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Escuela Normal Superior En Lenguas Vivas

“Sofia E. Broquen de Spangenberg”

Professorado de português para nível Médio

SEMINARIO DE PESQUISA E AÇÃO

ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM PARA MELHORIA DA


PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUES LINGUA ESTRANGEIRA.

Gênero textual: O conto

Autora: Marisa A. Salsa


D.N.I: 18.596.302

Orientadora: Mariana Souto

Buenos Aires
2020
Conteúdo
Introdução......................................................................................................................4
CAPITULO I. CAMPO DO TRABALHO.....................................................................4
O projeto de modalidade plurilíngue............................................................4
A ESCOLA........................................................................................................4
O professor titular...........................................................................................5
O estágio..........................................................................................................5
Da observação.................................................................................................6
CAPITULOII. Situação problemática:......................................................................7
Do objetivo.......................................................................................................7
CAPITULO III. Ação Inicial..........................................................................................8
A avaliação da primeira aula..........................................................................8
Avaliação inicial..............................................................................................8
Resultado da avaliação..................................................................................9
Capítulo IV. Seqüência Didática e Marco Teórico...............................................9
Primeiro Encontro...........................................................................................9
O Segundo Encontro...................................................................................10
Terceiro encontro:........................................................................................11
Quarto encontro:..........................................................................................12
Quinto encontro:...........................................................................................13
Sexto encontro:.............................................................................................14
Oitavo encontro:...........................................................................................14
Nono encontro:............................................................................................15
Décimo encontro:.........................................................................................15
Décimo primeiro encontro:..........................................................................16
Décimo segundo encontro:........................................................................16
CAPITULO V. AÇÃO FINAL................................................................................................17
Avaliação final...............................................................................................17
Resultado da avaliação final........................................................................18
Reflexões finais...........................................................................................................19
Referencias bibliográfica:........................................................................................20
ANEXOS... .......................................................................................................................22

RESUMO

Buenos Aires
2020
O seguinte trabalho se desenvolve em uma escola do bairro de Flores, na
Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina. O relato a seguir trata-se de
observações realizadas durante meu estágio como professor de português de
1º ano do Nível Médio, realizado durante o mês de maio de 2018. O Objetivo
foi incentivar a produção escrita através da abordagem comunicativa utilizando
como tema o conto ”O Inspetor Severino”. Para alcançar este objetivo se
elaboraram sequência didáticas contextualizadas segundo os interesses dos
alunos para poder motivá-los e tentar que as produções fossem as mais
autênticas possíveis.

Abstract
El siguiente trabajo se desarrolla en una escuela plurilingüe del barrio de
Flores, en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. El mismo fue
realizado durante mi residencia como profesora de portugués de 1er año
realizado durante el mes de mayo del 2017. El objetivo fue incentivar la
producción escrita a traves del abordaje comunicativo utilizando como tema el
cuento ”Inspector Severino”. Para alcanzar este objetivo se elaboran
secuencias didácticas contextualizadas según los intereses de los alumnos
para poder motivarlos e intentar que las producciones fueran lo mas auténticas
posibles.

Palavras chave: língua estrangeira, vínculo, aluno, professor.

Buenos Aires
2020
Introdução

Este trabalho se inicia no meu estágio realizado durante o curso de Professora


de Português em Língua Estrangeira, numa escola privada plurilíngüe na cidade
Autônoma de Buenos Aires. Meu estágio foi realizado em duas partes, primeiramente
uma observação do grupo antes de começar a dar as aulas nessa turma, com duração
de duas horas cada aula, realizei observações junto com a professora titular na
aplicação das aulas.
No percurso do estágio, a escola pediu que todos os grupos de todas as
disciplinas, fizessem um trabalho com um tópico preciso, o mesmo referia ao conto
policial. O grupo estava bem acostumado a receber pessoas por fora do colégio, assim
como a fazer práticos, tudo o que eles pudessem se movimentar era do seu interesse,
já que eram jovens de 12, 13 anos. Aceitavam de bom gosto os trabalhos a fazer.

CAPITULO I. CAMPO DO TRABALHO

O projeto de modalidade plurilíngue

A escola onde realizei o meu estágio está situada no bairro de Flores, com um
fácil acesso, já que está próxima á rua principal da cidade autônoma de Buenos Aires,
com fácil acesso ás linhas de ônibus e o metrô. Como em todas as escolas do ensino
médio têm também o idioma inglês em seu currículo, por tanto nesta escola a língua
portuguesa é o segundo idioma.
A ESCOLA
O estabelecimento escolar tem semelhança com uma casa particular, adotada
para ser o colégio, têm escadas, uma principal e outra por trás. As salas de aula
assemelham com quartos de uma moradia, assim como o banheiro.
Na sala que realizei o estágio, possuía uma boa iluminação natural que vinha
uma janela que abarcava quase toda uma parede.
A sala tinha uma televisão, que os alunos podiam utilizá-la junto com os
celulares. Além disso, trabalhava com a sua professora através do clasroom, ela
encaminhava trabalhos práticos a ser feitos diretamente na aplicação. Praticamente não
tinham nenhum cartaz pendurado nas paredes. As carteiras eram individuais, mas as

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mesas eram duplas, só existia um corredor no meio da sala, a qual era um pouco
pequena para o grupo de 26 alunos.
A turma é formada por 26 alunos, dez meninos e 16 meninas. Todos eles
começam com as aulas de português a partir do 1º ano do ensino fundamental. Eles
tèm aulas de português uma vez na semana no horário das 10 às 11.40 h. Os alunos
que frequentam à escola são adolescentes que pertencem a famílias de classe média
alta e muitos deles são de descendência asiática.
Segundo o professor titular, em geral, é uma turma que realiza suas atividades
com capricho, estimulada a estudar que consegue produzir português escrito com mais
facilidade do que oralmente, mesmo assim neste ano a idéia é que comecem a
escrever, já que vão ter o projeto de toda a escola de um trabalho literário a ser
apresentado num dia de festejo institucional.
Seu tamanho é praticamente a metade de uma sala de aula habitual, conta
com: mesas duplas e cadeiras novas para 26 alunos, uma lousa branca para escrever
com pincel, um armário ao lado de entrada, uma escrivaninha para professor e uma
janela de tamanho grande, em quase toda a parede. Não tem nada pendurado, coisa
que observei para trabalhar com eles como parte do material de estudo e
aprendizagem.
Tem uma porta do tamanho das portas das casas de estilo antigo, a passagem
na sala é um pouco difícil já que quase não há espaço para se movimentar, o corredor
que se forma entre os grupos das mesas de trabalhos dos alunos é de 20 centímetros
aproximadamente.
O professor titular

A professora titular é uma profissional formada no Instituto “Juan Ramon


Fernandez” há oito anos aproximadamente, trabalha na escola desde 2014. Ela tem um
ótimo relacionamento com a turma, é muito respeitosa, não costuma gritar na sala de
aula e procura um ambiente de trabalho relaxado entre todos os alunos. Eu tive
possibilidade de conversar com ela várias vezes e sempre se mostrou bem predisposta
para intervir, caso for necessário.
O estágio

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Segundo o Regulamento Geral de Residência, aprovado pelo Conselho
Consultivo do nível terciário, o aluno de carreira docente de Professor de Português
deve cumprir no seu último ano 30 horas cátedra de prática docente no nível.
Por outro lado, antes de ministrar aulas, o aluno estagiário deve observar aulas
na série na qual foi determinado o modo de conhecer a turma e planejar as futuras
aulas.
A professora estagiária é uma aluna em formação no ENSLV “Sofia E, B. de
Spangenberg” que está fazendo sua prática para que no futuro docente tenha uma
experiência a mais na sala de aula. Por outro lado, durante seu estágio, tem mais uma
função: pesquisadora para conscientizar a necessidade de uma prática docente
comunicativa e reflexiva, democratizando e sociabilizando o conhecimento gerado pela
própria prática, especializando-se como professor (tradicional), mas também como
gerador de conhecimento e observador crítico das práticas ocorridas em seu entorno.
“O professor enquanto pesquisador deve concentrar-se na produção de
conhecimento a partir dos problemas vividos no cotidiano da sala de aula, abrir mão do
campo teórico e científico, por meio da pesquisa-ação, desenvolver e colocar em
contato o aluno com as teorias, à estrutura do trabalho científico, à preocupação com
metodologia e propiciar a formulação de uma posição autentica e independente
fundamentada elaboração de um trabalho” (ROMERO, 2010).
Da observação

Na aula de observação, foi possível perceber as características da turma.


Ainda que tivesse falado anteriormente com o professor titular sobre os alunos, a
observação direta foi capaz de me trazer percepção mais especifica sobre eles
como hábitos comportamentais, facilidades e dificuldades apresentadas por eles e
como eles se desenvolvem na aprendizagem da língua portuguesa.
Por apresentarem um compromisso com a disciplina de língua portuguesa e
foi possível perceber que apesar de serem estudantes de língua espanhola,
apresentavam um importante domínio da língua estrangeira. Isso porque os alunos
estão motivados a estudar desde primeira série.

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O professor titular falou-me que se eu quisesse, poderia trabalhar com os
materiais que quisesse, ele considerava que o grupo ia responder adequadamente a
esse tipo de proposta.

CAPITULOII. Situação problemática:

Do objetivo

A situação parte da necessidade do professor de apresentar aos


alunos ações práticas que sejam capazes de proporcionar aos alunos um melhor
desempenho na escrita e na pronúncia das palavras na língua portuguesa, isso com
o uso das ferramentas gramaticais (como tempos verbos, pronomes, conjunções
básicas, entre outros).
Para realizar esta ação a professora titular organizou uma sequência de
ações para que a aprendizagem aconteça de maneira gradativa, portanto para a
prática de estágio optei por seguir esta sequência ficando encarregada de elaborar
os planos de aula com base neste seguimento apresentado.
As práticas eram primeiramente os verbos auxiliares, regulares, todo em
tempo presente do modo Indicativo e pronomes possessivos. A professora titular me
orientou a elaborar algo com o tema Família, buscando palavras que são usadas no
cotidiano dos alunos, permitindo que eles desenvolvessem a prática linguística e a
escrita alem do trabalho com gêneros textuais que criariam uma oportunidade de
lidar com língua em seus usos autênticos.
“Segundo a Doutora em Letras Simone Silva Píeres de Assumpção gêneros
textuais são partes da vida, fazem parte da prática social. O uso da linguagem
poderá funcionar como forma de emancipação, ao produzir sentidos. O sujeito não
só faz uso da linguagem, mas relaciona-se com o contexto, pois os textos fazem
parte das práticas sociais” (aquilo que as pessoas fazem) (PIRES de ASSUMPCAO,
2009).
O objeto da abordagem deste gênero textual seria, então, uma ocasião para
melhorar o desempenho de produções escritas desses alunos, propondo ações que,
de alguma maneira, auxiliem a transformação da situação.

