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PDF Curso de Piano Popular e Jazz Policordes PDF
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POLICORDES
POR TURI COLLURA
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Os Policordes
Por Turi Collura
Está se perguntando se isso faz mal à saúde ou é muito tóxico? Não! pode fazer mal só se lido
após uma feijoada completa...
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Uma estrutura (a tríade D) é sobreposta a outra (C7). Tratando-se da parte mais alta da extensão
do acorde, a tríade de Ré maior (9,#11,13
(9,#11,13 de Dó7) é chamada Estrutura superior (em inglês Upper
structure ).
). As estruturas superiores sobrepostas a tríades e tétrades de base são, de forma mais
comum, tríades maiores e menores. Mas ainda pode se sobrepor outras estruturas, como tríades
aumentadas e outras formações, uma das quais, bem interessante, veremos daqui a pouco. A
sobreposição das estruturas superiores à sua base cria o policorde.
POLICORDES DE DOMINANTE
A figura 5 mostra as tríades maiores sobrepostas em contexto dominante ao passo que a figura 6
mostra as escalas que geram os policordes (ou, se quisermos, as escalas que podem ser usadas
sobre cada policorde):
Fig.5
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A Figura 6 analiza cada policorde agora mostrado, em sua relação com a escala de pertinência:
Fig. 6
a) C7,9,#11,13. A escala é a Mixolídia #4. Em um contexto tonal, esse policorde e sua escala são
usados principalmente na resolução para um acorde maior. São usados também no caso de
SubV7 e quando o acorde de dominante não resolve quinta abaixo.
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d) C7,b5,b9. Esse policorde é muito interessante mesmo. Podemos observar que F# é o SubV7 de
C7. A figura 6 mostra que são duas as escalas que geram o (pertencem ao) acorde: a Dominante
diminuta (escala S-T) e a escala Superlócria. Em um contexto tonal esse policorde e sua escala
são usados tanto para a resolução em maior quanto para menor. Experimente tocar a tríade
t ríade de F#
na segunda inversão.
e) C7,#9,b13. A escala é a Superlócria, sua resolução é sobre um acorde menor, mas por
empréstimo resolve também em maior. Experimente tocar a tríade de Ab na segunda inversão.
f) C7,b9,13. A escala é a Dominante diminuta (ou escala S-T). Em um contexto tonal esse policorde
e sua escala são usados principalmente na resolução para um acorde maior. Experimente tocar a
tríade de A na primeira inversão.
g) C7sus4,9. A escala é a Mixolídia. Em um contexto tonal esse policorde e sua escala são usados
principalmente na resolução para um acorde maior. Observe que na mão esquerda foi omitido o
terceiro grau, pois o acorde é sus.
a) C7,b9,b13. A escala é a Superlócria. Em um contexto tonal esse policorde e sua escala são
usados na resolução para um acorde menor e por empréstimo na resolução em maior.
b) C7sus4,9,13. A escala é a Mixolídia. Em um contexto tonal esse policorde e sua escala são
usados principalmente na resolução para um acorde maior. Observe que na mão esquerda foi
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e) C7sus4,9. A escala é a Mixolídia. Esse talvez não seja um policorde muito interessante. Vale o
que dissemos para os policordes da família sus4.
g) C7sus4,b9,13. Esse sim é um policorde muito interessante! Escrevi-o como tétrade de Bbm(7M)
com baixo em C. Sua escala é a dórica b2. Sua sonoridade surpreendente. Pat Metheny, por
exemplo, usa esse policorde na música Always and Forever .
Fig.8
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Além das tríades, é possível sobrepor tétrades, como no último caso da figura 8. Não tratarei aqui
das tétrades, mas quero observar, ainda, algo interessante: podemos usar estruturas por quartas
para criar policordes com novas sonoridades. Observe as figuras 9 e 10.
A figura 9 mostra três policordes que podem ser construidos com a escala mixolídia.
Fig.9
A figura 10 mostra três policordes que podem ser construidos com a escala Superlócria.
Fig.10
Se, de forma geral, a sonoridade dos policordes é muito interessante, a sobreposição de estruturas
por quartas a uma tríade ou tétrade de base é demasiadamente interessante! Experimente esses
sons!
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Fig.12
A figura 13 mostra os policordes mais comuns para os acordes menores com função de tônica. As
duas escalas consideradas são exclusivamente a menor melódica ascendente e a dórica. Essa
última escala e seus acordes podem ter também função de IIm7 (subdominante). A sonoridade
dórica é muito usada nas composições modais dos jazzistas dos anos 50 e 60 (ouça, por exemplo,
a música “So What”, de Miles Davis). O primeiro acorde da segunda linha (escala dórica) é o assim
chamado “acorde So what”, devido ao fato que foi introduzido pelo pianista Bill Evans pela primeira
vez na história do jazz naquela música. A música “ So What” abre o disco Kind of Blue , gravado em
1959, até hoje o disco de jazz mais vendido no mundo.
Fig.13
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CODA (para quem resistiu e não foi à práia para continuar lendo esse artigo)
Apresento apenas mais um policorde, muito bonito, próprio do acorde meio-diminuto com função
de IIm7(b5). Veja a figura 14:
Fig.14
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www.turicollura.com