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FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO

1
CERTIDÃO DE NASCIMENTO

2
PASSAPORTE DO REQUERENTE

3
ÁRVORE GENEALÓGICA

REQUERENTE * XXXXXXXXXXXXXXXXXX (São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX)


* XXXXXXXXXXXX (São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX – São Gonçalo, Rio
de Janeiro, Brasil, XXXXX) casou em (Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX) com
Pais
XXXXXXXXXX (Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX – Niterói, Rio de Janeiro, Brasil,
XXXXX)
* XXXXXXXXXXXXXX (São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXXX – São
Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX) casou em (São Gonçalo, Rio de Janeiro,
Avós
Brasil, XXXXX) com XXXXXXXXXXXXX (Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXXX – São
Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXXX)
* XXXXXXXXXXX (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1873 – Niterói,
Rio de Janeiro, Brasil, XXXXX) casou em (Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXXX)
Bisavós
com XXXXXXXXXX (São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Brasil, cerca de 1880 – São
Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Brasil, XXXXXXX)
* XXXXXXXXXXX (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1849 – São João
Del Rei, Minas Gerais, Brasil, XXXXXX) casou em (São João Del Rei, Minas Gerais,
Trisavós
Brasil, cerca de 1872) com XXXXXXXXXX (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil,
cerca de 1855 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, c. 1930)
* FRANCISCA CÂNDIDA DE JESUS (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 1824 –
São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 1871) casou em (São João Del Rei, Minas
Tetravós
Gerais, Brasil, 1848) com João Moreira da Costa (São João Del Rei, Minas Gerais,
Brasil, 1815 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1867)
* MANOEL JOAQUIM DO NASCIMENTO (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil,
1805 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 1879) casou em (São João Del Rei,
Pentavós
Minas Gerais, Brasil, cerca de 1821) com Vitória Maria Theresa (São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, 1806 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 03/10/1862)
* ISIDORO GOMES DO NASCIMENTO (São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 1785
– São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 05/01/1862) casou em (São João Del Rei,
Hexavós
Minas Gerais, Brasil, 1804) com Ludovina Maria de São José (Barbacena, Minas
Gerais, Brasil, 1785 – Barbacena, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1857)
* MARIA GOMES DO NASCIMENTO (Barbacena, Minas Gerais, Brasil, 1747 –
Santana do Garambéu, Minas Gerais, Brasil, 1832) casou em (São João Del Rei,
Heptavós
Minas Gerais, Brasil, 12/10/1762) com Manoel Nunes Ribeiro (São Pedro do Sul,
Portugal, 1740 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 1796)
* RITA MARIA DA CONCEIÇÃO (Tiradentes, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1728 –
Tiradentes, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1775) casou em (Barbacena, Minas
Octavós
Gerais, Brasil, 05/10/1745) com João Gomes do Nascimento (Vila Cova, Barcelos,
Portugal, cerca de 1715 – São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 08/07/1775)
* LEONOR RODRIGUES CIDE (Taubaté, São Paulo, Brasil, cerca de 1704 –
Barbacena, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1764) casou em (Barbacena, Minas
Eneavós
Gerais, Brasil, 1720) com Daniel de Souza Pimentel (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil, cerca de 1692 – Barbacena, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1760)
* JOÃO ANTUNES DE BRITO (Taubaté, São Paulo, Brasil, cerca de 1680 –
Barbacena, Minas Gerais, Brasil, cerca de 1765) casou em (Taubaté, São Paulo,
Decavós
Brasil, cerca de 1700) com Apolônia Rodrigues de Albernaz (Taubaté, São Paulo,
Brasil, 1688 – Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil, 21/09/1720)

4
* MARIA RIBEIRO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1653 – Taubaté,
São Paulo, Brasil, cerca de 1690) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de 1670) com
Unodecavós
Manoel Antunes Barbosa (Taubaté, Brasil, cerca de 1641 – Taubaté, São Paulo,
Brasil, cerca de 1700)
* THOMAZIA RIBEIRO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1620 – Santana
do Parnaíba, São Paulo, Brasil, 11/05/1654) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de
Duodecavós
1638) com Francisco Bicudo de Brito (São Paulo, Brasil, cerca de 1610 – Santana
de Parnaíba, São Paulo, Brasil, 12/03/1654)
* FRANCISCO DE ALVARENGA (São Paulo, Brasil, cerca de 1587 – São Paulo, Brasil,
10/08/1675) casou em (São Paulo, Brasil, cerca de 1605) com Luzia Leme (Santana
Tridecavós
de Parnaíba, São Paulo, Brasil, cerca de 1590 – Santana de Parnaíba, São Paulo,
Brasil, 23/10/1653)
* ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA (Lamego, Viseu, Portugal, cerca de 1550
Tetradecavós – São Paulo, Brasil, 14/09/1614) casou em (São Paulo, cerca de 1575) com Anna
Ribeiro (Portugal, cerca de 1559 – São Paulo, Brasil, 23/10/1642)

5
PEDIDO DE ANÁLISE DOCUMENTAL

Prezados Senhores da Comissão de análise da Comunidade Israelita de


Lisboa, eu XXXXXXXXXXXX, inscrito no Passaporte da República Federativa do Brasil n°
XXXXXXXX, nascida aos XXXXXXXXX em São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil e residente
na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Venho por meio deste documento pedir-te cordialmente
a análise dos documentos listados abaixo, para aquisição de direito de me tornar cidadã
Portuguesa através do Decreto-Lei n° 30-A/2015, de 27/2, por descendência direta e/ou
colateral dos Judeus Sefarditas.

E-mail para contato: davi23mfgp@gmail.com

Pedido:

Eis que venho pedir análise da minha ascendência direta e/ou colateral, para que
seja atribuído à minha pessoa, XXXXXXXXXXXXXXX, o certificado de Descendência
Sefardita da CIL (Comunidade Israelita de Lisboa) através do meu ancestral ANTÔNIO
RODRIGUES DE ALVARENGA, barbeiro, que migrou de Lamego, Viseu, Portugal para o
Brasil, tornando-se um dos primeiros povoadores da Vila de São Vicente, fundada em 1531
por Martim Afonso de Sousa, por concessão de D. João III.

Citarei abaixo o estudo genealógico desde ANTÔNIO RODRIGUES DE


ALVARENGA, “Cristão-Novo”, até os dias atuais, ligando-o à minha pessoa, a requerente
XXXXXXXXXXXXX.

