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Índice
Dedicatória ......................................................................................................................4
Agradecimentos ................................................................................................................5
. Objectivos.....................................................................................................................6
. Introdução.....................................................................................................................7
. Conclusão....................................................................................................................9
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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO – FACULDADE DE ENGENHARIA – DEPARTAMENTO DE ENGª MECÂNICA – PROJECTO DE MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
Abrão J.M. Fonseca, Leonaldo M. F. Passo & Mfinikina Capitão Paulo.
AUTOMATIZAÇÃO DE UM SILO DE MILHO.
Dedicatória
Dedicamos este trabalho de investigação especialmente aos nossos pais, por tudo quanto
fizeram por nós para chegarmos até à este nível académico.
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Agradecimentos
- Por fim, não menos importante, agradecemos à todos os professores e colegas que
directa ou indirectamente colaboraram na elaboração deste projecto, e que têm
colaborado no sucesso da nossa vida estudantil.
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. Objectivos
- Geral
- Específico
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. Introdução
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SISTEMA PNEUMÁTICO
São sistemas que funcionam com um fluido compressível, ar comprimido na
facha dos 7 a 12 bar e convertem energia pneumática em trabalho e são
constituídos pelos componentes básicos seguintes:
Unidade de potência
Circuito de actuação
Desvantagens:
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Ruídos
Aplicações:
Accionamento de ferramentas;
PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
óleo· e poeira. Sendo todos eles indesejáveis para a utilização, devido aos
problemas
2.1 - Humidade
atmosférico.
esponja umas poucas vezes sobre um filete de água, ela irá absorver a água sem
deixar pingar. A água ficará retida entre os espaços vazios da esponja, isto é, a
continuar a colocar água, a esponja irá saturar, ou seja, terá a sua capacidade de
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se a temperatura está alta, maior será o espaço entre as moléculas dos gases que
o
Dessa forma a capacidade que o ar tem de reter a água esta relacionada com a
sua
do ar, mas, quando o ar sofre um resfriamento como é o caso das próprias linhas
de
película lubrificante;
Os motivos acima são mais que suficientes para que se entenda a importância de
se
retirar do ar grande parte da água, bem como, dos demais contaminantes para
que
Resfriador posterior
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A figura abaixo mostra um trocador de calor em corte, para se ter uma melhor
idéia de
como ele funciona. A água passa por fora dos tubos, resfriando-os, enquanto o ar
dos tubos. Ao ser esfriado, parte do vapor de água se condensa e vai para um
Através desse resfriamento tem-se uma retirada de cerca de 75% a 90% do vapor
de
água contido no ar, bem como, a retirada de uma certa quantidade de óleo
proveniente
do compressor.
Pelo resfriamento evita-se também que a rede de distribuição venha a sofrer uma
colméia;
O ar vindo do compressor passa por dentro dos tubos, cujo sentido de fluxo é
que a água circule por mais tempo dentro do resfriador, melhorando assim o
resfriamento do ar.
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ou seja, a água deposita-se em seu fundo. O dreno que fica na sua parte inferior
pode
ar quando ele sai do estágio de baixa pressão para entrar no estágio de alta
pressão,
2.4 - Reservatório
• Armazenar o ar comprimido;
• Resfriar o ar;
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recomenda:
Nenhum reservatório deve operar com uma pressão acima da Pressão Máxima
de
difícil acesso;
comprimido;
automático.
sistema.
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trabalho, considerando-se somente as peças que não eram mais refugadas pela
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2.6.1 - Funcionamento
ainda mais, pois está em contacto com um circuito de refrigeração que usa como
calor adquirido serve para recuperar sua energia e evitar o resfriamento por
expansão
que ocasionaria a formação de gelo, caso fosse lançado a uma baixa temperatura
na
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Sorbead.
Elaborado por: Pedro Custódio França Semedo
Por intermédio de uma válvula direcional, o ar húmido é orientado a passar
através de
uma torre, onde em contacto com a substância adsorvente se processará a sua
secagem. No mesmo instante, no interior da outra torre estará ocorrendo a
regeneração da substância adsorvente, que poderá ser feita por injeção de ar
quente
ou como na maioria dos casos por resistores e circulação de ar seco.
Figura 20- Secagem por adsorção
Fazendo-se o aquecimento da substância, provocaremos a evaporação da
humidade
que, então, é arrastada pelo ar seco para atmosfera.
Os dois trabalhos, de secagem e de regeneração são simultâneos e temporizados,
havendo dessa forma uma inversão na função das torres; a torre que está tendo a
sua
substância regenerada passa a secar o ar que está sendo comprimido e a outra
passa
a ter a sua substância adsorvente regenerada.
2.9 - Unidade de Conservação
Após passar por todo o processo de produção, tratamento e distribuição, o ar
comprimido deve sofrer um último condicionamento, antes de ser colocado para
trabalhar, a fim de produzir melhores desempenhos.
Neste processo o ar sofre um beneficiamento que se constitui em três etapas;
filtragem, regulagem de pressão e lubrificação, isto é, introdução de certa
quantidade
de óleo no ar para a lubrificação dos equipamentos pneumáticos.
