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FICHAMENTO PT 1
FICHAMENTO PT 1
GERAIS
Departamento de Quı́mica
Nielen, M.W.F., Vissers, J.P.C., Fuchs, R.E.M., Velde, J.v. and Lommen, A. (2001),
Screening for anabolic steroids and related compounds in illegal cocktails by liquid
chromatography/time-of-flight mass spectrometry and liquid
chromatography/quadrupole time-of-flight tandem mass spectrometry with accurate
mass measurement. Rapid Commun. Mass Spectrom., 15: 1577-1585.
doi:10.1002/rcm.412
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1−T estosterone1, (5α)−androstene−17β −ol−3−ona ou dihidrobolde-
nona DHB) difere de molécula de testosterona por possuir uma ligação dupla
1,2 no lugar de uma ligação na posição 4,5. Poder ser vista também como um
produto da redução em 5α da boldenonona. Sendo um andrógeno reduzido
na posição 5α não converte em estrogenos por aromatização, sendo assim
considerado mais anabólico que testosterona e possuindo menos efeitos inde-
sejáveis (retenção de água e gordura) (p. 57). 1−androsteno−3β, 17β −diol
é convertido em 1 − testosterona após administração oral (p. 57).
Este trabalho estudou os espectros desta moléculas mais 8 esteróides
anabólicos por GC − M S e LC − M S 2 , apresentado a estrutura molecu-
lar e massa dos analitos (vários analitos possuem a mesma massa) (p. 58),
tempo de retenção relativo, intensidade relativa dos ı́ons de MS para cada
analito (tabela 2, p. 60), tempo de eluição, ion precursor e intensidade rela-
tiva dos ı́ons produzidos pelo M S 2 para cada analito (tabela 3, p. 62), bem
como os espectos de GC − M S e LC − M S 2 para cada estrutura, discutindo
os padrões de fragmentação de cada esteróide (p. 62-66) e sua mistura (p.
66).
A análise via GC-MS foi feita com preparo de amostras por derivatização
com M ST F A++ , preparada pela dissolução de 100mg de iodeto de amônio
e 0.2 etanetiol em 5mL de N-metil-N-(TMS)-trifluorocetamida (MSTFA), se-
guida pela dissoluçao de 1,5mL desta solução em10mL de MSTFA. O reagente
final para derivatização é o MSTFA/TMS-I (p.58). As amostras passaram
por fracionamento em HPLC antes de injeção em GC (p. 60). Condições
cromatógráficas descritas na página 60.
Mario Thevis, Yvonne Schrader, Andreas Thomas, Gerd Sigmund, Hans Geyer, Wilhelm
Schänzer, Analysis of Confiscated Black Market Drugs Using Chromatographic and Mass
Spectrometric Approaches, Journal of Analytical Toxicology, Volume 32, Issue 3, April
2008, Pages 232–240, https://doi.org/10.1093/jat/32.3.232
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e and Stanabol 50), derivados de nandrolona (Decabol 250 e Decanoato de
Nandrolona), metenolona (Primobol 100), boldenona (Boldabol 200), fluoxi-
metsterona, oximetolona (Oxithone-50) e mesterolona (Proviron), frutos de
apreensões (p. 232). Também foi investigada uma embalagem não identifi-
cada contendo um pó sem cor.
Para LC − M S − M S as amostras foram preparadas po homogenização
de alı́quotas de 5 − 50mg de cada composto e dissolvida em 10 mL de meta-
nol em ultrassom. As amostras foram centrifugadas e o sobrenadantes foram
diluı́dos com metanol 1 : 9 (p.236).
Para GC − M S e GC − M S − N P D, usados somente para a amotra sem
identificação, foi feita derivatização com MSTFA, formando o deriado trime-
tilsilil na presença de funções hidroxila ou resı́duios amino. 100 µL da solução
metanólica foi evaporada, reconstituida em 100 µL de MSTFA e aquecida a
60 ◦ C por 10min (p. 236).