6
ESTUDOS E PARECERES

ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA nasceu em Lamego, Portugal, por volta de


1550. Veio ao Brasil cerca de 1569, morando à princípio na vila de São Vicente, sendo um
dos primeiros povoadores, vindo a casar por volta de 1575 com Ana Ribeiro, natural da
cidade do Porto, nascida cerca de 1559. De São Vicente mudou para São Paulo, onde obteve
respeito e notoriedade, chegando a ocupar cargos elevados, como o de Oficial de Notas de
São Paulo, vindo a falecer em 14 de setembro de 1614. Sua esposa faleceria mais de três
décadas depois, em 23 de outubro de 1647, sendo sepultada na Igreja do Carmo. Pedro
Taques de Almeida Paes Leme, em sua obra Nobiliarchia Paulistana, no volume 2, página
147, confirma a sua origem, com destaque especial à sua notória ascensão social.1

Este ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA passou em serviço do


Rei a ser um dos primeiros povoadores da vila de São Vicente, que em 1531
fundou o donatário e senhor dela Martim Affonso de Sousa por concessão
d'El-Rei D. João III, etc. Esta foi a primeira povoação que houve em todo o
Brasil.
[...]
Nesta vila de São Vicente casou ANTÔNIO RODRIGUES DE
ALVARENGA com D. Anna Ribeiro, natural da cidade do Porto, de donde
passou com duas irmãs e vários irmãos, na companhia de seus pais,
Estevão Ribeiro Bayão Parente, natural da cidade de Beja, o qual era
parente em grau propínquo de Estevão Liz, morgado bem conhecido em Vila
Real, e de sua mulher Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural da
cidade do Porto. De São Vicente passou para São Paulo ANTONIO
RODRIGUES DE ALVARENGA com sua mulher, e como pessoa tão distinta
soube conseguir respeito e veneração, e foi senhor proprietário por mercê
do donatário do ofício de tabelião do judicial e notas de São Paulo, onde
faleceu com testamento a 14 de setembro de 1614 (9). E D. Anna Ribeiro
faleceu em São Paulo com testamento a 23 de outubro de 1647, e foi
sepultada na capela-mor da igreja dos religiosos carmelitas em jazigo
próprio, no qual já descansavam as cinzas de seu filho Antonio Pedroso de
Alvarenga, sargento-maior da comarca de São Paulo com 80$ de soldo.
– (ANEXO 1)

1
LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Editora
Itatiaia/EDUSP, Vol. 2, p. 147. LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, 9 volumes, São
Paulo, 1903 a 1905, vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria Duprat, 1904, p. 214. Pesquisa e autoria
de Tiago Pereira, direito de uso exclusivo cedido à Davi Marques: sefardita.genealogia@gmail.com.

7
O fato é que o português ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA era, na verdade,
CRISTÃO-NOVO, conforme apontam diversas evidências que dispomos em sequência.

1. A PRÁTICA DA MEDICINA

É sabido que ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA praticava a medicina,


exercendo a função de cirurgião-barbeiro na vila de São Paulo. Segundo o historiador
Lycurgo de Castro Santos Filho, o trabalho consistia em “sarjar, sangrar, lançar ventosas e
sanguessugas, aplicar clisteres, escalda-pés e semicúpios, extrair balas, arrancar dentes,
tratar doenças dos olhos, fazer a barba e cortar o cabelo”. 2 Embora não haja informação de
como ou quando tenha aprendido o ofício, é sua esposa, Ana Ribeiro, quem o liga à atividade,
ao depor no processo de beatificação do Padre José de Anchieta, em 9 de abril de 1622.3

Natural de São Vicente, com mais de 60 anos de idade, filha de Estêvão


Ribeiro e de Madalena Fernandes. [...] Narrou outro episódio, em que tomou
parte seu marido ANTÔNIO RODRIGUES, que abandonou um índio que
estava enfermo havia 5 anos. Voltando Anchieta à Vila de São Vicente pede
a Antônio que tratasse do índio. Fazendo-se vir o índio de São Paulo para
São Vicente, onde ficou internado em casa dos padres destinada aos índios,
LÁ O MEDICOU RODRIGUES TRÊS OU QUATRO VEZES. Sarou
prontamente. A cura foi atribuída a Anchieta. De relíquia, possuía um dente
dele. Sobre Anchieta disse ser ele homem milagroso, apostólico, celeste.
– (ANEXO 2)

A prática da medicina era notoriamente associada a cristãos-novos. Tanto é verdade,


que os próprios inquisidores deram prioridade a investigar os praticantes desta arte, em suas
primeiras incursões no país. Esta afirmação é encontrada na coleção História Geral da
Civilização Brasileira, no Tomo I, volume 2, páginas 167 e 178.4

Fatores econômicos, sociais e políticos, resultantes de condições


adversas reinantes na Península Ibérica, ensejaram nos séculos XVI e XVII
a transmigração para o Brasil de CRISTÃOS-NOVOS e meio cristãos, isto
é, JUDEUS ou de ASCENDÊNCIA JUDAICA, camuflados em cristãos, que
a tanto os obrigara o meio em que viviam. [...] Entre esses, e todos oriundos
de Portugal e Espanha, alinhavam-se os profissionais da MEDICINA.
É justamente nos papéis da primeira devassa que o Santo Ofício efetuou no

2
SANTOS FILHO, Lycurgo. História Geral da Medicina Brasileira. SP: Hucitec, 1977, Vol. 1, p. 292.
3
VIOTTI, Hélio Abranches. Qualificação e depoimento das Testemunhas nos Processos Anchietanos
Mais Antigos. In Revista da ASBRAP, nº 3, p. 26; ALCANTARA MACHADO, Vida e Morte do
Bandeirante. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1980, Coleção Reconquista do Brasil, Vol. 8, p. 109,111.
4
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (Org). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I. A época
colonial: administração, economia, sociedade. RJ: Bertrand Brasil, 2003, Vol. 2, p. 167, 178.

