RELATORIO DO DOCUMENTARIO Diana Vreeland Ter eye has to travel
O documentário é sobre Diana Vreeland no Angelika Film Center, em Nova York. O
filme se chama “The Eye Has To Travel” e é uma lição de estilo e edição com muito bom humor. Um personagem vivaz e maior que a vida, Vreeland foi a grande editora de moda da Harpers Bazaar e editora chefe da Vogue, nessas duas revistas ela deslumbrou o mundo com sua imaginação e mostrou exotismo, glamour, fantasia e personalidade. Vreeland ajudou a propulsionar a carreira de muitos ícones da moda como Oscar de la Renta, Diane Von Furstenberg, Manolo Blahnik, Missoni, Richard Avedon, David Bailey, Twiggy, e foi responsável por ajudar Jackie Kennedy a se tornar ícone do bem vestir. Diana era dona de uma loja de lingeries em Londres. Desde aquela época, DV já era super influente e tinha os amigos mais importantes e cultos que se poderia ter na década de 30, em todos os cantos do mundo. Aliás, Diana já tinha viajado muito nessa época e tinha vivido de pertinho a Belle Epoque dos anos 20 em Paris. Quando começou como editora-chefe na Vogue (1963 a 1971), a revista teve um de seus períodos mais férteis de ideias e inspirações. É meio que unânime pra todos aqueles que trabalharam com ela que Diana enxergava além da moda. Ela falava sobre cultura, arte, música, cinema e sociedade. Ela revolucionou o mundo do jornalismo de moda e fazia de cada nova revista que editava, como se fosse a primeira. Olhando tudo como se fosse a primeira vez e descobrindo todas as nuances escondidas por trás daquilo. Em 1971, quando já não trabalhava mais na Vogue, Diana, no entanto, sabia que ainda tinha muita energia e perspectiva pra dar ao mundo. Do alto da sabedoria e experiência dos seus 70 anos, foi trabalhar então em algo completamente novo pra ela, mas que era o ápice da inspiração que ela sempre buscou nas artes: a consultoria do Institute of the Metropolitan Museum of Art. Além do balé, uma de suas maiores paixões desde pequena, DV também levou muito do seu amor pela moda para dentro do museu, realizando exposições sobre a carreira de Yves Saint Laurent e Balenciaga. Ela só saiu do Metropolitan Museum of Art em 1989, ano de sua morte.