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O Brasil foi convidado a aderir à convenção em dezembro de 2019. O convite terá validade por
3 anos. A adesão proporcionará às autoridades brasileiras acesso mais ágil a provas
eletrônicas sob jurisdição estrangeira, além de tornar a cooperação jurídica internacional
voltada à perseguição penal dos crimes cibernéticos mais efetiva.
Em que pese o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) ter criado importante arcabouço
legislativo para a persecução penal dos crimes cibernéticos, os meios digitais não respeitam
fronteiras. Por isso é necessário constante aprimoramento da cooperação e coordenação
entre os países onde a prova deve ser obtida. Nesse cenário, a convenção do cibercrime
mostra-se eficiente e eficaz na cooperação internacional para a obtenção de provas e para o
combate de crimes cibernéticos.
A Convenção recomenda, ademais, que as partes signatárias adotem medidas legislativas para
tipificar crimes cibernéticos, tais como infrações contra a confidencialidade, integridade e
disponibilidade de sistemas informáticos e dados informáticos, infrações relacionadas com
computadores, infrações relacionadas com conteúdo e infrações relacionadas com a violação
do direito de autor e direitos conexos.
Brasília, DF
Assinada em 2001 e tendo entrado em vigor em 2004, conta hoje com 62 Estados Partes
(entre os quais, a maior parte dos membros da União Europeia, Argentina, Chile e Estados
Unidos) e com 10 países observadores.