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CAPITULO III. Ação Inicial.

A avaliação da primeira aula

No primeiro encontro, depois de esperar que a professora da aula anterior


saísse da sala, expliquei que íamos trabalhar as ações que em geral utilizamos na
oralidade, os verbos de uso diário, os que nos auxiliam, por isso denominados
auxiliares. Comecei colando uma lamina na lousa do verbo Ser (Veja anexo página 21).
A seguir, realizamos a leitura de um texto dos signos do zodíaco, cada aluno
recebeu uma cartela com o seu signo segundo o Horóscopo Chinês, a idéia era que
encontraram em cada cartãozinho algum verbo auxiliar, para assim fixar um pouco o
seu uso para cada um, e ir entendendo o uso dos verbos segundo a pessoa, singular e
plural. Todos os alunos participaram com muito interesse.
O uso dos verbos auxiliares ficou bem entendido por todos, orientei-s a dar
alguns exemplos de orações, e eles conseguiram fazê-lo corretamente. Eles
responderam com o uso dos verbos ser, ter e estar, com este último verbo trabalhou a
diferenciação com a nossa língua materna a respeito de que é usado para designar
vontade de fome, sede, etc.
Avaliação inicial.

Após trabalhar sobre lâmina, entreguei umas folhas de exercícios de


preencher lacunas, utilizando os verbos auxiliares dados na pessoa gramatical
correspondente, em geral repetições das mesmas pessoas, outro para completar
perguntas, e o último para ligar frases. (Vide página 21 e 22 do anexo).
O objetivo da atividade era explorar um pouco os conhecimentos precedentes
dos alunos tanto do gênero textual a trabalhar quanto o desenvolvimento deles.
A aprendizagem significativa (AUSUBEL; NOVAK; HAMESIAN, 1980) é o
processo pelo qual uma nova informação recebida pelo sujeito interage com uma
estrutura de conhecimento específica orientada por conceitos relevantes. O
conhecimento prévio manifesto pelos estudantes (conceitos, proposições, princípios,
fatos, idéias, imagens, símbolos), é fundamental para a teoria da aprendizagem
significativa, já que a aprendizagem será mais significativa à medida que o novo

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conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno, adquirindo
significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio.
Resultado da avaliação

Foi a partir da concisa atividade onde percebi que os alunos tinham


conhecimento do gênero textual, dado que ele foi trabalhado em língua materna, e
todos os alunos conseguiram responder as questões avaliativas
Em primeiro lugar, lemos as perguntas em voz alta e os alunos responderam de
forma oral animadamente, emitindo o que eles sabiam usando a língua estrangeira. A
seguir, copiaram e responderam as perguntas, alguns de forma muito breve, outros,
dando mais algum detalhe. A turma trabalhou bastante tranquila.
Quanto à escrita, pude saber que tinham bom desenvolvimento de português e
conseguiram todas as perguntas dadas. Entretanto, a interferência com o espanhol foi à
maior dificuldade que eu percebi, não em grande medida, mas na escrita sim.

Capítulo IV. Seqüência Didática e Marco Teórico.

1. Primeiro Encontro

No primeiro encontro, depois de esperar que a professora da disciplina anterior


saísse da sala, expliquei que íamos trabalhar as ações que em geral utilizamos na
oralidade, os verbos de uso diário, os que nos auxiliam, por isso denominado auxiliares.
Comecei colando uma lâmina na lousa do verbo Ser. A seguir, lemos um texto
dos signos do zodíaco, cada aluno recebeu uma cartela com o seu signo segundo o
Horóscopo Chinês, (vide pagina 23 do anexo) a ideia era que encontrassem em cada
cartãozinho algum verbo auxiliar, para assim fixar um pouco o seu uso para cada um, ir
entendendo o uso dos verbos segundo a pessoa, singular e plural. Foram participando
todos com muita vontade de falar. O uso dos verbos auxiliares ficou bem entendido por
todos, perguntei por alguns exemplos que puderam armar com orações, e conseguiram
fazê-lo corretamente. Eles responderam com o uso dos verbos ser, ter e estar, com
este último verbo trabalhou-se a diferença com a nossa língua materna a respeito de
que é usado para designar vontade de fome, sede, etc.

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Após trabalhar sobre a lâmina, entreguei umas folhas de exercícios onde eles
iriam preencher lacunas, utilizando os verbos auxiliares dados na pessoa gramatical
correspondente, em geral repetições das mesmas pessoas, outro para responder
perguntas, e o último para ligar frases. (Vide página 26 do anexo).
O objetivo da atividade era explorar um pouco os conhecimentos precedentes
dos alunos tanto do gênero textual a trabalhar quanto o desenvolvimento deles.
Foi a partir da concisa atividade onde percebi que os alunos tinham
conhecimento do gênero textual, dado que ele foi trabalhado em língua materna, e
todos os alunos conseguiram responder as questões avaliativas (Vide página 27 do
anexo).
Em primeiro lugar, lemos as perguntas em voz alta e os alunos responderam de
forma oral animadamente, emitindo o que eles sabiam usando a língua estrangeira.
A seguir, copiaram e responderam às perguntas, alguns de forma muito breve,
outros, dando mais algum detalhe. A turma trabalhou bastante tranquila.
Quanto à escrita, pude saber que tinham bom desenvolvimento de português e
conseguiram responder todas as perguntas dadas. Entretanto, a interferência com o
espanhol foi a maior dificuldade que eu percebi, não em grande medida na fala, mas na
escrita sim.
2. O Segundo Encontro

No segundo encontro retomamos de forma oral o trabalho feito nas folhas


da aula anterior. Levei corrigidos os trabalhos e os entreguei a professora titular. Ela
havia encaminhado pela plataforma clasroom umas folhas seguindo o conteúdo que
estávamos trabalhando, mas neste caso o tópico era a família, mas sempre utilizando
os verbos aprendidos. Cada aluno recebeu o material que deveria ser trabalhado, com
a informação de que deveriam preencher os espaços em branco, conforme modelo
constante do (anexo pagina 26/ 27).
Nessa primeira parte os alunos participaram sem problemas, e não tiveram
dificuldades em compreender. Em um segundo momento, coloquei na lousa uma
listagem de verbos regulares, que iam surgindo à medida que os alunos iam
preenchendo as lacunas no material que havia sido distribuído, e encontramos entre

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todas as regrinhas básicas das desinências dos verbos, segundo a conjugação na qual
pertenciam de 1ª, 2ª, e 3ª, conforme modelo constante do (anexo pagina 28)
Permaneci guiando de maneira oral, e a turma conseguiu completar as duas
folhas trabalhadas, nas quais foram escritas por eles mesmos, foi muito importante
trabalhar este assunto, visto que o tema estudado com anterioridade foi “verbos
auxiliares” e desse modo ficaram claras as diferenças entre os distintos verbos com a
língua materna. Para finalizar, entreguei a cada aluno algumas folhas de modelo de
famílias, que foram retiradas da internet.
Os estudantes gostaram do texto porque a temática resultou-lhes experiência
significativa, pois o aluno aprende quanto é capaz de atribuir um significado ao
conteúdo em questão.
Na segunda parte do segundo encontro trabalhamos conteúdos diferentes,
mas semelhantes, ou seja, a professora seguindo a temática do vocabulário me tinha
dito que trabalhasse os dias da semana, os meses do ano, estações e números.
Muito animados os alunos formaram grupos, cada turma trabalharia um tema,
pesquisando a respeito, e fazendo a exposição do mesmo. Para tornar a aula ainda
mais participativa, fomos falando de cada tema, recebendo todos a minha ajuda.
Entreguei algumas folhas dos números a um grupo, outra folha de nomes de roupas
para outro grupo, alguns dos grupos fizeram seus cartazes coloridos, os mesmos foram
colados na sala de aula depois que o grupo fez a sua exposição, outro grupo escreveu
na lousa, e outro fez um Power point com vocabulário de roupas. As exposições foram
faladas na língua portuguesa, deste modo pude obter informação a respeito das
pronúncias dos alunos.
3. Terceiro encontro:

No terceiro encontro foi introduzido um trabalho orientado pela professora titular,


sobre família. No início da aula a estagiária realizou uma explicação oral sobre família e
sua importância na sociedade, enfatizando sempre as pessoas que formam este grupo
familiar: pai/mãe/avô/avó/tio/tia.( vide pagina 26/27 do anexo) Nessa primeira parte os
alunos participaram sem problemas, e não tiveram dificuldades em compreender o que
estava sendo falado.

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Depois foi distribuído para os alunos um texto sobre família, lemos o texto em
voz alta trabalhando a forma correta de cada pronúncia observando bem à escrita e a
oralidade. Os alunos se mostraram participativos e se familiarizaram com o tema
rapidamente, então trabalhamos as rotinas da semana.
Na segunda parte do terceiro encontro, introduzimos uma atividade para os
alunos onde eles completavam os quadros de forma correta, eles fizeram a atividade
sem maiores dificuldades.
Após a realização das atividades fizemos a correção no quadro, aproveitando a
oportunidade para esclarecer algumas dúvidas dos alunos. Depois conversamos sobre
as famílias de cada aluno e eles contaram sobre suas experiências pessoais em
relação a seus familiares, e foi realizada pelos alunos a confecção de cartazes com o
tema família que foram colados na sala de aula para exposição.
Ao analisar o que foi apresentado aos alunos, percebi que eles obtiveram um
bom aproveitamento nas atividades propostas e demonstraram interesse em participar.
O objetivo da atividade era trabalhar com eles o sentido de família, sua
formação, a importância de cada indivíduo dentro do núcleo familiar. Além de trabalhar
de forma mais pragmática a oralidade e a escrita dos alunos.
Através dos trabalhos apresentados percebi que os alunos têm uma grande
facilidade de se comunicar quando o assunto abordado refere-se a temas que eles
conhecem e que trabalham com sua percepção pessoal. Os objetivos que foram
propostos foram alcançados em grande parte.
4. Quarto encontro:
No quarto encontro iniciamos a aula com uma explicação expositiva da
professora estagiária sobre os pronomes pessoais, pronomes possessivos e como são
associados na primeira, segunda e terceira pessoa, os alunos participaram fazendo
perguntas sobre a pronúncia das palavras e quando utilizá-las. Eu respondi aos
questionamentos dando exemplos de frases práticas do cotidiano, como exemplo:
levem-no daqui /perdoei-lhe imediatamente.
Foi distribuído um material explicativo para que eles pudessem relacionar com o
que estávamos estudando na aula expositiva.

