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Abraão Carvalho
abraaocarvalho.com
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Rousseau. Do contrato social III. Capítulo VI - Da monarquia. Página 89. Coleção
Os Pensadores. Nova cultural. São Paulo. 1991
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desta questão, isto é, dos riscos de uma milícia meramente mercenária e
circunstancial na segurança de um príncipe, nos aponta Maquiavel: “Por
experiência, notamos que somente os príncipes e os exércitos republicanos
protagonizam grandes feitos e que as milícias mercenárias só fazem provocar
prejuízos.”2
2
prática como ela poderia ser, mas ainda não é - daí o trabalho da reflexão
filosófica -, tem no pensamento político de Maquiavel o seu derradeiro e
súbito deslize pelo ralo, na medida em que o interesse de Maquiavel trata-se
de, a partir de um olhar arregalado para o passado, para a história, orientar a
ação no presente.
4
Idem, p. 29
5
Idem, p. 85
3
dissimulados, fugidios quando há perigo, e cobiçosos.” 6
6
Idem, p. 95
7
Idem, p. 87
8
Idem, p. 52
4
bondade que deve orientar o príncipe, este, para se manter no poder, pode se
valer por exemplo da prática da violência ou da fraude. A partir daqui
começamos a nos situar melhor acerca da relação entre política,
dissimulação e violência no pensamento de Maquiavel. Vejamos este trecho
de Maquiavel acerca do Duque César Bórgia, grande exemplo para suas
reflexões sobre a política:
REFERÊNCIA:
9
Idem, p. 44 e 45.