8
Recife e Salvador, na última década do século XVI, que se vão encontrar os
nomes dos profissionais médicos da época.
[...]
Um dos ofícios preferidos pelos judeus foi o da medicina. Viu-se,
anteriormente, que ERAM CRISTÃOS-NOVOS os físicos e cirurgiões
portugueses e castelhanos estabelecidos no Brasil no século XVI.
– (ANEXO 3)

2. O TÍTULO DE NOBREZA FORJADO

Décadas após a morte de ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA, sua família obteve


um título de nobreza, passando o brasão dos Alvarengas a seus descendentes. Evidências,
entretanto, apontam para o fato de que a alegada ligação sanguínea com os nobres
Alvarenga Monteiro de Lamego teria sido forjada e; além disso, o requerimento teria sido
motivado pela insistente fama de serem CRISTÃOS-NOVOS. A concessão do referido título
foi feita a 22 de junho de 1681, em Lisboa, por Manuel Soares, Rei de Armas de Portugal e
registrada na câmara da vila de São Paulo a 17 de abril de 1683. Na Nobiliarchia Paulistana,
no volume 2, página 148, temos a transcrição, da qual destacamos um trecho.5

Brasão de Armas dos Alvarengas - D. Pedro por graça de Deus


príncipe de Portugal, etc. Faço saber aos que esta minha carta de brasão de
armas virem que o capitão Estevão Ribeiro de Alvarenga, e seus irmãos
Antonio Pedroso de Alvarenga, o padre-mestre Fr. Luiz dos Anjos, e o padre-
mestre Fr. João da Luz, carmelitas calçados, naturais da vila de São Paulo,
filhos legítimos de Diogo Martins da Costa, e de sua mulher Isabel Ribeiro,
netos por parte paterna de Belchior Martins da Costa, e de sua mulher Ignez
Martins, naturais da cidade de Évora, e pela materna de Estevão Ribeiro de
Alvarenga, e de sua mulher Maria Missel, naturais da vila de São Paulo, o
qual Estevão Ribeiro de Alvarenga é filho de Antonio Rodrigues Alvarenga,
natural da cidade de Lamego, filho de Balthazar de Alvarenga e de sua
mulher Messia Monteiro, e o dito ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA
teve outro irmão chamado Manoel Monteiro, filho do mesmo pai e mãe, o
qual foi familiar do santo ofício, os quais filhos de Diogo Martins da Costa me
fizeram uma petição, na qual me pediam que por viverem na vila de São
Paulo nunca puderam tirar seu brasão de armas por lhes competir, e que
queriam fazer certo e notório em juízo contencioso, e mostrar por
testemunhas fidedignas como eram os mesmos descendentes do dito
ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA, o qual era fidalgo de geração, e
eles sucessores eram herdeiros, e lhes competiam as armas e nobreza dos
seus antepassados, pais, e avós dos sobreditos; que outrossim queriam
justificar como descendiam da muito ilustre família dos Alvarengas, tão

5
LEME, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Vol. 2, p. 148-150.

9
conhecida neste reino; e assim queriam renovar esta memória e honra, para
lograrem eles suplicantes e seus descendentes, e se conservar em suas
casas para as não consumir o tempo, e para que possam lograr daquelas
liberdades e foros concedidos a tais famílias, e gerações pelos senhores
deste reino, meus antecessores. – (ANEXO 4)

Comentários constantes questionando a pureza de sangue dos Alvarengas foi a principal


motivação do requerimento daquele título, feito pelo Frei Luiz dos Anjos, bisneto de Antônio.
Fica claro que nem o prestígio do qual gozavam em São Paulo foi capaz de conter a
maledicência, obrigando o religioso a encarar uma penosa viagem ao velho continente para
tentar limpar o nome da família. É o próprio Pedro Taques que menciona este fato,
destacando a situação delicada em que se encontravam os Alvarengas paulistas.6

Entre os descendentes deste ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA


que nos claustros de Nossa Senhora do Carmo, S. Bento e S. Francisco se
fizeram recomendáveis pelos púlpitos, cadeiras e prelazias, não foi de
pequeno nome o padre mestre frei Luiz dos Anjos, carmelita da província
do Rio-de-Janeiro, o qual para desabusar alguns incrédulos de S. Paulo,
da grande nobreza e pureza de sangue de seu bisavô ANTÔNIO
RODRIGUES DE ALVARENGA, e para confundir a maledicência
daqueles cujo ódio oculto fazia produzir vozes contra o seu nobre sangue,
passou a Lisboa, onde pediu o brasão de armas pertencente à sua
família. – (ANEXO 5)

Embora bem-sucedido em seu intuito, historiadores apontam que Luiz dos Anjos pode
ter usado de recursos pouco nobres ou; talvez, contado com a sorte de encontrar uma
testemunha suficientemente confiável, capaz de validar uma ligação a outros Alvarengas de
sangue nobre de Lamego, a qual, de outra forma, ele mesmo jamais poderia comprovar.
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, autor da dissertação de mestrado intitulada
Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, sob a orientação da Doutora Anita
Novinsky, é categórico ao afirmar que o brasão de armas concedido aos Alvarengas paulistas
não era nada mais do que uma “fantasia”. Para ele, não resta dúvida de que “as provas de
nobreza eram falseadas em cartórios portugueses”, pois observa que “os cartórios eram
corruptos. Estavam preocupados com dinheiro, não com correção.”7

6
LEME, Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, Vol. 3, p. 253.
7
CARVALHO, Mario César. Quatrocentão oculta origem de cristão novo, Folha de São Paulo.
Cotidiano. 05 set. 2004. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0509200417.htm.
Acesso em 07-04-2021; BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral. Tribulações do povo de Israel na São
Paulo colonial. 2006. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006, p. 219-223. Acesso em 07-04-
2021. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11072007-103932/pt-br.php.