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Logo após distribui uma atividade sobre pronomes onde eles poderiam praticar o
que foi aprendido, e enquanto eles realizavam a atividade a professora estagiária ia
auxiliando os alunos com alguma dificuldade.
Na segunda parte realizei a correção dos exercícios no quadro com a
participação dos alunos que demonstraram interesse em aprender e participar.
Após os alunos realizarem a atividade do texto, fizemos as correções no quadro,
analisando cada palavra encontrada e identificando o porquê de se tratar de um
pronome. (Vide pagina 27/30 do anexo)

5. Quinto encontro:

No quinto encontro os alunos já demonstram uma familiaridade com a


estagiária e com a rotina exposta por ela durante as atividades, neste dia
trabalhamos as rotinas: Acordar/ Levantar-se/ Ir ao banheiro/Escovar os dentes/
Tomar banho/ Vestir-se/ Tomar café/Ir para o trabalho/Voltar do trabalho/ Ler um
livro/ Dormir.
Iniciamos a aula conversando sobre a rotina de cada aluno e pedindo a eles que
elaborassem bem como era sua rotina de forma detalhada. Logo após trabalhamos
uma atividade que falava da rotina de duas pessoas, detalhando o que elas faziam
profissionalmente, o que comiam se tomavam algum medicamento. (vide pagina 31/32
do anexo)
Na segunda parte do encontro trabalhamos conteúdos diferentes, mas
semelhantes, ou seja, a professora seguindo a temática do vocabulário me tinha dito
que trabalhasse os dias da semana, os meses do ano, estações e números. Muito
animados, os alunos formaram grupos, e cada grupo trabalharia um tema, pesquisando
a respeito, e fazendo a exposição do mesmo. Para tornar a aula ainda mais
participativa, fomos falando de cada tema, recebendo todos a minha ajuda. Entreguei
algumas folhas dos números a um grupo, outra folha de nomes de roupas para outro
grupo, alguns dos grupos fizeram seus cartazes coloridos, e os mesmos foram colados
na sala de aula depois que o grupo fez a sua exposição. ( vide pagina 32/33 do anexo
Outro grupo escreveu na lousa, e outro fez um Power point com vocabulário de roupas.

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As exposições foram faladas na língua portuguesa, deste modo pude obter
informação a respeito das pronúncias dos alunos, para preparar material de fonética
para os próximos encontros.

6. Sexto encontro:

Neste encontro os alunos estavam um pouco dispersos no início da aula e iniciei


a aula conversando um pouco com eles, depois iniciei a aula expositiva falando sobre
os números, escrevi no quadro alguns números e fui trabalhando com eles a pronúncia
e a escrita de cada um. Trabalhamos números simples, realizamos uma atividade de
lógica no quadro onde copiei uma sequência de números que os alunos deveriam
completar, com auxílio de um material impresso que lhes foi entregue seguindo a lógica
esperada e depois da atividade pronta todos a leram em voz alta (vide página 33/34).
Esta atividade tinha o objetivo de trabalhar tanto a escrita como a oralidade de
cada numeral. A aula transcorreu bem, os alunos obtiveram um bom desenvolvimento
conseguindo absorver o que a estagiária estava ensinando.
7. Sétimo encontro
No sétimo encontro trabalhamos o vestuário, as roupas usadas por homens e mulheres.
Trabalhamos com imagens onde os alunos, com ajuda da professora estagiária
precisavam relacionar as peças de roupas e acessórios informando se eram modelos
masculinos ou femininos e o nome da peça do acessório (vide página 34/36).
Trabalhamos no quadro a escrita e líamos em voz alta praticando a pronúncia. Foram
trabalhados também materiais utilizados na produção de roupas como seda, lã e
algodão que são matéria prima de vestuário, além de acessórios como anéis, brincos,
colares, cintos e bolsas.
Na segunda parte os alunos trabalharam a produção em Power Point sobre o tema
estudado, em seguida apresentaram para a classe.
8. Oitavo encontro:

Iniciamos um projeto literário onde foi apresentado aos alunos o conto “O Caso
da Calçada do Jasmim”,no qual devíamos trabalhar de acordo com a exigência da
escola para realização obrigatória do Projeto Literário(vide página 38). O texto

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selecionado pertence à esfera literária. Trata-se da narrativa ficcional configurada no
conto de suspense.
Os alunos foram orientados a ler este conto e realizar um questionário falando
sobre o enredo dele, orientei como deveriam fazer as apresentações livres e em grupo,
ficaram animados com o projeto e com a autonomia para as suas exposições.

9. Nono encontro:

No nono encontro dando continuidade ao projeto literário, tivemos uma aula


excepcional: iniciamos com uma aula expositiva relatando sobre o projeto no qual
estava trabalhando e explicando-lhes as atividades que pretendíamos realizar neste
período. Apresentei para os alunos o conto policial que já havia sido mencionado na
aula anterior. Disse-lhes que além de trabalhar a prática literária os ajudaria na primeira
atividade. Foi feita a proposta para que eles iniciassem a formação dos grupos e
escrevessem um conto policial onde organizariam as falas, os desfechos de um
interrogatório policial e eles se mostraram bem animados realizando a montagem dos
grupos.
Na segunda parte do encontro distribuí para os grupos modelos de diálogos, que
eles deveriam ter como base para elaborar o Projeto Literário, e segui os orientando
durante o início do processo de criação do texto(vide página40/46).
Foi uma aula muito produtiva porque todos os alunos se mostraram animados e
dispostos nas atividades.
10. Décimo encontro:

A professora estagiária inicia a aula recolhendo os textos que eles haviam escrito
na aula passada. Seguindo as atividades do dia disse-lhes que iríamos trabalhar um
pouco de pronúncia das palavras e para esta aula apresentei-lhes algumas gravações
nas quais havia pronúncias de frases bem simples, mas que compunham o uso das
palavras de forma clara, trabalhando a pronúncia das vogais e a percepção oral dos
alunos.

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Ouvimos as gravações enquanto repetíamos em voz alta as frases pronunciadas
e a professora estagiária observava as pronúncias e realizava as intervenções
necessárias.
Na segunda parte do encontro falamos um pouco sobre a pronúncia das palavras
e da importância das vogais nasais. Propus a eles uma nova atividade onde os alunos
iriam gravar em áudio algumas situações que propus na primeira atividade. Eles
deveriam gravar o seu nome/ idade/ onde mora/ nome dos pais.
Esta atividade deverá ser entregue na próxima aula para que seja trabalhada
com os alunos a oralidade.
Este encontro foi muito produtivo percebe-se que os alunos gostam de atividades
em que eles possam interagir e criar.

11 Décimo primeiro encontro:

Neste encontro os alunos estavam animados, alguns ainda não haviam


concluído a tarefa dada na aula anterior, talvez por timidez, mas iniciamos a aula
ouvindo as gravações de alguns deles e observando as frases que eles gravaram as
pronúncias. Depois desta parte auxiliei aos que não haviam terminado suas gravações
e finalizamos esta atividade.
Na segunda parte passamos a uma aula expositiva onde se enfatizou a
importância de se ouvirem pronunciando as palavras e de como isso os ajudaria na
prática linguística. Ouvimos mais algumas gravações que havia preparado para esta
aula e foi pedido para que eles escrevessem as frases no caderno para que assim
pudessem também praticar a escrita.
Foi dada uma nova tarefa para eles neste mesmo caminho da gravação, onde
deveriam gravar o alfabeto português de forma sequencial dando exemplo de palavras
escritas com cada letra.

12. Décimo segundo encontro:

Neste encontro fizemos a audição dos áudios produzidos pelos alunos, percebe-se que
eles possuem uma pronúncia muito boa necessitando de fazer poucas correções,

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trabalhamos o alfabeto, a pronúncia das letras, e os aluno entregaram também as
atividades do projeto literário, a professora estagiária recolheu o material para correção,
e assim foi dada continuidade à aula ouvindo mais algumas gravações que haviam sido
preparadas para as aulas. Conforme íamos ouvindo as palavras, escrevia no quadro
juntamente com o significado delas. Após este momento passaram a ler as palavras em
voz alta e fui dizendo o significado delas, e exemplificando como se utilizaria cada
palavra em uma frase. Exemplo: tomou/ jogou/ amou / comer.

13. Décimo terceiro encontro:


Esta aula foi reservei para realizar correções dos conteúdos que foram
trabalhados. Realizei uma revisão geral com temas que haviam sido pouco assimilados
pelos alunos. Neste dia lhes devolvi todas as atividades que haviam sido recolhidas
para a correção.
Este encontro foi muito bom, pois foi o último dia com os alunos. Todos foram
muito cordiais. Os materiais de revisão foram preparados com base em uma análise
das atividades que haviam sido corrigidas e por isso reforcei a pronúncia, escrita de
palavras, as vogais e a nasalidade das vogais, e os verbos.
Após a revisão geral, fiz um discurso de despedida, e agradecimento. A aula foi
finalizada ouvindo a canção de um cantor brasileiro chamado Lulu Santos “É preciso
saber viver”.
Conforme a teoria de Ausubel, um conteúdo será aprendido pelo aluno quando
possuir significado lógico e psicológico. A primeira refere-se à coerência interna do
material oferecido ao aluno. A segunda, com a capacidade que tem esse material de
ser unido ou ligado a outros conhecimentos que o aluno já possui (FREIRIA, 2001).

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CAPITULO V. AÇÃO FINAL.

