas que, na
ocorrência de um sismo destrutivo, sofrerão intensidades mais elevadas.

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Os efeitos geológicos do terramoto, limitaram-se unicamente a quebradas ou aberturas de fendas no solo,


algumas vezes com saída de areia e água e por modificações nas nascentes.

Após a catástrofe o Primeiro-Ministro do reino, o então chamado Marquês de Pombal, a 4 de Dezembro de


1755 (1 mês depois da catástrofe) recorreu ao Engenheiro-Mor do reino, mestre de campo-general Manuel
da Maia, com 80 anos, que com o Arq.º Eugénio dos Santos e Carvalho e o engenheiro e arquitecto Carlos
Mardel, formaram um triedro que foi o cérebro de toda a reconstrução da Nova Lisboa.

Um ano depois, o Terreiro do Paço, agora chamada Praça do Comércio, estava parcialmente edificado. Até
ao início do século seguinte, a reconstrução da cidade parecia lenta para os que a visitavam. Na verdade,
a obra duraria quase um século.

A Baixa Pombalina representa um conjunto arquitectónico e cultural de elevada importância para Lisboa e
para Portugal, que continua, ainda hoje, pouco estudado.

As alterações sucessivas introduzidas nos edifícios que a compõem, têm conduzido a algumas
modificações consideráveis que, não provocando grandes modificações nos aspectos arquitectónicos
exteriores, podem comprometer o seu comportamento sísmico.

2 Construção Pombalina

2.1 Estrutura Resistente

Implementou-se um processo construtivo completamente novo, focando diversos aspectos que até então
não tinham sido tratados, como a estabilidade dos edifícios perante às acções sísmicas, a segurança contra
incêndio dos mesmos e a standartização dos elementos construtivos, tendo em vista a economia e rapidez
da construção.

Todos os edifícios Pombalinos eram construídos em bloco, por vezes com a existência de um ou mais
saguões centrais para recolha das águas pluviais. As paredes exteriores eram construídas em alvenaria de
pedra rebocada e ligadas a uma estrutura interior de madeira em carvalho ou azinho, que lhes conferia
travamento. Estas paredes, em média, tinham uma espessura de 0.90 m no R/C, que diminuía com a
elevação do edifício.

Também existiam paredes meeiras perpendiculares às paredes exteriores, com cerca de 0.50 m.

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de espessura, sem qualquer abertura, em alvenaria de pedra rebocada, desde o R/C até saírem acima dos
telhados. Estas tinham não só a finalidade de dividir os edifícios, como também a finalidade de constituir
um elemento corta-fogo.

Figura 1- Construção pombalina.

Toda a estrutura do R/C era construída em pedra. Para além das paredes exteriores existiam abóbadas de
berço, cuidadosamente trabalhadas em cantaria, ou abóbadas de aresta executadas em alvenaria de
tijoleira, mas apoiadas em paredes, arcos ou pilares em cantaria de pedra.

Além deste sistema proporcionar maior rigidez à estrutura na sua base, coexistia a função de elemento
corta-fogo, caso deflagrasse algum incêndio nas lojas. A parte superior das abóbadas era preenchida com
material de enchimento que restava dos escombros do terramoto de 1755, com a finalidade de tornar
regular a sua superfície.

(b)

(a)

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(c)

Figura 2- – Pormenores construtivos: (a) perspectiva em corte das construções pombalinas:

A – paredes corta-fogo;

B – fachadas em paredes de alvenaria de pedra grossas;

C – sistema de estacas;

D – arcos em pedra;

E – abóbadas em pedra no primeiro piso;

F – parede que dificultava a ascensão rápida dos fumos pelas escadas;

G – as escadas eram sempre colocadas junto dos logradouros para facilitar a sua iluminação;

(b) perspectiva de um piso formado por gaiolas pombalinas; (c) imagem virtual do interior de um edifício.

2.2 Fundações

A Baixa Pombalina está situada sobre um antigo braço do Tejo, sendo o seu terreno de natureza aluvionar,
razão pela qual esta parte da cidade foi mais afectada pelo sismo de 1755.

De acordo com as sondagens geológicas realizados pelos trabalhos do Metropolitano de Lisboa, esses
aluviões são de natureza argilo-arenosa. Possuem intercalações de argila, areias ou saibros, existindo
também calhaus rolados, fragmentos cerâmicos e blocos de alvenaria. O “bed-rock” é formado por camadas
de argilas magras, calcários e areias, com ou sem calhaus rolados. Os entulhos usados nos aterros para
regularizar o esteiro, formam uma camada superficial reduzida, heterogénea. A espessura dos aterros e
aluviões ronda os 30.0 m de profundidade em algumas zonas. O nível freático é elevado e encontra-se a
3.5 m de profundidade. Os alicerces dos edifícios são de alvenaria de pedra e com arcos para conduzir
melhor as cargas a transmitir ao solo. A transmissão ao solo é efectuada através de um sistema de grades
de madeira constituídas por longarinas e travessas circulares, com cerca de 15.0 cm de diâmetro. Estas
são ligadas entre si por intermédio de cavilhas de ferro forjado e apoiadas directamente num conjunto de

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estacas de madeira de pinho, com 15.0 a 18.0 cm de diâmetro, com cerca de 1.5 m de comprimento e
afastadas 40.0 cm entre si, cravadas em verde no solo. A cravação das estacas é feita por intermédio de
um maço ou com um engenho apropriado denominado macaco ou bugio.

(a) (b) (c)

(d)

Figura 3- Fundações dos edifícios: (a) fases de execução; (b) corte longitudinal; (c) corte transversal; e (d) pormenor das
ligações entre as paredes e pilares às fundações

Na primeira fase da execução das fundações a plataforma do terreno era compactada com um maço. Na
fase seguinte procedia-se à piquetagem das estacas e sucessiva cravação na vertical das mesmas (3ª
Fase). Em cima do cabeço das estacas eram colocadas as longarinas por intermédio de um entalhe (4ª
Fase), onde, de seguida se dava o apoio das travessas, procedendo-se à respectiva cravação das mesmas
(5ª Fase). Na última fase executava-se um massame que envolvia a grade em madeira, ficando a sua face
superior a cerca de 0.5 m abaixo da soleira de entrada dos edifícios, pronta a receber as paredes de
alvenaria cuidadosamente trabalhadas.

O conjunto de estacas relativamente curtas, proporcionava uma excelente consolidação do solo, uma vez
que estas tinham uma elevada densidade de cravação.

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2.3 O “Novo” Sistema Anti-sísmico

A partir do R/C existiam três tipos de paredes:

(a) as paredes mistas, constituídas por paredes de alvenaria de pedra rebocada e uma estrutura de
madeira, denominada gaiola;

(b) as paredes de frontal pombalino, formadas por uma treliça de madeira preenchida com elementos
cerâmicos e rebocadas;

(c) e por último as paredes de tabique, em fasquiado de madeira rebocada e com menor espessura. Este
conjunto de diferentes tipos de parede com a geometria regular em planta e a altura constante para todos
os edifícios dos quarteirões, pretendiam proporcionar ao edificado um sistema anti-sísmico.

As gaiolas, estruturas sólidas situadas na parte recuada das paredes de alvenaria e formadas
essencialmente por um conjunto de prumos e travessas eram assentes em vigas denominadas frechais de
secção 0.14 x 0.10 m2 que ficavam recuadas cerca de 0.05 m em relação ao paramento interior da parede
de alvenaria.

Os frontais tinham uma construção análoga às gaiolas, mas com algumas alterações no que respeita ao
modo de execução das ligações e na introdução das escoras no contraventamento dos prumos e
travessanhos.

Figura 4- Estrutura resistente: (a) paredes em gaiola; e (b) paredes em frontal

Os frontais eram dispostos segundo direcções ortogonais fazendo, juntamente com as paredes de tabique,
a divisão dos compartimentos interiores. Além disso, conferiam um travamento vertical que, conjuntamente
com o travamento horizontal originado pelo vigamento de madeira dos pisos, proporcionam à estrutura uma
maior rigidez. As triangulações de madeira nas paredes em frontal pombalino são em forma de cruz de S.to
André e baseiam-se no princípio empírico da impossibilidade de deformar um triângulo.

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Os espaços vazios dos frontais eram preenchidos com uma argamassa constituída por cal, pequenas
pedras e elementos cerâmicos provenientes dos escombros. Por último as paredes eram rebocadas e
estucadas em ambas as faces.

Pensa-se que a introdução das paredes em frontal pombalino conferia aos edifícios a capacidade resistente
necessária para dissiparem a energia transmitida pelas acções sísmicas, sem que sofressem estragos
consideráveis na totalidade da sua estrutura.

A partir do r/c existiam três tipos de paredes: as de alvenaria de pedra rebocada; as de frontal pombalino,
também designadas por gaiolas, formadas por uma treliça de madeira preenchida com elementos
cerâmicos e rebocada; e por último as paredes de tabique.

A introdução das paredes em frontal pombalino pretendia conferir aos edifícios a capacidade resistente
necessária para dissiparem toda a energia transmitida pelas acções horizontais, sem que sofressem
estragos consideráveis na totalidade da sua estrutura.

A invenção deste sistema de paredes resistentes não está historicamente comprovada, mas atribui-se a
sua origem ao colaborador directo de Manuel da Maia, o engenheiro e arquitecto militar Carlos Mardel,
França (1987). Mardel mandou construir, no Terreiro do Paço, um estrado de madeira onde ergueu um
edifício com o novo sistema construtivo, à escala real. De seguida ordenou que um destacamento militar
marchasse descontroladamente em cima do estrado com a finalidade de simular a aceleração sísmica
transmitida às estruturas, para verificar e comprovar, aos olhos de todos, a viabilidade do sistema.

As dimensões dos elementos de madeira utilizados na construção pombalina estão apresentadas na Tabela
seguinte.

Figura 5- Tabela com as dimensões correntes dos elementos.

