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1
CERTIDÃO DE NASCIMENTO
2
PASSAPORTE DO REQUERENTE
3
ÁRVORE GENEALÓGICA
4
* MARIA RIBEIRO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1653 – Taubaté,
São Paulo, Brasil, cerca de 1690) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de 1670) com
Unodecavós
Manoel Antunes Barbosa (Taubaté, Brasil, cerca de 1641 – Taubaté, São Paulo,
Brasil, cerca de 1700)
* THOMAZIA RIBEIRO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1620 – Santana
do Parnaíba, São Paulo, Brasil, 11/05/1654) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de
Duodecavós
1638) com Francisco Bicudo de Brito (São Paulo, Brasil, cerca de 1610 – Santana
de Parnaíba, São Paulo, Brasil, 12/03/1654)
* FRANCISCO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1587 – São Paulo, Brasil,
10/08/1675) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de 1605) com Luzia Leme (Santana
Tridecavós
de Parnaíba, São Paulo, Brasil, cerca de 1590 – Santana de Parnaíba, São Paulo,
Brasil, 23/10/1653)
* ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA (Lamego, Viseu, Portugal, cerca de 1550
Tetradecavós – São Paulo, Brasil, 14/09/1614) casou em (São Paulo, cerca de 1575) com Anna
Ribeiro (Portugal, cerca de 1559 – São Paulo, Brasil, 23/10/1642)
5
PEDIDO DE ANÁLISE DOCUMENTAL
Pedido:
Eis que venho pedir análise da minha ascendência direta e/ou colateral, para que
seja atribuído à minha pessoa, XXXXXXXXXXXXXXX, o certificado de Descendência
Sefardita da CIL (Comunidade Israelita de Lisboa) através do meu ancestral ANTÔNIO
RODRIGUES DE ALVARENGA, barbeiro, que migrou de Lamego, Viseu, Portugal para o
Brasil, tornando-se um dos primeiros povoadores da Vila de São Vicente, fundada em 1531
por Martim Afonso de Sousa, por concessão de D. João III.
6
ESTUDOS E PARECERES
1
LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Editora
Itatiaia/EDUSP, Vol. 2, p. 147. LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, 9 volumes, São
Paulo, 1903 a 1905, vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria Duprat, 1904, p. 214. Pesquisa e autoria
de Tiago Pereira, direito de uso exclusivo cedido à Davi Marques: sefardita.genealogia@gmail.com.
7
O fato é que o português ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA era, na verdade,
CRISTÃO-NOVO, conforme apontam diversas evidências que dispomos em sequência.
1. A PRÁTICA DA MEDICINA
2
SANTOS FILHO, Lycurgo. História Geral da Medicina Brasileira. SP: Hucitec, 1977, Vol. 1, p. 292.
3
VIOTTI, Hélio Abranches. Qualificação e depoimento das Testemunhas nos Processos Anchietanos
Mais Antigos. In Revista da ASBRAP, nº 3, p. 26; ALCANTARA MACHADO, Vida e Morte do
Bandeirante. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1980, Coleção Reconquista do Brasil, Vol. 8, p. 109,111.
4
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (Org). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I. A época
colonial: administração, economia, sociedade. RJ: Bertrand Brasil, 2003, Vol. 2, p. 167, 178.
8
Recife e Salvador, na última década do século XVI, que se vão encontrar os
nomes dos profissionais médicos da época.
[...]
Um dos ofícios preferidos pelos judeus foi o da medicina. Viu-se,
anteriormente, que ERAM CRISTÃOS-NOVOS os físicos e cirurgiões
portugueses e castelhanos estabelecidos no Brasil no século XVI.
– (ANEXO 3)
5
LEME, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Vol. 2, p. 148-150.
9
conhecida neste reino; e assim queriam renovar esta memória e honra, para
lograrem eles suplicantes e seus descendentes, e se conservar em suas
casas para as não consumir o tempo, e para que possam lograr daquelas
liberdades e foros concedidos a tais famílias, e gerações pelos senhores
deste reino, meus antecessores. – (ANEXO 4)
Embora bem-sucedido em seu intuito, historiadores apontam que Luiz dos Anjos pode
ter usado de recursos pouco nobres ou; talvez, contado com a sorte de encontrar uma
testemunha suficientemente confiável, capaz de validar uma ligação a outros Alvarengas de
sangue nobre de Lamego, a qual, de outra forma, ele mesmo jamais poderia comprovar.