10
Conforme investigou, dos testemunhos utilizados no processo, apenas um deles, o do
Capitão Duarte Machado, natural de Lamego, mas morador à época na vila de Santos, no
litoral paulista, ouvido décadas antes, em 15 de maio de 1640, é que teria sugerido a ligação
de Antônio Rodrigues de Alvarenga, aos Alvarenga Monteiro de reconhecida nobreza.8

Declarou [Duarte Machado] que os Alvarengas eram da vila de Baldaia,


pegado à cidade de Lamego, onde tinham suas quintas e que sabia serem
irmãos de ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA, Gaspar Monteiro de
Alvarenga e outro Manuel Monteiro, todos filhos de Baltazar de Alvarenga e
Mecia Monteiro, a quem conhecera; e que na cidade de Lamego haviam
muitos parentes seus, como Simão de Alvarenga, morador na Fonte de
Ourina. Que eram todos nobres, com criados, escravos e cavalos na
estrebaria.
O fato é que ninguém levantou que Duarte Machado possivelmente
teria feito confusão com os Alvarengas Monteiros da sua região. Pois
bem, por essa simples ilação, sem qualquer prova, foi passada, de
Lisboa, em 22 de junho de 1681, por Manuel Soares, Rei das Armas de
Portugal, passou-se brasão dos Alvarengas a descendentes de
ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA. – (ANEXO 6)

Embora não se aprofunde na discussão, João Manuel Braz, em sua obra Judeus de
Lamego – e outros Cristãos-Novos de Alto Douro (Séculos XV a XVIII), na página 641, nota
65, destaca a possibilidade de os Alvarenga paulistas estarem ligados, não aos Alvarenga
Monteiro de origem nobre, mas aos Alvarengas de origem judaica da região de Lamego.9

Existiu também no termo de Lamego uma outra família Alvarenga, que


poderá ou não estar relacionada com estas [de origem judaica], que se
estabeleceu no Brasil. [...] ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA.
Fidalgo da Casa Real, emigrou para o Brasil, e lá morreu em 14.08.1614, na
cidade de São Paulo, onde fora tabelião judicial e notas. Foi um dos
primeiros povoadores de S. Vicente. Casou com Ana Ribeiro, do Porto. Com
larga descendência. – (ANEXO 7)

3. A ALCUNHA DE CRISTÃO-NOVO

A despeito do notório esforço da família Alvarenga para se desvencilhar definitivamente


do estigma de cristãos-novos, ao longo de quase dois séculos fica evidente que, para seus
contemporâneos, esta alcunha que pairava sobre eles era um fato muito bem consolidado.

8
BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, p. 222.
9
BRAZ, João Manuel. Judeus de Lamego e outros cristãos-novos do Alto Douro, [séculos XV a XVIII].
[S.l.]: Academia de Letras e Artes, 2017, p. 640-641, nota 65.

11
No processo de genere et moribus de José Gonçalves Santos, finalizado em 1752, este
neto materno de Isidora de Godoy, e esta filha de Antônio Corrêa de Alvarenga e de Isabel
Velho, encontramos a evidência mais sólidas da origem judaica dos Alvarengas paulistas.10
Durante o interrogatório, uma das testemunhas ouvidas, o Reverendo Padre Frei João
da Natividade, afirmou que foi negado acesso à ordem religiosa de São Bento ao Padre
Pedro Corrêa de Alcântara, por conta da má fama de seu tio Antônio Corrêa de Alvarenga,
primo-irmão de seu pai, Antônio Corrêa Garcia. Segundo ele, Corrêa Alvarenga, era
publicamente afamado de ser mulato pelo lado dos Corrêa e de ser CRISTÃO-NOVO pelos
Alvarenga. Ocorre que este Antônio Corrêa de Alvarenga era trineto por parte paterna do
português, natural de Lamego, ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA.11
O relato não deixa dúvidas quanto à conclusão unânime dos seus contemporâneos:

Aos dezoito dias do mês de novembro de mil setecentos e cinquenta


anos nesta freguesia de Santana da Vila de Parnaíba [...] apareceu o
Reverendo Padre João da Natividade, monge do Patriarca São Bento [...]
disposto a dar seu depoimento nesta inquisição, como testemunha referida.
[...]
E perguntado ele testemunha pelo conteúdo no mandado de comissão
de genere, foi dito que tudo lhe foi lido e declarado pelo dito Reverendo
Doutor Juiz Comissário. Disse ao primeiro interrogatório, que nenhuma
pessoa lhe falou para que vindo a este julgamento nele dissesse mais ou
menos da verdade do que sabia, ou lhe fosse perguntado. Ao segundo disse
que não conhece, nem conheceu o habilitando JOSÉ GONÇALVES
SANTOS, por cuja causa nada sabia deste interrogatório. Ao terceiro disse
que também não conheceu os pais do dito habilitando, por cuja razão nada
disse deste interrogatório. Ao quarto disse que não conheceu Francisco de
França, nem a sua mulher Izidora de Godoy, mas sabe por ser público nessa
freguesia que esta Izidora de Godoy era filha legítima de Antônio Corrêa de
Alvarenga e de Izabel Velha, esta, posto que ele, testemunha, não conheceu.
Sabe por largas notícias e pela particular amizade que este teve com seus
parentes, que ela era irmã do Padre Izidoro Pinto de Godoy, vigário colado
que foi nesta freguesia, ao qual ele, testemunha, sempre notou até o seu
falecimento, e também a duas irmãs suas, pessoas todas muito virtuosas,
tidas e havidas por limpas, de puro sangue, sem nota alguma que ele
testemunha ouvisse em tempo algum, tendo na verdade tanta familiaridade,
em andar na casa das ditas pessoas, como se fora filho delas; e aquele
ANTONIO CORRÊA DE ALVARENGA disse ele testemunha que conheceu,
e algumas vezes com ele conversou, e que sabe por ouvir dizer a Frei
Francisco da Vitória, e a Frei José de Jesus Maria, religiosos do Patriarca

10
Processo nº 3-72-1935, de genere et moribus de José Gonçalves Santos, ano de 1752, no Arquivo
da Cúria Metropolitana de São Paulo; BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel, p. 223.
11
BOGACIOVAS. Tribulações do Povo de Israel na São Paulo Colonial, p. 223; LEME, Genealogia
Paulistana, vol. 6, p. 526.

