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Primeiro observo a divergência do enunciado da questão que trata dos casos

concretos de Paulo e Maria, e, as alternativas (A e B) que descrevem Ernesto e Cláudia.

1) Caso de Paulo - No Ordenamento Jurídico Brasileiro tem a previsão da


naturalização ordinária legal, regulamentada pela Lei de Imigração - Lei 13.445/2017 (direito
subjetivo). Onde no seu artigo 65, prevê as seguintes condições:

a) ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;


b) ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de 4 anos;
c) comunicar-se em língua portuguesa, considerada as condições de
naturalização;
d) não possuir condenação penal ou estar reabilitado, nos termos da lei.

Como se ver, os argumentos para o indeferimento da naturalização de Paulo


são improcedente o que merecem serem reavaliado.

Por fim, trago ainda o entendimento que as alegações da profissão serviriam


para redução do prazo de 04 anos para 01 ano. Pois a capacidade profissional, científica e
artística, também serão avaliadas para redução do interstício temporal para a naturalização dos
imigrantes, artigo 66 da Lei 13.445/2017 - Lei de Imigração.

1) Caso de Maria – Já Maria, será assegurada sua naturalização nos termos do


artigo 12, II, alínea a, da Constituição Federal, pelo princípio da reciprocidade (Decreto nº
3.937/2002 –Tratado da Amizade celebrado entre República Brasileira e República Portuguesa),
por ser originária de país de língua portuguesa, onde a exigência é apenas:

a) residência no Brasil ininterrupta por um ano;


b) ter idoneidade moral.

O argumento para o indeferimento da naturalização da Maria não pode


prosperá, uma vez que tanto a Constituição Federal e o Tratado da Amizade trazem a garantia
do direito requerido.

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