Avaliação final

De acordo com o observatório europeu do plurilinguismo (2005, p.1) uma


sociedade plurilingue é onde os indivíduos são capazes de se expressar em diversos
níveis de competência em varias línguas. Ao trabalhar a língua estrangeira, a escola
proporciona a seus alunos a descoberta de novas possibilidades dando a eles uma
percepção maior de suas capacidades e conhecimentos como ser humano, tendo em
vista que ao aprender uma nova língua o individuo terá a possibilidade de expandir sua
comunicação de forma discursiva e engajada.
O objetivo da pesquisa de ação foi trabalhar tanto a escrita como a comunicação
verbal dos alunos abordando os conhecimentos gramaticais e a pratica verbal utilizando
de conteúdos práticos que estão presentes no cotidiano do aluno.
O ensino da língua estrangeira não está restrito a pratica gramatical ela deve ser
trabalhada de forma que os alunos tenham a possibilidade de participar das aulas
criticamente e assim tenham um interesse maior em aprender.
De acordo com Vygotsky (1896-1934), a interação mediada pela linguagem
sempre ocorre num determinado lugar social e num momento da história, e os
professores precisam ter este conhecimento.
Neste estudo foi possível perceber que o estudar um segundo idioma, o aluno
usa conhecimentos que são próprios deles como a leitura e a escrita e assim fazem
comparações da língua estrangeira.As aulas foram pautadas nas abordagens
estruturalista e enunciativa, onde foi aplicado o método sociocultural trabalhando os
contexto na forma em que se é usado comumente e o áudio lingual que trabalha o
estudo da língua estrangeira fazendo com que aluno domine o idioma de forma natural
utilizando da audição, repetição e a memorização através de exercícios orais.
Resultado da avaliação final

Após a aplicação dos métodos de ensino acredito que o objetivo de trabalhar a


escrita e a verbalização da língua portuguesa com os alunos foram majoritariamente
alcançados, visto que a interação dos alunos com as aulas foi satisfatória, durante as

18
aulas eles conseguiram resolver os exercícios que foram propostos as duvidas que
apareçam durante o processo foram respondidas. Os questionamentos feitos pelos
alunos como a forma correta de se pronunciar determinada palavra ou a forma correta
de sua escrita da palavra ou mesmo quando eles traziam alguma palavra nova para
que pudéssemos trabalhar enriqueceu muito as aulas alem de expandir o vocabulário
lingüístico deles.
Alem de serem alunos bem disciplinados e comprometidos com o ensino agindo
sempre respeitosamente e atentos aos comandos das atividades.
A criatividade dos alunos foi muito importante no processo na elaboração do conto eles
demonstraram uma escrita coerente contendo poucos erros ortográficos ou de
concordância. (vide página 47 do anexo).

Reflexões finais

O trabalho realizado com os alunos proporcionou ganho para esta


estagiária que através da observação e do desenvolvimento da pratica conseguiu
atribuir ao seu currículo uma experiência que só seria possível através deste contato
direto com os alunos.
A prática do seminário por sua vez trouxe novas reflexões sobre os
métodos utilizados com os alunos e os resultados obtidos através desta prática, nesta
oportunidade é possível repensar os caminhos que fora trilhados e assim observar as
possibilidades para a melhoria da prática do ensino de língua estrangeira.
A compreensão da abrangência e importância do ensino de língua
estrangeira na vida do aluno e no seu desenvolvimento cultural e social, trás a
percepção clara da importância do papel do professor como mediador desta prática do
conhecimento. Ao perceber o professor como mediador analisa também a importância
do planejamento didático para o ensino da língua estrangeira.
De acordo cm LIBÂNEO (1994, p.150), o método deve expressar [...] uma
compreensão global do processo educativo na sociedade; os fins sociais e pedagógicos
do ensino, as exigências e desafios que a realidade social coloca as expectativas de
formação dos alunos para que possa atuar na sociedade de forma crítica e criadora, as

19
implicações da origem de classe dos alunos no processo de aprendizagem, a
relevância social dos conteúdos de ensino.
Em fim é importante dizer que todo o processo de analise, observação, prática e
pesquisa são de suma importância para que o professor estagiário constitua uma base
de ensino calcada em métodos e experiência vivida na sua vida acadêmica.

Referencias bibliográfica:

ALMEIDA, filho Jose. Parâmetros atuais para o ensino de português língua


estrangeiro. Sapec Pontes. São Paulo.1997.

AUSBEL,David. P; NOVAK, Joseph D; HANESIAN,Helen.psicologia educacional.


Trad. Eva Nick e outros. Rio de janeiro: interamericana1980.

CARVALHO, Junior. Paulo D;vídeos autênticos no ensino da língua estrangeira


disponível em:https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjeleHB0bfqA
hUVH7kGHUQcAnoQFjACegQIARAB&url=https%3A%2F%2Fwww.periodicos.ufes.br
%2Flitterae%2Farticle%2Fview
%2F2134%2F1576&usg=AOvVaw18YtQwqqfElKd7pCdCGmKB

CD. Um português bem brasileiro. Nível 1 e 2. Fundacion centro de estudos


brasileiros 2012.

Classroom:servicio webeducativogratuito desarrolado por Google plataforma. Agosto


2014.

Conto policial: “o caso da calçada do Jasmim” disponível em:


https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwitor7Mz7fqA
hXBCtQKHRwfDlIQFjACegQIAxAB&url=http%3A%2F%2Fcvc.institutocamoes.pt
%2Fhistoriasdivertidas%2Fpolicial
%2Ftexto.html&usg=AOvVaw0g0YbutencWzWdIcfMK6Su

FREIRA, Jorge. Pscologia fundamental. Editora siete colores. Buenos Aires. 2001.

GARCÍA, Ofelia. Bilingual Education in the 21st Century: A Global Perspective West
Sussex: Wiley-Blackwell, 2009, versão eletrônica.

20
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LIBÂNEO. José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor em busca de


novos caminhos: Disponível em:
http://www.ucg.br/site_docente/edu/libâneo;pdf.ensino.pdf.

OBSERVATÓRIO EUROPEU DO PLURILINGUISMO. Carta europeia do plurilinguismo.


OEP, 2005.

ROMERO, valdeic. Professor como pesquisador o enfoque da pesquisa na pratica


docente. Revista eletyronica de investigação educativa . vol. 4, n°1. Caldas Columbia
2010.

SILVA, P. Assumpção, Os gêneros jornalísticos na sala de aula, Doutora em Letras,


Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA. Disponível em:
simone.assumpcao@unipampa.edu.br

Scuela normal em lenguas vivas Sofia E. Broquen de SPANGERBERG


PROFESSORADO DE INGLES E PORTUGUES. regulamento general de residencia
aprobado por el consejo consultivo del nivel terciario 4 de marzo de 2008

Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um Processo Sócio-Histórico, Marta


Kohl de Oliveira, 112 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-161-700, 30,90 reais

21
Anexos

22
23
Atvidades:
Complete com os verbos ESTAR, TER ou SER, em qualquer tempo verbal.
a) Carlos está muito preocupado porque tem uma prova amanhã de manhã!
b) Maria tem vinte anos e já tem dois filhos.
c) Minha esposa é muito bonita, mas hoje ela está mais ainda com esse vestido preto.
d) Eu estou cansado de esperar e fui embora!
e) Desculpe, você é chileno ou peruano?
f) Eu já estou de férias na próxima semana!
g) Ana está muito doente, tem uma febre de 39ºC e está de cama!
h) Aquele restaurante é perto da estação de metrô, basta seguir em frente.
i) O bebê está chorando porque está com muita sede.
j) Eu tenho quase certeza que ela não gostou da comida.
l) O hipopótamo é um animal gigante, e tem dentes muito grandes!
m) Eles estão quase morrendo quando o jogo acabar. Quem mandou jogar nesse sol?
n) Vocês não estão com frio? Por que saíram só com uma camiseta?
o) Garçom, essa sopa está muito fria, não poderia esquentar?

Horóscopo chinês

O Horóscopo chinês dos 12 signos é uma das referências que a Astrologia chinesa utiliza para

24
realizar seus estudos. Os chineses acreditavam que sua história estava relacionada com os céus.
Chamavam sua terra de o Reino do Meio, que representava o Reino do meio celeste, onde as
estrelas nunca se punham. O imperador, ou o Filho dos Céus como era chamado, era um
mediador entre o Céu e a Terra. Conhecia, graças ao seu astrólogo imperial, os dias da mudança
das estações e podia prever e interpretar todos os sinais celestes. Acreditava-se que, caso o
imperador cometesse algum erro em suas previsões, ele perderia todos os poderes que lhe
eram conferidos pela natureza. Portanto, era muito importante que seus conselheiros
observassem e calculassem com a máxima precisão todos os movimentos do céu. Os deslizes
eram punidos com a decapitação. Tão marcante era a influência da astrologia na China antiga,
que mesmo os palácios eram construídos de forma a se adequarem à simbologia astrológica.
Havia um palácio para cada estação do ano e eram a representação terrena dos palácios ou
setores do reino celeste. As portas do palácio de verão estavam voltadas para o Sul as da
primavera, para o Leste; as do outono, para o Oeste e as do inverno, para o Norte. Durante a
dinastia Shang, por exemplo, o imperador era obrigado não só a residir nesses palácios de
acordo com a estação do ano, como também a voltar-se para o Sul durante as audiências. O sul
representava o centro do seu reino, a Estrela Polar. A lenda chinesa dos doze animais Segundo
uma antiga lenda chinesa,Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano
Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos animais. Apenas doze animais compareceram e
ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: o Rato ou Camundongo; O Boi ou Búfalo
(Vaca, na Tailândia); o Tigre (Pantera, na Mongólia); O Coelho (Gato, na Tailândia ); o Dragão
(Crocodilo, na Pérsia); a Cobra ou Serpente (Pequeno Dragão, na Tailândia ); o Cavalo; a Cabra,
bode ou Carneiro; o Galo ou Galinha; o Macaco; o Cão; o Porco ou Javali. O Cavalo de Fogo rege
a cada 60 anos. De acordo com um antigo texto budista, quando os animais terminam suas
meritórias tarefas, fazem um juramento solene perante os budas de que um deles estará
sempre, por um dia e por uma noite, pelo mundo, pregando e convertendo, enquanto os outros
onze ficam praticando o bem em silêncio. O Rato inicia sua jornada no primeiro dia da sétima
Lua; procura persuadir os nativos do seu signo a praticarem boas ações e a corrigirem os
defeitos de seus temperamentos. Os demais bichos fazem o mesmo, sucessivamente, e o Rato
reinicia seu trabalho no13º dia. Assim, graças ao trabalho constante dos animais, os budas
garantem certa ordem no universo.
Serpente (She): Os nativos de serpente São pensadores profundos e talvez devido a isso não se
expressem bem com os outros e prefira confiar na sua própria sabedoria inata. A Serpente é um
signo kármico, por isso deve se cuidar, pois sua vida pode acabar em triunfo ou tragédia, só
depende das ações passadas dele. As pessoas que nasceram sob o signo de Serpente odeiam
futilidade, e preferem se entregar a própria filosofia. Maioria das vezes a filosofia deles é
realmente a mais acertada. 14/02/1953 a 02/02/1954; 02/02/1965 a 20/01/1966; 18/02/1977
a 06/02/1978; 06/02/1989 a 26/01/1990
Cavalo (Ma): O Cavalo (Ma): Os nativos de Cavalo São muito populares, principalmente pela
sua jovialidade. Tem a natureza mutável, por isso se apaixona e desapaixona rapidamente. Um
aventureiro nato valoriza acima de tudo sua liberdade. Esse seu amor pela liberdade
provavelmente o tirará de casa cedo. Autoconfiante e impetuoso se encolerizam com facilidade
e é muito mais exigente que sabe ceder ás outras pessoas, mas isso não diminui em nada seu
bom humor com a vida. Dotado de um extremo poder de persuasão, gosta que as coisas girem

