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15/05/2016

SERVIÇOS DE
LIMPEZA PÚBLICA

SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

CHAMA-SE LIMPEZA PÚBLICA OU LIMPEZA URBANA AO


CONJUNTO DE ATIVIDADES QUE PERMITE O ADEQUADO ESTADO
DE LIMPEZA DE UM AGLOMERADO HUMANO, MAIS
ESPECIFICAMENTE, DE UMA CIDADE.

DE ACORDO COM O INCISO VI DO ART. 23 DA CONSTIUTIÇÃO DO


BRASIL, QUE TRATA DAS COMPETÊNCIAS COMUNS A TODAS AS
ESFERAS DE GOVERNO, CABE-LHES A RESPONSABILIDADE DE “(...)
PROTEGER O MEIO AMBIENTE E COMBATER A POLUIÇÃO EM
QUALQUER DE SUAS FORMAS” (CONSTITUIÇÃO, 1988).

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SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

A ABORDAGEM À PROBLEMÁTICA DOS RS – DESDE SUA GERAÇÃO


ATÉ A DESTINAÇÃO FINAL – POR PARTE DAS AUTORIDADES E
DOS ESTUDIOSOS, TEM QUE SER MAIOR QUE O MERO EMPREGO
DE ALGUMAS TÉCNICAS, E RECONHECER UMA MAIOR
IMPORTÂNCIA DESTES SERVIÇOS NA QUALIDADE DE VIDA DA
COMUNIDADE.
UMA VISÃO MAIS ABRANGENTE PASSA POR OUTRAS
CONSIDERAÇÕES, QUE CONTEXTUALIZAM CADA SITUAÇÃO,
INCORPORANDO MAIS VARIÁVEIS, TÃO DIFERENTES QUANTO
COMBINAÇÃO DE FATORES TÃO VARIADOS E COMPLEXOS SERÁ
DEFINIDA A MELHOR MANEIRA DE LIDAR COM ESTA
PROBLEMÁTICA.

SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

Fácil implementação; operação e manutenção


ASPECTO simplificadas; uso de recursos humanos e
TÉCNICO matérias da região; compreende desde a
produção até a disposição final dos RS.

ASPECTO Fomenta hábitos positivos da população e


SOCIAL desestimula os negativos; é participativo e
promove a organização da comunidade.

Custos de implementação, operação, manutenção


ASPECTO e administração ao alcance da população que será
ECONÔMICO usuária dos serviços.

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SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

Atividades que competem aos serviços de limpeza pública:

Regulamentação dos Estabelecimento de mecanismos


procedimentos de administrativos e operacionais para
acondicionamento e de implementação da coleta seletiva,
apresentação do lixo, visando a facilitar os
pelos produtores, nos procedimentos de reciclagem de
logradouros públicos. materiais e de energia.

-Capacitação do pessoal operacional


-Elaboração de normas e padrões
e administrativo, garantindo com
técnicos para a execução do
entendimento da problemática a
Plano Diretor de RS.
eficiência na execução de suas
-Gerenciamento dos contratos
atividades.
de serviços de limpeza e
-Desenvolvimento de programas,
conservação de vias públicas
projetos e mecanismos e materiais
firmados pelo município.
educativos, visando a melhorar a
colaboração da população.

SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


Atividades que competem aos serviços de limpeza pública:
-Elaboração de projetos de
limpeza, de coleta domiciliar e de
coleta seletiva. Transporte, a partir da coleta, para
-coleta dos RS municipais, dentro os locais de tratamento e/ou
dos limites e condições estipulados disposição final, ou via estações de
pelos regulamentos municipais. transbordo.

-Limpeza do logradouros
-Varrição dos logradouros
-Roçada dos logradouros -Remoção de material
-Capina de logradouros, públicos, proveniente de inundação
praças, etc; -Podas de áreas, canteiros e
-Limpeza de terrenos baldios jardins públicos, bem como a
-Limpeza de córregos e de outros remoção de material e sua
corpos d’água correta destinação final.
-desobstrução de bocas de lobo,
galerias, valas e demais dispositivos de
drenagem urbana

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SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


Atividades que competem aos serviços de limpeza pública:

-Limpeza de monumentos, túneis,


-Tratamento, através dos
viadutos, pontes e outros locais,
processos de compostagem, de
tais como zonas de mercado e
incineração, etc dos RS, e
feiras.
disposição adequada dos
subprodutos destes processos.