12
São Bento, já defuntos, que querendo ser religioso de São Bento o Padre
Pedro Corrêa de Alcântara, naquele tempo, ainda estudante, o não quiseram
aceitar na Religião por ser este filho legítimo de Antônio Corrêa Garcia, que
era primo-irmão do dito ANTÔNIO CORRÊA DE ALVARENGA, do qual
se dizia publicamente ser pelos Corrêas infamado com a nota de Mulato
e, pelos ALVARENGA com a alcunha de CRISTÃO-NOVO. – (ANEXO 08)

Portanto, tendo em vista a prática da medicina, no ofício de cirurgião-barbeiro, profissão


associada a cristãos-novos no Brasil entre os primeiros povoadores; o fortíssimo e insistente
rumor que levou seus descendentes a pedir pessoalmente em Portugal o brasão de armas
para os Alvarengas paulistas, e que contou com uma sustentação única, frágil, senão forjada;
e também à fama pública e consolidada de cristãos-novos associada à eles, é possível
concluir que ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA era CRISTÃO-NOVO e que seus
familiares, mesmo ao longo de séculos, foram com frequência assim identificados,
confirmando a sua origem judaica. Deixou Antônio numerosa prole, registrada na Genealogia
Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme, no volume 5, página 214.12

ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA, natural de Lamego, casou


em S.Vicente com Anna Ribeiro, f.ª de Estevão Ribeiro Bayão Parente,
natural de Beja, e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural do
Porto. Faleceu com testamento em 1614 em S. Paulo. e teve (C. O. de S
Paulo):
Cap. 1.º Maria Pedroso
Cap. 2.º Ignez Monteiro
Cap. 3.º Francisco de Alvarenga
Cap. 4.º Luiz Monteiro
Cap. 5.º Estevão Ribeiro de Alvarenga
Cap. 6.º Anna de Alvarenga
Cap. 7.º Antonio Pedroso de Alvarenga
Cap. 8.º Frei Bento
Cap. 9.º Thomazia de Alvarenga
Cap. 10.º Maria Rodrigues de Alvarenga. – (ANEXO 9)

12
LEME, Genealogia Paulistana, vol. 5, p. 214.

13
ANEXO 01

LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarchia Paulistana Histórica e Genealógica,


Livraria Martins Editora, Vol. 2, 147.

14
15
ANEXO 02

VIOTTI, Hélio Abranches. Qualificação e depoimento das Testemunhas nos Processos


Anchietanos Mais Antigos. In Revista da ASBRAP, nº 3, p. 26. Acesso em 07-04-2021.
Disponível em: http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev3_art1.pdf

16
17
ANEXO 03

HOLANDA, Sérgio Buarque de. (Org). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I. A
época colonial: administração, economia, sociedade. RJ: Bertrand Brasil, 2003, Vol. 2, p.
167, 178.

18
19
20
ANEXO 04

LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarchia Paulistana Histórica e Genealógica,


Livraria Martins Editora, Vol. 2, 148.

21
22
ANEXO 05

LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarchia Paulistana Histórica e Genealógica,


Livraria Martins Editora, Vol. 3, 253.

23
24
ANEXO 06

BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral. Tribulações do povo de Israel na São Paulo colonial.
2006. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006, p. 222.

25
26
ANEXO 07

BRAZ, João Manuel. Judeus de Lamego e outros cristãos-novos do Alto Douro, [séculos XV
a XVIII]. [S.l.]: Academia de Letras e Artes, 2017, p. 640-641, nota 65.

27
28
ANEXO 08

Processo nº 3-72-1935, de genere et moribus de José Gonçalves Santos, ano de 1752, no


Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo. Acesso em: 07-04-2021. Disponível em:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-KV9B-7T?i=30&wc=M5JC-
4WG%3A371870001%2C373676502%2C373733401&cc=2177299

29
30
31
ANEXO 09

LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, 9 volumes, São Paulo, 1903 a 1905,
vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria Duprat, 1904, 214.

32
33
PROVAS DE SUPORTE À GENEALOGIA

TRIDECAVÓS

FRANCISCO DE ALVARENGA nasceu por volta de 1587 em de São Paulo, Brasil, filho
de Antonio Rodrigues de Alvarenga e Ana Ribeiro e faleceu a 10 de agosto de 1675 em de
São Paulo. Casou por volta de 1605, em São Paulo, com Luzia Leme, nascida em meados
de 1590 e falecida a 23 de outubro de 1653 em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil.13
Sua filiação é comprovada pelo livro Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva
Leme, no Vol. V, na página 214:

“[...] Antonio Rodrigues de Alvarenga, natural de Lamego, casou em


S.Vicente com Anna Ribeiro, f.ª de Estevão Ribeiro Bayão Parente, natural
de Beja, e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural do Porto.
Faleceu com testamento em 1614 em S. Paulo. e teve (C. O. de S Paulo):

Cap. 1.º Maria Pedroso


Cap. 2.º Ignez Monteiro
Cap. 3.º Francisco de Alvarenga
Cap. 4.º Luiz Monteiro
Cap. 5.º Estevão Ribeiro de Alvarenga
Cap. 6.º Anna de Alvarenga
Cap. 7.º Antonio Pedroso de Alvarenga
Cap. 8.º Frei Bento
Cap. 9.º Thomazia de Alvarenga
Cap. 10.º Maria Rodrigues de Alvarenga. [...]” - (ANEXO 10)

13
LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas. São Paulo: Livraria
Duprat, 1904, 214.

34
ANEXO 10

LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas, 214.


Link: http://www.arvore.net.br/Paulistana/Alvarengas_1.htm. Acessado em 25/03/2021.

35
36
DUODECAVÓS

THOMAZIA RIBEIRO DE ALVARENGA nasceu por volta de 1620 em São Paulo, Brasil,
falecendo em 11 de maio de 1654, em Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil, filha de
Francisco de Alvarenga e Luzia Leme. Casou por volta de 1638, em São Paulo, com
Francisco Bicudo de Brito, nascido por volta de 1610 em São Paulo e falecido pouco antes
de sua esposa, em março de 1654.14
Sua filiação é comprovada por Silva Leme no Genealogia Paulistana nas páginas 215 e
216 do Volume V e na página 360 do Volume VI:

“[...] Capitão Francisco de Alvarenga, natural de S. Paulo, foi morador


em Parnahiba, de cujo governo teve as rédeas e ahi foi capitão; foi casado
com Luzia Leme, fallecida em 1653, filha de Aleixo Leme e de Ignez Dias, e
faleceu em 1675 deixando pelo seu inventário os 10 filhos que seguem (C.
O. de S. Paulo):
1-1 Anna Ribeiro § 1.º
1-2 Francisca Leme de Alvarenga § 2.º
1-3 Luzia Leme de Alvarenga § 3.º
1-4 Frei Bento da Trindade § 4.º
1-5 Antonio Pedroso de Alvarenga § 5.º
1-6 Aleixo Leme de Alvarenga § 6.º
1-7 Sebastião Leme de Alvarenga § 7.º
1-8 Maria Leme de Alvarenga § 8.º
1-9 Thomazia Ribeiro § 9.º
1-10 Ignez Dias de Alvarenga § 10.º [...]” - (ANEXO 11)

“[...] 2-6 Francisco Bicudo de Brito, f.° do § 1.°, casou com Thomazia
Ribeiro de Alvarenga f.ª de Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. V. 5.º
pág. 280. [...]” - (ANEXO 12)

14
LEME, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas, 215-216; Idem, vol. 6: Bicudos, 360.

37
ANEXO 11

LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 5: Alvarengas, 215-216.