25
em torno dele.
03/02/1954 a 23/01/1955; 21/01/1966 a 08/02/1967; 07/02/1978 a 27/01/1979; 27/01/1990 a
14/02/1991
Carneiro (Yang): O Carneiro é o signo mais feminino do horóscopo chinês. É integro, sincero e se
emociona com facilidade. Tem tendências a ser uma pessoa gentil e compassiva e perdoa com
grande facilidade. Tudo isso e seu coração bondoso fazem com que a sorte sorria para os nativos de
Carneiro. Apesar de todas as qualidades, eles não suportam muita disciplina ou criticas e acha muito
difícil trabalhar sob pressão. 24/01/1955 a 11/02/1956; 09/02/1967 a 29/01/1968; 28/01/1979 a
15/02/1980; 15/02/1991 a 03/02/1992
Macaco (Hou): O Macaco é o inventor do horóscopo chinês. É um improvisador e motivador com
complexo de grandeza, capaz de atrair a todos com seu carisma e astúcia incomparáveis. Resolverá
problemas com uma facilidade inerente a ele e perseguirá o sucesso até alcançá-lo. Nas múltiplas
personalidades do macaco o que mais se destaca é a confiança. Ele se julga capaz de passar todo
mundo para trás. 12/02/1956 a 30/01/1957; 30/01/1968 a 16/02//1969; 16/02/1980 a
04/02/1981; 04/02/1992 a 22/01/1993
Galo (Ji): O Galo é o herói impávido do horóscopo, mal compreendido por todos os outros signos.
Exteriormente é auto confiante e agressivo, mas por dentro não é assim tão seguro de si. Existem
dois tipos de galos: os faladores inflamados e os observadores perspicazes. Ambos adoram gabar
suas qualidades para todos que os cercam. O Galo é um perito em expressar-se, adora discutir e se
puder, tentará converter o mundo inteiro ao seu modo de pensar, pois sempre julga estar certo.
31/01/1957 a 17/02/02/1958; 17/02/1969 a 05/02/1970; 05/02/1981 a 24/01/1982; 23/01/1993
a 09/02/1994
Cão (Gou): O Cão é o signo que se faz amar naturalmente (afinal quem resiste a um cãozinho),
principalmente quando é honesto, inteligente e leal. No geral São muito atraentes e vigorosos e não
consegue um ignorar um pedido de socorro de quem quer que seja. As vezes protegem os interesses
alheios mais ferozmente que seus próprios interesses. Um cão raramente abandona o lar, e quando
o faz, é por que as coisas realmente vão mal. 18/02/1958 a 07/02/1959; 06/02/1970 a 26/01/1971;
25/01/1982 a 12/02/1983; 10/02/1994 a 30/01/1995
Porco (Zhu): O Porco é o sujeito tipicamente bonzinho, que busca a harmonia, tenta evitar
qualquer tipo de discussão e quando não dá mesmo, com certeza não guardará ressentimentos. Por
essas e outras, o Porco terá sempre amizades duradouras e espera que os outros tolerem suas
fraquezas com a mesmo condescendência que agem com os outros. É fácil confiar numa pessoa tão
bondosa. E é exatamente essa ingenuidade crédula que o faz vítima dos embrulhões. 08/02/1959 a
27/01/1960; 27/01/1971 a 15/01/1972; 13/02/1983 a 01/02/1984; 31/01/1995 a 18/02/1996

26
27
QUANDO FORMOS ESCREVER TEXTOS, PARA NÃO REPETIR TANTAS PALAVRAS
PODEMOS USAR:
● PRONOMES PESSOAIS: ELE, ELA, NÓS… O, A, LHE, TE, SE...
● PRONOMES POSSESSIVOS: MEU, TEU SEU, NOSSO… E OS PLURAIS.
● PODEMOS NÃO COLOCAR NENHUMA PALAVRA;
● PODEMOS USAR EXPRESSÕES QUE CARACTERIZAM O PERSONAGEM:
A VELHA, O DANADO, O HOMEM...

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PRONOMES POSSESSIVOS:
Os pronomes possessivos indicam aquilo que pertence às pessoas:
Meu amigo é inteligente. Exemplos:
EUMEU(S), NÓS NOSSO(S),
MINHA(S) Minhacasa é nova. Meus NOSSA(S) Nosso bolo é
pais não são brasileiros. delicioso.
Nossa amizade élinda.

29
ELEELE (SEU, Exemplos:
SUA) Exemplo: VOCÊ SEU(S),
O caderno édele. Sua bicicleta é nova.
ELADELA SUA(S) Suas camisetas são
A blusa édela.
(SEU, SUA) novas.
Seu relógio é dourado.
Exemplos:
ELESDELE O sobrenome SEUS, s
(SEUS, SUAS) deles é VOCÊS Exemplo: Seus
Almeida. ã
ELASDELAS SUAS
As bicicletas alunos são bons. o
(SEUS, SUAS)
coloridas. delas são

Atenção:
1. Seu inglês é perfeito. O inglês dele éperfeito.
Seu apartamento é grande. O apartamento dela é grande.
2. Podemos usar DE VOCÊS no lugar de SEUS,SUAS.
Exemplo: Estes livros são seus? passa a se: Estes livros são de vocês?

Escreva as frases usando as informações dadas.use pronomes possessivos.


Exemplo: nome (eu) / Artur - Meu nome é Artur.
1. bicicleta (você) /legal
2. inglês (elas) /perfeito
3. sobrenome (ele) /Souza
4. apartamento (nós) /grande
5. família (eu) /argentina
6. nome (você) /bonito
7. casa (eles) /bonita
8. festa (nós) /especial
9. apelido (ela) / Cris
10. hoje / dia de folga(nós)
2.COMPLETE COM O PRONOME ADEQUADO:

1. A América foi descoberta por umitaliano.O nome era Cristóvão


Colombo. (seu / dele / teu)
1. A: Não se preocupe: vou cuidarbemde casa.
(dela / nossas / sua) B: Obrigada!
2. Amanda e Gabriela não vêem a hora de voltar e encontrarafamília . (delas /
dela /sua)
3. A: Olá, querido!Comofoi dia?
(meu / teu / dele) B: Trabalhei bastante,
comosempre.
4. Larissa e Bruno estão estudando nos Estados Unidos. Esperorecebernotícias
Minhas / delas)

5. Vocês se importamdedeixar malas no balcão? (tuas / suas /delas)


6. Por que vocênãoestaciona carro sob uma árvore? (dele / seu /tua)

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7. Lígia e Ângela são gêmeas:oaniversário é no dia 8 de fevereiro. (deles /
seus /delas)
8. Onde eudeixeios óculos? Não consigo enxergar nada! (seus / meus /teus)
9. Vocêconhece o marido? Somos casados há seis meses. (seu / minha /meu)

PESSOA PRONOMES PESSOAIS POSSESSIVOS


GRAMATICAL
primeira singular eu meu, minha, meus, minhas
(segunda singular) tu teu, tua, teus, tuas
terceira singular ele, ela, você seu, sua, seus, suas
primeira plural nós nosso, nossa, nossos, nossas
(segunda plural) (vós) (vosso, vossa, vossos, vossas)
terceira plural eles, elas, vocês seu, sua, seus, suas

USO:Os possessivos devem ser empregados de acordo com a pessoa gramatical; se tratarmos
alguém por tu, devemos empregar teu; se tratarmos a pessoa por vós, devemos empregar
vosso. OBS. Na grande maioria dos estados do Brasil quase nunca tratamos por tu a pessoa
com quem falamos; sempre usamos um pronome de tratamento: você, senhor, vossa senhoria
(V.Sa.), vossa excelência (V.Ex.a.). Todos estes tratamentos são considerados de terceira
pessoa gramatical; isto significa que deveremos usar os possessivos correspondentes à
terceira pessoa (seu eflexões).
Ex.: Não deves (tu) brigar
com seu irmão. Salvai vossa
Pátria!

Vossa senhoria, sua carruagem a espera.


Em alguns casos, o emprego de seu pode trazer ambiguidade à expressão. Ex.: Saí com
Marina no seu carro. (O carro é de Marina ou do interlocutor?) Neste caso, podemos empregar a
variação pronominal dele. Ex.: Saí com Marina no carro dela. (O carro é de Marina)

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Rotina diária

Acordar /Levantar-se/ Ir ao banheiro/ Escovar os dentes/Tomar banho/ Vestir-se /Tomar café /Ir
para o trabalho/Voltar do trabalho/ Ler um livro/ Dormir.