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, autor da dissertação de mestrado intitulada
Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, sob a orientação da Doutora Anita
Novinsky, é categórico ao afirmar que o brasão de armas concedido aos Alvarengas paulistas
não era nada mais do que uma “fantasia”. Para ele, não resta dúvida de que “as provas de
nobreza eram falseadas em cartórios portugueses”, pois observa que “os cartórios eram
corruptos. Estavam preocupados com dinheiro, não com correção.”7
6
LEME, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Vol. 3, p. 253.
7
CARVALHO, Mario César. Quatrocentão oculta origem de cristão novo, Folha de São Paulo.
Cotidiano. 05 set. 2004. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0509200417.htm.
Acesso em 07-04-2021; BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral. Tribulações do povo de Israel na São
Paulo colonial. 2006. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006, p. 219-223. Acesso em 07-04-
2021. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11072007-103932/pt-br.php.
10
Conforme investigou, dos testemunhos utilizados no processo, apenas um deles, o do
Capitão Duarte Machado, natural de Lamego, mas morador à época na vila de Santos, no
litoral paulista, ouvido décadas antes, em 15 de maio de 1640, é que teria sugerido a ligação
de Antônio Rodrigues de Alvarenga, aos Alvarenga Monteiro de reconhecida nobreza.8
Embora não se aprofunde na discussão, João Manuel Braz, em sua obra Judeus de
Lamego – e outros Cristãos-Novos de Alto Douro (Séculos XV a XVIII), na página 641, nota
65, destaca a possibilidade de os Alvarenga paulistas estarem ligados, não aos Alvarenga
Monteiro de origem nobre, mas aos Alvarengas de origem judaica da região de Lamego.9
3. A ALCUNHA DE CRISTÃO-NOVO
8
BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, p. 222.
9
BRAZ, João Manuel. Judeus de Lamego e outros cristãos-novos do Alto Douro, [séculos XV a XVIII].
[S.l.]: Academia de Letras e Artes, 2017, p. 640-641, nota 65.
11
No processo de genere et moribus de José Gonçalves Santos, finalizado em 1752, este
neto materno de Isidora de Godoy, e esta filha de Antônio Corrêa de Alvarenga e de Isabel
Velho, encontramos a evidência mais sólidas da origem judaica dos Alvarengas paulistas.10
Durante o interrogatório, uma das testemunhas ouvidas, o Reverendo Padre Frei João
da Natividade, afirmou que foi negado acesso à ordem religiosa de São Bento ao Padre
Pedro Corrêa de Alcântara, por conta da má fama de seu tio Antônio Corrêa de Alvarenga,
primo-irmão de seu pai, Antônio Corrêa Garcia. Segundo ele, Corrêa Alvarenga, era
publicamente afamado de ser mulato pelo lado dos Corrêa e de ser CRISTÃO-NOVO pelos
Alvarenga. Ocorre que este Antônio Corrêa de Alvarenga era trineto por parte paterna do
português, natural de Lamego, ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA.11
O relato não deixa dúvidas quanto à conclusão unânime dos seus contemporâneos:
10
Processo nº 3-72-1935, de genere et moribus de José Gonçalves Santos, ano de 1752, no Arquivo
da Cúria Metropolitana de São Paulo; BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel, p. 223.
11
BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, p. 223; LEME, Genealogia
Paulistana, vol. 6, p. 526.
12
São Bento, já defuntos, que querendo ser religioso de São Bento o Padre
Pedro Corrêa de Alcântara, naquele tempo, ainda estudante, o não quiseram
aceitar na Religião por ser este filho legítimo de Antônio Corrêa Garcia, que
era primo-irmão do dito ANTÔNIO CORRÊA DE ALVARENGA, do qual
se dizia publicamente ser pelos Corrêas infamado com a nota de Mulato
e, pelos ALVARENGA com a alcunha de CRISTÃO-NOVO. – (ANEXO 08)
12
LEME, Genealogia Paulistana, vol. 5, p. 214.
13
ANEXO 01
14
15
ANEXO 02
16
17
ANEXO 03
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (Org). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I. A
época colonial: administração, economia, sociedade. RJ: Bertrand Brasil, 2003, Vol. 2, p.
167, 178.
18
19
20
ANEXO 04
21
22
ANEXO 05
23
24
ANEXO 06
BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral. Tribulações do povo de Israel na São Paulo colonial.
2006. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006, p. 222.
