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Consultoria Ambiental
Aquática Engenharia Ltda – CREA 1178-EM/RO
Rua José Camacho n°3415, Bairro Embratel
76.820-886 Porto Velho – RO
Fone: (69) 3224-4525
Aquática Engenharia
AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA
ÁREA PRESERVADA LOCALIZADA DENTRO DA
ÁREA DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL
BOSQUES DO MADEIRA
Consultoria Ambiental
Aquática Engenharia Ltda – CREA 1178-EM/RO
CNPJ: 84.748.433/0001-10
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Bosques do madeira empreendimento imobiliário SPE LTDA
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Índice de Ilustrações
Quadro 1: 20 melhores e 10 piores municípios em população atendida com água tratada. ............. 54
Quadro 2: Dez melhores e dez piores municípios em população com coleta de esgotos.................... 57
3
Sumário
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................................6
2. LEGISLAÇÃO APLICADA ...............................................................................................................................................7
2.1 Legislação Federal .................................................................................................................... 7
2.2 Resolução CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente ................................................. 7
2.3 Normas Técnicas Brasileiras - NBR .......................................................................................... 8
2.4 Legislação Estadual .................................................................................................................. 8
2.5 Legislação Municipal ................................................................................................................ 8
3. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................9
4. HISTÓRICO DA ÁREA .................................................................................................................................................. 10
4.1 Localização e acesso ................................................................................................................11
5. ÁREA DE INFLUÊNCIA ............................................................................................................................................... 12
6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO.................................................................................................. 13
6.1 Clima ........................................................................................................................................13
6.2 Relevo .......................................................................................................................................13
6.3 Geologia ...................................................................................................................................13
6.4 Hidrologia ................................................................................................................................14
7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO .............................................................................................. 15
7.1 Fauna .......................................................................................................................................15
7.1.1 Mastofauna ...............................................................................................................................17
7.1.1.1 Materiais e métodos para levantamento da Mastofauna ................................................... 18
7.1.1.2 Local de coleta de dados ...................................................................................................... 20
7.1.1.3 Resultados e discussões da Mastofauna .............................................................................. 20
7.1.2 Introdução a Herpetofauna ......................................................................................................27
7.1.2.1 Materiais e métodos para levantamento da hepertofauna ................................................. 28
7.1.2.2 Resultado e discussões do levantamento da herpetofauna ................................................. 30
7.1.3 Introdução à Avifauna ..............................................................................................................33
7.1.3.1 Materiais e métodos de pesquisa da avifauna .................................................................... 35
7.1.3.2 Resultados e discussões da avifauna ................................................................................... 36
7.1.4 Caracterização da entomofauna e ictiofauna ...........................................................................37
7.1.5 Síntese do levantamento da fauna local ....................................................................................38
7.2 Flora.........................................................................................................................................39
7.2.1.1 Floresta Ombrófila aberta ................................................................................................... 40
7.2.1.2 Floresta de Várzea ............................................................................................................... 41
7.2.1.3 Floresta de Terra Firme ........................................................................................................ 43
7.2.1.4 O papel das florestas ........................................................................................................... 44
4
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO SOCIOECONÔMICO ........................................................................ 47
8.1 População.................................................................................................................................47
8.2 Qualidade de Vida ....................................................................................................................48
8.3 Economia..................................................................................................................................49
8.4 Habitação .................................................................................................................................49
8.5 Serviços de Saúde .....................................................................................................................50
8.5.1 Sistema viário ...........................................................................................................................53
8.5.2 Abastecimento de Água ............................................................................................................53
8.5.3 Abastecimento de Água tratada ................................................................................................54
8.5.4 Rede de Drenagem ...................................................................................................................55
8.5.5 Esgotamento Sanitário .............................................................................................................57
8.5.6 Fornecimento de Energia Elétrica e Iluminação Pública .........................................................57
8.5.7 Serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos ........................................................................58
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................... 59
10. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................... 60
11. ANEXOS............................................................................................................................................................................. 62
5
1. Introdução
6
2. Legislação Aplicada
7
Dispõe sobre licenciamento ambiental; competência da União, Estados e
Municípios; listagem de atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos
Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.
Resolução CONAMA 001/1986
Política Nacional do Meio Ambiente.