Agora, vamos conhecer a rotina de duas pessoas:

João da Silva: João é um empresário. Ele tem 35 anos e trabalha em uma empresa francesa há 5
anos. Ele é solteiro. Todos os dias, ele acorda às 7:00 da manhã, levanta da cama, pega sua
toalha e vai para o banheiro. Escova os dentes, toma banho, troca de roupa e toma seu café da
manhã com cereal e café. Às 8:00 sai de casa vai para o trabalho. Ele trabalha das 9:00 até às
19:00. Às 20:00 ele chega em casa, lê um livro e às 22:00 já está dormindo.

Daniel de Alcântara: Daniel estuda em uma escola integral, de segunda a sexta, das 8h30 às
17h30. Descansa das 12h30 às 14h. Não volta para casa na hora do almoço porque sua casa fica
longe da escola, por isso almoça na escola com os colegas. A cantina da escola vende lanches e
serve comida por quilo. Às vezes come arroz com feijão, carne e salada; outras vezes, compra um
sanduíche ou um salgadinho com um refrigerante. Ele gosta dos salgadinhos, mas sabe que
lanches rápidos não são bons para a saúde. À noite, em casa, janta, assiste televisão, faz as
tarefas, estuda um pouco e lê revistas ou livros antes de dormir.

A ROTINA DIARIA DE ROBERT E SEUS AMIGOS BRASILEIROS:

Robert é uma pessoa muito alegre. Ele está no Brasil a trabalho. Ele acorda muito cedo e após
tomar café da manhã vai de carro para o escritório. Ele gosta muito daqui e fala português muito
bem porque estuda bastante. Robert trabalha em uma fábrica em Guarulhos e quer melhorar
ainda mais seu vocabulário. Por isso, conversa com todos os colegas em português. Seu horário
de trabalho é longo. Ele começa a trabalhar às 7h30 e termina às 17h30. Seu almoço é de uma
hora. Ele e seus amigos almoçam juntos no restaurante da empresa. A esposa de Robert e seus
filhos almoçam em casa. Enquanto Robert estuda português, seus colegas estudam ingleses e
espanhóis. Alguns estudam também japoneses e acham esse idioma muito difícil. Os alunos de
inglês e espanhol vão à aula duas vezes por semana mas estudam muito em casa também. Para
eles é muito importante aprender outro idioma para um dia irem a outros países trabalhar para sua
empresa. Quando viajam, eles vão aos Estados Unidos, à Bolívia, a Colômbia, e à Venezuela.
Nos fins de semana, eles jogam futebol, tênis e baralho. Quando estão em casa conversam com
suas famílias, assistem à televisão e vão passear pela cidade. Gostam muito de ir ao cinema e,
quando é feriado, de ir à praia ou às montanhas. Agora nós conhecemos (=a gente conhece)

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A rotina de um empresário: Destaque, Polícia: 17 de dezembro de 2012 (Revista Veja: 09 fev.
2012)

Estar preso implica a impossibilidade de circular livremente, falar com quem se bem entende e
escutar tudo o que se deseja. Não é o que acontece com um bem sucedido empresário que está
preso há mais de dez anos e continua administrando com mão de ferro seus negócios por todo o
Brasil com um faturamento milionário.

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, não é um gênio do mal nem um homem dotado
de poderes sobrenaturais, mas fica a vontade para ditar as ordens e regras de dentro de um cubículo
na penitenciaria de segurança máxima em Catanduva (PR). Sob a barba do estado planeja a compra
e venda de centenas de quilos de cocaínas e maconha por mês.

Seu dia começa às 7:00 da manhã, neste horário ele vai abrir o pequeno orifício de comunicação por
onde entra seu café da manhã, um copo de leite (café irrita seu estomago!), pão com manteiga, uma
fruta e um punhado de linhaça, recomendado por uma nutricionista para ajudar seu intestino a
funcionar. Ao findar a refeição matinal, ele se prepara para fazer a barba com um creme preparado
por uma farmácia de manipulação, para não irritar a sua pele e evitar que os pelos encravem.

O único período do dia em que Fernandinho sai da cela são exatamente às 14:00hs para tomar duas
horas de banho de sol, e é neste exato momento que ele encontra outros comparsas no pátio e,
cobrindo a boca para os agentes não decifrarem o que ele está dizendo aos comparsas, ele passa
as ordens que serão enviadas para os parentes no dia permitido a visitas. Para nossa surpresa, a
única droga que Fernandinho usa é o ansiolítico Rivotril, sem o qual não consegue dormir bem.

Para Fernandinho, a comunicação com o mundo exterior é tão vital quanto o oxigênio que ele
respira. Após o banho de sol, o traficante volta para a cela para receber o jantar, servido as 17:30, e
duas horas mais tarde chega a ceia… e depois Fernandinho volta a repousar, pensando em que
ordens e decisões vai tomar no dia seguinte.

VOCABULARIO DE ROTINA DIÁRIA:


1. Escovar os dentes.
2. Ir trabalhar
3. Conversar (bater papo) com os amigos.
4. Limpar a casa.
5. Brincar com o cachorro / gato / bicho de estimação
6. Pegar o ônibus.
7. Ir pra escola / aula de Português.
8. Fazer compras no supermercado / açougue / quitanda / venda / mercearia / ...
9. Ir ao aniversário de um amigo.
10. Arrumar a cama.

33
11. Ir ao show de um cantor famoso.
12. Voltar do local / ao lugar de trabalho.
13. Tomar banho.
14. Lavar a roupa suja.
15. Varrer a casa
16. Lavar a louça
17. Passear com o cachorro.
18. Pentear os cabelos.
19. Assistir a um filme.
20. Telefonar (ligar) para alguém.
21. Atender ao telefone.
22. Andar de bicicleta /de patins
23. Fazer a comida (o almoço, o jantar)
24. Jantar fora num restaurante com os amigos.
25. Comprar um jornal / uma revista / um livro na banca de jornal.
26. Encontrar-se com um/a amigo/a.
27. Fazer a lista de compras da casa.
28. Consultar um dicionário.
29. Ir a uma exposição de arte.
30. Escutar música
31. Trocar de roupa.
32. Passar roupa (a ferro).
33. Comprar uma nova peça de roupa / jeans / roupa interior.
34. Fazer uma pesquisa / trabalho para a escola.
35. Fazer um saque / Sacar dinheiro do caixa eletrônico.
36. Tirar o lixo e Descansar /não fazer nada

OS NÚMEROS
7 (sete) 14 (catorze/quatorze)
0 (zero)
7 (oito) 15 (quinze)
0 (um)
8 (nove) 16 (dezesseis)
1 (dois)
9 (dez) 17 (dezessete)
2 (três)
10 (onze) 18 (dezoito)
3 (quatro)
11 (doze) 19 (dezenove)
4 (cinco)
12 (treze) 20 (vinte)
5 (seis)

21 (vinte e um) 30 (trinta) 90 (noventa)


40 (quarenta) 100 (cem)
50 (cinquenta) 101 (cento e um)
60 (sessenta) 102
25 (vinte e cinco) 70 (setenta) 103
80(oitenta) 104

34
35
36
Anexo 7
AS CORES
branco / preto / azul / vermelho / verde / roxo / amarelo / cinza / marrom / azul
marinho / rosa /
Roupas femininas
1. vestido (denoite)
1. chapéu

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2. luvas
3. bolsa
4. casacocomprido
5. blusa
6. écharpe
7. minissaia
8. cinto
9. botas
10. meia-calça
11. soutien
12. calcinha
13. maiô
14. biquíni
15. penhoar
16. camisola.
Roupas masculinas
Minha calça nova é cinza. E a sua, de que cor é? A minha é beije, e comprei também um terno
marrom. Qual é a sua cor preferida?

1. Paletó
2. calça
3. colete
4. camisa
5. gravata
8. sapatos (decadarço)
9. cuecas
10. camiseta
11. meias
12. pijama
13. mocassim
14. roupão
15. sandálias
16. suspensórios
17. botas
18. calçasjeans
19. chinelos
20. bermudas
26. calção debanho
27. sunga

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Materiais :Seda – lã – algodão – tecido sintético – brim – couro - moleton.

SEÇÕES NO SUPERMERCADO:
Cosméticos – laticínios – enlatados - congelados – padaria - verduras – frutas – material de
limpeza – higiene pessoal – bazar

39
Conto

O conto é um texto narrativo do gênero literário. Ele tem o foco em um fato ou


um determinado acontecimento, geralmente é uma ficção, ou seja, é uma
história inventada. O conto possui um narrador, que é quem conta a história e
um enredo, ou seja, a história é dividida em começo, meio e fim.

O início

Os contos tiveram início há muitos séculos atrás. Era feito de forma oral,
naquela época não eram registrados pela escrita. Os gregos e romanos
costumavam contar os contos para a população nas noites de luar, os contos
da época eram as antigas lendas orientais, algumas parábolas bíblicas, e com
o passar dos tempos vieram as novelas medievais italianas, as fábulas
francesas de Escopo e La Fontaine, até chegar aos livros, que é a forma mais
comum de conhecermos os contos.

Com a evolução do tempo os contos passaram a receber várias classificações


referentes ao gênero, conhecidos como: contos maravilhosos, de amor, ficção,
policiais, de terror, mistério e muitas outras classificações.

Características

A principal característica de um conto é o seu tamanho, pois como já foi dito


anteriormente, o conto é um texto pequeno, menor até do que um romance.
Porém mesmo sendo pequeno, ele possui um enredo completo, e até um
clímax, que é o momento mais importante da história. No conto a quantidade
de personagens é pequena, por isso que é fácil memorizá-lo.

Temos no conto a introdução ou apresentação, o desenvolvimento ou


complicação, o clímax e a conclusão ou desfecho.

O conto policial é um gênero literário que se caracteriza, em termos de sua estrutura

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narrativa, pela presença do crime, da investigação e da revelação do malfeitor. Neste tipo
do gênero literário, o foco remete para o processo de elucidação do mistério, geralmente a
cargo de um detetive.
Origem
Acredita-se que o gênero literário conhecido como romance policial começou em abril de
1841, nas colunas de um periódico da Filadélfia, o Graham’s Magazine, com a publicação
de The Murders in theRue Morgue (Dois Crimes na Rua Morgue), de Edgar Allan Poe.[1]
Nos anos seguintes, mais duas histórias policiais do mesmo autor foram publicadas, The
Misteryof Marie Roget (1842-1843) e The PurloinedLetter (A Carta Roubada) (1845).