-Destinação sanitária final de


todos os resíduos transportados - Fiscalização do cumprimento
para aterros sanitários. de todos estes procedimentos
regulamentares, quer sejam
realizados pelo próprio poder
público ou pelos usuários dos
serviços, quer sejam realizados
por terceiros.

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

ACONDICIONAMENTO NAS FONTES PRODUTORAS


Existem várias maneiras de acondicionar os resíduos sólidos, conforme
descrição abaixo:
a) resíduos domiciliares/comerciais:
• recipientes rígidos;
• recipientes herméticos;
• sacos plásticos descartáveis;
• contêiner coletor ou intercambiável;
b) resíduos de varrição:
• sacos plásticos descartáveis; apropriados;
• contêiner coletor ou intercambiável;
• caixas subterrâneas;
• recipientes basculantes – cestos;
• contêineres estacionários;

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

ACONDICIONAMENTO NAS FONTES PRODUTORAS


c) feiras livres e eventos:
• recipientes basculantes – cestos;
• contêineres estacionários;
• tambores de 100/200l;
• cestos coletores de calçadas.
d) entulhos:
• contêineres estacionários;
e) podas:
• contêineres estacionários;

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ACONDICIONAMENTO NAS FONTES PRODUTORAS

f) resíduos dos serviços de saúde:


• sacos plásticos confeccionados com material incinerável para os
resíduos comuns;
• recipientes feitos com material incinerável como polietileno rígido,
papelão ondulado ou outro material com as mesmas características, para
acondicionamento dos resíduos infectantes.
g) outros (matadouros e estábulos):
• estes são coletados e transportados para o destino final, ou
acondicionados em contêineres estacionários.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

ACONDICIONAMENTO NAS FONTES PRODUTORAS

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

Para o acondicionamento dos resíduos sólidos nas fontes produtoras é


necessário prestar esclarecimentos à comunidade quanto aos seguintes
aspectos:
• modo mais adequado de acondicionar os resíduos sólidos para coleta;
• características do recipiente;
• localização do recipiente;
• serviço de coleta: o recipiente deve estar, na hora da coleta, no local
previamente estabelecido nas leis orgânicas municipais, que comumente
é a calçada da frente da residência;
• perigos decorrentes de mau acondicionamento, dando lugar a
criadouro de moscas, baratas, mosquitos e ratos e de suas
consequências;
• higienização dos locais de acondicionamento;
• aspectos visados: controle de vetores, redução de odores e estética.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS RECIPIENTES

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS RECIPIENTES

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS RECIPIENTES

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS RECIPIENTES

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

COLETA

Por coleta entende-se a


atividade de reunir os RS
convenientemente
acondicionados objetivando
seu transporte

A coleta de RS, compatível com as estratégias operacionais dos


serviços de limpeza e refletindo preocupações de
sustentabilidade, deve ser efetuada em função dos tipos e da
quantidade de resíduos a serem transportados.

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS,


QUANTO À SUA ORIGEM
• domiciliar;
• comercial;
• industrial;
• serviços de saúde;
• portos, aeroportos, terminais ferroviários e terminais
rodoviários;
• agrícola;
• construção civil;
• limpeza pública (logradouros, praias, feiras, eventos, etc.);
• abatedouros de aves;

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

COLETA
Sistema de coleta de RS, pela sua complexidade e importância e
custo, é das principais tarefas do administrador dos serviços de
limpeza pública.

Ao município compete fundamentalmente a gestão dos RS


domésticos, dos comerciais (semelhantes aos domésticos e em
quantidades predeterminadas) e dos públicos, uma vez que os
demais tipos de resíduos são de responsabilidade dos próprios
geradores.

De fato, um dos princípios da boas gestão de RS – adotado pela


lei brasileira – é que TODOS SÃO RESPONSÁVEIS.

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


COLETA
O planejamento dos sistema de coleta de RS domiciliares leva
em conta as características topográficas da cidade, o plano
viário, as convenções de tráfego, o estado da pavimentação e de
calçamento das ruas, as diferentes zonas de ocupação, os locais
de destino final e as quantidades e as características dos
resíduos produzidos.

Idealmente a coleta deve incorporar uma etapa de separação


dos resíduos, segundo critérios estabelecidos pelo serviço de
limpeza local: dito de outra forma, não se justifica mais coletar
todos os tipos de resíduos, sem distinção.