25
26
ANEXO 07
BRAZ, João Manuel. Judeus de Lamego e outros cristãos-novos do Alto Douro, [séculos XV
a XVIII]. [S.l.]: Academia de Letras e Artes, 2017, p. 640-641, nota 65.
27
28
ANEXO 08
29
30
31
ANEXO 09
LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, 9 volumes, São Paulo, 1903 a 1905,
vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria Duprat, 1904, 214.
32
33
PROVAS DE SUPORTE À GENEALOGIA
TRIDECAVÓS
FRANCISCO DE ALVARENGA nasceu por volta de 1587 em de São Paulo, Brasil, filho
de Antonio Rodrigues de Alvarenga e Ana Ribeiro e faleceu a 10 de agosto de 1675 em de
São Paulo. Casou por volta de 1605, em São Paulo, com Luzia Leme, nascida em meados
de 1590 e falecida a 23 de outubro de 1653 em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil.13
Sua filiação é comprovada pelo livro Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva
Leme, no Vol. V, na página 214:
13
LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria
Duprat, 1904, 214.
34
ANEXO 10
35
36
DUODECAVÓS
THOMAZIA RIBEIRO DE ALVARENGA nasceu por volta de 1620 em São Paulo, Brasil,
falecendo em 11 de maio de 1654, em Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil, filha de
Francisco de Alvarenga e Luzia Leme. Casou por volta de 1638, em São Paulo, com
Francisco Bicudo de Brito, nascido por volta de 1610 em São Paulo e falecido pouco antes
de sua esposa, em março de 1654.14
Sua filiação é comprovada por Silva Leme no Genealogia Paulistana nas páginas 215 e
216 do Volume V e na página 360 do Volume VI:
“[...] 2-6 Francisco Bicudo de Brito, f.° do § 1.°, casou com Thomazia
Ribeiro de Alvarenga f.ª de Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. V. 5.º
pág. 280. [...]” - (ANEXO 12)
14
LEME, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas, 215-216; Idem, vol. 6: Bicudos, 360.
37
ANEXO 11
38
39
40
ANEXO 12
41
42
UNODECAVÓS
MARIA RIBEIRO DE ALVARENGA nascida por volta de 1653 em São Paulo, Brasil e
falecida por volta de 1690, provavelmente em Taubaté, São Paulo, Brasil, filha de Francisco
Bicudo de Brito e Thomazia Ribeiro de Alvarenga. Casou por volta de 1670 em São Paulo,
Brasil, com Manoel Antunes Barbosa, nascido por volta de 1641 e falecido por volta de 1700
na mesma Taubaté, São Paulo.15
A filiação de Maria Ribeiro é comprovada nas páginas 360 e 434 do Volume VI do livro
Genealogia Paulistana, como seguem:
“[...] 2-6 Francisco Bicudo de Brito, filho do § 1º, casou com Thomazia
Ribeiro de Alvarenga, f. ª de Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. V. 5.o
pág. 280. Falleceu em 1654 e teve:
[...]
3-6 Maria Ribeira, foi casada com Manuel Antunes Barbosa. [...]” -
(ANEXO 13)
43
ANEXO 13
LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 6: Bicudos, 360, 434.
Link: http://www.arvore.net.br/Paulistana/Bicudos_2.htm;
http://www.arvore.net.br/Paulistana/Bicudos_4.htm. Acessado em 25/03/2021.
44
45
46
DECAVÓS
JOÃO ANTUNES DE BRITO nasceu por volta de 1680 em Taubaté, São Paulo, e faleceu
por volta de 1765, Barbacena, Minas Gerais, filho legítimo de Manoel Antunes Barbosa e
Maria Ribeiro de Alvarenga. Casou em Taubaté, São Paulo, por volta de 1700 com Apolônia
Rodrigues de Albernaz, sua primeira esposa, nascida em 1688 em Taubaté, São Paulo e
falecida em Pindamonhangaba, São Paulo, a 21 de setembro de 1720.16
Sua filiação é confirmada por Luiz Gustavo de Sillos, em seu artigo publicado na Revista
da ASBRAP e pelo assento de batismo de sua filha Anna, nascida em 1749, fruto de seu
segundo casamento com Antônia Soares:
16SILLOS, Luiz Gustavo de. A família de André Bernardes e Domingas Ribeiro – notas genealógicas.
Revista da ASBRAP. Vol. 23, 2016, 134; Assento de Batismo de Anna, Paróquia de Nossa Senhora
da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, Brasil, 09-11-1749.