As gaiolas são dispostas segundo direcções ortogonais fazendo, juntamente com as paredes de tabique, a
divisão dos compartimentos interiores. Além disso, conferem um travamento vertical que, conjuntamente

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com o respectivo travamento horizontal das estruturas de madeira dos pisos, proporcionam à estrutura
maior rigidez. A ligação das estruturas de madeira dos pisos às paredes-mestras, era realizada por
intermédio de elementos metálicos.

As triangulações de madeira nas paredes em frontal pombalino são em forma de cruz de S.to André, que
posteriormente seriam preenchidas com uma argamassa constituída por cal, pequenas pedras e elementos
cerâmicos provenientes dos escombros. Por último as paredes eram rebocadas e estucadas em ambas as
faces.

2.4 As Fases de Construção dos Edifícios

Os edifícios eram construídos num sistema de grupos de trabalho rotativo, conforme o tipo de
especialidade. O primeiro grupo era formado pelos cabouqueiros, encarregues de executar a abertura dos
caboucos, bem como a cravação das estacas, das longarinas e travessas das fundações. Seguia-se a vez
dos pedreiros para executarem o massame da base, a construção dos alicerces e de todas as paredes de
alvenaria e cantaria de pedra do primeiro piso. Chegava a vez dos carpinteiros, chefiados pelos mestres
da casa Risco, que eram especialistas em estruturas de navios, procederem à execução da superestrutura
de madeira correspondente a cada andar, em alternância com o grupo dos pedreiros, que executava as
paredes de alvenaria.

2.5 Efeitos no Decorrer dos Tempos nos Edifícios Pombalinos

A construção original dos edifícios pombalinos era de excelente qualidade para a época, do ponto de vista
estrutural, arquitectónico e de salubridade pública, mostrando ser uma obra da vanguarda da engenharia.
Focando agora apenas as características estruturais e distintas de qualquer outra estrutura, as estruturas
pombalinas sofreram, com o decorrer dos anos, inúmeras transformações que, provavelmente, resultaram
na diminuição da sua rigidez inicial, com efeitos negativos na sua capacidade de dissipar a energia
transmitida pelos sismos. A remoção de partes dos edifícios, o consequente aumento de carga em serviço
e a introdução de novos materiais como o aço e o betão armado, veio transformar completamente os
sistemas estruturais iniciais, com possíveis efeitos negativos. Pensa-se que 80% dos edifícios da Baixa têm
ainda uma parte significativa da sua estrutura original, que permaneceu intacta até aos nossos dias, Cóias
e Silva (1999). Contudo, o levantamento exaustivo do quarteirão em estudo, permitirá comprovar que esta
estimativa é localmente, e numa amostra demasiado pequena, excessivamente optimista.

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2.6 Classificação e Distinção dos Diferentes Tipos de Edifícios

2.6.1 Edifícios Pombalinos (1755 a 1880)

- Estrutura 3D de madeira: Gaiola Pombalina;

- Pavimentos em madeira;

- Paredes exteriores de alvenaria.

2.6.2 Edifícios Gaioleiros (1800 a 1940)

- Paredes interiores (Frontais pombalinos) substituídas por alvenaria ou por tabiques de madeira;

- Pavimentos em madeira;

- Maior nº de pisos;

- Marquises em ferro fundido.

2.6.3 Edifícios de ‘Placa’ (1940 a 1960)

- Paredes interiores de alvenaria;

- Pavimentos de madeira substituídos por lajes finas de betão;

- Marquises e varandas em B.A.

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3 Metodologia de Intervenção

Pretende-se desenvolver um estudo de reabilitação de um edifício localizado num quarteirão situado na


Baixa Pombalina, em Lisboa, de modo a proporcionar uma nova utilização dos espaços e a garantir um
aumento da vida útil das construções.

Figura 6- Relação característica entre a utilização das construções e o passar do tempo.

3.1 Programa, Reconhecimentos e Diagnóstico

O programa pretendido diz respeito à adaptação do espaço existente a exigências modernas.

Os reconhecimentos necessários prendem-se com os seguintes aspectos:

- Levantamento/Geométrico/Arquitectónico;

- Reconhecimento Geológico/Geotécnico;

- Reconhecimento Construtivo.

O Diagnóstico a realizar prende-se com a conclusão final relativamente aos levantamentos realizados. É
necessário concluir acerca do estado de degradação dos diferentes elementos, das ligações entre eles e
da avaliação dos volumes a substituir/ recuperar em caso de se optar por não demolir o miolo acima do
rés-do-chão e reconstruir com soluções compatíveis com as pré-existentes, pela maioria das peças estar
em bom estado. Pretende-se intervir o mínimo possível nos sistemas estruturais existentes, sendo
pertinente a sua recuperação e seguir a sua linha de funcionamento e resistência estrutural.

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3.2 Concepção e Projecto

No que diz respeito ao projecto de estabilidade destacam-se os principais aspectos a serem levados em
conta:

- Minimizar o acréscimo de cargas;

- Melhorar, na medida do possível, o comportamento às acções horizontais (sismos);

- Aproximar o desempenho dos requisitos actuais;

- Reforço das Ligações dos pisos às paredes de alvenaria;

- Cumprir exigências de segurança contra incêndios;

- Estudo de faseamentos construtivos ao longo das intervenções;

- Estrutura metálica na caixa de elevador e no interior (resistência perante acções verticais e horizontais);

- Reforço / Reconfiguração de algumas paredes resistentes;

- Reforço / Reconfiguração da estrutura de frontais;

- Viga-cinta de betão armado para consolidação do coroamento;

- Abertura de Vãos e reforço com quadros metálicos;

- Preservação de Pré-Existências;

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4 Condicionalismos

O presente estudo foi elaborado com base na definição geométrica e implantação do edifício, ambos
fornecidos pela arquitectura, tendo em conta os espaços, terrenos, edifícios e ruas envolventes.

Figura 7- Implantação Geral

5 Solução Estrutural

A intervenção estrutural visa, em geral, a preservação do estado de conservação das estruturas e


elementos existentes, havendo, no entanto, a introdução de novos elementos estruturais em toda a altura
do edifício por forma a dotar o mesmo de capacidade resistente perante as acções verticais e horizontais
e integrar as exigências expostas no Projecto de Arquitectura.

Se durante a fase de obra se encontrarem condições diferentes das assumidas em projecto, as soluções a
adoptar só deverão ser levadas a cabo após aprovação do projectista e da fiscalização.

5.1 Fundações

O estado actual das fundações é desconhecido. Deverá ser previsto o reforço das fundações existentes
bem como a realização de novas fundações para os novos elementos estruturais devidamente
dimensionadas e a descarregar em estratos com resistência de fundação efectiva, após estudo geológico.

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5.2 Paredes de Frontal Pombalino

As paredes de Frontal Pombalino deverão ser mantidas, no entanto, deverá ser acautelada a sua
resistência mediante medidas de reforço e aliviando as suas solicitações (perante acções verticais e
sísmicas) através da inclusão de novos elementos estruturais resistentes, conferindo redundância ao
sistema estrutural.

5.3 Escada

A escada deverá ser mantida, no entanto, deverá também ser acautelada a sua resistência mediante
medidas de reforço tais como uma lâmina de betão e elementos de madeira.

5.4 Elementos verticais

Prevê-se a introdução de elementos verticais de reforço das paredes de frontal pombalino e pilares
metálicos que permitam ao edifício ter suficiente capacidade resistente perante acções verticais e
horizontais.

5.5 Pavimentos

Os pavimentos em geral apresentam-se em bom estado de conservação apresentando, no entanto, em


algumas zonas deformações. Contudo, em zonas mais degradadas, estes deverão ser reforçados com a
introdução de novos elementos de madeira, com resistência às acções verticais e sísmicas procurando
conferir efeito de diafragma de piso para efectiva transmissão das forças horizontais pelos novos elementos
verticais dotados de maior capacidade resistente.

5.6 Cobertura

A estrutura de cobertura apresenta vários elementos em mau estado de conservação, nomeadamente


peças de madeira com funções estruturais e na chegada ao apoio junto à parede resistente em alvenaria
de pedra. Por outro lado, o programa de arquitectura sugere também a demolição de paredes, acima do
piso 7, com funções estruturais de apoio da cobertura. Sendo a zona com maior número de elementos a

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substituir e reforçar, sugerimos a substituição da mesma em geral através de novos elementos metálicos e
de madeira.

5.7 Fachada

As fachadas deverão ser mantidas, existindo reforço com lâmina de betão armado pela sua face interior.

6 Acções

6.1 Permanentes

6.1.1 Peso próprio dos elementos estruturais:

Os elementos estruturais são formados por betão armado e aço e os respectivos pesos próprios calcularam-
se considerando, o peso volúmico específico do betão de 25 kN/m3 e do aço de 78,5 kN/m3,
automaticamente pelo programa de cálculo.

6.1.2 Restantes Cargas Permanentes

Os valores considerados para os revestimentos foram os seguintes:

Piso 1 a 7 2.00 kN/m2

Cobertura 1.00 kN/m2

6.2 Variáveis

6.2.1 Sobrecargas

A quantificação de acções tem por base a regulamentação portuguesa de estruturas, nomeadamente o que
se encontra patente no Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes (RSA).
Os valores adoptados encontram-se resumidos na seguinte tabela:

Piso 1 a 7 2.00 kN/m2

Cobertura 0.30 kN/m2

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6.2.2 Sismo

O tipo de análise adoptada para a determinação dos efeitos da acção do sismo foi uma análise dinâmica,
através do programa de cálculo automático. Para efeitos de quantificação da acção do sismo é necessário
determinar a zona sísmica em que o edifício se localiza. Neste caso, considerou-se, uma equivalência à
zona sísmica A do território português, e sendo assim o coeficiente de sismicidade (α) é 1.0. Quanto à
natureza do terreno em que o edifício está implantado este foi classificado como solo do tipo II. A acção
sísmica foi caracterizada com base nos espectros de resposta regulamentares. O coeficiente de
comportamento adoptado foi = 1.0.