Quanto mais a montante do processo de consumo é feita esta


separação, tanto mais eficiente acabam sendo as demais etapas
da gestão, uma vez que os materiais serão trabalhados segundo
sua própria natureza.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

COLETA
A coleta de RS é basicamente feita segundo um dos 4 sistemas abaixo
citados:
i) Sistema regular (ou convencional) de coleta: executada nas
residências a intervalos determinados, correspondendo à remoção de RS
tipo domiciliar, comercial e industrial de pequeno porte. Entende-se por
coleta domiciliar e comercial o conjunto de atividades concernentes ao
recolhimento dos RS produzidos em edifícios residenciais e/ou
comerciais, com as características qualitativas e dentro dos limites
quantitativos definidos pelo regulamento local de limpeza pública, bem
como o seu transporte de forma adequada para as instalações de
tratamento ou destino final.
Este sistema regular pode ser do tipo porta a porta, em que o serviço
recolhe os RS acondicionados em frente a cada edificação (domiciliar ou
comercial), ou do tipo ponto a ponto, em que os RS acondicionados são
acumulados em pontos pré-determinados, a uma pequena distância média
de cada edificação, ao longo dos logradouros públicos.

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COLETA
A coleta de RS é basicamente feita segundo um dos 4 sistemas abaixo
citados:
ii) Coleta especial: executada mediante escala ou a pedido do(s)
interessados(s). Os resíduos provem da varrição pública, de unidades de
saúde, podendo ser restos de limpezas de cemitérios, animais mortos,
dejetos de feiras livres, de festas especiais (por exemplo, festas
religiosas ou cívicas), pequenas quantidades de entulhos e outros;
iii) Coleta realizada pelo próprio produtor: executada quando há
grandes volumes de lixo. São resíduos de indústrias, de obras de
engenharia (entulhos) etc. Os produtores devem se responsabilizar pelo
seu eventual tratamento, remoção, transporte e disposição em locais
indicados pela prefeitura ou pela entidade local encarregada do serviço;
iv) Coleta seletiva: consiste no recolhimento dos materiais, em geral
aqueles mais lenta ou dificilmente degradáveis, previamente segregados
na fonte (residências, estabelecimentos comerciais, etc.) dentre os quais
destacam-se como de maior interesse comercial o papel, papelão, vidro,
plásticos e metais.

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COLETA
FORMAS DE COLETA SELETIVA

As formas de coleta seletiva mais utilizadas são


A coleta porta a porta – onde, os materiais selecionados
para reutilização, reaproveitamento ou reciclagem são
coletados diretamente nas fontes produtoras (nos domicílios,
estabelecimentos comerciais etc.) pelo poder público, por
catadores, por sucateiros ou quaisquer empresas
interessadas. Requer uma infraestrutura com equipamentos e
veículos coletores apropriados, cujos custos operacionais são
bastante significativos, só se justificando a partir de uma
escala mínima. A participação da população, tanto inicial
quanto de longo prazo, é determinante para o sucesso da
iniciativa.

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COLETA
FORMAS DE COLETA SELETIVA

As formas de coleta seletiva mais utilizadas são

A coleta ponto a ponto – são definidos alguns tipos de


contentores espalhados nos logradouros públicos, aos quais o
cidadão deve se dirigir para depositar seus RS previamente
separados. Valem os mesmos requisitos da coleta porta a
porta (infraestrutura, equipamentos e veículos coletores
apropriados) seus custos operacionais também são bastante
significativos. A adequada participação da população é
fundamental.

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COLETA
FORMAS DE COLETA SELETIVA

As formas de coleta seletiva mais utilizadas são

Os PEV (postos de entrega voluntária) ou LEV (locais de


entrega voluntária) – o cidadão leva aos locais definidos e
equipados com recipientes diferenciados, no mínimo pelas
cores, para receber os resíduos recicláveis. A distância
máxima entre um PEV e a residência não deve ser muito
grande de modo a não desestimular o deslocamento para a
entrega, que é feito muitas vezes a pé.

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COLETA
Sob o ponto de vista sanitário, a eficiência da coleta reduz os perigos
decorrentes de mau acondicionamento na fonte. O sistema de coleta
deve ser bem organizado a fim de produzir o maior rendimento possível e
servir, pela sua pontualidade, de estímulo e exemplo para que a
comunidade colabore. Esta participação é importante para a solução do
problema e consiste, principalmente, no adequado acondicionamento dos
resíduos sólidos e na colocação dos recipientes em locais
preestabelecidos.
Dado que o trabalho realizado pela equipe assume caráter de alta
importância, tornando-se necessário que em seu treinamento sejam
abordados princípios de cidadania, cuidados ligados à conservação do
equipamento e dos recipientes, além dos imprescindíveis conhecimentos
de ordem sanitária, sanadores dos riscos potenciais causados pelos
resíduos sólidos.
Sob o aspecto econômico, o planejamento e a organização de um bom
sistema de coleta são fundamentais, uma vez que esta fase corresponde
de 50% a 80%, e às vezes mais, do custo das operações de limpeza, nos
centros urbanos.

