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Estatística Bayesiana by Paulino, C.D., Amaral Turkman, M.A., Murteira, B., Silva, G.L PDF
Estatística Bayesiana by Paulino, C.D., Amaral Turkman, M.A., Murteira, B., Silva, G.L PDF
Ko com®? ®(Ko/10) = a © se sair Hy rejeita Ho quando X’> Ky com ®(Ky) =1-¢, € declara que o seu teste tem dimensio, r= p€+(1-p)C, est4 nitidamente a violar a principio de condicionalidade®. Um investigador, possi- velmente ainda um cléssico, que utiliza o procedimento (a”): « se sair By ignora o que se poderia passar com Ep, rejeita Hy quando X > Ko com ®(Ko/10) = 1-€ ¢ declara que o seu teste tem dimensao €, © se sair By ignora 0 que se poderia passar com Ex, rejeita Ho quando X' > Ky com ®(K1) = 1-¢ declara que o seu teste tem dimensio ¢, j nao esté a violar o princfpio de condicionalidade pelo facto de ignorar a experiéncia E; de selegao do instrumento efetivamente no escolhido*'. Um investigador, j& néo um cléssico, que utiliza 0 procedimento (a**), 89Como habitualmente, #(-) é a fungdo de densidade de probabilidade e ®(-) a funcéo de distri- buigéo da (0,1). 4°Tnclusivamente, est a integrar sobre subconjuntos do espago-amostra {1,2} IR. 41 Ainda que esteja a integrar sobre subconjuntos de (1, IR) ou de (2, IR).40 1, Fundamentos da Inferéncia Bayesiana sair Ey ignora o que se poderia passar com Ez, observa X = x e diz que s6 interessa a evidéncia dada por « sobre Ho, por exemplo, P(Ho|z), e diz que s6 © se sair Bz ignora o que se poderia passar com E, observa X‘ interessa a evidéncia dada por 2” sobre Ho, por exemplo, P(Ho|2’) esté a observar nfo s6 0 principio de condicionalidade como o condicionamento na sua forma mais extrema. . Considerando os dois princfpios acabados de introduzir pode referir-se 0 resultado conhecido por Teorema de Birnbaum [vejam-se Birnbaum (1962), Birnbaum (1972), Berger e Wolpert (1988) e Robert (1994)]: 0 principio de suficiéncia mais 0 principio de condicionalidade so equivalentes ao principio de verosimilhanca; quer dizer, os dois primeiros implicam o segundo e reciprocamente Esta proposigio foi considerada de grande importdncia. Como o principio de suficiéncia 6 largamente aceite e como se sabe que os frequencistas utilizam alguma forma de condicionalidade, parecia aberto o caminho para persuadir os cléssicos a aderir ao principio de verosimilhanga. No entanto comecaram a aparecer objegées, quer por os raciocinios de Birnbaum se restringirem ao caso discreto, embora mais tarde generalizados por Berger e Wolpert (1988), quer por aspetos mais gerais ~ [veja- se Joshi (1983)] — que se nao fizeram os adeptos do principio de verosimilhanga perder a fé, nem o teorema perder importancia, explicam a nao aceitacao por parte de muitos estatisticos, Independentemente de questdes mais profundas que aqui nao podem abordar-se, uma. coisa é certa: os principios de suficiéncia e condicionalidade séo incompativeis com a doutrina clissica quando tomados conjuntamente. Sendo algo pacffica a acei- tagao do princfpio de suficiéncia, qual é entao a forma de condicionalidade que os frequencistas acolhem e empregam? A resposta exige uma chamada aos conceitos de inferéncia condicionada e de estatistica ancilar (veja-se Murteira (1988)] Uma primeira definigfio diz que C(X) é uma estatistica ancilar ou subsidiria quando tem distribuicio marginal independente do parametro em questo 0. Esta definigiio é demasiado ampla; a seguinte é mais corrente: se (T,C) = [T(X),C(X)] 6 uma estatistica suficiente minima e se a distribuig4o marginal de C(X) é independente do parametro @, entdo C(X) 6 uma estatfstica ancilar. Uma estatistica ancilar ni fornece diretamente qualquer informagao sobre o parametro; a informagao primaria é dada por T(X), dando C(X) apenas informagao suplementar ou subsididria. Designe f(t,cl@) a fungio densidade conjunta de (T,C) e g(c) a distribuigao mar- ginal de C. ‘Tem-se f(t,cl@) = f(tle,@)g(c), expresso que mostra que a informacio sobre 0 est contida no fator f(t\c,@). Assim, T(X) é uma estatistica. condicional- mente suficiente para @ e as inferéncias para os cldssicos devem fazer-se a partir de T depois de condicionar pelo valor observado para C, seja C = c**. Para um bayesi- ano a situacdo nao é muito diferente. Tem-se, f(t,c\@) = f(t\c,8)g(c), como acima, donde, h(6|t,c) & f (tlc, 0)h(8) e assim deve utilizar-se como funcio de verosimilhanga ‘S(t\c,8) em vez de f(t,c)@). Jaynes (1996) mostra uma propriedade curiosa: tanto faz 42No Exemplo 1.10 a escola do instrumento pode considerar-se como a observagio de uma varidvel aleatéria C tal que P(C = 1)=pe P(C =2)=1~p. Consequentemente, C 6 uma estatistica ancilar pois a sua distribuicdo é independente de 0. O investigador que utiliza o procedimento (a*) esta a fazer uma anélise condicionada por C = 1 ou por C = 2 consoante o instrumento sorteado.