Porém a mudança pode vir, uma alternativa utilizando a agroecologia e formas

orgânicas de cultivo é a solução para o que vem acontecendo durante anos no país. A
luta diária que é manter a ideologia na produção agroecológica e ir contra um sistema
que se apropria dos recursos naturais e espalha morte e destruição nos ecossistemas.
Morte essa que ao final do documentário é centrada no Rio São Francisco, o rio da
integração nacional, onde a ideia da transposição é colocada num ângulo diferente do
que foi pautado o projeto inicial.
Portanto, é possível consumir alimentos livres de agrotóxicos, só basta o governo
deixar de lados seus interesses e focar na saúde da população investindo em
alternativas para que os alimentos sejam mais saudáveis e que respeite o ambiente e
os agricultores. Atitudes individuais não irão acabar com o uso dos agrotóxicos, mas se
cada um se conscientizar e passar a consumir mais produtos orgânicos, apoiando assim
uma forma mais consciente de produção, podemos começar uma mudança na forma
como nossos alimentos são produzidos. Os responsáveis pelo mercado de agrotóxicos
estão apenas preocupados com o dinheiro, logo, se as pessoas tomarem a atitude de
não comprar produtos com agrotóxicos, eles deixarão de dar lucros e não serão mas
conssumidos em massa, entretanto, pararão de produzir e o governo dará mais
atenção para o que oferecerá maior vantagem para os negócios.
Para garantir a qualidade de vida das gerações futuras, a preocupação com a
alimentação saudável e o seu entendimento precisa ser trabalhado desde a infância.
Assim, o cultivo de hortas no ambiente escolar, o uso eficiente da água, o
conhecimento sobre as sementes, as plantas alimentares e os animais domésticos são
essenciais para aproximar as crianças da agroecologia.