Elaborado por: Pedro Custódio França Semedo
A unidade de conservação de ar, é uma unidade de serviço indispensável em
todos
os sistemas pneumáticos, sejam eles simples ou complexos, pois permitem uma
utilização do ar em condições mais favoráveis de serviço como também
prolonga a
vida útil dos componentes dos equipamentos.
Lubrificação
Os sistemas pneumáticos e seus componentes são constituídos de partes que
possuem movimentos relativos que se sujeitam a desgastes mútuos e
consequente
inutilização.
Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de atrito, a fim de facilitar os
movimentos, os equipamentos devem ser lubrificados sempre por meio do ar
comprimido.
A lubrificação consiste em misturar uma quantidade controlada de óleo
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lubrificante ao
ar comprimido, para que ele carregue as gotículas de óleo em suspensão até às
partes
mecânicas internas e móveis dos equipamentos. O controle é feito para não
causar
obstáculos na passagem de ar, problemas nas guarnições, etc.
O meio mais prático de efetuar este tipo de lubrificação é através do
Lubrificador.
Funcionamento do lubrificador
O funcionamento de um lubrificador baseia-se no princípio do Tubo de Venturi,
ou seja,
há uma restrição de seção em (A) que se comunica a um reservatório de óleo
pressurizado por meio de um tubo (B). Quando há fluxo de ar naquela seção, a
pressão ali se torna menor que a do reservatório e o óleo é forçado a dirigir-se
para
aquela saída. Em contacto com a corrente de ar transforma-se em gotículas e
viaja
naquela corrente até alcançar as partes móveis dos equipamentos.
Elaborado por: Pedro Custódio França Semedo
Figura 26 – Esquema de um lubrificador e símbolo
2.9.5 - Manômetro
São instrumentos utilizados para indicar o ajuste de intensidade de pressão.
Existem
dois tipos básicos de manômetros: Tubo de Bourdon e Schraeder.
Será citado apenas o mais utilizado, que é o manômetro tipo tubo de Bourdon. É
o tipo
de elemento elástico mais utilizado em manômetros. Consta de um tubo metálico
de
seção transversal elíptica, tendo uma de suas extremidades fechada e ligada a
uma
alavanca que aciona o mecanismo de indicação. A alavanca fixa ao tubo de
Bourdon
aciona uma outra alavanca dentada e essa, por sua vez, se move em torno de um
ponto fixo, transmitindo seu movimento ao ponteiro.
Figura 27 – Esquema de um manômetro tipo Bourdon e símbolo
A pressão ao entrar no tubo recurvado, tende a esticá-Io e com isso o sistema de
engrenagens movimenta o ponteiro, registrando a pressão sobre a escala.
Como é fácil perceber, o movimento do tubo é bastante pequeno, razão pela qual
as
engrenagens devem estar bem ajustadas sem jogo, nem atrito. Os metais e as
ligas
Elaborado por: Pedro Custódio França Semedo
dos tubos de Bourdon, bem como o tratamento térmico a eles dado e as soldas
efetuadas são de grande importância.
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O tubo deve resistir à máxima pressão, mesmo por largo período e também à
fadiga de
sucessivas solicitações ou vibrações exteriores. Os materiais mais comuns em
tubos
são:
Bronze fosforoso, aço liga, aço inoxidável, etc. Por outro lado, o tubo pode ser
repuxado
ou bloqueado e as soldas podem ser de vários tipos.
De modo geral, os manômetros Bourdon apresentam-se com precisão de 1% da
graduação máxima para qualquer ponto acima dos 5% iniciais da escala.
Obs.: Devido a elasticidade do material ser limitada, deve-se utilizar o
manômetro
dentro da faixa para o qual foi constituído, afim de não deformar definitivamente
o tubo
de Bourdon. Por outro lado, o uso de pressões muito abaixo de sua limitação
provocará
imprecisão na indicação.
DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO
3.1 - Introdução
saem do reservatório de ar, passam pelo secador e que unidas, guiam o ar até os
pontos de utilização.
3.2 - Formato
montagens dos tubos. Os dois tipos mais utilizados industrialmente são as redes
em
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3.2 - Tubulações
• Fácil manuseio;
• Fácil instalação;
• Resistência à oxidação;
• Resistência à corrosão.
• Soldas;
• Roscas
• Flanges.
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Para reduzir as perdas por turbulência nas curvas, elas devem ser feitas com o
maior
Devem ser sempre feitas pela parte superior da tubulação principal, para evitar
os
As tubulações são montadas com uma pequena inclinação 0,5 a 2%, em função
do
Pistão ou Actuador
Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar
comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos que realizam trabalho.
Eles podem ser retilíneos ou rotativos.
CILINDROS
Os atuadores retilíneos são os chamados cilindros pneumáticos, cuja função é
converter a energia do ar comprimido em movimento linear, e podem ser
classificados em cilindros de simples ação e cilindros de dupla ação.
Cilindros de simples ação
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Componentes de um cilindro
1- Cabeçotes
2- Êmbolo
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3- Haste
4- Camisa
5- Tirantes
6- Guarnições
f) Velocidade de um cilindro
De acordo com o tipo de serviço que o atuador vai executar, pode ser necessário
controlar sua velocidade.