Resolução Conama/Nº 010 de 14 de dezembro de 1988
8
3. Objetivo
9
4. Histórico da área
10
4.1 Localização e acesso
Limitações:
11
5. Área de Influência
Porto Velho
12
6. Diagnóstico Ambiental do meio Físico
6.1 Clima
6.2 Relevo
6.3 Geologia
13
6.4 Hidrologia
A hidrologia local caracteriza-se pelo Igarapé Bate Estacas e dois cursos d’água
sem denominação, extensões de terras permanentemente inundadas, que se confronta com
o mesmo ramal. Estas águas ficam retidas devido às características dos solos que compõe a
área de estudo, impedindo assim um maior fluxo subterrâneo, e sofrem represamento pelo
Bate Estacas. De acordo com moradores locais, estes corpos d’água apresentam fluxos
contínuos ao longo do ano, mas diminuem seu fluxo à medida que as chuvas diminuem.
Desta forma, o solo ao redor destes cursos d’água apresenta uma grande
quantidade de argila misturada com sedimentos orgânicos que dão uma característica de
áreas alagadas permanentemente. Nota-se desta forma que a água apresenta uma maior
dificuldade em adentrar o perfil de solo, tanto pelas propriedades hidrofóbicas da argila,
como pelo abatimento da superfície, ocasionado pelo grande fluxo de pessoas na área de
estudo, causando assim uma maior dureza no solo.
O solo neste local apresenta uma característica mais escura do que o solo
dominante na região da área de estudo. Desta forma, destaca-se a grande quantidade de
matéria orgânica misturada com o mesmo que faz com que se apresente a cor característica
de áreas predominantemente alagadas.
14
7. Diagnóstico ambiental do meio biótico
7.1 Fauna
15
1.800. Apenas no rio Negro já foram registradas 450 espécies. Em toda a Europa, as espécies
de água doce não passam de 200.
16
Portanto, além da necessidade de mais inventários biológicos, um considerável
esforço de amostragem também é necessário para se identificar os padrões e os processos
ecológicos e biogeográficos.
7.1.1 Mastofauna
17
terra firme, típica da planície amazônica, o sul de Rondônia engloba uma série de ambientes
caracterizados por vegetação mais ou menos aberta, que sofre influência, tanto da transição
entre a “Hiléia” amazônica e a savana aberta, ou cerrado, do Brasil central, como da
geomorfologia de chapadas e serras (RADAM Brasil, 1974).
18
outros biomas como a Mata Atlântica (CHIARELLO, 2000; CULLEN et al., 2000) e em estudos
de inventários das usinas do Madeira.
Foi utilizado o método de detecção visual (observação direta por “Busca Ativa”)
com auxílio de binóculos 10X70 e câmeras fotográficas com lentes tele (55-300mm) para
avistamento de mamíferos de médio e grande porte (terrestre e arborícolas). A área de
estudo foi realizada em vários pontos, durante 2 (dois) dias (de 3 a 4 de Abril de 2015) por
profissionais habilitados, além de indícios da presença de espécimes (pegadas, fezes, abrigos
e vocalizações), tendo um esforço amostral de 14 horas/dia por técnico, totalizando 28
horas de esforço amostral.
Os mamíferos de modo geral, com exceção das espécies sociais, como os primatas,
podem ser considerados como um grupo críptico, particularmente em ambientes de floresta
tropical, visto que, muitas espécies apresentam habito solitário, crepuscular ou noturno,
terrestre ou escansorial. Dessa forma, a busca por vestígios deixados na área por estas
espécies é de grande relevância para a realização de um inventário de mamíferos terrestres.
Esses vestígios consistem em: fezes, pegadas, tocas, abrigos, carcaças, ranhuras em árvores e
frutas parcialmente consumidas com as marcas de dentição.
Entrevista semi-estruturada
19
Encontros ocasionais
Revisão literária
20
Atualmente, são consideradas 652 espécies nativas no Brasil, e na floresta amazônica,
possui cerca de 45% com 311 espécies descritas, e dentro deste imenso grupo as quatro
ordens mais diversificadas e com expectativas de aumento do número de espécies são
Rodentia, Chiroptera, Didelphimorphia e Primates, sendo as três primeiras com a taxonomia
ainda mal definida.
21
Desta forma, é necessário grande conhecimento sobre a diversidade e biologia
deste grupo taxonômico, perante sua relevância no ecossistema Amazônico.