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De um modo geral a coleta e transporte devem garantir os seguintes
requisitos:

a) a universalidade do serviço prestado;

b) regularidade da coleta (periodicidade, frequência e horário).

• Periodicidade: os resíduos sólidos devem ser recolhidos em períodos


regulares. A irregularidade faz com que a coleta deixe de ter sentido sob
o ponto de vista sanitário e passe a desestimular a dona-de-casa;

• Frequência: é o intervalo entre uma coleta e a seguinte, e deve ser o


mais curto possível. Em nosso clima, aconselha-se coleta diária, sendo
aceitável fazê-la em dias alternados; a frequência de coleta dependerá
dos parâmetros estabelecidos para a execução e disponibilidade de
equipamento.

• Horário: usualmente a coleta é feita durante o dia. No entanto, a coleta


noturna se mostra mais viável em áreas comerciais e outros locais de
intenso tráfego de pessoas e de veículos.

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FROTA
É a quantidade de veículos a serem usados na coleta. Deve-se escolhe r a
frota adequando-a à realidade local, otimizando a utilização de
equipamentos, garantindo empregos, optando por manutenção barata e
disponível localmente. A frota total destinada à coleta corresponde ao
maior número de veículos que são necessários para operar em
concomitância num mesmo dia e horário.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


GUARNIÇÃO
Dá-se o nome de guarnição ao conjunto de indivíduos que recolhem e
armazenam os resíduos no caminhão ou em outro veículo durante a coleta,
podendo variar em decorrência:

-Do tipo de equipamento (as caminhonetes têm 1 a 2 ajudantes; os


caminhões têm de 1 a 4, dependendo do tipo de carga com que contam e
de outras condições de coleta)

-Das disponibilidades de pessoal para os serviço

-Dos volumes e das quantidades de resíduos

-Do rendimento desejável do conjunto (pessoal + equipamento)

-Das características físicas da localidade (quantidade de ruas íngremes,


sem saída ou de difícil acesso para equipamento de maior porte).

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ITINERÁRIO
É o trajeto que o veículo de coleta deve percorrer dentro de um mesmo
setor, num dado período, coletando e transportando o máximo de
resíduos com o mínimo de percurso improdutivo e o menor desgaste
possível para a guarnição.

Um setor corresponde regiões homogêneas de uma cidade (sede, distrito,


povoado) em termos de geração de lixo (quantidade per capta), de uso e
ocupação de solo.

Na definição dos itinerários de coleta, faz-se um roteiro no mapa do


setor, identificando os elementos do serviço, pontos de início e de fim,
trechos sem coleta, manobras especiais.

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ITINERÁRIO
Neste mapa devem aparecer as características da área a ser coletada
(declividade, tipo de pavimentação das ruas, larguras, convenções de
tráfego, formas de ocupação do solo etc.)

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ITINERÁRIO
Para a definição do itinerário, consideram-se idealmente os seguintes
critérios e regras práticas:

-O inicio da coleta deve ser o mais próximo possível da garagem;

-O término da coleta deve ser o mais próximo de uma estação de


transbordo ou de tratamento, ou da área do destino final;

-A coleta deve ser feita no sentido descendente quando em vias


íngremes, poupando a guarnição e o veículo;

-As convenções de tráfego devem ser rigidamente observadas e


respeitadas;

-A coleta deve ser feita dos dois lados da rua, num percurso contínuo,
contando que se garanta a integridade física dos funcionários.

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Coleta especial
Faz-se necessária uma programação, em separado e independente da
coleta convencional, para a execução das atividades integrantes dos
serviços de coletas especiais de modo a otimizar sua prestação, que
costumam ser cobrados a parte.

A ausência destas coletas pode causar incômodos e trazer riscos a


população, além de comprometer aspectos estéticos da cidade e a
qualidade dos demais serviços prestados pela limpeza pública.

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Coleta especial
Coleta de RS de unidades de saúde
Resíduos gerados nos HOSPITAIS, CLÍNICAS, LABORATÓRIOS,
FARMÁCIAS e demais unidades e serviços de saúde, por serem tidos
como contaminados, contagiosos ou serem suspeitos de contaminação
devem ser considerados isoladamente.