47
ANEXO 14
SILLOS, Luiz Gustavo de. A família de André Bernardes e Domingas Ribeiro – notas
genealógicas. Revista da ASBRAP. Vol. 23, 2016, 134. Acessado em 26/03/2021.
Link: http://www.asbrap.org.br/areavip/arquivos/f-%20Andr%C3%A9%20Bernardes.pdf.
48
49
ANEXO 15
50
ENEAVÓS
LEONOR RODRIGUES CIDE nasceu por volta de 1704 em Taubaté, São Paulo, e
faleceu por volta de 1764, em Borda do Campo, atual Barbacena, Minas Gerais. Recebeu o
mesmo nome de sua avó materna, sendo filha de João Antunes de Brito e Apolônia
Rodrigues de Albernaz. Casou por volta de 1720, em Barbacena, Minas Gerais com Daniel
de Souza Pimentel, nascido em 1692 na cidade do Rio de Janeiro, e falecido por volta de
1760, em Barbacena, Minas Gerais.17
Sua filiação é confirmada pelo assento de batismo de seu filho Luiz, onde consta os
nomes de seus avôs maternos, pais da Leonor Rodrigues Cide:
17Assento de Batismo de Luis, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais,
Brasil, 19-01-1746.
51
ANEXO 16
52
53
OCTAVÓS
RITA MARIA DA CONCEIÇÃO nasceu por volta de 1728 na antiga São José do Rio das
Mortes, atual Tiradentes, Minas Gerais, Brasil, filha de Daniel de Souza Pimentel e Leonor
Rodrigues Cide, vindo a falecer por volta de 1775 também em Tiradentes. Casou a 5 de
outubro de 1745, em Barbacena, Minas Gerais, com João Gomes do Nascimento, nascido
por volta 1715 em Vila Cova, Termo de Barcelos, Portugal, falecendo em 7 de julho de 1775
no distrito de Emboabas, em São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil.18
Tiveram ao menos 14 filhos:
1 – Maria Gomes do Nascimento
2 – Joana Maria da Conceição
3 – Quitéria Maria do Nascimento
4 – Manoel Gomes do Nascimento
5 – Anna Maria da Conceição
6 – Ignacia Maria do Nascimento
7 – Antônio Gomes do Nascimento
8 – Verônica Maria da Conceição
9 – José Gomes do Nascimento
10 – Alexandre Gomes do Nascimento
11 – Francisca Maria da Conceição
12 – Feliciana Maria da Conceição
13 – Felícia Maria da Conceição
14 – João Gomes do Nascimento
Sua filiação é confirmada pelo seu assento de casamento:
18 Assento de Casamento de Rita Maria, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas
Gerais, Brasil, 05-10-1745.
54
ANEXO 17
Casamento de Rita Maria – Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, 05-10-
1745. Acessado em 28/03/2021. Link: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-
65MQ-2FB?i=58&cc=2177275.
55
HEPTAVÓS
Aos dois dias do mês de Mayo de mil Setecentos quarenta e Sete anos
na Capella de Santo Antonio de Bertioga filial da freguesia de Nossa Senhora
da Piedade da Borda do Campo [...] baptizei e pos os Santos oleos a Maria
filha legitima de João Gomes do Nascimento [...] e de Rita Maria [...] natural da
villa de São Joze deste bispado filha legitima de Manoel Fernandes, digo de
Daniel [...] Pimentel e de Leonor Rodrigues Cides. – (ANEXO 18)
Manoel Nunes natural [...] freguesia de São Pedro [...] filho legitimo de
Caetano Nunes e de Maria de Souza, com Maria Gomes do Nascimento
natural desta mesma freguesia, filha legitima de João Gomes do Nascimento
e de Rita Maria da Conceição. – (ANEXO 19)
Por fim, outra confirmação é possível por Apparecida Gomes do Nascimento Thomazelli,
em seu livro As Famílias de Nossa Família nas páginas 37 e 38.
19
Assento de Batismo de Maria, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais,
Brasil, 02-05-1747; Assento de Casamento de Maria Gomes do Nascimento, Paróquia de Nossa do
Pilar, São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 12-10-1762; THOMAZELLI. As Famílias de Nossa
Família (Mineiros e Paulistas). São Paulo, SP: Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo, 1989,
p. 37-38.
56
ANEXO 18
57
ANEXO 19
Casamento de Maria Gomes do Nascimento – Paróquia de Nossa do Pilar, São João Del
Rei, Minas Gerais, Brasil, 12-10-1762. Acessado em 28/03/2021. Link:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-G4F7-
W?from=lynx1UIV8&treeref=LCJC-MLM&i=116.
