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Como forma de protesto, o Anonymous invade páginas na internet, derruba sites e vaza dados confidenciais.

Basicamente, hackers são indivíduos que possuem conhecimentos profundos na informática e que dedicam a
maior parte do seu tempo a conhecer, modificar software, hardwares e redes de computadores.

Há casos em que eles são pegos pela polícia e acabam sendo presos, porém, na maioria das vezes o dinheiro ou
dados roubados não são recuperados. Além disso, em hipótese alguma você deve compartilhar dados sigilosos
via e-mail. Bancos, operadoras e administradoras de cartão de crédito, por exemplo, NUNCA enviam e-mails ou
SMSs pedindo seus dados financeiros (senha de conta, número do cartão e etc). As denominações foram criadas
para que leigos e, especialmente a mídia, não confundissem os dois grupos.

Assim como outras áreas, o mundo digital conta com diversos termos que não são totalmente conhecidos pelo
público. Ao tratar desse tema, é comum que as pessoas não saibam a diferença entre hacker e cracker. Apesar de
serem palavras parecidas, hacker e cracker possuem significados diferentes. Os hackers são indivíduos que
elaboram e modificam softwares e hardwares de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas ou
adaptando as antigas. Já os crackers são pessoas que praticam a quebra de um sistema de segurança. Antes de
qualquer coisa, vale esclarecer que não existe diferença explícita de habilidade entre hacker e cracker.

A confusão dessa definição dupla de "hacker" e "cracker" fica ainda maior quando se analisa casos como o do
DeCSS. O DeCSS é um software usado para a reprodução de DVDs com a função de burlar a proteção
criptográfica dos filmes de DVD que não está disponível em alguns sistemas de código aberto. Em alguns países,
o DeCSS poderia ser proibido pela Justiça e seu autor chegou a ser processado. Hoje é utilizado um sucessor, o
libdvdcss, que é desenvolvido na França com base em uma decisão dos tribunais do país. Em 1963, a rede de
telefonia era o mais próximo do que se chegava da internet. O termo que ficaria mais conhecido para quem
"brincava" com a rede de telefonia foi "phreaker". A publicação falava de problemas e dificuldades da rede de
telefonia e como pessoas conseguiam fazer chamadas de graça burlando sistemas de proteção da rede.

Podemos definir crackers como hackers que utilizam o conhecimento em informática, computação e demais
tecnologias para invadir ilegalmente sistemas, sites, servidores, bancos de dados etc. Em alguns casos, o objetivo é
apenas testar a vulnerabilidade dos serviços, mas, em outros, é obter algum ganho financeiro ou pessoal.

Seu principal objetivo é invadir páginas na internet, derrubar servidores e até mesmo vazar dados confidenciais
como forma de protesto. é especialista em segurança da informação, e, desta forma, auxilia empresas a encontrar
vulnerabilidades existentes em seus sistemas. Na prática os grupos colidem seus interesses e acabam se
enfrentando em ambiente virtual, contratar hacker já que muitas vezes o trabalho dos hackers consiste em
encontrar falhas em sistemas para que eles possam se tornar mais seguros e impedir a ação dos crackers. Para o
diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, é importante destacar que há vários hackers que contribuem de
forma responsável para a transparência governamental. Já os chamados crackers, ao contrário, buscam uma
atuação à margem da lei, que prejudica não só o governo, mas o próprio cidadão brasileiro. Apesar de não se
considerar um cracker, e sim um “engenheiro social”, Mitnick iniciou sua “jornada” aos 15 anos, invadindo os
sistemas da Nokia, IBM e Motorola. Foi preso em 1995, ficando em uma cela solitária, já que o juiz de seu caso
considerava que ele poderia “iniciar uma guerra nuclear usando as teclas do telefone da prisão”.

Ou seja, não foi a imprensa que distorceu o termo depois da criação das redes acadêmicas e da internet – os
próprios estudantes do MIT já usavam a palavra de forma negativa. Julgue o item subsequente, a respeito de
organização e gerenciamento de arquivos, pastas e programas, bem como de segurança da informação.
Recentemente foi criada uma iniciativa, na Universidade de São Paulo , com o objetivo de identificar
vulnerabilidades e recomendar correções no sistema da própria instituição. Chamado de "Hackers do Bem", o
projeto conta com alunos do curso de bacharelado em Ciência da Computação do Instituto de Matemática e
Estatística. Os primeiros hackers teriam aparecido inicialmente no Instituto de Tecnologia de Massachusetts na
década de 1960 e, com o passar do tempo, foram se multiplicando em diversas partes do mundo. Podemos dizer
que um hacker é qualquer pessoa que disponibiliza uma solução inovadora para um sistema existente. Imagine
que alguém descobre uma forma diferente de escrever no Word, ou então uma nova maneira de acessar a
internet?

Assim, os que utilizam seu conhecimento em prol da melhoria dos sistemas não seriam mais confundidos com
pessoas mal-intencionadas e que praticam crimes online. A definição de cracker foi criada em 1985 pelos hackers,
como o propósito de se defenderem e para que essa confusão entre os dois tipos de pessoas fosse eliminada,
ajudando a mídia e pessoas leigas no assunto. Por conta da polêmica, hoje se usa muitas vezes os termos black
hat, grey hat e white hat (chapéu preto, chapéu cinza e chapéu branco). Todos aqueles cuja atividade gera
polêmica são "chapéu cinza" – inclusive, em algumas definições, os que criam softwares que realizam teste de
invasão.

Existem diversos casos de prisões desses indivíduos feitas pela polícia, mas os dados ou dinheiro roubados por
eles normalmente não são mais encontrados. Os lammers são indivíduos que não têm conhecimento nenhum
sobre hacking — ou que sabem pouco — e utilizam recursos desenvolvidos por outros para executarem ataques.

Afinal, existem situações em que não há como classificar a ação em boa ou ruim. Os hackers são aqueles que têm
conhecimentos para elaborar e modificarem softwares/hardwares, seja desenvolvendo novas funcionalidades ou
adaptando antigas. Já os crackers são aqueles que conseguem quebrar um sistema de segurança. Em diversas
entrevistas à imprensa, Richard Stallman, considerado um guru do software livre internacional, comparou as
atitudes de hackers e crackers com, respectivamente, ações de manifestantes pacíficos e baderneiros mal-
intencionados. Para Daniela Silva, uma das responsáveis pelo Transparência Hacker, essa diferenciação
terminológica surgiu da necessidade de desvincular a palavra "hacker" de uma ideia negativa. "Mas é uma
distinção que poderia ser feita com qualquer profissional, pois há aqueles que fazem uso positivo de seu
conhecimento e, outros, que se utilizam de forma destrutiva", considera.

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