Objetivo

-Destinação apropriada

-Evitar a contaminação daqueles resíduos que não são perigosos

-O manejo seguro de resíduos infectantes

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Coleta especial
Coleta de Entulhos
O entulho e demais materiais assemelhados jogados descuidadamente em
terrenos baldios, em beiras de estradas etc., estimulam a formação de
lixões, que comprometem os aspectos sanitário e estético da cidade. A
inexistência de áreas de bota-fora predeterminadas pela prefeitura,
isoladas, licenciadas, controladas e fiscalizadas, faz com que a população
descarte o entulho em qualquer local, causando entre outros problemas o
assoreamento dos leitos dos rios e de outros canais de drenagem.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


Coleta especial
Coleta de Resíduos Perigosos
Os RS perigosos são normalmente de origem industrial, sejam
subprodutos dos processos de transformação, sejam materiais já
utilizados ou cuja serventia não é mais reconhecida. O envio de um
resíduo industrial do ponto de geração até seu destino final envolve de
maneira geral a coleta, o acondicionamento, o transporte, e
armazenamento dentro da própria indústria, e a coleta e transporte até o
local de tratamento ou disposição final. Ambas as fases interna e
externa são de responsabilidade exclusiva do gerador (indústria), ainda
que na fase externa possa recorrer a contratados, que devem ser
licenciadas pelo órgão de controle ambiental.

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

Coleta especial
Coleta de Resíduos de Varrição
Para a coleta dos resíduos de varrição, estes deverão estar
acondicionados em sacos resistentes e apropriados. Mais utilizados são
sacos plásticos de 100 litros de capacidade, sendo transportados por
lutocares ou outros equipamentos padronizados para pontos de
concentração previamente definidos, de onde serão transferidos a
outros veículos coletores de maior capacidade.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

VARRIÇÃO
Entende-se por varrição ou varredura o conjunto das atividades
necessárias para reunir, acondicionar e remover os RS lançados por
causas naturais (queda de folhas de árvores, pós/ poeiras etc.) ou pela
ação humana nas vias e logradouros públicos. Em alguns países, os
moradores são obrigados a varrer e a manter as calçadas defronte a seus
imóveis, cabendo aos serviços públicos unicamente a limpeza das
sarjetas. Neste caso, além de sofrerem pressão de vizinhos, calçadas
sujas são passíveis de multas.

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


VARRIÇÃO
Junto com a coleta, a varrição é o serviço mais visível entre os de limpeza
pública, ainda assim, constata-se que a população não colabora como
deveria, o que dificulta a manutenção e a limpeza dos logradouros
públicos. Às prováveis deficiências dos serviços realizados vêm se somar a
ausência de educação sanitária da população e uma política local indefinida
para a limpeza pública. Tal política deve ser pensada observando-se como
premissas:
- Coletar sempre que possível na fonte
- Sensibilizar, conscientizar, educar o público/usuário, de modo a contar
com sua participação, reduzindo o lançamento de resíduos nas ruas
- Aumentar a produtividade do trabalho (com equipamentos e
instalações, aprimoramento das técnicas de execução e com
sincronização de operações: esvaziamento, recolhimento e transporte).

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VARRIÇÃO MECANIZADA
Normalmente restrita a pista de rolamento, evitando-se assim incômodos
e o risco de acidentes com pedestres, esta varrição é feita com o
emprego de equipamentos denominados varredeiras mecânicas.

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COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA

VARRIÇÃO

COMPONENTES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA


CAPINA E ROÇAGEM
Ambas as atividades apresentam procedimentos semelhantes. A capina
consiste no corte da vegetação rente ao solo. A roçagem consiste no
corte da vegetação em altura de 5 a 10 cm acima do solo e é feita quando
se deseja manter cobertura vegetal para evitar deslizamento de terra e
erosões, ou por razões estéticas.

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CAPINA E ROÇAGEM

CAPINA E ROÇAGEM

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CAPINA E ROÇAGEM

DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS


Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma
preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes
líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra
levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas,
pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda,
crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender.
No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as consequências
ambientais e sociais negativas.

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DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS


Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro
sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja,
que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta
impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás.
Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma
impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos
impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro
material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume
que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela
terra ou eventualmente outro tipo de tratamento para o chorume como uma
estação de tratamento para este efluente.

Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que
antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o
nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta
extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o
lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de
drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis
primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois
desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para
tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento
de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado
prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau
cheiro e poluição visual.

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PORTO ALEGRE - 2011

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