O ar possui as propriedades de elasticidade e compressibilidade que tornam
praticamente impossível um controle preciso da velocidade do cilindro. Este
Controle de velocidade pode ser feito pela entrada de ar, como mostra a figura 35
(a). Neste caso o ar do interior no outro lado do atuador é expulso para a
atmosfera. Este método não é muito eficaz, pois permite um movimento irregular
do pistão.
Quando se deseja um melhor grau de precisão, faz-se o controle pela saída do ar,
como mostra a figura 35 (b), pois permite um movimento bem mais uniforme do
pistão, porque cria uma contrapressão constante ao movimento de trabalho do
atuador.
VÁLVULAS PNEUMÁTICAS
Estão divididas em válvulas direcionais, válvulas de controle de fluxo, válvulas
“lógicas,” etc.
5.1 – VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Sua função é direcionar o fluxo de ar para que os atuadores possam realizar um
determinado trabalho. São representadas nos esquemas pneumáticos por símbolos. Estes
símbolos devem informar a quantidade de posições, o número de conexões e as formas
de acionamentos que a válvula possui.
5.1.1 - Número de Posições
As válvulas direcionais podem ter duas ou três posições, que são representadas pela
quantidade de quadrados, como mostra a figura abaixo:
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Número de conexões
Uma válvula pneumática possui as conexões de pressão, avanço, retorno e escape.
Elas podem variar de 2 a 5 conexões. Elas são representadas no interior dos
quadrados e podem ser conexões de fluxo, quando são representadas por setas,
como mostra a figura abaixo:
Por botão
Acionamento
Manual Por alavanca
Por peda
Acionamento mecânico
Por solenoide
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Acionamento pneumático:
As válvulas equipadas com este tipo de acionamento são comutadas pela ação do
ar comprimido, proveniente de um sinal preparado pelo circuito e emitidos por
outras válvulas.
- NOÇÕES DE ELETROPNEUMÁTICA
- DISPOSITIVOS DE COMANDO
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- SENSORES ÓPTICOS
São também conhecidos como fotoelétricos e baseiam-se na emissão e recepção de
luz infravermelha. Podem ser do tipo: reflexão ou interrupção
Sensores de Reflexão
Detecta a posição pela luz que retorna a um fotossensor (fotodiodo ou fototransistor,
LDR) emitida por um LED ou lâmpada e refletida pela peça.
Figura 84 - Representação esquemática de um sensor por reflexão
Sensor de interrupção
Neste sensor a luz emitida é captada por um fotossensor alinhado, que percebe a
presença de peça quando ela intercepta o feixe.
Figura 85 - Representação esquemática de um sensor por interrupção
8.7 - SENSORES DE PRESSÃO OU PRESSOSTATO
É um dispositivo eletromecânico que converte uma ação mecânica (gerada pela
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ALIMENTAÇÃO DO CIRCUITO
Os circuitos electropneumáticos são alimentados por Corrente Contínua, a uma tensão
de 12 ou 24 Volts. A corrente contínua dá mais estabilidade ao circuito porque gera
menos ruído que a alternada. Estes ruídos podem influenciar o funcionamento dos
solenoides podendo tornar o circuito instável, em termos de operação e perigoso, em
termos de manutenção
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Relé
É um dispositivo do tipo impulso acionado por campo magnético. Esse dispositivo é
formado basicamente por uma bobina e por seus conjuntos de contactos NA
(normalmente aberto) e NF (normalmente fechado). Ao ser energizada a bobina, haverá
uma mudança nos seus contactos, os NA conectam e os NF desconectam.
Enquanto a bobina permanecer energizada (efeito memória), os contactos permanecerão
nessa posição.
Contactor
Assim como o relé, o contactor é uma chave de comutação eletromagnética. O contactor
é empregado,geralmente, para acionar máquinas e equipamentos elétricos de grande
potência, enquanto o relé é usado Contactor em cargas de pequena potência.
Além dos contactos principais, o contactor possui ainda contactos auxiliares NA e NF
de pequena capacidade de corrente que são utilizados para realizar o próprio comando
do contactor (auto-retenção), sinalização e acionamento de outros dispositivos elétricos
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
a) Indicador acústico
Seu propósito é emitir sinais sonoros, tais como: alarmes de emergência por
superaquecimento, fogo, quebra de máquina, término de processo, indicativo de
cuidado por não fechar a blindagem de proteção, etc.
Pode ser do tipo buzina, sirene ou apito. Utilizado também onde a sinalização visual
é difícil.
Indicador acústico
b) Indicador Visual
Cumpre a mesma função dos indicadores acústicos, informando por
meio de cores diferenciadas o status do sistema. As cores
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. Conclusão
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. Referências Bibliográficas
Soares et al., 2000, p. 5699.
COSTA, E.F.N., SANTOS, M.F., MORO, G.V., ALVES, G.F., SOUZA JUNIOR, C.L. Herança
213, 2008.
MUCK, R.E.; HOLMES, B.J. Factors affecting bunker silo densities. Applied Engineering in
p.237-240, 1998.
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