Link: http://www.arvore.net.br/Paulistana/Alvarengas_1.htm. Acessado em 25/03/2021.

38
39
40
ANEXO 12

LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 6: Bicudos, 360.


Link: http://www.arvore.net.br/Paulistana/Bicudos_2.htm. Acessado em 25/03/2021.

41
42
UNODECAVÓS

MARIA RIBEIRO DE ALVARENGA nascida por volta de 1653 em São Paulo, Brasil e
falecida por volta de 1690, provavelmente em Taubaté, São Paulo, Brasil, filha de Francisco
Bicudo de Brito e Thomazia Ribeiro de Alvarenga. Casou por volta de 1670 em São Paulo,
Brasil, com Manoel Antunes Barbosa, nascido por volta de 1641 e falecido por volta de 1700
na mesma Taubaté, São Paulo.15
A filiação de Maria Ribeiro é comprovada nas páginas 360 e 434 do Volume VI do livro
Genealogia Paulistana, como seguem:

“[...] 2-6 Francisco Bicudo de Brito, filho do § 1º, casou com Thomazia
Ribeiro de Alvarenga, f. ª de Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. V. 5.o
pág. 280. Falleceu em 1654 e teve:
[...]
3-6 Maria Ribeira, foi casada com Manuel Antunes Barbosa. [...]” -
(ANEXO 13)

15 LEME, Genealogia Paulistana, vol. 6: Bicudos, 360, 434.

43
ANEXO 13

LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, vol. 6: Bicudos, 360, 434.
Link: http://www.arvore.net.br/Paulistana/Bicudos_2.htm;
http://www.arvore.net.br/Paulistana/Bicudos_4.htm. Acessado em 25/03/2021.

44
45
46
DECAVÓS

JOÃO ANTUNES DE BRITO nasceu por volta de 1680 em Taubaté, São Paulo, e faleceu
por volta de 1765, Barbacena, Minas Gerais, filho legítimo de Manoel Antunes Barbosa e
Maria Ribeiro de Alvarenga. Casou em Taubaté, São Paulo, por volta de 1700 com Apolônia
Rodrigues de Albernaz, sua primeira esposa, nascida em 1688 em Taubaté, São Paulo e
falecida em Pindamonhangaba, São Paulo, a 21 de setembro de 1720.16
Sua filiação é confirmada por Luiz Gustavo de Sillos, em seu artigo publicado na Revista
da ASBRAP e pelo assento de batismo de sua filha Anna, nascida em 1749, fruto de seu
segundo casamento com Antônia Soares:

“[...] 2 (IV) (cremos) DOMINGOS MARTINS DO PRADO, n. por 1709


em Guaratinguetá, foi C.c. Isabel Pedroso de Brito, n. por 1711 em
Pindamonhangaba, f. ª de João Antunes de Brito e s/m. Apolônia
Rodrigues Albernaz; n.p. de Manuel Antunes Barbosa e Maria Ribeiro de
Alvarenga; n.m. de Bento da Costa Preto (o velho) e primeira esposa Leonor
Rodrigues Cid. C.g. em São João del Rei, MG, onde o casal batiza alguns
filhos. [...]” - (ANEXO 14)

“[...] Aos nove dias do mez de Novembro de mil setecentos e quarenta


e nove anos na pia baptismal da Capella de Stº. Antonio de Bertioga filial
dessa Matriz [...] baptizou e pos os Santos oleos a Anna filha legitima de
João Antunes de Britto natural de Taubate Bispado de S. Paulo e de sua
mulher Antonia Soares natural da fregª de N. Serra da Piedade [...] neta por
parte paterna de Manoel Antunes Barboza e de sua m.er Maria Ribeyra e
pela parte materna de Antonio da Cunha Portes e de sua m.er Maria do
Rozarº.. [...]” - (ANEXO 15)

16SILLOS, Luiz Gustavo de. A família de André Bernardes e Domingas Ribeiro – notas genealógicas.
Revista da ASBRAP. Vol. 23, 2016, 134; Assento de Batismo de Anna, Paróquia de Nossa Senhora
da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, Brasil, 09-11-1749.

47
ANEXO 14

SILLOS, Luiz Gustavo de. A família de André Bernardes e Domingas Ribeiro – notas
genealógicas. Revista da ASBRAP. Vol. 23, 2016, 134. Acessado em 26/03/2021.
Link: http://www.asbrap.org.br/areavip/arquivos/f-%20Andr%C3%A9%20Bernardes.pdf.

48
49
ANEXO 15

Batismo de Anna – Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, 09-11-1749.


Acessado em 26/03/2021. Link: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65MQ-
2M6?i=27&cc=2177275&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQL9M-BZ7J.

50
ENEAVÓS

LEONOR RODRIGUES CIDE nasceu por volta de 1704 em Taubaté, São Paulo, e
faleceu por volta de 1764, em Borda do Campo, atual Barbacena, Minas Gerais. Recebeu o
mesmo nome de sua avó materna, sendo filha de João Antunes de Brito e Apolônia
Rodrigues de Albernaz. Casou por volta de 1720, em Barbacena, Minas Gerais com Daniel
de Souza Pimentel, nascido em 1692 na cidade do Rio de Janeiro, e falecido por volta de
1760, em Barbacena, Minas Gerais.17
Sua filiação é confirmada pelo assento de batismo de seu filho Luiz, onde consta os
nomes de seus avôs maternos, pais da Leonor Rodrigues Cide:

“[...] Aos dezanove dias do mês de Janeiro de mil Setecentos e


quarenta e seis anos na pia baptismal da Capella de Santo Antonio da
Bertioga desta freguesia de Nossa Senhora da piedade da Borda do Campo
[...] bautizou e pos os santos óleos a Luis filho legitimo de Daniel de Souza
Pimentel natural da cidade de Rio de Janeiro e de sua mulher Leonor
Rodrigues Cide natural da villa de Taubate e moradores nesta freguesia da
Borda do Campo, neto [...] pela parte materna de Joam Antunes de Brito, e
de Sua mulher Apolonia de Albenaz. [...]” - (ANEXO 16)

17Assento de Batismo de Luis, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais,
Brasil, 19-01-1746.

