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NOVA ORDEM MUNDIAL 03

A besta que emerge do mar é um sistema


altamente religioso que difama o nome de Deus
e seu tabernáculo.

Vamos entender rapidamente do que se trata o


tabernáculo.

O santuário que Deus mandou construir é o


modo didático de se ensinar o Plano da
Salvação. O santuário estava composta por uma
parte externa, chamada de átrio, e uma parte
interna, conhecida como tabernáculo. O
tabernáculo era dividido em dois
compartimentos, o lugar Santo e o Santo dos
Santos, ambos separados por uma cortina.

No átrio, entre a entrada principal e a


entrada do tabernáculo, se encontravam o
altar do holocausto e a bacia de cobre.
Dentro do santuário, no lugar Santo,
encontravam-se três móveis; do lado direito
da entrada estava a mesa, onde eram colocados
doze pães sem levedo e alguns utensílios; em
frente dela, do lado esquerdo, estava o
candelabro, cujas chamas ficavam acessas
continuamente. O altar de incenso se
encontrava em frente ao véu. Do outro lado do
véu, no Santo dos Santos, estava a arca da
aliança.

A ordem dos rituais era a seguinte:

Primeira fase da cerimonia: o indivíduo que


queria perdão pelos seus pecados, trazia um
cordeiro sem defeito como oferta. O sacerdote
examinava o cordeiro e logo então o pecador
colocava as mãos na cabeça do animal.
Simbolicamente estava transferindo seus
pecados para um ser inocente. Então, o
cordeiro era degolado (imolado) pelo próprio
indivíduo ao pé do altar do holocausto. O
sacerdote colhia o sangue em uma bacia de
ouro e com um recipiente menor, espargia nas
pontas do altar e então derramava o restante
ao redor de sua base. Logo então o cordeiro
morto era cortado em pedaços e colocados para
serem queimados. Assim, o indivíduo estava
livre do pecado. E claro que isso era uma
2.
representação do que o Messias faria no
futuro: morrer em nosso lugar.

O sacerdote tinha que se lavar antes de


oferecer a oferta queimada e novamente antes
de continuar o ritual dentro do tabernáculo.
Isso ele fazia na bacia de cobre. Esses eram
os rituais que acontecia no átrio do
santuário.

A segunda fase da cerimônia: Iniciava-se


quando o sacerdote entrava no tabernáculo.
Após lavar-se, o sacerdote entrava no lugar
Santo levando consigo uma porção do sangue do
sacrifício e passava para o aspersor, um
recipiente de ouro que se encontrava sobre a
mesa dos pães. Cuidadosamente aspergia o
sangue diante do véu entre o lugar Santo e o
Santo dos Santos, e aplicava o sangue nas
pontas do altar do incenso. Isso era uma
representação simbólica da transferência dos
pecados para o tabernáculo. Após essa tarefa,
ele saia e entrava o sacerdote responsável
pela queima do incenso. Ele ficava perante o
altar de incenso, balançando o incensário até
que a fumaça enchesse os dois compartimentos.
Então acontecia algo espectacular. A glória
de Deus era manifestada através da shekinah,
uma luz misteriosa que pairava sobre o arca
no Santo dos Santos e que impregnava ambos
compartimentos. Essa cerimonia era efetuada
diariamente, duas vezes por dia. E por essa
razão que o conjunto desses rituais diários
era chamado de O Contínuo Sacrifício.

Terceira face da cerimônia: Acontecia apenas


uma vez por ano, quando o Sumo Sacerdote
penetrava o Santo dos Santos em uma cerimonia
que consistia na purificação do santuário.
Esse dia era chamado de dia da expiação. Era
um dia de juízo. Nesse dia, enquanto o povo
afligia-se diante de Deus silencioso e
pensativo, o Sumo Sacerdote entrava no Santo
dos Santos com uma oferta especial. Quando
ele saia, aqueles dentre o povo que não
participavam do cerimonial, afligindo-se
diante de Deus, eram afastados do meio da
congregação.

O Santuário na terra era uma semelhança do


santuário celestial, e as atividades
realizadas pelo sacerdote no tabernáculo era
3.
um exemplo daquelas que seriam realizadas por
Cristo no santuário celestial. Cada atividade
nas três fases da cerimonia, cada mobília,
cada detalhe, apontava para alguma atividade
ou característica de Cristo dentro do Plano
da Salvação, ou Plano da Redenção.

Se traçar uma linha de tempo desde a entrada


do santuário e passando pelos compartimentos
do tabernáculo, veremos mini profecias de
eventos relacionados a esse grande plano.

O primeiro evento acontece na primeira fase.


O cordeiro teria que morrer fora do
tabernáculo, no átrio, mas antes, o sacerdote
teria que se lavar. O átrio representa a
terra; aqui, Jesus passou pelo batismo, pelas
águas, viveu entre nós e foi morto. Todos os
nossos pecados foram transferidos para Ele. O
ser inocente pagou pela nossa transgressão.

O segundo evento acontece na segunda fase. O


sacerdote entrava no lugar Santo e ficava
entre o candelabro, a mesa e o altar de
incenso. O sangue do pecador havia sido
espargido no altar e a fumaça do incenso
impregnava o recinto. Esse ritual indicava
Jesus indo para o céu como sacerdote para
interceder por nós. E lá, Ele, a luz do
mundo, vela e sustenta seu povo diariamente,
provendo todas as nossas necessidades,
representado pelos candelabro e pelos pães. O
sangue espargido e a fumaça com cheiro
agradável significa que o sacrifício de
Cristo foi aceito e agora atende nossas
orações. Ele faz isso continuamente.

O terceiro evento acontece na terceira fase.


Apenas uma vez dentro do ciclo anual, o Sumo
Sacerdote entrava no Santo dos Santos para
realizar a obra de juízo. Acontece que Jesus
já começou sua terceira atividade em 22 de
outubro de 1844.

Veremos isso em outro vídeo.

Jesus ainda está realizando seu trabalho de


juízo, mas logo essa atividade chegará ao
fim. É quando nós dizemos que a graça acabou
e o fim chegou. Seu povo, aqueles que o
aceitam e guardam seus mandamentos, deveriam
4.
estar em sincera comunhão, purificando-se
diante dEle.

Esse é o trabalho verdadeiro que era


realizado no santuário terrenal e que é
realizado no santuário celestial. Para ser
mais exato, no céu existe apenas o
tabernáculo, pois o átrio, ou as atividades
no átrio já foram realizadas por ocasião da
vida, morte e ressurreição de Jesus.

O Plano da Salvação é apresentado no ritual


do santuário em suas três faces. A primeira
face já passou. A segunda face acontece
simultaneamente com a segunda face.

Este é o evangelho e completo apresentado no


ritual do santuário. Quando o texto de
apocalipse disse que o sistema religioso iria
difamar o nome de Deus e de seu tabernáculo,
estava dizendo que esse poder apresentaria
algo diferente do que realmente é o Plano de
Salvação. Se a Bíblia apresenta um Deus de
amor, esse poder apresenta um Deus tirano. Se
a Bíblia apresenta a Jesus como o único
intercessor, esse poder apresenta outros
intercessores. Se a Bíblia apresenta um Plano
de Salvação, esse poder apresenta um
evangelho de salvação totalmente diferente.

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