58
ANEXO 20
59
60
61
HEXAVÓS
ISIDORO GOMES DO NASCIMENTO nasceu no ano de 1785 em São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, e faleceu a 5 de janeiro de 1862, no distrito de Emboabas, na mesma
São João Del Rei, Minas Gerais, filho de Manuel Nunes Ribeiro e Maria Gomes do
Nascimento. Casou no ano de 1804 em São João Del Rei, Minas Gerais, com Ludovina Maria
de São José, nascida no ano de 1785 e falecida a 1857, em Barbacena, Minas Gerais.20
Sua filiação é confirmada no verso da folha 5 do inventário de seu pai Manuel Nunes
Ribeiro, aberto em 23 de junho de 1796 e na folha 63, quando Isidoro completa idade
suficiente para receber sua parte na herança, junto de outros seus irmãos:
#1
Inventário dos bens que ficarão de MANOEL NUNES RIBEIRO de
quem é viúva e inventariante MARIA GOMES DO NASCIMENTO.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1796 aos 23 de
junho do dito ano, nesta vila de São João Del Rei, comarca do Rio das
Mortes, em o meu escritório apareceu presente o Furriel da lei ANTONIO DA
SILVA RODARTE, procurador que mostrou-se ser de MARIA GOMES DO
NASCIMENTO, viúva que ficou de MANOEL NUNES RIBEIRO pelos
poderes da procuração que o mesmo apresentou uma petição [...] para efeito
de se fazer inventário dos bens que ficaram do dito falecido.
[...]
#5v
ISIDORO de idade de onze an[...]
[...]
#63
Aos 25 de março de 1805 nesta Vila de São João Del Rei, Minas e
comarca do Rio das Mortes, em o cartório de mim escrivão adiante nomeado,
aí vieram presentes VICENTE JOAQUIM DO NASCIMENTO, ANTONIO
GOMES DO NASCIMENTO, LUIS GOMES DO NASCIMENTO e ISIDORO
GOMES DO NASCIMENTO filhos legítimos de MANOEL NUNES RIBEIRO
e de sua mulher e viúva que foi deste MARIA GOMES DO NASCIMENTO e
por eles em presença das testemunhas abaixo assinadas foi dito que em
razão de terem recebido da mão da dita sua mãe a herança que por morte
de seu pai lhe havia pertencido a cada um deles a quantia de cento e vinte
e cinco mil e oitocentos e noventa e dois mil réis. – (ANEXO 20)
20Inventário de Manuel Nunes Ribeiro, Caixa C-34, Arquivo Público da Comarca de São João Del
Rei, Minas Gerais, Brasil, 23-06-1796, fls. 1, 5 (verso) e 63.
62
ANEXO 20
Inventário de Manoel Nunes Ribeiro – Caixa C-34 – Arquivo Público da Comarca de São
João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 23-06-1796. fls. 1, 5 (verso) e 63.
63
64
65
PENTAVÓS
21Inventário de Isidoro Gomes do Nascimento, Caixa 408, Arquivo Público da Comarca de São João
Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 18-01-1862, fls. 1, 3 (verso), 4.
66
ANEXO 21
67
68
69
TETRAVÓS
#1
Juiz de órfãos de São João Del Rei - 1863
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Dona Vitória Maria
Theresa de quem fica viúvo o inventariante o Capitão Manoel Joaquim do
Nascimento.
#3
[...] Logo por ele foi dito que sua mulher Dona Vitoria faleceu internada
no dia três de outubro do ano citado, deixando do dito casal os filhos
seguintes:
[...]
D. FRANCISCA CANDIDA DE JESUS, casada com João Moreira
Costa. – (ANEXO 22)
22Inventário de Vitória Maria Theresa, Caixa 553, Arquivo Público da Comarca de São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, 20-10-1879, fls. 1 e 3.
70
ANEXO 22
Inventário de Vitória Maria Theresa – Caixa 553 – Arquivo Público da Comarca de São
João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 20-10-1879. fls. 1 e 3.
71
72
TRISAVÓS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 23)
ANEXO 23
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
73
BISAVÓS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 24)
ANEXO 24
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
74
AVÓS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 25)
ANEXO 25
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
75
PAIS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 26)
ANEXO 26
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
76
REQUERENTE
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 27)
ANEXO 27
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
77
78