7 Combinações de Acções

7.1 Estado Limite Último

• Combinação 1, ELUS (acção variável base: sobrecarga)


o 1.35 PP + 1.5 RCP + 1.5 Q

• Combinação 2, SISMOS1X (acção variável base: sismo 1 em x)


o 1.0 G + 1.5 ( E1x  0.3 E1y) + Σ 2 Q

• Combinação 3, SISMOS1Y (acção variável base: sismo 1 em y)


o 1.0 G + 1.5 ( E1y  0.3 E1x) + Σ 2 Q

• Combinação 4, SISMOS2X (acção variável base: sismo 2 em x)


o 1.0 G + 1.5 ( E2x  0.3 E2y) + Σ 2 Q

• Combinação 5, SISMOS2Y (acção variável base: sismo 2 em y)


o 1.0 G + 1.5 ( E2y  0.3 E2x) + Σ 2 Q

7.2 Estado Limite de Utilização

• Combinação Rara
o 1,0 G + 0 Q
• Combinação Frequente
o 1,0 G + 1 Q
• Combinação Quase-Permanente
o 1,0 G + 2 Q

G – esforço resultante das acções permanentes;

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Q– esforço resultante da acção variável base - sobrecarga;

E – esforço resultante da acção sísmica;

0 – Coeficiente para Combinações Raras;

1 – Coeficiente para Combinações Frequentes;

2 – Coeficiente para Combinações Quase-Permanente;

8 Análise estrutural
8.1 Elementos Estruturais

Os esforços nos elementos da superestrutura foram determinados através de uma análise tridimensional
da estrutura, utilizando um programa de cálculo automático e considerando quer o comportamento elástico
linear dos materiais, quer a linearidade geométrica. A análise dos restantes elementos foi efectuado
utilizando modelos elásticos ou plásticos e garantindo sempre o equilíbrio estático entre as acções e os
esforços resistentes.

8.2 Dimensionamento e Verificação da Segurança

Após a determinação dos esforços, foi efectuado o dimensionamento das diversas peças e as verificações
aos estados limites de acordo com a Regulamentação Portuguesa em vigor e os Eurocódigos.

8.2.1 Elementos de Madeira

8.2.1.1 Estados Limites Últimos

Os elementos metálicos da estrutura foram verificados ao Estado Limite Último de resistência à compressão
(tendo em conta a possibilidade de encurvadura), tracção, corte e flexão e à combinação destes esforços.

Foram considerados os coeficientes minorativos das propriedades da madeira, de acordo com a tabela
apresentada em seguida:

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Estados Limites Últimos


Combinações Fundamentais:
Madeira e Derivados da Madeira 1.3
Aço usado nos ligadores 1.1
Combinações Acidentais 1.0
Estados Limites de Utilização 1.0

Tracção Paralela ao Fio

Deve ser satisfeita a seguinte condição:

 t , o , d  f t , 0, d

Compressão paralela ao fio

Deve ser satisfeita a seguinte condição:

 c , o , d  f c , 0, d

Por outro lado deve também verificar-se se não existe risco de encurvadura.

Flexão

Devem ser satisfeitas as seguintes condições:

 m, y , d  m, z , d
km + 1
f m, y , d f m, z , d

 m , y ,d 
+ k m m , z ,d  1
f m , y ,d f m , z ,d

▪ m,y,d e m,z,d: valores de cálculo das tensões correspondentes aos esforços actuantes em flexão
em torno dos eixos principais;
▪ fm,y,d e fm,z,d: valores de cálculo das tensões correspondentes aos esforços resistentes;
▪ k m = 0,7

Memória Descritiva
20
_______________________________________________________________________________________________

Deverá também verificar-se se não existe risco de encurvadura. Os eixos adoptados para a flexão são os
seguintes:

Corte

Deve ser satisfeita a seguinte condição:

 d  fv,d

Flexão composta com tracção paralela ao fio

Quando uma peça está sujeita a flexão composta com tracção paralela ao fio deverá ser satisfeita a
seguinte condição:

 t ,o, d  m, y , d  m, z , d
+ + km 1
f t , 0, d f m, y , d f m, z , d

 t , o, d  m, y , d  m, z , d
+ km + 1
f t , 0, d f m, y , d f m, z , d

▪ t,0,d : valores de cálculo da tensão correspondentes ao esforço actuante à torção;


▪ ft,0,d : valores de cálculo da tensão correspondentes ao esforço resistente à tracção.

Flexão composta com compressão paralela ao fio

Devem ser satisfeitas as seguintes condições:

2
  c , 0, d   m, y , d 
  + + km m, z , d  1
 f  f m, y , d f m, z , d
 c , 0, d 

2
  c ,0, d   
  + km m, y , d + m, z , d  1
 f  f m, y , d f m, z , d
 c ,0, d 

▪ c,0,d : valores de cálculo da tensão correspondentes ao esforço actuante à compressão;

Memória Descritiva
21
_______________________________________________________________________________________________

▪ ftc,0,d: valores de cálculo da tensão correspondentes ao esforço resistente à compressão.

Encurvadura

O procedimento de verificação da segurança em relação à encurvadura consiste na determinação do plano


de encurvadura crítico o qual depende da conjugação de vários factores, nomeadamente do estado de
tensão (flexão composta plana ou desviada), das condições de apoio segundo os planos de flexão
perpendiculares e as dimensões da secção transversal. Nestes casos, a instabilidade poderá ocorrer em
torno de qualquer um dos dois eixos principais de inércia da secção. Deste modo, a observância da
segurança à encurvadura em torno de ambos os eixos assegura igualmente a segurança no plano crítico.

A esbelteza para ambos os planos de encurvadura é determinada através das expressões seguintes:

Lv, y Lv , z
y = z =
iy iz

 2 E0,05  2 E0,05
 c ,crit, y   c,crit, z 
2y 2z

f c ,0, k f c ,0,k
rel, y  rel, z 
 c , crit, y  c ,crit, z

Admite-se que a interacção entre momentos e esforço axial de compressão é linear. As condições de
segurança a respeitar são apresentadas em seguida:

 c, 0,d  m, y,d  m, z,d


 c , 0 ,d +  m,+y ,dk m  m, z ,d  1
k c, y f c,0,d + kf mm, y,d + f m, z,d  1
k c , z f c , 0 ,d f m , y ,d f m , z ,d

kc , z e k c , y : coeficientes de encurvadura com efeito redutor sobre a resistência à compressão em função


da sua esbelteza

1
kcy =
k y + k y2 − 2rel, y

1
kcz =
k z + k z2 − 2rel, z

Memória Descritiva
22
_______________________________________________________________________________________________

Os coeficientes ky e kz intervenientes nestas expressões são dados por

(
k y = 0,5  1 + c (rel, y − 0,5) + 2rel, y )
(
k z = 0,5  1 + c (rel, z − 0,5) + 2rel, z )
Cálculo do Momento crítico elástico Vigas

As tensões devidas à flexão resultantes da curvatura inicial, de excentricidades e da deformação induzida


devem ser tidas em conta, adicionalmente às devidas a qualquer força lateral.

O coeficiente de esbelteza relativo para a flexão é definido a partir da seguinte expressão:

rel, m = f m, k /  m, crit

▪ m,crit: tensão crítica de flexão calculada de acordo com a teoria da estabilidade elástica utilizando
o quantilho de 5% para as constantes de rigidez.

O valor de m,crit pode ser obtido, para uma viga com secção transversal rectangular sujeita a um momento
flector constante, pela seguinte expressão:

m,crit = 0.78E0,05b2/lefh

▪ lef: vão não contraventado do banzo comprimido da viga.

Deve ser satisfeita a seguinte condição:

 m , d  kcrit f m , d

Kcrit: coeficiente que tem em conta a redução de resistência devida à encurvadura. O valor de Kcrit pode ser
determinado do seguinte modo:

1 para rel,m <0.75


Kcrit = 1.56 – 0.75rel,m para 0.75<rel,m<1.4
1/2rel,m para 1.4<rel,m

Memória Descritiva
23
_______________________________________________________________________________________________

8.2.1.2 Estados Limite de Utilização

Em termos das condições de serviço, foi verificado o Estado Limite de Deformação.

Estado Limite de deformação

A deformação de uma estrutura, resultante dos efeitos das acções e da variação do teor de água deve
manter-se dentro de limites apropriados, atendendo à possibilidade de aquela deformação provocar danos
em materiais de revestimento, tectos, divisórias e acabamentos, e às exigências funcionais e de aspecto.

A deformação final foi calculada a partir da seguinte expressão:

unet = u1 + u2 − u0

▪ u1: flecha devida às acções permanentes;


▪ u2: flecha devida às acções variáveis;
▪ u0: contra-flecha, se aplicada.

A flecha u1 e u2 foi por sua vez calculada através da expressão seguinte:

u fin = uinst (1 + kdef )

▪ kdef: factor que depende da Classe de Serviço, de forma a ter em conta o aumento da deformação
ao longo do tempo em consequência do efeito combinado da fluência e do teor de água;

Classe de
kdef Condições ambientais Exemplo
Serviço
T ≈ 20ºC
0,60 1 HR > 65% em poucas Estruturas interiores em geral
semanas por ano
T ≈ 20ºC
0,80 2 HR > 85% em poucas Estruturas exteriores cobertas
semanas por ano
Estruturas em ambientes muito
2,00 3 HR > HRClasse 2
húmidos (exteriores e interiores)

uinst: deformação instantânea para o elemento estrutural com um módulo de elasticidade, E, igual a
Emean / (1 + Kdef );

Memória Descritiva
24
_______________________________________________________________________________________________

8.2.2 Elementos metálicos

8.2.2.1 Estados Limites Últimos

Os elementos metálicos da estrutura foram verificados ao Estado Limite Último de resistência à compressão
(tendo em conta a possibilidade de encurvadura), tracção, corte e flexão e à combinação destes esforços.
Foi igualmente verificada a segurança em relação ao Estado Limite Último de estabilidade global,
encurvadura dos elementos dentro e fora do plano.

Determinação da Classe do perfil

A secção transversal é classificada de acordo com a classe menos favorável dos seus elementos de aço
comprimidos. Esta classificação é feita tendo em consideração as tabelas 5.2 do EC3-1.1.