Pelos dados obtidos por LC − M S − M S obtiveram uma tabela com
as seguintes informações para cada analito: [M + H]+ m/z, ion transition,
collision offset (V), declustering potential (V ) e tempo de retenção (p. 236)
Cromatograma LC − M S − M S e espectros de massas de amostra que
supostamente continha enanato de metenolona (p. 238) e GC − EI − M S e
espectro de massas para amstra sem identificação, permitindo a identificação
de GABA e ácido γ-hidroxidobutirco.
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nandrolona, fenilpropionato de testosterona, enanato de de metenolona, un-
decanoato de testosterona, cipionato de testosterona (p. 69). Padrão in-
terno 17-metiltestosterona (p.69). Cita algumas referências para detecção
de anabolizantes anabólicos em fármacos e produtos de distribuição ilegal.
Estas metodolgias geralmente envolvem passos de tratamento de amostra
(extração) e eparação por cromatografia (GC ou LC) associada a MS ou
MS/MS (p.68) após derivatização com N − trimetilsilitrif luoroacetamida
(M ST F A), iodeto de amônio N H4 I e ditioretriol (DT E).
O forno foi programado a 100 ◦ C por 2 minutos, aumentando até 290 ◦ C
numa taxa de 10 ◦ C/min. Injeção split 1 : 15, hélio (99%) como gás de arraste
com fluxo de 1 mL/min. As temperaturas para Injection port, ion source,
quadrupole e interface foram de 260, 230, 150 e 250 ◦ C respectivamente. Scan
range de 40 − 550 m/z.
Diana Brito da Justa Neves, Ravane Gracy Ament Marcheti, Eloisa Dutra Caldas,
Incidence of anabolic steroid counterfeiting in Brazil, Forensic Science International,
Volume 228, Issues 1–3, 2013, Pages e81-e83, ISSN 0379-0738,
https://doi.org/10.1016/j.forsciint.2013.02.035.
So-Hyun Cho, Hyoung Joon Park, Ji Hyun Lee, Jung-Ah Do, Seok Heo, Jeong Hwa Jo,
Sooyeul Cho, Determination of anabolic–androgenic steroid adulterants in counterfeit
drugs by UHPLC–MS/MS, Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, Volume
111, 2015, Pages 138-146, ISSN 0731-7085, https://doi.org/10.1016/j.jpba.2015.03.018.
(http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0731708515001958)
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par Os autores utilizaram UHPLC-MS/MS para screening e quantificação
de AAS em materiais falsificados e suplementos alimentares (p. 140).
Na Tabela 1 (p. 139) está descrito o ı́on precursor (m/z), voltagem do
cone, energia de colisão e ı́ons produtos em modo multiple reaction monito-
ring para aproximadamente trinta esteróides anabolizantes (p. 140). Estru-
tura dos padrões na Figura 1 (p. 140).
As amostras fora preparadas por extração com metanol ou metanol e água
destilada (70 : 30) e banhos de sonicação por 30 minutos. Os extratos foram
filtrados por membrana de PVDF (p. 143).
A quantificação foi feita por curva de calibração com 6 pontos em gŕafico
de área do pico do cromatograma em função da concentração para cada
padrão ( p. 145).
NOTA: Este foi um dos trabalhos mais citados nas referências encontra-
das.
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moléculas do analito são basicamente ionizadas pelos ı́ons secundários, os ga-
ses atmosféricos ionizados. Os ı́ons do analito são formados de acordo com os
mecanismo de ionização quı́mico. É por uma interface que os ı́ons formados
são tranferidos para o analisador de massas (p. 29).
A fonte de ı́ons produziu ı́ons no modo positivo na forma [M +H]+ , [2M +
H]+ e [3M +H]+ , mas tambem foram observados [M +N H4]+ , [2M +N H4]+
e [3M + N H4]+ por possı́vel contaminação do ar atmosférico com vapores
de amônia presentes no laboratório (p.31). Tabela 1 (p. 30)contém o valores
de m/z para os ı́ons formados das moléculas estudadas e Tabela 2 (p. 31)
contém as massas dos ı́ons obtidos pelas amostras.
NOTA: por se tratar uma técnica de ionização branda não são observados
ı́ons de fragmentos, somente os ı́ons pseudo-moleculares.