Segundo Reis (2007) os morcegos são animais de hábito noturno, que também
enxergam durante o dia, ainda, utilizam um interessante sistema de orientação e
comunicação por meio de sons de alta frequência, conhecido como eco-localização. Esse
sistema exclusivo dos micro quirópteros permite não só a locomoção no escuro, como a
exploração de vários habitats, que acaba por favorecer a diversidade alimentar.
Aproximadamente setenta por cento das espécies de morcegos são insetívoras. Sua
contribuição no controle de insetos é indiscutível. Os Fitófagos (frugívoros, polinívoros e
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nectarívoros) participam da recuperação de áreas degradadas e da manutenção das florestas
tropicais. Os carnívoros controlam populações de roedores e outros pequenos animais e
existem ainda morcegos que se alimentam de peixes (piscívoros). Talvez o hábito alimentar
que mais impressiona nesses animais seja o da sanguivoria (hematófagos), sendo que
apenas três espécies de morcegos são hematófagas e sua distribuição vai do norte da
Argentina ao norte do México (BREDT, 1998).
23
Caluromys philander Cuíca-lanosa
Acuchi Cutia
24
Imagem 1: Mamífero encontrado na área da ordem Pilosa (Bicho preguiça/preguiça)
25
Imagem 3: Mamífero encontrado na área da ordem Pilosa (Tamanduá)
26
de realização deste foi no período das chuvas na região norte, diminuindo assim, a
possibilidade de novos registros.
27
refúgios para a vida silvestre em regiões antropizada como as grandes cidades, neste caso a
Cidade de Porto Velho, Rondônia, Brasil.
Além disso, o contato da população portovelhense para com sua fauna e flora
local é limitado, tornando-se perceptível o parcial ou por vezes total desconhecimento e
ignorância sobre a importância do meio ambiente como todo. Parques urbanos podem ser
importantes para a aproximação da população local à biota local, tornando-se um forte
aliado à geração de conhecimento e mudanças de maus hábitos, os quais se tratam de
importantes aliados para a conservação e preservação da herpetofauna e de todo o
ecossistema.
28
características da herpetofauna. Para estudo devido a limitações de tempo e orçamento
foram empregados apenas três métodos de coleta: procura visual (PV); encontros ocasionais
(EO) e (EN).
Entrevista semi-estruturada
29
7.1.2.2 Resultado e discussões do levantamento da herpetofauna
Por outro lado, os anfíbios são animais que têm pouco controle interno sobre seu
metabolismo, dependendo de condições climáticas favoráveis para se alimentar e
reproduzir. Entre os vertebrados, os anfíbios formam o único grupo de animais onde ocorre
o livre fluxo de água, energia, osmólitos e gases (Feder & Burggren, 1992). A pele permeável
deste grupo os torna aparentemente mais sensíveis à s condições climáticas em relação aos
outros vertebrados terrestres (Barinaga, 1990; Blaustein & Wake, 1990; Vitt et al., 1990;
Wake, 1991).
30
Em função do seu ciclo de vida complexo, que normalmente inclui uma fase larval
aquática, os anfíbios dependem estritamente da disponibilidade de micro habitats aquáticos
e terrestres adequados à reprodução. Este fato, aliado à permeabilidade de sua pele e dos
ovos, torna esses animais mais sensíveis às mudanças climáticas e vulneráveis aos agentes
poluentes do ambiente (agrotóxicos, metais pesados, chuva ácida, etc.), constituindo-se,
assim, um excelente grupo indicador de qualidade ambiental (Barinaga, 1990; Blaustein &
Wake, 1990; Vitt et al.,1990; Wake, 1991).
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Cobra-cipó, Cobra- x
Oxybelis aeneus
bicuda
Leptophis ahaetulla Cobra-verde x
Lagartixa-doméstica- x
Gekkonidae Hemidactylus mabouia x
tropical
Imantodes cenchoa Dormideira x
Dipsadidae
Erythrolamprus aesculapii Cobra-coral-falsa x
Elapidae Micrurus hemprichii Cobra-coral-verdadeira x
Boidade Boa constrictor Jibóia x
Jararaca-de-rabo- x
Viperidae Botrops atrox
branco
Tabela 2: Espécies de anfíbio e répteis ocorrentes na área localizada Estrada do Santo Antônio,
Bairro Triângulo, tendo como registro, Procura Visual (Pv); Encontros Ocasionais (Eo); Entrevistas
semi-estruturadas (Ee).