Esforço Normal

A fy
N Rd =
M 0

Esforço Transverso

Av f y
VRd =
3  M0

Quando Vsd < 0.5 Vpl,Rd, então não é necessário considerar a interacção M-V.

Flexão

W pl , y f y
M Rd =
M 0

E.L.U. de Encurvadura por Varejamento

Tendo em conta a esbelteza do elemento e o tipo de aço utilizado é possível determinar a esbelteza
adimensional () e o respectivo coeficiente de redução (). O esforço de compressão resistente é obtido
por:

A fy
N Rd =  .
M 0

Memória Descritiva
25
_______________________________________________________________________________________________

E.L.U. de Encurvadura por Bambeamento

A verificação ao Estado Limite Último de Encurvadura por Bambeamento é tido em conta na verificação
automática do programa de cálculo automático segundo o EC3.

O valor de cálculo do momento resistente à encurvadura lateral é igual a,

𝑓𝑦
𝑀𝑏,𝑅𝑑 = 𝛽𝑤 ∙ 𝜒𝐿𝑇 ∙ 𝑊𝑝𝑙,𝑥 ∙ ⁄𝛾
𝑀1

χLT – Factor de redução para a encurvadura lateral

βw = 1 para secções transversais de Classe 1 ou Classe 2

βw = Wel,x / Wpl,x

𝜒𝐿𝑇 = 𝑓(𝜆𝐿𝑇 )

1
𝜒𝐿𝑇 = 2
(𝜙𝐿𝑇 + (𝜙𝐿𝑇 − 𝜆2𝐿𝑇 ))0.5

𝜙𝐿𝑇 = 0.5(1 + 𝛼𝐿𝑇 ∙ (𝜆𝐿𝑇 − 0.2) + 𝜆2𝐿𝑇 )

0.5
𝛽𝑤 ∙ 𝑊𝑝𝑙,𝑥 ∙ 𝑓𝑦
𝜆𝐿𝑇 = ( )
𝑀𝑐𝑟

λLT – esbelteza adimensional


Mcr – Momento crítico elástico associado à encurvadura local

Cálculo do momento crítico elástico (EC3 – Anexo F)

0.5
𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝑘 2 𝐼𝑤 (𝑘𝐿)2 𝐺𝐼𝑡
𝑀𝑐𝑟 = 𝐶1 [( ) + 2 ]
(𝑘𝐿)2 𝑘𝑤 𝐼𝑦 𝜋 𝐸𝐼𝑦

C1 - Factor que depende das condições de apoio e do carregamento


Iw – Constante de empenamento
2
𝐼𝑦 (ℎ − 𝑡𝑓 )
𝐼𝑤 =
4

It – Inércia de torção
K – factor relacionado com a rotação no plano das extremidades da barra

Memória Descritiva
26
_______________________________________________________________________________________________

Kw – factor relacionado com o grau de impedimento ao emplenamento das extremidades da barra

𝐸
𝐺=
(2 ∙ (1 + 𝜈))

A equação geral para verificação da segurança à resistência é:

𝑁𝑠𝑑 𝑘𝐿𝑇 𝑀𝑦,𝑠𝑑 𝑘𝑧 𝑀𝑧,𝑠𝑑


+ + ≤ 1.0
𝜒𝑧 𝐴𝑓𝑦 /𝛾𝑀1 𝜒𝐿𝑇 𝑊𝑝𝑙,𝑦 𝑓𝑦 /𝛾𝑀1 𝑊𝑝𝑙,𝑧 𝑓𝑦 /𝛾𝑀1

Ligações Aparafusadas

Figura 8- Distribuição dos Esforços

Memória Descritiva
27
_______________________________________________________________________________________________

Resistência do parafuso ao corte


0.6𝑓𝑢𝑏 𝐴𝑠
𝐹𝑉,𝑅𝑑 = 𝛾𝑀𝑏
,

(para parafusos da classe 8.8).

Resistência do parafuso à tracção

0.9𝑓𝑢𝑏 𝐴𝑠
𝐹𝑡,𝑅𝑑 =
𝛾𝑀𝑏

Resistência da Ligação

A equação que verifica a resistência quando a ligação está sujeita quer a momentos que a esforços de
corte é a seguinte:

𝐹𝑉,𝑆𝑑 𝐹𝑡,𝑆𝑑
+ ≤ 1.0
𝐹𝑉,𝑅𝑑 1.4𝐹𝑡,𝑅𝑑

8.2.2.2 Estados Limite de Utilização

Em termos das condições de serviço, foi verificado o Estado Limite de Deformação.

Estado Limite de deformação

Para a verificação dos Estados Limite de Deformação consideram-se as deformações quer para acções
estáticas quer para acções dinâmicas e procede-se à comparação com os limites regulamentados no EC3-
1.1-4.2.

Figura 9- Deformações verticais a considerar

Memória Descritiva
28
_______________________________________________________________________________________________

Deformações devido a acções estáticas

Considerou-se a seguinte combinação de acções para efeitos da verificação dos Estados Limites de
Serviço: SRara = 1.0 (Cargas Permanentes) + 1.0 (SC). O valor da deformação elástica máxima admitida é
amax<L/250.

9 Processos Construtivos

Desde o inicio da Obra deverá ser realizada uma preparação de obra assim como o devido cruzamento e
estudo dos diferentes projectos das várias especialidades, de modo a se analisar e compatibilizar todo o
conjunto projectado.

Em especial, o projecto de estruturas deverá ser sempre acompanhado do projecto de arquitectura de modo
a se garantir que em todos os aspectos ambos estão a ser respeitados, dada a complexidade da obra.

Todas as cotas e peças deverão ser confirmadas no projecto de Arquitectura, e são da responsabilidade
do Empreiteiro. Deverá ser tomado especial cuidado na garantia do aspecto estético pretendido pela
arquitectura, devendo ser tido em consideração todos os materiais, meios e trabalhos inerentes à realização
de cada tarefa e também o caderno de encargos.

10 Materiais

As características destes materiais apresentam-se de seguida:

• Regularização de Fundações: Betão C12/15 para uma classe de exposição ambiental X0 segundo
a NP EN 206-1: 2007;

• Laje de pavimento térreo: Betão C16/20 para uma classe de exposição ambiental XC2 segundo a
NP EN 206-1: 2007;

• Elementos em contacto com o terreno: Betão C25/30 para uma classe de exposição ambiental
XC2 segundo a NP EN 206-1: 2007;

• Aço armaduras ordinárias: A500NR;

• Aço em perfis: S355 JR;

• Todos os elementos de Madeira: GL-28C

Memória Descritiva
29
_______________________________________________________________________________________________

11 Regulamentação

Os presentes cálculos obedecem aos seguintes regulamentos:

- Regulamento de Segurança e Acções em Estruturas de Edifícios e Pontes (R.S.A.);

- Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (R.E.B.A.P.);

- Eurocódigos.

12 Conclusões

A parte da Baixa Pombalina da Cidade de Lisboa, por ser constituída por solos sedimentares argilo-
arenosos e por se situar junto à falha do Vale Inferior do Tejo, é área de elevado risco sísmico, devendo
ser tomadas as medidas necessárias para atenuar os possíveis danos e prejuízos que um sismo pode
provocar no edificado Pombalino. As sucessivas intervenções na compartimentação dos edifícios e a
introdução de materiais com novas características mecânicas, completamente diferentes dos elementos
originais, vieram certamente enfraquecer os sistemas estruturais dos edifícios, diminuindo a sua
capacidade de resistência a acções, quer verticais, quer horizontais.

Em todo o omisso se cumpriu com a Regulamentação Portuguesa em vigor, tendo-se tomado, ainda, em
consideração o exposto nos Eurocódigos.

13 Bibliografia

• Structural Rehabilitation of Old Masonry Walls; Paulo B. Lourenço;


• Reabilitação de Edifícios antigos urbanos- Metodologia para prácticas sustentáveis; Eng. Hipólito
de Sousa;
• Vulnerabilidade Sísmica de um edifício Pombalino; Rafaela Cardoso; Mário Lopes; Rita Bento;
• Análise das Técnicas de Construção Pombalina e Apreciação do Estado de Conservação
• Estrutural do Quarteirão do Martinho da Arcada- Luís Ramos; Paulo B. Lourenço;

Lisboa, Julho de 2020

O Engenheiro Civil,

________________________________________

(Marco Caixa OE.51121)

Memória Descritiva
30
Rui da Silva Brito

Rua da Conceição, 101-107, Lisboa

CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS
_____________________________________________________________________________________________

Cálculos Justificativos

Índice

1 Acções ................................................................................................................................. 32

1.1 Laje dos pisos 1 a 7 .......................................................................................... 32

1.2 Cobertura ....................................................................................................... 32

2 Modelo de Cálculo .................................................................................................................. 33

2.1 Principais Modos de Vibração.............................................................................. 34

3 Deformações ......................................................................................................................... 35

3.1 Piso Tipo ........................................................................................................ 36

3.2 Piso 7 ............................................................................................................ 36

3.3 Cobertura ....................................................................................................... 37

4 Tensões em paredes de Alvenaria ............................................................................................ 38

5 Estrutura Metálica .................................................................................................................. 40

6 Fundações ............................................................................................................................ 55

Cálculos Justificativos 31
_____________________________________________________________________________________________

1 Acções

1.1 Laje dos pisos 1 a 7

• Restantes Cargas Permanentes: 2.00 kN/m2;


• Sobrecarga: 2.00 kN/m2.

1.2 Cobertura

• Restantes Cargas Permanentes: 1.00 kN/m2;


• Sobrecarga: 0.30 kN/m2.

Cálculos Justificativos 32
_____________________________________________________________________________________________

2 Modelo de Cálculo

Figura 1- Modelo de cálculo global..

Cálculos Justificativos 33
_____________________________________________________________________________________________

2.1 Principais Modos de Vibração

Modo 1: f1 = 1.15 Hz

Modo 2: f2 = 1.37Hz

Modo 3: f3 = 2.09Hz

Cálculos Justificativos 34
_____________________________________________________________________________________________

3 Deformações

Deformação global segundo X

Figura 2- δel.= 0.0373m, Verifica.