Foi notado que a separação cromatográfica fornece resultados mais pre-
cisos, mas as vantagens do uso de DART − T OF − M S reside no tempo
redusido de análise, eliminação das etapas de preparo de amostras, equanto
produz resultados satisfatórios para triagem qualitativa de AAS (p. 32). Não
foi notado interferência por efeito de matriz nos resultados (p. 32). A técnica
não é capaz de diferenciar isômeros (p. 32) e os autores sugerem que para
alguns casos tecnicas mais seletivas devem utilizadas (p. 33).
Diana Brito da Justa Neves, Eloisa Dutra Caldas, GC–MS quantitative analysis of black
market pharmaceutical products containing anabolic androgenic steroids seized by the
Brazilian Federal Police, Forensic Science International, Volume 275, 2017, Pages
272-281, ISSN 0379-0738, https://doi.org/10.1016/j.forsciint.2017.03.016.
(http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0379073817301275)
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hélio de 2.5 mL/min, temperatura inicial do forno 200 ◦ C, 30 ◦ C/min até
250 ◦ C, mantendo por 16 min, 30 ◦ C/min até 300 ◦ C, mantendo por 8.5 min.
Duração total de 27.83 min (p. 274).
Na Tabela 1 (p. 275-276) há a estrutura dos AAS e pardões internos com
os respectivos ions (m/z) monitorados. Na Tabela 2 (p. 277) constam os
parâmetos de validação para a análise dos AAS.
Os autores observaram que o uso de sonicação durante a fase de extração
da amostra favorece a análise (p. 278). Notou-se também que os analitos são
estáveis no prazo máximo aproximado de 10 dias, e em 14 dias a concentração
diminuiu 70A presença das matrizes não afetou a estabilidade (p. 278)
Não foi possı́vel a análise quantitativa de oximetolona pela baixa quali-
dade do padrão adquirido (contaminado com mestanolona) e amostras que
apresentaram oximetolona apresentam uma pequena quantidade de mesta-
nolona, possivelmente produto de degradação no injetor.
Christina Weber, Oliver Krug, Matthias Kamber, Mario Thevis (2017) Qualitative and
Semiquantitative Analysis of Doping Products Seized at the Swiss Border, Substance
Use and Misuse, 52:6, 742-753, DOI: 10.1080/10826084.2016.1263665
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Os ésteres de testosterona foram os adulterantes de S1 mais recorren-
tes neste trabalho, possivelmente pelo baixo custo e fácil obtenção, podendo
mimetizar ou potencializar o efeito da droga. Os autores consideram que
não investigar a presença de metais e microorganismos uma limitação deste
trabalho. Também destacam que investigar a proporção de 13 C/12 C para tes-
tosterona, nandrolona e boldenona por espectrometria de massas de isótopos
para idntificar produtos enriquecidos com 13 C seria importante, pois é um
adulterante que camufla a deteção de de drogas em exame de urina para
controle de doping (p. 751)
Laurie Gheddar, Alice Ameline, Jean-Sébastien Raul, Pascal Kintz, Designer anabolic
steroids: A challenge for toxicologists, Toxicologie Analytique et Clinique, Volume
31, Issue 4, 2019, Pages 293-297, ISSN 2352-0078,
https://doi.org/10.1016/j.toxac.2019.07.001
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As análises foram feitas por U HP LC − M S/M S utilizando padrões de
nais de 20 AAS conforme descrito(p. 356). Estrutura na Figura 1, página
357.
A quantificação foi realizada por curva de calibração com 9 pontos plota-
dos por área do pico do cromatograma em função da concentração. Apesar
de utilizar MS/MS não foi abordado no estudo o uso da espectrometria de
massas para a análise.
P.J. Heinsvig, L.S. Nielsen and C. Lindholst, Development of a method using gas
chromatography–mass specrometry for profiling of oil-based androgenic anabolic steroid
products, Journal of Chromatography A, https://doi.org/10.1016/j.chroma. 2020.460989
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em consideração para traçar o perfil quı́mico das amostras pois são mais
instáveis, inclusive a luz solar. Outra limitação é que deve-ser levada em
consideração que um fabricante pode utilizar óleos diferentes (p. 9).
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