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Os oceanos tem vasto potencial para energia eólica

mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
20 de Julho, 2008

O Norte do Pacífico, Tasmania, Nova Zelândia, Terra do Fogo na América do Sul, e


as latitudes médias do Oceânico Atlântico e Pacifico são locais potenciais para
geração de energia eólica, de acordo com novas informações de satélite da NASA.

O satélite QuikSCAT da NASA rastreia a velocidade, direção e energia dos ventos


perto da superfície dos oceanos. As informações podem ajudar os cientistas a gerar
mapas de satélite globais que revelam promissoras áreas oceânicas para cultivo de
ventos.

"A energia
eólica é amiga
do meio
ambiente.
Após o
investimento
eólico inicial
para construir
e instalar
turbinas
eólicas, você
não queima
combustíveis
fósseis que
emitem
carbono,"
disse Tim Liu
do Laboratório
Jet Propulsion
da NASA (JPL)
em Pasadena,
Califórnia. Liu
é o autor líder Essa é uma parte de uma imagem da QuikSCAT que mostra a densidade da energia eólica sobre os oceanos
do trabalho globais no inverno (acima) e no verão (abaixo) no Hemisfério Norte. As cores vermelhas e brancas indicam
que altas energias estão disponiveis enquanto as cores azuis refletem energia mais baixa. Cortesia de
Geophysical Imagem: NASAJPL
Research
Letters que descreve a pesquisa. "Como a energia solar, a energia eólica é uma
energia sustentável."

Paul Dimotakis, chefe tecnólogo na JPL, estima que a energia eólica tem o potencial
para fornecer de 10 a 15 por cento dos requerimentos globais de energia futura.
Ele diz que a pesquisa de Liu mostra que altos ventos derivados de áreas oceânicas
para energia eólica poderia gerar de 500 a 800 watts de energia por metro
quadrado. Enquanto isso é menos que a energia solar (que gera cerca de um
kilowatt de energia por metro quadrado), "energia eólica pode ser convertida para
eletricidade de forma mais eficiente do que a energia solar e em custo mais baixo
por watt de electricidade produzida," de acordo com a NASA.

A NASA diz que as informações também podem ser usadas para aconselhar navios
em áreas perigosas.

http://pt.mongabay.com/news/2008/0720-080708-wind_energy.html
Preço ainda é empecilho a usinas eólicas
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A diretora-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abee), Ivonice


Campos, informou em evento promovido pelo Senado que o país líder na utilização da
energia eólica é a Alemanha, com 20 mil megawatts instalados. Em seguida, vêm os
Estados Unidos, a Índia e a China, que em um único ano instalou 1,2 mil megawatts. A
energia eólica é a que mais cresce no mundo, o que deve contribuir para a redução dos
seus custos, ainda elevados.
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman,
informou que, em média, o preço do megawatt/hora da energia gerada por usinas
termoelétricas ou hidrelétricas é de R$ 120, ante R$ 232 das usinas eólicas. A energia
nuclear fica em torno de R$ 140.
Os preços da energia eólica são altos, segundo disse Ivonice Campos ao Jornal do
Senado, porque não há uma indústria consolidada de geração desse tipo de energia, o
que pode ser modificado com rapidez, uma vez que a instalação de usinas eólicas é
muito rápida.
"Precisamos estimular, com políticas definidas, a industrialização do setor eólico no
Brasil e, assim, chegar ao preço de R$ 140 pelo megawatt/hora", afirmou.
Dos 216 projetos brasileiros de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) em
processo de validação ou já aprovados no âmbito do Procotolo de Quioto, seis são de
energia eólica, o que representa o nono lugar entre os 15 setores representados.
http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI1571244-EI8936,00.html

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