Deformação global segundo Y

Figura 3- δel.= 0.0464m, Verifica.

Cálculos Justificativos 35
_____________________________________________________________________________________________

3.1 Piso Tipo

Figura 4- Combinação rara: δel.= -0.0175m, < L/250, Verifica.

3.2 Piso 7

Figura 5- Combinação rara: δel.= -0.0098m, < L/250, Verifica.

Cálculos Justificativos 36
_____________________________________________________________________________________________

3.3 Cobertura

Figura 6- Combinação quase permanente: δel.= -0.0129, < L/250, Verifica.

Cálculos Justificativos 37
_____________________________________________________________________________________________

4 Tensões em paredes de Alvenaria

Alçado Frontal:

F11 [kN/m]: F22 [kN/m]:

Alçado lateral esquerdo:

F11 [kN/m]: F22 [kN/m]:

Tensão de tracção < 0.10 Mpa , Verifica

Cálculos Justificativos 38
_____________________________________________________________________________________________

Alçado lateral direito:


F11 [kN/m]: F22 [kN/m]:

Alçado posterior:

F11 [kN/m]: F22 [kN/m]:

Tensão de tracção < 0.10 Mpa , Verifica

Cálculos Justificativos 39
_____________________________________________________________________________________________

5 Estrutura Metálica

• Verificação da Estrutura Metálica de acordo com o Eurocódigo 3:

Elemento Secção Rácio Combinação

2005 HE160A 0.56 4-Sismo2X

2010 HE160A 0.55 4-Sismo2X


23 HE200B 0.02 3-Sismo1Y

36 HE200B 0.00 1-Elu_Sc

37 HE200B 0.01 1-Elu_Sc

38 HE200B 0.06 4-Sismo2X

63 TUBO30x20 0.39 4-Sismo2X

64 TUBO30x20 0.41 4-Sismo2X

65 TUBO30x20 0.33 4-Sismo2X

66 TUBO30x20 0.29 4-Sismo2X


67 HE200B 0.30 4-Sismo2X

70 HE200B 0.42 4-Sismo2X


234 UPN200 0.05 4-Sismo2X
300 TUBO30x20 0.34 4-Sismo2X
301 TUBO30x20 0.33 4-Sismo2X

302 TUBO30x20 0.31 4-Sismo2X

303 TUBO30x20 0.26 4-Sismo2X

304 HE200B 0.26 4-Sismo2X

307 HE200B 0.38 4-Sismo2X


308 TUBO30x20 0.29 4-Sismo2X
309 TUBO30x20 0.28 4-Sismo2X

310 TUBO30x20 0.25 4-Sismo2X


311 TUBO30x20 0.21 4-Sismo2X

312 HE200B 0.23 4-Sismo2X

313 UPN200 0.95 4-Sismo2X


314 UPN200 0.86 4-Sismo2X

315 HE200B 0.33 4-Sismo2X

316 TUBO30x20 0.21 4-Sismo2X

317 TUBO30x20 0.20 4-Sismo2X

318 TUBO30x20 0.18 4-Sismo2X


319 TUBO30x20 0.16 4-Sismo2X

320 HE200B 0.18 4-Sismo2X

321 UPN200 0.69 4-Sismo2X

322 UPN200 0.65 1-Elu_Sc


323 HE200B 0.25 4-Sismo2X

324 TUBO30x20 0.13 4-Sismo2X


325 TUBO30x20 0.13 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 40
_____________________________________________________________________________________________

326 TUBO30x20 0.12 4-Sismo2X

327 TUBO30x20 0.10 4-Sismo2X

328 HE200B 0.13 4-Sismo2X


329 UPN200 0.46 4-Sismo2X

330 UPN200 0.44 1-Elu_Sc

331 HE200B 0.16 4-Sismo2X

332 TUBO30x20 0.13 2-Sismo1X

333 TUBO30x20 0.14 2-Sismo1X


334 TUBO30x20 0.09 2-Sismo1X
335 TUBO30x20 0.12 3-Sismo1Y

336 HE200B 0.14 4-Sismo2X

337 UPN200 0.24 4-Sismo2X


338 UPN200 0.23 1-Elu_Sc

339 HE200B 0.14 2-Sismo1X

499 HE200A 0.09 4-Sismo2X


500 HE200A 0.21 4-Sismo2X

614 HE200A 0.23 4-Sismo2X

616 HE160A 0.54 4-Sismo2X


618 HE160A 0.45 4-Sismo2X
620 HE200A 0.29 4-Sismo2X

627 HE160A 0.15 4-Sismo2X

628 HE160A 0.34 4-Sismo2X


633 HE200A 0.15 3-Sismo1Y

634 HE200A 0.11 4-Sismo2X

639 HE200A 0.15 4-Sismo2X

677 HE200A 0.12 4-Sismo2X


678 HE200A 0.17 4-Sismo2X
690 HE200A 0.23 4-Sismo2X

691 HE200A 0.08 4-Sismo2X

694 HE200A 0.14 4-Sismo2X

696 HE200A 0.17 4-Sismo2X

697 HE200A 0.11 4-Sismo2X

710 HE200A 0.14 4-Sismo2X

711 HE200A 0.20 4-Sismo2X


712 HE200A 0.19 4-Sismo2X

714 HE200A 0.14 4-Sismo2X


715 HE200A 0.14 4-Sismo2X

716 HE200A 0.14 3-Sismo1Y

718 HE200A 0.15 4-Sismo2X


719 HE200A 0.21 4-Sismo2X
720 HE200A 0.20 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 41
_____________________________________________________________________________________________

721 HE200A 0.10 4-Sismo2X

728 HE200A 0.14 3-Sismo1Y

729 HE200A 0.09 4-Sismo2X


732 HE160A 0.36 4-Sismo2X

733 HE160A 0.28 4-Sismo2X

737 HE200A 0.20 4-Sismo2X

738 HE200A 0.25 4-Sismo2X

747 HE160A 0.21 4-Sismo2X


748 HE160A 0.10 2-Sismo1X
750 HE200A 0.16 4-Sismo2X

751 HE200A 0.25 4-Sismo2X

754 HE160A 0.23 4-Sismo2X


755 HE160A 0.23 4-Sismo2X

756 HE160A 0.24 4-Sismo2X

757 HE200A 0.14 2-Sismo1X


758 HE200A 0.13 4-Sismo2X

759 HE200A 0.17 4-Sismo2X

792 HE200A 0.15 4-Sismo2X


793 HE200A 0.16 4-Sismo2X
796 HE200A 0.14 4-Sismo2X

797 HE200A 0.11 3-Sismo1Y

798 HE200A 0.15 4-Sismo2X


799 HE200A 0.15 4-Sismo2X

800 HE200A 0.15 4-Sismo2X

809 HE160A 0.15 4-Sismo2X

810 HE160A 0.13 4-Sismo2X


811 HE160A 0.06 3-Sismo1Y
812 HE160A 0.07 4-Sismo2X

813 HE160A 0.12 3-Sismo1Y

814 HE160A 0.12 4-Sismo2X

815 HE160A 0.12 4-Sismo2X

816 HE160A 0.14 4-Sismo2X

817 HE160A 0.13 4-Sismo2X

818 HE160A 0.17 4-Sismo2X


819 HE160A 0.16 1-Elu_Sc

820 HE160A 0.11 3-Sismo1Y


821 HE160A 0.10 3-Sismo1Y

822 HE160A 0.09 3-Sismo1Y

823 HE160A 0.08 4-Sismo2X


824 HE160A 0.13 4-Sismo2X
825 HE160A 0.12 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 42
_____________________________________________________________________________________________

826 HE160A 0.16 4-Sismo2X

827 HE160A 0.16 4-Sismo2X

828 HE160A 0.11 4-Sismo2X


829 HE160A 0.12 4-Sismo2X

830 HE160A 0.08 4-Sismo2X

831 HE160A 0.04 4-Sismo2X

832 HE160A 0.13 4-Sismo2X

833 HE160A 0.10 4-Sismo2X


834 HE160A 0.09 4-Sismo2X
835 HE160A 0.06 4-Sismo2X

843 HE160A 0.10 4-Sismo2X

844 HE160A 0.10 4-Sismo2X


845 HE160A 0.10 4-Sismo2X

846 HE160A 0.13 4-Sismo2X

847 HE160A 0.25 4-Sismo2X


848 HE200A 0.14 4-Sismo2X

849 HE200A 0.15 4-Sismo2X

850 HE200A 0.21 4-Sismo2X


851 HE200A 0.13 1-Elu_Sc
852 HE200A 0.17 4-Sismo2X

853 HE200A 0.11 2-Sismo1X

854 HE200A 0.35 4-Sismo2X


855 HE200A 0.14 4-Sismo2X

857 HE200A 0.26 4-Sismo2X

858 HE200A 0.24 4-Sismo2X

859 HE160A 0.24 4-Sismo2X


860 HE160A 0.23 4-Sismo2X
861 HE160A 0.27 4-Sismo2X

862 HE160A 0.24 4-Sismo2X

863 HE160A 0.24 4-Sismo2X

864 HE160A 0.34 4-Sismo2X

865 HE160A 0.33 4-Sismo2X

866 HE160A 0.27 4-Sismo2X

867 HE160A 0.33 4-Sismo2X


868 HE160A 0.27 4-Sismo2X

869 HE160A 0.29 4-Sismo2X


870 HE160A 0.40 4-Sismo2X

871 HE160A 0.32 4-Sismo2X

872 HE160A 0.27 4-Sismo2X


873 HE160A 0.32 4-Sismo2X
874 HE160A 0.29 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 43
_____________________________________________________________________________________________