Características do romance policial


O herói do romance, o detetive, sempre sairá vencedor.

No romance policial não pode haver intriga amorosa, para não atrapalhar o processo
intelectual do detetive.

O romance deve ter um cadáver, para causar horror e desejo de vingança.

O culpado deve ser um dos personagens comuns, mas gozar de certa importância e não ser
um assassino profissional.

A solução do mistério deve estar evidente desde o início, para que uma releitura da obra
possa mostrar ao leitor o quanto ele foi desatento.

As pistas devem estar todos os presentes no livro, de forma a surpreender o leitor no


momento da revelação da identidade secreta do assassino.

O CASO DA CALÇADA DO JASMIM


 
 
UM CRIME? 

Terça-feira, seis de Maio. São catorze horas.


A D. Odete não é vista no seu bairro desde hoje de manhã.
As janelas da sua casa estão abertas, mas o correio de hoje continua na caixa.
A D. Odete tem sessenta e dois anos. É uma senhora tão bem conservada que ninguém adivinha a
sua idade. É baixa e ligeiramente forte. Tem olhos verdes e anda sempre muito arranjada.
É uma senhora com uma expressão simpática, muito afeiçoada a bichos. Ela própria tem um gato,
que se recusa agora a descer do telhado.
Os vizinhos começam a ficar preocupados. A D. Odete não costuma ausentar-se sem avisar. A
D. Maria, que mora quase em frente, dá o alerta:
- Alguém viu a D. Odete? Hoje de manhã convidei-a para almoçar comigo, mas não apareceu até
agora. Já bati à porta, mas ninguém responde.
Os vizinhos decidem forçar a porta do n° 3 da Calçada do Jasmim. Ficam boquiabertos com o
que vêem. 
No sofá, a D. Odete está imóvel, a cabeça caída para a frente, o corpo hirto. Ao seu lado, um
copo meio de água e uma caixa de medicamentos, vazia. A D. Maria reconhece imediatamente o
medicamento que a dona Odete costumava tomar.
O que aconteceu? O que se passou, ao certo ninguém sabe. Aparentemente, trata-se de um
suicídio. Mas todos consideram essa hipótese improvável. Por isso, resolvem comunicar a

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ocorrência às autoridades.
O inspetor Severino toma conta do caso e dá início ao inquérito no dia seguinte.
Tira o bloco do seu bolso. De cachimbo na boca, prepara-se para escutar cada testemunha e
encontrar, com a sua ajuda, a pista certa para esclarecer a verdadeira causa da morte da D. Odete.
Esteja atento. Leia o depoimento da primeira testemunha.

Ligue a pergunta com a resposta

Como se chama?
Há quantos anos mora neste bairro?
Conhecia bem a D. Odete?
Quando esteve com a D. Odete pela última vez?
Notou algum comportamento estranho na D. Odete?
Acha que era alguma coisa grave?

- Ultimamente andava meio preocupada com a saúde.


-Não sei, ela não me disse nada.
- Moro nesta rua há mais de trinta anos.
-Maria de Souza.
-Sim, éramos vizinhas.
-Ontem. Falei com ela quando ia para o mercado.

O inspetor Severino ficou ainda com alguma frase no seu ouvido.


Decidiu registrá-las numa folha solta do seu caderno para pensar melhor.
O que escreveu ele?

Reescreva cada um dos registos


A testemunha declarou que
...acordei cedo...
...fui à casa da D. Odete...
...fiz-lhe o convite para almoçar...
...preparei o almoço...
...fui ver o que se passava...
...forçamos a porta...

O inspetor Severino interroga a segunda testemunha.

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Clique nas palavras para ordenar corretamente o enunciado de cada
pergunta.

nome o diga-me seu
P - 
R - Alice Maria da Silva.
rua vive nesta senhora a
P - 
R - Não moro aqui, mas sou dona deste estabelecimento.
possui quanto tempo há este estabelecimento
P - 
R - Há três anos.
muitas vezes a D. Odete costumava ver
P - 
R - A D. Odete vinha ao meu cabeleireiro todos os Sábados.
última quando pela viu a vez
P - 
R - Esteve aqui no Sábado passado.
comportamento seu no alguma diferença notou
P - 
R - Esteve aqui no sábado passado.

O inspetor Severino continua a ouvir o depoimento da testemunha. 


Selecione a preposição adequada para completar o texto.

Ontem estive a trabalhar toda a manhã e não dei nada de


anormal. Estas janelas grandes dão a rua: vejo quem passa.
Pessoas do bairro ou então turistas, a passear aquí e a ver os
monumentos. Às vezes dou eles parados com o mapa na mão.
Ontem passaram muito o castelo.
De manhã, passou também a D. Maria, foi ao mercado, depois veio
casa.
Quanto à D. Odete, ficou voltar no próximo Sábado, como de
costume. Mas não de manhã; desta vez, pensou virao início da
tarde. Era uma pessoa bem conservada, passava mais nova.
Andava a tomar um medicamento para
o coração, parece-me.

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Não tinha fortuna, mas vivia dificuldades econômicas, pois a sua
reforma chegava
as suas despesas. Aqui para nós senhor inspetor, sempre
lhe digo que o major Loureiro é que não saía lá de casa.

O inspetor Severino interroga a terceira testemunha.


Ligue as perguntas para o lugar certo.

-Era cliente da minha farmácia


-Esteve aqui no meu estabelecimento há quatro dias.
-Veio aviar uma receita.
-Pareceu-me mais tensa que o habitual.
-Bem, o medicamento dela é indicado para arritmias cardíacas.
-Ontem ao fim da tarde.

ºDe que se queixava a D. Odete?


ºQuando soube deste acidente?
ºQuando viu a D. Odete pela última vez?
ºD. Teresa conhecia bem a D. Odete?
ºO que veio fazer?
ºNotou algum comportamento estranho na D. Odete?

O inspetor Severino interroga a quarta testemunha.

Ordenar correctamente o respectivo enunciado:

P - Que idade tem?


R - 
55 anos tenho
P - Há quanto tempo vive aqui?
R - 
há 15 anos vivo aqui

P - Costumava ver a D. Odete muitas vezes?


R - 
vinha aqui dia sim dia não a D. Odete

P - Quando notou que se passava algo de anormal?


R - 

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não veio de manhã ontem

P - Sabe se a D. Odete tinha algum problema?


R - 
ultimamente dizem que andava mais nervosa

PP - Sabe se havia alguma razão para esse facto?


R -  - Sabe se havia alguma razão
para esse facto?

be se havia alguma razão para esse facto?


R - 
mais nada realmente não sei

O inspetor Severino interroga à quinta testemunha


Ligue as perguntas com as respostas

Perguntas Respostas

Sim, um calmante, mas muito


Conte-me o que fez ontem de manhã.
fraquinho.

Diga-me quando esteve com a D. Odete


Não, nada de anormal.
pela última vez.

Estive nas finanças a tratar de uns


A D. Odete tomava algum medicamento?
papéis.

Diga-me como se chama. Tinha por ela elevada estima.

Notou algum comportamento estranho? Major Manuel Loureiro, ao seu dispor.

Como era o seu relacionamento com a D.


Foi no Domingo passado.
Odete?

O inspector Severino continua a ouvir o depoimento da personagem. 


Preencha os espaços em branco, seleccionandoo possessivo adequado.

Ontem estive toda a manhã nas finanças, com a D. Odete, a tratar de assuntos
do interesse.

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Conheço a amiga Odete há muitos anos. Eu e o marido dela fomos
camaradas de armas. Depois da morte do Major Sequeira tenho sentido a
responsabilidade de oferecer o

ombro

amigo a esta respeitável senhora. Tomava conta de alguns assuntos:

o correio, o banco, às vezes a farmácia.

Costumo fazer o passeio matinal todos os dias e passo com frequência pela
Calçada do Jasmim. Para ser honesto, falei-lhe há uns meses em unirmos as
vidas. Tenho sessenta e quatro anos, somos ambos viúvos. Nessa altura, ela
sorriu, passou a mão pela cara e pediu-me algum tempo para
pensar melhor no assunto. Combinamos que no próximo sábado ela me dava a
resposta.

O inspector Severino tira duas fumaças do seu cachimbo.


De repente, com um estalo de dedos:
- Estamos perante um crime.

O inspector Severino está na pista certa para resolver o caso.


Indique aqui o culpado e o motivo.

Diálogo 1:
Vendedora: Boa tarde. O que a senhora deseja?
Cliente: Gostaria de ver uma blusa de lã, que combine com esta saia vermelha.
Vendedora: Temos este azul marinho, estampado. Ou então um xadrezinho, branca e
vermelha.
Cliente: Esta lã é de boa qualidade? Não encolhe ao lavar?
Vendedora: Não, minha senhora. O tecido é ótimo, importado. Não encolhe e
pode ser lavada à máquina.

Cliente Muito bem. Vou levar este xadrez. Quanto custa?


Vendedora: Sessenta e cinco reais. Vai pagar com cheque ou cartão?
Diálogo 2:
Marina: Quero comprar um tênis novo. O meu já está gasto.
Juliana: Vamos dar um passeio no shopping Center Iguatemi.
Adoro olhar as vitrines. (No shopping).
Juliana: Olhe que graça aquele vestido preto com a gola amarela. E aquelas
calças azuis, não são bonitas? E o cinto prateado…
Marina: Gostei do vestido, mas não das calças. Prefiro a camisa verde e branca de

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mangas
Compridas. Mas vamos olhar um pouco mais... Ah, aqui está à loja de calçados. E
tem justamente o tênis que eu queria!
Juliana: Sim, mas olhe só o preço! Você não acha que está um pouco caro?
Marina: Infelizmente, tudo o que eu gosto é caro. Mas é meu aniversário e eu
ganhei um dinheirinho extra. Posso comprá-lo. Vamos entrar.

Relacione as colunas:
( ) Oi. Como A – Obrigada/o.
vai? ( ) Muito B – Tchau. Até mais!
prazer. C - Não foi nada!
(A) Seja bem- Tudo bem. D –
vinda/o! ( ) Muito Tudo bem. E
obrigada/o. você?
( ) Bom final de semana. E – Sem problemas. Acabamos
( ) Boa noite e bom de começar. F – Pra você
descanso. ( ) Tchau. também. Até segunda!
( ) Vera, este é o Jorge, da G – Por favor, entre e
ASR. ( ) Com licença. fique à vontade. H –
( ) Desculpe! Como sou desastrada/o! Prazer em conhecê-lo,
( ) Desculpem-me pelo atraso! Jorge.
I – De nada/
Não há de que. J
- Pois não?
L – Boa noite e até amanhã.