51
ANEXO 16

Batismo de Luis – Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, 19-01-1746.


Acessado em 26/03/2021. Link: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y33Z-
W5B?i=117&cc=2177275&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQGTH-
LFG6.

52
53
OCTAVÓS

RITA MARIA DA CONCEIÇÃO nasceu por volta de 1728 na antiga São José do Rio das
Mortes, atual Tiradentes, Minas Gerais, Brasil, filha de Daniel de Souza Pimentel e Leonor
Rodrigues Cide, vindo a falecer por volta de 1775 também em Tiradentes. Casou a 5 de
outubro de 1745, em Barbacena, Minas Gerais, com João Gomes do Nascimento, nascido
por volta 1715 em Vila Cova, Termo de Barcelos, Portugal, falecendo em 7 de julho de 1775
no distrito de Emboabas, em São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil.18
Tiveram ao menos 14 filhos:
1 – Maria Gomes do Nascimento
2 – Joana Maria da Conceição
3 – Quitéria Maria do Nascimento
4 – Manoel Gomes do Nascimento
5 – Anna Maria da Conceição
6 – Ignacia Maria do Nascimento
7 – Antônio Gomes do Nascimento
8 – Verônica Maria da Conceição
9 – José Gomes do Nascimento
10 – Alexandre Gomes do Nascimento
11 – Francisca Maria da Conceição
12 – Feliciana Maria da Conceição
13 – Felícia Maria da Conceição
14 – João Gomes do Nascimento
Sua filiação é confirmada pelo seu assento de casamento:

“[...] Aos cinco dias do mez de outubro de mil setecentos e quarenta


cinco annos, onde pelas onze horas do dia na Capella de Santo Antonio da
Bertioga desta freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo
[...] João Gomes do Nascimento, natural e batizado na freguesia de Santa
Maria da Vila de Cova, termo de Barcelos, Arcebispado de Braga, filho legitimo
de Manoel Fernandes, e de sua mulher Maria Gomes, com Rita Maria da
Conceicam, natural da freguesia da Villa de Sam Joze, filha legitima de Daniel
de Souza Pimentel e de sua mulher Leonor Rodrigues Cid. [...]” - (ANEXO 17)

18 Assento de Casamento de Rita Maria, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas
Gerais, Brasil, 05-10-1745.

54
ANEXO 17

Casamento de Rita Maria – Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, 05-10-
1745. Acessado em 28/03/2021. Link: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-
65MQ-2FB?i=58&cc=2177275.

55
HEPTAVÓS

MARIA GOMES DO NASCIMENTO nasceu em 1747 em Barbacena, Minas Gerais,


Brasil, falecendo em 1832 em Santana do Garambéu, Minas Gerais, filha de João Gomes do
Nascimento e Rita Maria da Conceição. Casou a 12 de outubro de 1762, em São João Del
Rei, Minas Gerais, com Manuel Nunes Ribeiro, nascido por volta de 1740 em São Pedro do
Sul, Portugal e falecido em 1796, em São João Del Rei, Minas Gerais.19
Sua filiação é confirmada pelos seu assento de batismo.

Aos dois dias do mês de Mayo de mil Setecentos quarenta e Sete anos
na Capella de Santo Antonio de Bertioga filial da freguesia de Nossa Senhora
da Piedade da Borda do Campo [...] baptizei e pos os Santos oleos a Maria
filha legitima de João Gomes do Nascimento [...] e de Rita Maria [...] natural da
villa de São Joze deste bispado filha legitima de Manoel Fernandes, digo de
Daniel [...] Pimentel e de Leonor Rodrigues Cides. – (ANEXO 18)

Outra confirmação da filiação de Maria Gomes do Nascimento é possível através de


seu assento de casamento.

Manoel Nunes natural [...] freguesia de São Pedro [...] filho legitimo de
Caetano Nunes e de Maria de Souza, com Maria Gomes do Nascimento
natural desta mesma freguesia, filha legitima de João Gomes do Nascimento
e de Rita Maria da Conceição. – (ANEXO 19)

Por fim, outra confirmação é possível por Apparecida Gomes do Nascimento Thomazelli,
em seu livro As Famílias de Nossa Família nas páginas 37 e 38.

D. MARIA GOMES DO NASCIMENTO


Primogênita de João Gomes do Nascimento e de d. Rita Maria da
Conceição, [...] Casou – se duas vezes: a primeira, aos 12.10.1762, na então
Matriz de Nossa Senhora do Pilar, hoje Catedral e Basílica, com Manuel
Nunes Ribeiro, [...]
Manuel Nunes Ribeiro faleceu em 1796, deixando testamento. Foram
seus testamentos: 1. sua mulher Maria Gomes do Nascimento. [...]
Foram seus herdeiros, que constituirão os capítulos seguintes:
[...]
Capitulo 11. ISIDORO GOMES DO NASCIMENTO – (ANEXO 20)

19
Assento de Batismo de Maria, Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais,
Brasil, 02-05-1747; Assento de Casamento de Maria Gomes do Nascimento, Paróquia de Nossa do
Pilar, São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 12-10-1762; THOMAZELLI. As Famílias de Nossa
Família (Mineiros e Paulistas). São Paulo, SP: Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo, 1989,
p. 37-38.

56
ANEXO 18

Batismo de Maria – Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, Minas Gerais, 02-05-1747.


Acessado em 28/03/2021. Link: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-GW9K-
GK?from=lynx1UIV8&treeref=LCJC-MLM&i=26.

57
ANEXO 19

Casamento de Maria Gomes do Nascimento – Paróquia de Nossa do Pilar, São João Del
Rei, Minas Gerais, Brasil, 12-10-1762. Acessado em 28/03/2021. Link:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-G4F7-
W?from=lynx1UIV8&treeref=LCJC-MLM&i=116.

58
ANEXO 20

THOMAZELLI, Apparecida Gomes do Nascimento. As Famílias de Nossa Família (Mineiros


e Paulistas). São Paulo, SP: Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo, 1989, p. 37-38.