875 HE160A 0.30 4-Sismo2X

876 HE160A 0.50 4-Sismo2X

877 HE160A 0.51 4-Sismo2X


878 HE160A 0.16 4-Sismo2X

879 HE160A 0.31 4-Sismo2X

880 HE160A 0.31 4-Sismo2X

881 HE160A 0.23 4-Sismo2X

882 HE160A 0.50 4-Sismo2X


883 HE160A 0.28 4-Sismo2X
884 HE160A 0.23 4-Sismo2X

885 HE160A 0.27 4-Sismo2X

886 HE160A 0.25 4-Sismo2X


887 HE160A 0.27 4-Sismo2X

888 HE160A 0.42 4-Sismo2X

890 HE160A 0.29 4-Sismo2X


891 HE160A 0.27 4-Sismo2X

892 HE160A 0.30 4-Sismo2X

893 HE160A 0.26 4-Sismo2X


894 HE160A 0.47 4-Sismo2X
895 HE160A 0.15 4-Sismo2X

896 HE160A 0.13 4-Sismo2X

897 HE160A 0.08 3-Sismo1Y


898 HE160A 0.08 4-Sismo2X

899 HE160A 0.12 4-Sismo2X

900 HE160A 0.12 4-Sismo2X

901 HE160A 0.28 4-Sismo2X


902 HE120A 0.10 4-Sismo2X
904 HE120A 0.22 4-Sismo2X

905 HE120A 0.20 4-Sismo2X

907 HE120A 0.08 4-Sismo2X

908 HE120A 0.09 4-Sismo2X

909 HE120A 0.11 4-Sismo2X

910 HE120A 0.21 4-Sismo2X

911 HE120A 0.26 4-Sismo2X


912 HE120A 0.25 4-Sismo2X

913 HE120A 0.25 4-Sismo2X


914 HE120A 0.16 4-Sismo2X

915 HE120A 0.11 4-Sismo2X

916 HE120A 0.12 4-Sismo2X


917 HE120A 0.17 4-Sismo2X
918 HE120A 0.32 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 44
_____________________________________________________________________________________________

919 HE120A 0.36 4-Sismo2X

920 HE120A 0.43 4-Sismo2X

921 HE120A 0.49 4-Sismo2X


922 HE120A 0.57 4-Sismo2X

923 HE120A 0.43 4-Sismo2X

924 HE200A 0.13 4-Sismo2X

926 HE160A 0.38 4-Sismo2X

927 HE160A 0.35 4-Sismo2X


928 HE160A 0.20 4-Sismo2X
929 HE160A 0.44 4-Sismo2X

930 HE120A 0.16 4-Sismo2X

931 HE120A 0.17 4-Sismo2X


934 HE120A 0.45 4-Sismo2X

936 HE120A 0.62 4-Sismo2X

938 HE120A 0.58 4-Sismo2X


939 HE120A 0.14 3-Sismo1Y

940 HE120A 0.12 4-Sismo2X

941 HE120A 0.40 4-Sismo2X


942 HE120A 0.43 4-Sismo2X
943 HE120A 0.50 4-Sismo2X

944 HE120A 0.59 4-Sismo2X

945 HE120A 0.40 4-Sismo2X


946 HE120A 0.13 4-Sismo2X

947 HE120A 0.42 4-Sismo2X

948 HE120A 0.46 4-Sismo2X

949 HE120A 0.52 4-Sismo2X


950 HE120A 0.62 4-Sismo2X
951 HE120A 0.41 4-Sismo2X

952 HE120A 0.14 4-Sismo2X

953 HE120A 0.42 4-Sismo2X

954 HE120A 0.42 4-Sismo2X

955 HE120A 0.44 4-Sismo2X

956 HE120A 0.47 4-Sismo2X

957 HE120A 0.36 4-Sismo2X


958 HE120A 0.10 4-Sismo2X

959 HE120A 0.19 4-Sismo2X


960 HE120A 0.41 4-Sismo2X

961 HE120A 0.45 4-Sismo2X

962 HE120A 0.53 4-Sismo2X


963 HE120A 0.59 4-Sismo2X
964 HE120A 0.41 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 45
_____________________________________________________________________________________________

965 HE120A 0.10 4-Sismo2X

966 HE120A 0.14 4-Sismo2X

967 HE120A 0.20 4-Sismo2X


968 HE120A 0.16 4-Sismo2X

969 HE120A 0.13 4-Sismo2X

970 HE120A 0.12 4-Sismo2X

971 HE120A 0.08 3-Sismo1Y

972 HE120A 0.14 4-Sismo2X


973 HE120A 0.12 4-Sismo2X
974 HE120A 0.13 4-Sismo2X

975 HE120A 0.40 4-Sismo2X

976 HE120A 0.54 4-Sismo2X


977 HE120A 0.44 4-Sismo2X

978 HE120A 0.56 4-Sismo2X

979 HE120A 0.63 4-Sismo2X


980 HE120A 0.57 4-Sismo2X

981 HE120A 0.10 4-Sismo2X

982 HE120A 0.11 4-Sismo2X


983 HE120A 0.11 4-Sismo2X
984 HE120A 0.27 4-Sismo2X

985 HE120A 0.26 4-Sismo2X

986 HE120A 0.67 4-Sismo2X


988 HE120A 0.80 4-Sismo2X

989 HE120A 0.10 3-Sismo1Y

990 HE120A 0.16 4-Sismo2X

991 HE120A 0.23 4-Sismo2X


992 HE120A 0.57 4-Sismo2X
993 HE120A 0.63 4-Sismo2X

994 HE120A 0.62 4-Sismo2X

995 HE120A 0.10 4-Sismo2X

996 HE120A 0.10 4-Sismo2X

997 HE120A 0.08 4-Sismo2X

998 HE120A 0.07 4-Sismo2X

999 HE120A 0.14 4-Sismo2X


1001 TUBO30x20 0.08 1-Elu_Sc

7 UPN200 0.12 4-Sismo2X


11 UPN200 0.17 4-Sismo2X

12 UPN200 0.17 4-Sismo2X

15 UPN200 0.17 4-Sismo2X


17 UPN200 0.12 4-Sismo2X
18 UPN200 0.09 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 46
_____________________________________________________________________________________________

25 UPN200 0.84 4-Sismo2X

27 UPN200 0.18 4-Sismo2X

28 UPN200 0.23 4-Sismo2X


29 HE200B 0.24 4-Sismo2X

30 HE200B 0.24 4-Sismo2X

31 HE200B 0.18 4-Sismo2X

32 HE200B 0.30 4-Sismo2X

33 HE200B 0.20 4-Sismo2X


34 HE200B 0.22 4-Sismo2X
35 HE200B 0.34 4-Sismo2X

39 HE200B 0.28 4-Sismo2X

40 HE200B 0.24 4-Sismo2X


41 HE200B 0.09 4-Sismo2X

42 HE200B 0.21 4-Sismo2X

43 HE200B 0.24 4-Sismo2X


44 HE200B 0.26 4-Sismo2X

45 HE200B 0.11 4-Sismo2X

46 HE200B 0.10 4-Sismo2X


48 HE200B 0.15 4-Sismo2X
50 HE200B 0.16 4-Sismo2X

51 HE200B 0.08 4-Sismo2X

52 HE200B 0.37 4-Sismo2X


56 HE200B 0.23 4-Sismo2X

57 HE200B 0.03 4-Sismo2X

58 HE200B 0.03 4-Sismo2X

71 HE200B 0.04 1-Elu_Sc


72 HE200B 0.04 1-Elu_Sc
73 HE200B 0.41 1-Elu_Sc

77 HE200B 0.36 1-Elu_Sc

78 HE200B 0.09 4-Sismo2X

79 HE200B 0.21 4-Sismo2X

84 HE200B 0.22 4-Sismo2X

85 HE200B 0.21 1-Elu_Sc

93 HE200B 0.11 4-Sismo2X


101 HE200B 0.17 4-Sismo2X

109 HE200B 0.30 4-Sismo2X


110 HE200B 0.28 4-Sismo2X

117 HE200B 0.24 4-Sismo2X

118 HE200B 0.11 4-Sismo2X


119 HE200B 0.25 4-Sismo2X
136 HE200B 0.22 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 47
_____________________________________________________________________________________________

137 HE200B 0.26 4-Sismo2X

138 HE200B 0.19 4-Sismo2X

139 HE200B 0.20 4-Sismo2X


140 HE200B 0.15 4-Sismo2X

2 HE160A 0.65 4-Sismo2X

3 HE160A 0.61 4-Sismo2X

5 HE160A 0.63 4-Sismo2X

6 HE160A 0.52 4-Sismo2X


14 HE160A 0.54 4-Sismo2X
141 HE160A 0.48 4-Sismo2X

142 HE160A 0.43 4-Sismo2X

160 HE160A 0.41 4-Sismo2X


161 HE160A 0.58 4-Sismo2X

162 HE160A 0.56 4-Sismo2X

164 HE160A 0.58 4-Sismo2X


165 HE160A 0.61 4-Sismo2X

166 HE160A 0.59 4-Sismo2X

167 HE160A 0.51 4-Sismo2X


173 HE160A 0.40 4-Sismo2X
8 UPN200 0.06 4-Sismo2X

9 UPN200 0.08 4-Sismo2X

10 UPN200 0.19 4-Sismo2X


13 UPN200 0.19 4-Sismo2X

16 UPN200 0.12 4-Sismo2X

21 UPN200 0.11 4-Sismo2X

47 UPN200 0.10 4-Sismo2X


80 UPN200 0.16 4-Sismo2X
81 UPN200 0.21 4-Sismo2X

82 HE200B 0.24 4-Sismo2X

83 HE200B 0.23 4-Sismo2X

86 HE200B 0.17 4-Sismo2X

92 HE200B 0.28 4-Sismo2X

96 HE200B 0.24 4-Sismo2X

97 HE200B 0.27 4-Sismo2X


98 HE200B 0.37 4-Sismo2X

99 HE200B 0.34 4-Sismo2X


100 HE200B 0.26 4-Sismo2X

102 HE200B 0.10 4-Sismo2X

103 HE200B 0.32 4-Sismo2X


104 HE200B 0.33 4-Sismo2X
105 HE200B 0.28 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 48
_____________________________________________________________________________________________