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COMO ME VISTO?
 O meu vestido é preto. E oseu?
 Gosto de cores claras mas prefiro sapatospretos.
 Eu acho as roupas esportivas uma graça. Evocê?

Ordene o diálogo numerando as partes numa sequencia lógica:


Quem vai à feira?
- DonaMaria.
- Quando?
- Dona Maria vai àfeira?
- Amanhã demanhã?
- Vai.
- O que ela vaicomprar?
- Como?
- Ela vai comprarlaranja.
- Decarro.
- Porquê?
- Porquê?
- Porque ela gosta delaranja.
- Porque ela não gosta de andar apé.
- Onde ela deixa o carro?
- Na rua.

COMPLEMENTOS DE DIÁLOGOS: NO SALÃO DE BELEZA


- Bom dia, gostaria de arrumar oscabelos.
- Qual xampu a senhoraprefere?
- Xampu normal e condicionador. - A senhora prefere o secador manual outouca?
- Prefiro os cabeloslisos.
- Então vamos secar com o secadormanual.
- Quantodevo?
- Corte, massagem, escova e manicura --- são duzentosreais.

NA MERCEARIA
- Gostaria de quatro pãezinhos, 100 gramas de presunto e 100 dequeijo.
- Pois não. Mais algumacoisa?
- Não obrigada. Quantodevo?
- Sessenta e quatroreais.

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Conto produzido pelos alunos:

- FER- 38 anos, astuto e inteligente. Visite com sua esposa Margarita o Hotel
forçado pelo mau tempo. Ele é um inspetor de polícia.
MARGARITA - 35 anos, a esposa de Fer acompanha a Fer na viagem e fica
com ele no Hostal.
MARTIN - 43 anos, responsável pelo albergue. Ele vive entediado com sua
esposa no albergue, esperando que sua vida mude.
JUAN - 28 anos de idade. Cliente do Hotel
ELENA- 26 anos Convidado do Hotel
IDOSOS - 63 anos, cliente do albergue, está nesta etapa estudando as aves
da região. POLICIAL 

-  ATO I

- Hostal San Patrício localizado no meio de uma estrada é um lugar de


passagem para os viajantes. A chuva bate as janelas da sala de recepção, o
gerente Martin espera chato para entrar em seu albergue.
Detetive Fer e sua esposa Margarita entram encharcados, apressadamente
buscando refúgio.
Fer (sacudindo o cabelo): Boa noite, embora isso seja bom.
Martín assente com a cabeça.
Fer: Você tem quartos?
Martín: Claro, este é um albergue.
Fer e Margarita parecem surpresas por um momento.
Fer: Eu ... eu quis dizer livre, se você tem quartos livres.
Martin: Sim, sim. Neste momento só há minha esposa, um casal e um velho
que investiga os pássaros do lugar.
Margarita: Você tem um casamento com seu próprio banheiro?
Martín: Não, nenhum quarto tem seu próprio banheiro. Há um banheiro no
chão para todos os quartos.
Margarita: E você tem um secador de cabelo?
Martín: Não, mas eu posso deixar um de vocês, é velho, mas funciona.
Margarita: Ótimo, muito obrigada.
Fer: Nós só vamos ficar uma noite.
Martin abre o livro da sala e começa a preenchê-lo.
Martin: Nome?
Fer: Você precisa de ambos?
Martín: Um é o suficiente para mim.
Fer: Fernando Díaz Milton.
Martín: Me deixa uma identificação.
Fer leva sua identificação de sua carteira e a entrega a Martín. Isso é dado
por Martin, que começa a preencher a folha com os dados de identificação.
De repente, o choro de uma mulher é ouvido à distância. Todo mundo está
com medo.
Margarita: O que foi isso?
Martín: Eu não sei. Vou perguntar.
Fer: Eu acompanho você.
Martin: Não, fique aqui, é minha responsabilidade.
Fer: Com licença, eu sou um policial.
Martín: Como?
Fer: Inspetor da polícia acha melhor acompanhá-lo.
-
- Ato II

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Salão do albergue. A chuva bate a janela no final do corredor. Margarita está
em frente à porta aberta da sala. Eles se aproximam de Juan e Elena, o
casamento de outro quarto e do velho.
Elder: O que aconteceu?
Margarita sacode a cabeça.
Juan: Nada é conhecido pelo que parece.
Martin: (Da sala, voz) Não, não, não... Minha pobre mulher, quem fez isso?
Eu vou terminar quem fez isso.
Martin corre para fora do quarto e atravessa o corredor sem olhar para os
outros.
Elder: Sr. Martin...
Fer sai da sala e se encontra com os outros.
Fer: Deixe-o ir.
Elena: pobre homem.
Margarita: E para dizer isso, uma pena.
Fer: Antes de todos irem para o seu quarto. Eles poderiam me dizer o que
estavam fazendo agora.
Juan: Nós estávamos no quarto, íamos dormir agora.
Elder: Você é quem deve perguntar qualquer coisa, o que você pensa que é
Sherlock Holmes? Também revi minhas anotações enquanto ouvia o rádio.
Eu não ouvi o grito, ouvi toda a comoção no corredor e é por isso que saí
para ver.

Fer: Ok vá para seus quartos, os policiais virão daqui a pouco, quando a


chuva tiver diminuído. E eles terão que conversar com eles.
O Elder se vira para o seu quarto.
Juan: Se pudermos ajudar com algo, diga-nos.
Juan e Elena entram no quarto deles.
Fer: Margarita vai para o quarto, eu vou falar com o outro convidado, embora
eu já diga que há algo estranho nisso tudo.
Margarita: O que você quer dizer?
Fer: Bem, o corpo tem lábios esverdeados e acho que já vi isso antes.
Também Martin foi para o quarto sem hesitação, não hesitou em outros
quartos.
Margarita vai para o quarto dela.
-
- Ato III
Sala de estar do Hostel. Martin com Margarita, Juan e Elena e o Ancião; Eles
estão sentados frente a frente. A chuva parou.
Martin: Assim que a polícia chegar, eu vou mandá-los embora.
Elder: Para mim?
Martín: Sim para você, tinha que ser você quem a matou. Quem mais iria
fazer isso?
Juan: Nós vamos tranquilizar a todos e esperar que a polícia venha, tenho
certeza que tudo será resolvido então.
Martín: Eu não me importo com a polícia, tenho certeza que você entrou em
seu quarto e como ela ficou com medo, você a matou.
Elder: Mas por que eu deveria ter feito isso? Sua esposa não tinha feito nada
para mim.
Martin: Então, eles, esse jovem casal?
Margarita: Ele está falando dor pela boca, Martín. Certamente tudo tem uma
explicação.
Elder: Sim, que alguns de nós tiveram que matá-la, alguns de nós mataram
uma mulher que não sabia de nada em um albergue para o qual viemos
apenas por uma noite, no meio do nada.

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Martín: Você está confirmando o que você pensou, tinha que ser você.
Elder: Eu não fiz nada para ela, mas estou começando a me sentir
afogada ...
Martín: Eu sabia disso, eu sabia disso !!!
Eles entram na sala Fer com um policial.
Fer: Relaxe todos. E acompanhe o agente.
Martin: Isso, leve o ancião isso.
Fer: Não, Martín, é você quem tem que acompanhar o agente.
Martin: Eu?
Fer: Sim você. A morte de sua esposa era familiar para mim, os lábios
verdes são um claro sintoma de um alucinógeno que oprime a faringe
sufocando a pessoa que a toma.
Martín: E o que isso tem a ver comigo?
Fer: O ponto em sua manga que ele tenta esconder, é roxo como o
alucinógeno.
Martin: Mas, mas...
Fer: Não estrague mais a situação e acompanhe o agente.
O agente policial Martin esposa e sai da sala.
- Policías: você está preso, você tem o direito de permanecer em silêncio, tudo
o que você diz pode ser usado contra você em um tribunal federal.

Anexo 10
Áudios gravados nos celulares dos próprios alunos.
Anexo 11

Trabalhado com áudios e foco na oralidade


Anexo 12
Trabalhado com áudios e foco na oralidade
Anexo 13 https://www.youtube.com/watch?v=WbzNeEdGezQ

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Falta o plano de aulas

Observações:
Da redação:
 A forma de redigir é pouco clara. É difícil para o
leitor acompanhar a leitura.
 Há problemas com a correspondência na flexão
do gênero e número, com a correspondência
temporal dos verbos.
 Tem muita repetição.
 Não é um trabalho com redação acadêmica
apropriada ao nível esperado.
 A qualidade na redação e no nível de língua
estrangeira não é de uma aluna que esteja
próximo a se formar.
 A citação de autoridade e as referências
bibliográficas não estão feitas segundo os
parâmetros acadêmicos pedidos.
 A quantidade, qualidade e pertinência de
justificação teórica das suas ações é mínima.
Teria que ter justificado o uso de recursos,
ferramentas e decisões didáticas para atingir
seu objetivo “ Melhorar a produção escrita a
partir do estudo do gênero literário ´policial´”

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 A narração por momentos está na primeira
pessoa (correto) e outras vezes está na terceira
pessoa .
 Todas as ações têm que estar focadas no
objetivo principal do trabalho. Mesmo tenha
feito atividade para melhorar outras
competências da língua, não deveriam aparecer
neste trabalho (ex: trabalho com a fonética).

Da didática:
 A sequência didática é confusa, não tem coesão
nem coerência na progressão das atividades. (É
difícil de entender como você começa
ensinando o verbo “Ser” no presente, os
números, as cores e o abecedário e poucas
aulas depois podem escrever um conto policial,
quando a maioria das atividades foram de
léxico , gramatica básica e fonética).
 Colocou atividade que não estão relacionadas
com o objetivo principal (ou a hipótese) do
trabalho.
 É difícil para o leitor recuperar a experiência
didática que aconteceu na sala de aula porque
a referência “ (vide página ##) ” não se
corresponde com o número de página do
Anexo, na qual está documentada essa
experiência/atividade.

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