Fonte: Dados da pesquisa
MAMÍF
A ordem Anura é representada por cerca de 4.500 espécies, que incluem os sapos,
as rãs e as pererecas. A fauna brasileira é muito rica em anuros, contando com cerca de 600
espécies já descritas. Os anuros não possuem cauda e seus membros posteriores são
adaptados para o salto. A fecundação pode ser interna ou externa - e o desenvolvimento é
indireto. Os membros da ordem Anura demonstraram pouca representatividade totalizando
onze indivíduos registrados, sendo um número baixo quando se é considerado a abundância
de tal grupo, considerando-se ainda um fator mais preocupante o fato de as coletas terem
sido realizadas no período do ano mais chuvoso na região amazônica, e o fato de as coletas
terem sido realizadas momentos depois de chuvas densas. Tal fato pode ser justificado pela
diminuição de áreas alagadas e a diminuição da dinâmica faunística da região, uma vez que,
muitas espécies de anfíbios serem considerados sensíveis a poluição, onde estes são
utilizados para determinação da qualidade ambiental, fator preocupante já que a Cidade
avança cada vez mais para aquela região (Zona Sul) de Porto Velho, uma vez que, ocorra
diminuição de tais espécies, este, pode indicar aumento da poluição ambiental.
32
lagartos e 365 serpentes; Bérnils, 2009). Essa riqueza pode ser ainda maior, frente às
grandes lacunas geográficas a serem amostradas, bem como, as frequentes descrições de
novas espécies a cada ano. Nesse contexto, inventários faunísticos são fundamentais para o
conhecimento acerca da biodiversidade e, conseqüentemente, para o planejamento e tomada
de decisões sobre estratégias de conservação (Haddad, 1998; Santos et al., 2005),
especialmente de remanescentes florestais amazônicos (Freire, 2001). Na área de estudo foi
encontrada onze espécies da ordem Squamata, dividindo-se entre seis famílias Colubridae,
Gekkonidae, Dipsadidae , Elapidae , Boidade, Viperidae. Considerando o exposto que pode se
concluir é que o número de indivíduos de tal ordem e das demais encontradas neste estudo
foi muito pequena, destacando seu valor ambiental para o equilíbrio ambiental. Tal fato pode
ser justificado pela expansão urbana daquela região que aumenta a pressão sob a mata
sofrendo redução e assim diminuindo o habitat de diversos indivíduos, exceto; por aqueles
que conseguem se adaptar a ambientes urbanos, como algumas serpentes como Boa
constrictor (Jibóia), entre outros, tais como: escorpiões, aranhas e até mesmo sapos. O que
pode se considerar ainda é a poluição que chega sorrateiramente através dos igarapés, fato
comprovado pelos moradores mais antigos da região, que relatam, o aumento da poluição do
ambiente com a aproximação urbana na região.
33
As aves estão entre os organismos vertebrados mais conspícuos e de maior
biomassa em ambientes florestais neotropicais (TERBORGH et al., 1990), atuando como
polinizadores e dispersos chave de diversos grupos de angiospermas (LEVEY et al., 2005).
Além disso, por existir uma grande diversidade, permite que várias espécies sejam utilizadas
como bioindicadoras (FURNESS & GREENWOOD, 1993), devido a diversos fatores:
Facilidade de identificação das espécies; amplo conhecimento de sua biologia e ecologia,
ciclo de vida que possibilita monitoramentos em logo prazo; grande interesse público; e por
ocuparem, muitas vezes, o topo de cadeias alimentares (famílias Falconidae e Accipitridae,
por exemplo), possibilitando estudos de bioacumulação em ambientes, inclusive, aqueles
que sofrem ou sofreram ações antrópicas (OREN 2001).
Entretanto, não é de hoje que o meio ambiente vem sofrendo profundos impactos
pela ação humana resultando em perda da biodiversidade (FEARNSIDE, 2005; 2006),
extinção de espécies, degradação ambiental e perda na qualidade de vida (FERREIRA 2000),
de todos os seres vivos existentes no planeta. A fragmentação florestal é um problema
eminente para a conservação da biodiversidade (LAURANCE, et al., 2002). E, com o
isolamento florestal, há maior susceptibilidade a extinção e redução na biodiversidade
(MIRANDA & MATTOS, 1992; BIERREGAARD et al., 1992; TERBORGH, 1992). Sendo que, a
redução da cobertura florestal a fragmentos pequenos vem trazendo consequências
negativas para a avifauna, empobrecendo-a consideravelmente (D’ ÂNGELO-NETO et al.,
1998). A perda de hábitat pura e simples da oferta de recursos (alimentos, refúgios),
provocando a redução do tamanho das populações locais ou mesmo a exclusão imediata –
efeito em curto prazo (CHIARELLO et al., 2008).