106 HE200B 0.12 4-Sismo2X

107 HE200B 0.12 4-Sismo2X

108 HE200B 0.19 4-Sismo2X


111 HE200B 0.20 4-Sismo2X

116 HE200B 0.10 4-Sismo2X

120 HE200B 0.38 4-Sismo2X

121 HE200B 0.23 4-Sismo2X

122 HE200B 0.03 4-Sismo2X


123 HE200B 0.03 4-Sismo2X
124 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

125 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

126 HE200B 0.41 1-Elu_Sc


127 HE200B 0.36 1-Elu_Sc

128 HE200B 0.09 4-Sismo2X

129 HE200B 0.21 4-Sismo2X


130 HE200B 0.22 4-Sismo2X

131 HE200B 0.21 1-Elu_Sc

132 HE200B 0.11 4-Sismo2X


133 HE200B 0.19 4-Sismo2X
134 HE200B 0.39 4-Sismo2X

143 HE200B 0.37 4-Sismo2X

144 HE200B 0.27 4-Sismo2X


145 HE200B 0.12 4-Sismo2X

146 HE200B 0.25 4-Sismo2X

147 HE200B 0.23 4-Sismo2X

148 HE200B 0.33 4-Sismo2X


149 HE200B 0.29 4-Sismo2X
150 HE200B 0.22 4-Sismo2X

151 HE200B 0.17 4-Sismo2X

152 UPN200 0.06 4-Sismo2X

153 UPN200 0.08 4-Sismo2X

154 UPN200 0.17 4-Sismo2X

155 UPN200 0.16 4-Sismo2X

156 UPN200 0.09 4-Sismo2X


157 UPN200 0.10 4-Sismo2X

158 UPN200 0.10 4-Sismo2X


174 UPN200 0.11 4-Sismo2X

175 UPN200 0.18 4-Sismo2X

176 HE200B 0.24 4-Sismo2X


177 HE200B 0.23 4-Sismo2X
178 HE200B 0.16 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 49
_____________________________________________________________________________________________

179 HE200B 0.23 4-Sismo2X

180 HE200B 0.29 4-Sismo2X

181 HE200B 0.32 4-Sismo2X


182 HE200B 0.41 4-Sismo2X

183 HE200B 0.38 4-Sismo2X

184 HE200B 0.25 4-Sismo2X

185 HE200B 0.10 4-Sismo2X

186 HE200B 0.42 4-Sismo2X


187 HE200B 0.42 4-Sismo2X
188 HE200B 0.29 4-Sismo2X

189 HE200B 0.13 4-Sismo2X

190 HE200B 0.12 4-Sismo2X


191 HE200B 0.20 4-Sismo2X

192 HE200B 0.22 4-Sismo2X

193 HE200B 0.11 4-Sismo2X


194 HE200B 0.34 4-Sismo2X

195 HE200B 0.20 4-Sismo2X

196 HE200B 0.02 4-Sismo2X


197 HE200B 0.02 4-Sismo2X
198 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

199 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

200 HE200B 0.41 1-Elu_Sc


201 HE200B 0.36 1-Elu_Sc

202 HE200B 0.08 4-Sismo2X

203 HE200B 0.18 4-Sismo2X

204 HE200B 0.18 4-Sismo2X


206 HE200B 0.21 1-Elu_Sc
207 HE200B 0.12 4-Sismo2X

208 HE200B 0.21 4-Sismo2X

209 HE200B 0.46 4-Sismo2X

210 HE200B 0.44 4-Sismo2X

211 HE200B 0.28 4-Sismo2X

212 HE200B 0.13 4-Sismo2X

213 HE200B 0.23 4-Sismo2X


214 HE200B 0.22 4-Sismo2X

215 HE200B 0.41 4-Sismo2X


216 HE200B 0.37 4-Sismo2X

217 HE200B 0.23 4-Sismo2X

218 HE200B 0.19 4-Sismo2X


219 UPN200 0.06 4-Sismo2X
220 UPN200 0.08 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 50
_____________________________________________________________________________________________

221 UPN200 0.13 4-Sismo2X

222 UPN200 0.13 4-Sismo2X

223 UPN200 0.09 4-Sismo2X


224 UPN200 0.09 3-Sismo1Y

225 UPN200 0.09 4-Sismo2X

232 UPN200 0.08 4-Sismo2X

233 UPN200 0.15 4-Sismo2X

235 HE200B 0.22 4-Sismo2X


236 HE200B 0.21 4-Sismo2X
237 HE200B 0.13 4-Sismo2X

238 HE200B 0.16 4-Sismo2X

239 HE200B 0.30 4-Sismo2X


240 HE200B 0.34 4-Sismo2X

241 HE200B 0.39 4-Sismo2X

242 HE200B 0.37 4-Sismo2X


243 HE200B 0.23 4-Sismo2X

244 HE200B 0.10 4-Sismo2X

245 HE200B 0.44 4-Sismo2X


246 HE200B 0.44 4-Sismo2X
247 HE200B 0.27 4-Sismo2X

248 HE200B 0.12 4-Sismo2X

249 HE200B 0.12 4-Sismo2X


250 HE200B 0.20 4-Sismo2X

251 HE200B 0.21 4-Sismo2X

252 HE200B 0.11 4-Sismo2X

253 HE200B 0.27 4-Sismo2X


254 HE200B 0.16 4-Sismo2X
255 HE200B 0.02 1-Elu_Sc

256 HE200B 0.02 1-Elu_Sc

257 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

258 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

259 HE200B 0.41 1-Elu_Sc

260 HE200B 0.36 1-Elu_Sc

261 HE200B 0.06 4-Sismo2X


262 HE200B 0.14 4-Sismo2X

263 HE200B 0.13 4-Sismo2X


264 HE200B 0.21 1-Elu_Sc

265 HE200B 0.12 4-Sismo2X

266 HE200B 0.21 4-Sismo2X


267 HE200B 0.47 4-Sismo2X
268 HE200B 0.45 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 51
_____________________________________________________________________________________________

269 HE200B 0.26 4-Sismo2X

270 HE200B 0.12 4-Sismo2X

271 HE200B 0.20 4-Sismo2X


272 HE200B 0.21 4-Sismo2X

273 HE200B 0.42 4-Sismo2X

274 HE200B 0.39 4-Sismo2X

275 HE200B 0.21 4-Sismo2X

276 HE200B 0.19 4-Sismo2X


277 UPN200 0.06 3-Sismo1Y
278 UPN200 0.09 3-Sismo1Y

279 UPN200 0.12 4-Sismo2X

280 UPN200 0.12 4-Sismo2X


281 UPN200 0.09 4-Sismo2X

282 UPN200 0.11 3-Sismo1Y

283 UPN200 0.08 3-Sismo1Y


290 UPN200 0.08 4-Sismo2X

291 UPN200 0.13 4-Sismo2X

292 HE200B 0.16 4-Sismo2X


293 HE200B 0.15 4-Sismo2X
294 HE200B 0.08 4-Sismo2X

295 HE200B 0.09 4-Sismo2X

296 HE200B 0.26 4-Sismo2X


297 HE200B 0.28 4-Sismo2X

298 HE200B 0.31 4-Sismo2X

299 HE200B 0.31 4-Sismo2X

340 HE200B 0.18 4-Sismo2X


341 HE200B 0.08 4-Sismo2X
342 HE200B 0.41 4-Sismo2X

343 HE200B 0.41 4-Sismo2X

344 HE200B 0.22 4-Sismo2X

345 HE200B 0.10 4-Sismo2X

346 HE200B 0.11 4-Sismo2X

347 HE200B 0.18 4-Sismo2X

348 HE200B 0.16 4-Sismo2X


349 HE200B 0.09 4-Sismo2X

350 HE200B 0.17 4-Sismo2X


351 HE200B 0.10 4-Sismo2X

352 HE200B 0.02 1-Elu_Sc

353 HE200B 0.02 1-Elu_Sc


354 HE200B 0.04 1-Elu_Sc
355 HE200B 0.04 1-Elu_Sc

Cálculos Justificativos 52
_____________________________________________________________________________________________

356 HE200B 0.41 1-Elu_Sc

357 HE200B 0.36 1-Elu_Sc

358 HE200B 0.04 1-Elu_Sc


359 HE200B 0.08 4-Sismo2X

360 HE200B 0.11 1-Elu_Sc

361 HE200B 0.21 1-Elu_Sc

362 HE200B 0.11 4-Sismo2X

363 HE200B 0.19 4-Sismo2X


364 HE200B 0.38 4-Sismo2X
365 HE200B 0.36 4-Sismo2X

366 HE200B 0.19 4-Sismo2X

367 HE200B 0.09 4-Sismo2X


368 HE200B 0.17 4-Sismo2X

369 HE200B 0.19 1-Elu_Sc

370 HE200B 0.34 4-Sismo2X


371 HE200B 0.33 4-Sismo2X

372 HE200B 0.16 4-Sismo2X

373 HE200B 0.15 4-Sismo2X


605 UPN200 0.16 4-Sismo2X
606 UPN200 0.59 4-Sismo2X

607 UPN200 0.13 4-Sismo2X

608 UPN200 0.11 4-Sismo2X


609 UPN200 0.39 4-Sismo2X

610 UPN200 0.47 4-Sismo2X

611 UPN200 0.22 4-Sismo2X

612 UPN200 0.71 4-Sismo2X


613 UPN200 0.71 4-Sismo2X
615 UPN200 0.64 4-Sismo2X

619 UPN200 0.62 4-Sismo2X

621 UPN200 0.72 4-Sismo2X

622 UPN200 0.57 4-Sismo2X

623 UPN200 0.86 4-Sismo2X

624 HE200B 0.22 4-Sismo2X

625 HE200B 0.21 4-Sismo2X


626 HE200B 0.18 4-Sismo2X

629 HE200B 0.31 4-Sismo2X


630 HE240A 0.20 4-Sismo2X

631 HE240A 0.18 4-Sismo2X

632 HE200B 0.34 4-Sismo2X


635 HE200B 0.27 4-Sismo2X
636 HE200B 0.17 4-Sismo2X

Cálculos Justificativos 53
_____________________________________________________________________________________________