59
60
61
HEXAVÓS

ISIDORO GOMES DO NASCIMENTO nasceu no ano de 1785 em São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, e faleceu a 5 de janeiro de 1862, no distrito de Emboabas, na mesma
São João Del Rei, Minas Gerais, filho de Manuel Nunes Ribeiro e Maria Gomes do
Nascimento. Casou no ano de 1804 em São João Del Rei, Minas Gerais, com Ludovina Maria
de São José, nascida no ano de 1785 e falecida a 1857, em Barbacena, Minas Gerais.20
Sua filiação é confirmada no verso da folha 5 do inventário de seu pai Manuel Nunes
Ribeiro, aberto em 23 de junho de 1796 e na folha 63, quando Isidoro completa idade
suficiente para receber sua parte na herança, junto de outros seus irmãos:

#1
Inventário dos bens que ficarão de MANOEL NUNES RIBEIRO de
quem é viúva e inventariante MARIA GOMES DO NASCIMENTO.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1796 aos 23 de
junho do dito ano, nesta vila de São João Del Rei, comarca do Rio das
Mortes, em o meu escritório apareceu presente o Furriel da lei ANTONIO DA
SILVA RODARTE, procurador que mostrou-se ser de MARIA GOMES DO
NASCIMENTO, viúva que ficou de MANOEL NUNES RIBEIRO pelos
poderes da procuração que o mesmo apresentou uma petição [...] para efeito
de se fazer inventário dos bens que ficaram do dito falecido.
[...]
#5v
ISIDORO de idade de onze an[...]
[...]
#63
Aos 25 de março de 1805 nesta Vila de São João Del Rei, Minas e
comarca do Rio das Mortes, em o cartório de mim escrivão adiante nomeado,
aí vieram presentes VICENTE JOAQUIM DO NASCIMENTO, ANTONIO
GOMES DO NASCIMENTO, LUIS GOMES DO NASCIMENTO e ISIDORO
GOMES DO NASCIMENTO filhos legítimos de MANOEL NUNES RIBEIRO
e de sua mulher e viúva que foi deste MARIA GOMES DO NASCIMENTO e
por eles em presença das testemunhas abaixo assinadas foi dito que em
razão de terem recebido da mão da dita sua mãe a herança que por morte
de seu pai lhe havia pertencido a cada um deles a quantia de cento e vinte
e cinco mil e oitocentos e noventa e dois mil réis. – (ANEXO 20)

20Inventário de Manuel Nunes Ribeiro, Caixa C-34, Arquivo Público da Comarca de São João Del
Rei, Minas Gerais, Brasil, 23-06-1796, fls. 1, 5 (verso) e 63.

62
ANEXO 20

Inventário de Manoel Nunes Ribeiro – Caixa C-34 – Arquivo Público da Comarca de São
João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 23-06-1796. fls. 1, 5 (verso) e 63.

63
64
65
PENTAVÓS

MANOEL JOAQUIM DO NASCIMENTO nasceu no ano de 1805 e faleceu em 1879 no


distrito de Emboabas, São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, filho de Isidoro Gomes do
Nascimento e Ludovina Maria de São José. Casou por volta de 1821 em São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, com Vitória Maria Theresa, nascida em 1806 e falecida a 3 de outubro
de 1862 ambos em São João Del Rei, Minas Gerais.21
Sua filiação é confirmada nas folhas 1, 3 verso e 4, do inventário de seu pai Isidoro
Gomes do Nascimento, aberto em 1862, sendo inventariante o próprio Manoel Joaquim do
Nascimento:
#1
Juízo Municipal desta cidade de São João Del Rei, Inventário, Partilha
e divisão amigável dos bens que ficaram por falecimento de Isidoro Gomes
do Nascimento, feita entre MANOEL JOAQUIM DO NASCIMENTO e outros
herdeiros do mesmo finado.
[...] #3v, #4
AUTO – Aos 18/01/1862, na Fazenda do Monte – Distrito de São
Francisco da Onça, termo de São João Del Rei. E por nós foi convencionado
e declarado que os co-herdeiros [...] do nosso pai e avô Isidoro Gomes do
Nascimento, e mãe e avó Ludovina Maria de São José, e que MANOEL
JOAQUIM DO NASCIMENTO. – (ANEXO 21)

21Inventário de Isidoro Gomes do Nascimento, Caixa 408, Arquivo Público da Comarca de São João
Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 18-01-1862, fls. 1, 3 (verso), 4.

66
ANEXO 21

Inventário de Isidoro Gomes do Nascimento – Caixa 408 – Arquivo Público da Comarca de


São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 18-01-1862. fls. 1, 3v, 4.

67
68
69
TETRAVÓS

FRANCISCA CÂNDIDA DE JESUS nasceu por volta de 1824 e faleceu em 1871 no


Distrito de Emboabas, São João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, filha do Capitão Manoel
Joaquim do Nascimento e Vitória Maria Theresa. Casou no ano de 1848 em São João Del
Rei, Minas Gerais, com João Moreira da Costa, nascido em 1815 e falecido por volta de
1867, ambos em São João Del Rei, Minas Gerais.22
Sua filiação é confirmada nas folhas 1 e 3 do inventário de sua mãe Vitória Maria
Theresa, de 1863, sendo inventariante o seu pai, Manoel Gomes do Nascimento.

#1
Juiz de órfãos de São João Del Rei - 1863
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Dona Vitória Maria
Theresa de quem fica viúvo o inventariante o Capitão Manoel Joaquim do
Nascimento.
#3
[...] Logo por ele foi dito que sua mulher Dona Vitoria faleceu internada
no dia três de outubro do ano citado, deixando do dito casal os filhos
seguintes:
[...]
D. FRANCISCA CANDIDA DE JESUS, casada com João Moreira
Costa. – (ANEXO 22)

22Inventário de Vitória Maria Theresa, Caixa 553, Arquivo Público da Comarca de São João Del Rei,
Minas Gerais, Brasil, 20-10-1879, fls. 1 e 3.

70
ANEXO 22

Inventário de Vitória Maria Theresa – Caixa 553 – Arquivo Público da Comarca de São
João Del Rei, Minas Gerais, Brasil, 20-10-1879. fls. 1 e 3.

71
72
TRISAVÓS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 23)

ANEXO 23

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

73
BISAVÓS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 24)

ANEXO 24

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

74
AVÓS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 25)

ANEXO 25

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

75
PAIS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 26)

ANEXO 26

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

76
REQUERENTE

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
– (ANEXO 27)

ANEXO 27

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

77
78

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