34
Contudo, ao se preservar ambientes naturais, pequenos fragmentos de vegetação
nativa, e áreas cobertas por vegetação secundária também não se podem ser negligenciadas,
visto que, são importantes para as aves em deslocamento (LEVEY, 1988) e contribuem para
a manutenção da diversidade local e regional (MARSDEN et al., 2000), pode-se reduzir
significativamente a perda de biodiversidade.
35
evitando-se os períodos de calor mais intenso quando a atividade das aves diminui
substancialmente e no dia do estudo, havia chovido na região, o que possibilitou o
avistamento de determinadas espécies in loco.
A Vi E
Accipitridae Accipiter superciliosus gavião-miudinho X
Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta X
Buteo platypterus gavião-de-asa-larga X
Buteogallus schistaceus gavião-azul X
Harpia harpyja gavião-real X
Gampsonyx swainsonii gaviãozinho X
Ardeidae Tigrisoma lineatum Socó-boi X
36
Os resultados obtidos no estudo mostram uma quantidade baixa quanto o
número de espécies levantadas, todavia; tal fato poderá estar relacionado a alguns fatores,
dentes eles: área já antropizada, processos de queimadas ocasionadas por ação humana,
pouca vegetação existente, o que, impossibilita a entrada de outras aves na região em busca
de abrigos e alimentos, bem como, ruídos e barulhos no entorno da área, ocasionando o
afugentamento das aves.
37
não possuem água suficiente para abrigar grandes espécies de peixes. Da mesma forma,
acontece com algumas espécies entomológicas. O esforço amostral e a redução da vegetação,
se demonstrou não suficiente para geração de dados sobre tal temática, considerando o
exposto.
ICTIOLOGIA
NOME
FAMILIA NOME POPULAR FORMA DE REGISTRO
CIENTÍFICO
Erythrinidae Hoplias sp. Traíra Entrevista
Akysidae Liposarcus Entrevista
multiradiatus Bagre
Leporinus Entrevista
Anostomidae Piau
freiderici
ENTOMOLOGIA
Lasiodora Caranguejeira
Theraphosidae parahybana
EntrevistaCtenidae Phoneutria sp. Armadeira
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7.2 Flora
39
Lecythidaceae predominando o Mata matá, Sapotácea predominando Abiurana e Arecaceae
predominando o Babaçu. Diante dessa assertiva podemos concluir que essa área apresenta
uma baixa diversidade de espécies e baixa ocorrência de espécies madeiráveis de maiores
portes. A área apresenta uma grande ocorrência de palmeiras, da espécie Babaçu Attaleia
speciosa, família Areacaeae, que no seu estágio inicial de crescimento são mais conhecidas
por palheiras, características de áreas que sofreram ação antrópica, além de vegetações do
tipo hidrófilas, como vitória régia, bromélias e orquídeas.
40
Imagem 5: Floresta Ombrófila aberta na Área de Preservação
41
Imagem 7: Floresta de várzea na Área de Preservação
42
Imagem 9: Floresta de várzea na Área de Preservação
43
Imagem 11: Floresta de terra firme na Área de Preservação
Conservação da água
44
infiltração/percolação de água, desempenha o importante papel de funcionar como
elemento de equilíbrio no suprimento dos aquíferos subsuperficiais (lençóis freáticos),
controlando e mantendo sua vazão e controlando assim os fluxos mínimos e máximos de
água dos mananciais.
Regularizador térmico
45
Mantenedor da biodiversidade
46
8. Diagnóstico ambiental do meio socioeconômico
8.1 População
200.000
-
2000 2007 2009 2010
47
8.2 Qualidade de Vida
48
8.3 Economia
adjacências.
49
Desde 2005 a Prefeitura do Município de Porto Velho promoveu o programa de
regularização fundiária, com a entrega de vinte e cinco mil títulos definitivos de imóveis
urbanos que até então possuíam apenas direito de uso ou posse.