637 HE200B 0.07 4-Sismo2X

638 HE240A 0.19 2-Sismo1X

640 HE240A 0.22 2-Sismo1X


641 HE240A 0.17 4-Sismo2X

642 HE240A 0.07 4-Sismo2X

643 HE240A 0.15 3-Sismo1Y

644 HE240A 0.16 3-Sismo1Y

646 HE240A 0.09 4-Sismo2X


647 HE240A 0.36 4-Sismo2X
648 HE240A 0.21 4-Sismo2X

649 HE240A 0.03 4-Sismo2X

650 HE240A 0.03 4-Sismo2X


651 HE240A 0.03 1-Elu_Sc

652 HE240A 0.03 1-Elu_Sc

653 HE240A 0.20 1-Elu_Sc


654 HE240A 0.20 1-Elu_Sc

655 HE240A 0.10 4-Sismo2X

656 HE240A 0.19 4-Sismo2X


657 HE240A 0.35 4-Sismo2X
658 HE240A 0.14 4-Sismo2X

659 HE200B 0.12 4-Sismo2X

660 HE200B 0.17 4-Sismo2X


661 HE200B 0.27 4-Sismo2X

662 HE200B 0.26 4-Sismo2X

663 HE200B 0.19 4-Sismo2X

664 HE200B 0.08 4-Sismo2X


665 HE240A 0.30 1-Elu_Sc
666 HE240A 0.30 1-Elu_Sc

667 HE240A 0.33 4-Sismo2X

668 HE240A 0.28 4-Sismo2X

669 HE240A 0.25 4-Sismo2X

670 HE240A 0.20 1-Elu_Sc

671 HE240A 0.23 4-Sismo2X

672 HE240A 0.11 4-Sismo2X


673 HE200A 0.33 4-Sismo2X

674 HE200A 0.32 4-Sismo2X


675 HE200A 0.24 4-Sismo2X

676 HE200A 0.33 4-Sismo2X

679 TUBO30x20 0.21 1-Elu_Sc

Verifica.

Cálculos Justificativos 54
_____________________________________________________________________________________________

6 Fundações

F1 F2 F3 M1 M2 M3
Elemento Combinação
KN KN KN KN-m KN-m KN-m
752 Rara_SC 6.544 -31.834 684.455 2.5593 3.9434 -0.5618
752 6-sismo1X_raro Max 42.227 93.041 776.409 7.1876 31.2308 12.4848

752 6-sismo1X_raro Min -28.305 -156.3 535.148 -2.0907 -23.1332 -13.3803

752 6-sismo1Y_raro Max 34.331 148.526 765.944 9.0108 25.6484 9.4812


752 6-sismo1Y_raro Min -20.41 -211.785 545.613 -3.9138 -17.5509 -10.3767

752 6-sismo2X_raro Max 50.448 116.488 822.486 8.2008 39.5643 14.0686

752 6-sismo2X_raro Min -36.527 -179.747 489.071 -3.1039 -31.4667 -14.9641

752 6-sismo2Y_raro Max 34.331 148.526 765.944 9.0108 25.6484 9.4812


752 6-sismo2Y_raro Min -20.41 -211.785 545.613 -3.9138 -17.5509 -10.3767

760 Rara_SC -1.908 5.815 631.807 -3.3919 0.9811 5.2539

760 6-sismo1X_raro Max 12.797 106.819 869.584 0.1074 12.9495 8.3239

760 6-sismo1X_raro Min -15.572 -98.017 354.464 -6.522 -10.7763 1.7777

760 6-sismo1Y_raro Max 11.43 154.308 919.156 1.5614 11.0406 8.1826


760 6-sismo1Y_raro Min -14.204 -145.507 304.892 -7.976 -8.8673 1.919
760 6-sismo2X_raro Max 16.957 125.111 942.773 0.6986 16.9977 8.2103

760 6-sismo2X_raro Min -19.731 -116.31 281.275 -7.1132 -14.8244 1.8913


760 6-sismo2Y_raro Max 11.43 154.308 919.156 1.5614 11.0406 8.1826

760 6-sismo2Y_raro Min -14.204 -145.507 304.892 -7.976 -8.8673 1.919

1010 Rara_SC -3.965 -2.767 415.11 1.5711 -4.3097 -0.1251


1010 6-sismo1X_raro Max 19.45 17.785 392.4 48.6592 39.0905 1.4439
1010 6-sismo1X_raro Min -24.639 -21.175 161.078 -47.3424 -44.796 -1.6571

1010 6-sismo1Y_raro Max 14.931 20.665 418.099 55.3151 30.9323 1.1473


1010 6-sismo1Y_raro Min -20.12 -24.055 135.379 -53.9984 -36.6378 -1.3605
1010 6-sismo2X_raro Max 25.713 22.638 432.039 61.2576 52.4885 1.5171

1010 6-sismo2X_raro Min -30.902 -26.029 121.439 -59.9408 -58.194 -1.7303

1010 6-sismo2Y_raro Max 14.931 20.665 418.099 55.3151 30.9323 1.1473

1010 6-sismo2Y_raro Min -20.12 -24.055 135.379 -53.9984 -36.6378 -1.3605


1011 Rara_SC -2.91 2.064 330.551 -3.1241 -2.948 -0.0888

1011 6-sismo1X_raro Max 12.654 21.718 353.689 46.0686 26.3917 1.6

1011 6-sismo1X_raro Min -16.269 -18.488 87.938 -51.1872 -29.9403 -1.7379

1011 6-sismo1Y_raro Max 9.823 24.66 333.355 52.7984 21.0831 1.219

1011 6-sismo1Y_raro Min -13.437 -21.43 108.273 -57.9169 -24.6317 -1.3569


1011 6-sismo2X_raro Max 17.418 26.749 410.728 58.8448 36.414 1.9358

1011 6-sismo2X_raro Min -21.033 -23.519 30.899 -63.9634 -39.9626 -2.0738

1011 6-sismo2Y_raro Max 9.823 24.66 333.355 52.7984 21.0831 1.219


1011 6-sismo2Y_raro Min -13.437 -21.43 108.273 -57.9169 -24.6317 -1.3569

1023 Rara_SC -0.345 -5.34 425.935 4.4849 -0.7726 -0.1196

1023 6-sismo1X_raro Max 19.999 16.863 452.24 50.5093 39.6731 2.0144

Cálculos Justificativos 55
_____________________________________________________________________________________________

1023 6-sismo1X_raro Min -20.425 -23.732 151.058 -45.1305 -40.7257 -2.2499


1023 6-sismo1Y_raro Max 15.823 20.584 422.964 58.5546 31.8455 1.5052

1023 6-sismo1Y_raro Min -16.249 -27.453 180.334 -53.1758 -32.898 -1.7407

1023 6-sismo2X_raro Max 25.445 21.695 520.202 62.6434 52.305 2.2026

1023 6-sismo2X_raro Min -25.871 -28.564 83.096 -57.2647 -53.3575 -2.4381


1023 6-sismo2Y_raro Max 15.823 20.584 422.964 58.5546 31.8455 1.5052

1023 6-sismo2Y_raro Min -16.249 -27.453 180.334 -53.1758 -32.898 -1.7407


1024 Rara_SC -0.348 3.34 273.975 -3.9458 -0.4384 -0.19

1024 6-sismo1X_raro Max 12.939 22.868 296.622 45.0769 26.6618 1.9509

1024 6-sismo1X_raro Min -13.097 -18.234 103.495 -50.8665 -26.8188 -2.2835

1024 6-sismo1Y_raro Max 10.377 26.713 317.633 53.2293 21.6219 1.6005

1024 6-sismo1Y_raro Min -10.534 -22.079 82.483 -59.0189 -21.779 -1.9331

1024 6-sismo2X_raro Max 17.083 27.727 330.915 57.2108 36.0873 2.6682

1024 6-sismo2X_raro Min -17.241 -23.092 69.201 -63.0004 -36.2443 -3.0008


1024 6-sismo2Y_raro Max 10.377 26.713 317.633 53.2293 21.6219 1.6005

1024 6-sismo2Y_raro Min -10.534 -22.079 82.483 -59.0189 -21.779 -1.9331

1556 Rara_SC -14.99 7.807 180.047 -0.964 -0.614 -0.2036


1556 6-sismo1X_raro Max -6.857 10.041 218.433 2.6053 8.3089 0.0005205

1556 6-sismo1X_raro Min -22.255 5.461 110.633 -4.5395 -9.5287 -0.391


1556 6-sismo1Y_raro Max -6.223 9.813 217.875 2.4131 6.8101 0.0251

1556 6-sismo1Y_raro Min -22.889 5.689 111.191 -4.3473 -8.0299 -0.4156

1556 6-sismo2X_raro Max -4.343 10.749 237.679 3.6346 11.5051 0.0647

1556 6-sismo2X_raro Min -24.769 4.753 91.387 -5.5688 -12.7249 -0.4552


1556 6-sismo2Y_raro Max -6.223 9.813 217.875 2.4131 6.8101 0.0251
1556 6-sismo2Y_raro Min -22.889 5.689 111.191 -4.3473 -8.0299 -0.4156

6812 Rara_SC -16.185 -9.077 283.719 1.108 -2.6446 0.091


6812 6-sismo1X_raro Max -5.561 -6.143 280.295 4.6801 15.7368 0.249
6812 6-sismo1X_raro Min -23.978 -11.672 193.997 -2.5365 -19.1926 -0.0785

6812 6-sismo1Y_raro Max -7.097 -6 278.121 4.5518 12.4797 0.2253

6812 6-sismo1Y_raro Min -22.442 -11.814 196.171 -2.4082 -15.9355 -0.0549

6812 6-sismo2X_raro Max -2.408 -5.873 300.588 5.6497 21.9739 0.2503


6812 6-sismo2X_raro Min -27.131 -11.941 173.704 -3.506 -25.4297 -0.0799
6812 6-sismo2Y_raro Max -7.097 -6 278.121 4.5518 12.4797 0.2253

6812 6-sismo2Y_raro Min -22.442 -11.814 196.171 -2.4082 -15.9355 -0.0549

Verifica.

Cálculos Justificativos 56
Rui da Silva Brito

Rua da Conceição, 101-107, Lisboa

PEÇAS DESENHADAS

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