50
Há três hospitais estaduais no município servem para internação da população de
Porto Velho e de Rondônia, de acordo com suas necessidades. A porta de entrada para
qualquer um dos hospitais estaduais é o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, que atende
as emergências e urgências, clínicas médicas, cirúrgica, de emergência e psiquiátrica. Há um
hospital de referência infantil-juvenil, o Hospital e Pronto Socorro Cosme e Damião. O
hospital de Base Dr. Ary Pinheiro que é referência para todo o estado atendendo diversas
especialidades de alta complexidade.
51
Figura 1: Mapa de Zoneamento Urbano do município de Porto Velho
Fonte: Plano Diretor do Município de Porto Velho
52
8.5.1 Sistema viário
53
8.5.3 Abastecimento de Água tratada
Apenas 30,77% da população de Porto Velho têm abastecimento com água tratada (SNIS,2013).
De acordo com os dados do Ministério das Cidades (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, 2013), 82,5% da
população do país era abastecida com água tratada, ou seja, mais de 35 milhões de brasileiros não possuíam este serviço. Ao trazer esta
realidade para as 100 maiores cidades do país, onde vive 40% da população brasileira, nota-se que as situações mais críticas
permanecem em cidades do Norte e Nordeste, com várias capitais ocupando as piores colocações. O Sudeste é a região que concentra a
maior parte das melhores cidades em saneamento (14 entre as 20 melhores).
54
8.5.4 Rede de Drenagem
O Rio Madeira é o coletor principal de toda a área urbana de Porto Velho o seu nível da água é quem controla a vazão, e
consequentemente o nível da água nos afluentes.
No decorrer dos anos, o processo de urbanização
tem repercussões no rio, no trecho urbano como em toda a
rede de drenagem da bacia hidrográfica, podendo ser
identificadas na própria dinâmica do rio, na área urbana, a
montante e a jusante da mesma (VIEIRA, 2003).
55
Mapa 5: Mapa de Áreas verdes e dos igarapés
Fonte: Plano Diretor Porto Velho
56
8.5.5 Esgotamento Sanitário
São despejados no meio ambiente, todos os dias, bilhões de litros de esgoto sem
tratamento algum, contaminando solo, rios, mananciais e praias do País, com impactos
diretos à saúde da população.
O novo Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades, feito pelo Instituto Trata
Brasil em parceria com a consultoria GO Associados, teve como base os números do Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS ano 2013) traz a situação do acesso da
população aos serviços de água tratada, coleta e tratamento de esgotos nas 100 maiores
cidades do Brasil, onde vive 40% da população. Com 2,7% da população atendida com
coleta de esgotos, Porto Velho ocupa o 98° lugar, um dos piores lugares do ranking nacional.
Quadro 2: Dez melhores e dez piores municípios em população com coleta de esgotos.
57
8.5.7 Serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos
A área do empreendimento não está inclusa neste sistema de coleta. Por se tratar
de área em expansão este serviço deverá ser adequado.
O destino final é feito com a deposição dos resíduos coletados em uma área
próxima à Universidade Federal de Rondônia – UNIR, junto à BR-364, que não pode ser
considerada um aterro sanitário controlado.
58
9. Considerações Finais
Este estudo visa atender as orientações fornecidas pela legislação ambiental, para
indicação de aptidão ambiental na área apresentada no Estudo.
59
10. Bibliografia
60
PRIMAK, R. B. e RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Editora Planta. 1ª ed.
Londrina. 2001.
RONDÔNIA. 2ª Aproximação do zoneamento sócio-econômico-ecológico de
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1999.
ROOSMALEN, M.G.M.; ROOSMALEN, T; MITTERMEIER, R.A. A Taxonomic Review of
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species, Callicebusbernhardi and Callicebusstephennashi, from Brazilian Amazonia.
Neotropical Primates, Washington, DC: 1-52, june 2002.
SIGRIST, T. e BRETTAS, E. P. 2008. Guia de Campo: Aves da Amazônia Brasileira.
(Série Guias de Campo Avis Brasilis) Tradução: Bruna LugliStraccini.São Paulo. 1ª
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AMARAL, Paulo Henrique Coelho et al. Floresta para Sempre: um Manual para
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SILVA, José Natalino Macedo et al. Diretrizes para instalação e medição de
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SILVA, José Natalino Macedo et al. Manejo Florestal de Baixo Impacto. Belém, PA:
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PAULA, José Elias de. Madeiras nativas do Brasil: anatomia – dendrologia –
dendrometria – produção – uso. – Porto Alegre: Cinco Continentes, 2007.
61
11. Anexos
ART / CREA.
62